domingo, 29 de junho de 2008

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Árabe para Principiantes

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Teach Yourself Arabic - by J.R. Smart

La escritura árabe es fácil

Teach Yourself – Gulf Arabic

Larousse – Lire et écrire L’arabe

A New Arabic Grammar of the Written Language

Arabic for Dummies

Uzbequistão


Dados gerais


Capital: Tashkent

Governo: República, chefiada pelo presidente Islam Karimov desde 1984

População: 27,7 milhões (36,4% urbana)

Área: 447.400 km2

Localização: Ásia Central

Idiomas: Uzbeque, russo e tajique

Religião: Islamismo 88%, cristianismo ortodoxos 9%, outros 3%

População cristã: 25 mil

Perseguição: Opressão severa

Restrições:
Evangelizar é proibido, e os que se convertem podem ser presos e marginalizados. Os cristãos possuem documentos de identidade diferenciados

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O Uzbequistão está localizado na Ásia central, entre o Cazaquistão e o Turcomenistão. O território uzbeque é caracterizado pela presença de desertos arenosos e pontilhados por dunas que circundam vales intensamente irrigados ao longo dos rios Amu Dária, Sir Dária e Zarafshon. A pecuária ocupa quase metade do território do país, que apresenta um clima árido e não possui saída para o mar.

O Uzbequistão possui quase 28 milhões de habitantes, dos quais cerca de um terço tem idade inferior a 15 anos. Houve uma perda recente de dois a três milhões de pessoas que imigraram em busca de trabalho em países vizinhos. No entanto, ele ainda é o país mais populoso da Ásia Central. Entre as principais cidades estão Tashkent, Samarqand e Bukhara, todas com séculos de história. As comunidades rurais, onde vive mais da metade da população uzbeque, são densamente povoadas.

Até o colapso do comunismo na década de 1990, o Uzbequistão era parte da União Soviética. Sua independência foi declarada em 1991 e uma nova Constituição foi promulgada no final de 1992. O texto constitucional, no entanto, tem passado por diversas alterações. O atual sistema de governo é uma república presidencialista baseada em uma legislação derivada do sistema legal soviético, e o país ainda carece de um sistema judiciário independente.

O Uzbequistão era uma das repúblicas mais pobres da antiga União Soviética. Atualmente, ele é o segundo maior exportador de algodão do mundo e fornecedor de gás natural e ouro. Além disso, as indústrias químicas e metalúrgicas do país formam um importante pólo industrial na região. Mas sua situação econômica está se deteriorando rapidamente, uma vez que não foram realizadas as reformas necessárias. Junto a isso, o nível de corrupção e burocracia impede o crescimento econômico e sufoca iniciativas privadas. O controle estrito sobre a agronomia é bem comum e, apesar de declarações sobre reforma agrária e privatização no setor, os fazendeiros não têm autonomia real. Para que haja uma reforma, é necessário que a corrupção seja combatida a partir das esferas mais altas da sociedade.

O Uzbequistão está na rota do narcotráfico, que vai do Afeganistão para o mercado russo e do Leste Europeu. O país luta contra o vício, cada vez maior entre os habitantes.

A sociedade uzbeque lembra o Ocidente em muitos aspectos. O país adotou o calendário gregoriano e não existem mais casamentos arranjados, por exemplo. O índice de analfabetismo é mínimo. O uso da telefonia, televisão e de outros meios de comunicação está crescendo amplamente.

A esmagadora maioria da população é muçulmana. No entanto, muitos uzbeques praticam crenças supersticiosas por debaixo de uma imagem superficialmente islâmica, utilizando amuletos e seguindo tradições animistas. Há um descontentamento cada vez maior no país, o que alimenta o extremismo religioso. O governo, por sua vez, tem adotado uma política de mão-de-ferro, não tolerando grupos religiosos que não tenham sido registrados.

A Igreja

O cristianismo foi difundido na Ásia Central pela Igreja Apostólica do Oriente, mas foi drasticamente atingido pelas campanhas militares de Tamerlão nos séculos XIV e XV. Nos séculos seguintes, o islamismo passou a dominar as áreas conquistadas de forma que o cristianismo seja praticado hoje por menos de 10% da população uzbeque.

Antes de 1991 , quando o Uzbequistão se tornou um Estado independente, havia poucos cristãos. A Igreja Russa tinha de funcionar em segredo e a maioria de seus membros não tinha uma visão evangelística, e de compartilhar o evangelho com os uzbeques. Entretanto, no começo daquela década, os uzbeques começaram a buscar ao Senhor. Gradualmente, uma Igreja começou a se formar, com um estilo de culto e evangelismo baseado em sua própria cultura.

Geralmente o crescimento da Igreja se dá nas famílias. Os parentes percebem a mudança que o evangelho causou em um membro da família e abraçam a fé.

Metade destes cristãos mantém sua identidade religiosa em sigilo e praticamente todos os demais são ortodoxos russos que se mudaram para o país durante o domínio soviético. Muitos destes ortodoxos estão regressando para a Rússia, o que tem provocado o declínio da Igreja no Uzbequistão.

O crescimento da Igreja nativa (formada por convertidos uzbeques) é rápido. O número de pequenos grupos cresce a largos passos.

A perseguição

O controle que o governo exerce sobre a Igreja é forte. Todas as comunidades religiosas têm de se registrar, mas para a Igreja Protestante, esse é um processo longo, cansativo e quase impossível. Geralmente o registro é negado; às vezes, ele é concedido só para ser retirado de novo. Não há igrejas nativas uzbeques com registro (só as estrangeiras o possuem).

O governo não permite nenhum tipo de culto ou religião independente. Além disso, todas as formas de evangelização são proibidas. Líderes cristãos são constantemente vigiados e sofrem freqüentes hostilidades no país.

A importação e impressão de livros no país são estritamente monitoradas e censuradas. As autoridades nacionais e locais confiscam livros cristãos no idioma uzbeque com freqüência. Há altíssimas multas para aqueles envolvidos em distribuição de livros cristãos.

A televisão nacional transmite programas negativos sobre as igrejas. Como resultado, muitas pessoas sofrearam pressões físicas e psicologias na comunidade que vivem.

Em 2006, o pastor pentecostal Dmitry Shestakov, foi condenado a quatro anos de prisão por promover atividades religiosas. Pediu apelo da sentença, mas este lhe foi negado. Foi dito que primeiramente a promotoria tentou acusar o pastor sob o artigo 216-2 do Código Criminal, que pune "violação da lei de organizações religiosas" com prisões de até três anos. Entretanto, a polícia secreta do Serviço de Segurança nacional ordenou que Dmitry fosse acusado de traição, uma ofensa mais séria.
"A polícia secreta estava particularmente irritada porque Dmitry estava pregando entre o povo uzbeque", disse um cristão. "Parece que eles estão se preparando para fazer do julgamento de Dmitry um aviso para os outros."

O caso do pastor Dmitry Shestakov é único no que diz respeito à perseguição de minorias religiosas na história recente do Uzbequistão. Quando as autoridades querem punir fiéis religiosos por sua atividade, elas geralmente abrem processos sob "violação da lei de organizações religiosas", ou "violação de procedimento no ensino religioso". A pena máxima para quem infringe esses artigos é de 15 dias de prisão, embora normalmente os religiosos sejam multados, em vez de irem para a cadeia.

No dia 7 de maio de 2007, Dmitry foi transferido da prisão de Andijan para um campo de trabalhos forçados em Pskent. Lá ele passou duas semanas em uma solitária por ter supostamente "violado regras internas". No dia 25 de maio, ele foi transferido novamente, desta vez para uma prisão em Navoi. Esta cidade fica bem longe de Andijan. As autoridades alegaram que a mudança aconteceu por causa de suposto mal comportamento. Os dias para a família de Dmitry não têm sido fáceis. Eles não sabem em qual prisão ele está. Enquanto isso, diversos membros da igreja do pastor estão sendo investigados e punidos.

"Quando Dmitry foi preso eu estava com medo", disse Marina, sua esposa. "Tive medo, não por mim e pelas minhas filhas, mas por meu marido. As crianças ainda não sabem expressar o sofrimento em lágrimas, sofrem por dentro. Eu disse que o pai não era culpado. Expliquei que sempre trabalhamos pela salvação do povo uzbeque e que esse era o preço a pagar", disse ela.

Motivos de Oração

1. O governo controla a Igreja por meio da polícia secreta, solicitando o registro das congregações. Ore para que esse controle se suavize e para que a Igreja tenha mais liberdade e segurança para se reunir.

2. Os líderes uzbeques que são evangelistas ativos geralmente recebem "convites" da polícia para serem interrogados. Ore pela segurança desses líderes, e também para que eles perseverem na fé me Cristo.

3. A importação e a impressão de livros cristãos são atividades proibidas no país, mas a Igreja tem muita necessidade desse recurso. Ore para que haja abertura para a produção de material no país, e por maneiras criativas de suprir a Igreja enquanto houver opressão.

4. Louve a Deus pelo crescimento da Igreja uzbeque. Agradeça ao Senhor pelos líderes que se arriscam a sua vida pela expansão do Reino de Deus. Ore pelo crescimento na fé dos novos convertidos.

Fontes

- 2007 Report on International Religious Freedom (http://www.state.gov/g/drl/rls/irf/2007/)

- CIA Factbook 2008 (https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/)

- Países@ (http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php)

- Open Doors International

Atualizado em 17/04/2008

FONTE GERAL DOS TEXTOS: Missão Portas Abertas
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FOTOS

terça-feira, 24 de junho de 2008

Crescimento do número de refugiados abre campo para missões transculturais em contexto nacional



Fazer missão transcultural dentro de seu próprio país. Este é o desafio que o deslocamento de povos coloca à igreja evangélica. O Brasil abriga atualmente 3.889 pessoas que deixaram seus países porque estavam em risco de perseguição, seja por motivos políticos, raciais, religiosos ou de gênero, conforme dados do Comitê Nacional para Refugiados (Conare). Outra estatística, das Nações Unidas, registra que o número de refugiados em todo o mundo cresceu 15% em 2007, com 11,4 milhões de pessoas que deixaram seu país em busca de melhores condições de vida.

O presidente da Conare, Luiz Paulo Barreto, acredita que muitos refugiados no Brasil sofrem preconceito porque a sociedade desconhece a legislação que trata do tema. Com isso, relata Barreto, os refugiados muitas vezes ficam sem emprego ou assistência. Para ele, é preciso que haja "consciência de que refugiados não são criminosos, baderneiros ou pessoas “más” que foram expulsas do seu país".

Barreto ainda relatou que muitos afirmam que não conseguem emprego pelo fato de terem registrado, na identidade, que são refugiados. Ele lembra que “o título de refugiado é para dar proteção, você não pode expulsar, não pode mandar para um país de fronteira, para o país de origem”. O presidente da Conare explica que muitos empregadores não sabem quem é um refugiado e, por receio, não contratam. “Eles [refugiados] reclamam muito disso, da falta de compreensão”.

Para tentar resolver esse problema, Barreto diz que o Conare, junto com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), está trabalhando num programa de certificação de empresas que contratem refugiados no Brasil. “O importante é que as empresas também percebam que, ao dar emprego a um refugiado, está permitindo que alguém reconstrua a sua vida”, observou.

O relatório das Nações observa que quase metade dos refugiados são afegãos
(cerca de 3 milhões) e iraquianos (2 milhões). Os colombianos formam o
terceiro maior grupo (552 mil refugiados), seguidos dos sudaneses (523
mil) e somalis (457 mil). O Brasil recebe parte destes refugiados, especialmente de países da África e da Colômbia.

Entre os resultados positivos apresentados pelo documento está a redução, em cerca de três milhões, do número de pessoas consideradas apátridas. Segundo o Acnur, essa queda se deve principalmente à nova legislação do Nepal, que garantiu cidadania para aproximadamente 2,6 milhões de pessoas. A pesquisa estima, no entanto, que existam atualmente cerca de 12 milhões de apátridas no mundo.

Refugiados no Brasil

A maior parte dos refugiados no Brasil vem da África: 67,7%. Os países de onde mais vêm refugiados são Angola, com 43,3% (1.686), ainda como conseqüência da guerra civil no país; Colômbia, com 13,5% (528); e a República do Congo, com 7,7% (301).

Para a recepção de refugiados, o Brasil obedece a duas regras jurídicas. A primeira é a Convenção de Genebra, da ONU, de 1951. A segunda é Lei 9.474/1997, conhecida como Lei do Refúgio.

FONTE: www.agenciasoma.org.br

quarta-feira, 18 de junho de 2008

As linguas mais faladas do mundo - tabela


Apresentamos aqui uma lista das principais línguas ordenadas pelo número de falantes nativos
, contendo alguns dados para o uso das mesmas como segunda língua. Apenas línguas faladas nativamente por mais de um milhão de falantes estão computadas, e elas estão listadas em países falantes desta língua e comunidades significativas em outros países que tenham mais de 1% da população falando o idioma em questão.

Distribuição actual das famílias de línguas


Cabe aqui fazer uma distinção entre língua nativa e segunda língua. Língua nativa é aquela em que o falante aprende ao nascer e desenvolve ao passo que cresce como cidadão. Segunda língua é aquela que é posteriormente estudada como uma língua de instrução ou de comunicação diária.

LEIA ESTE ARTIGO COMPLETO, E VEJA A LISTA: Clique Aqui.



quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ministério com surdos-mudos


Amados, um dos segmentos menos alcançados pelo Evangelho em nossa sociedade é o dos surdos-mudos. Eles chegam a ser chamados de ‘povo invisível’, pela dificuldade ou mesmo descaso em percebê-los e alcançá-los.
Nesta postagem, preparamos algumas dicas para ajudar você a desenvolver a missão de evangelização focando este segmento.


O primeiro item é um e-book, CURSO BÁSICO DE LIBRAS - Preparação de Intérpretes para o Ministério com Surdos, elaborado por Nilzélia Leite, do MINSTÉRIO COM SURDOS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO GAMA OESTE . A apostila apresenta excelentes noções sobre como iniciar e dar prosseguimento ao ministério com surdos-mudos.
Para baixar o e-book, Clique Aqui.


As outras dicas são sobre dois sites voltados para o tema.

O site Portal LIBRAS é isso mesmo que o nome diz: um verdadeiro portal sobre o tema, com oferta de recursos, livros, dicas de cursos e etc. Eis o link: http://www.libras.org.br/

O segundo site é o Dicionário da Língua Brasileira de Sinais, uma excelente ferramenta online, que lhe permitirá até mesmo ver o vídeo de como se deve sinalizar a palavra pesquisada. Eis o link: http://www.acessobrasil.org.br/libras/

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A língua de Cristo luta contra a extinção

por Graziella Beting


Foi declarado pelas Nações Unidas que 2008 é o Ano Internacional das Línguas. Há tempos, a diversidade lingüística é um assunto que preocupa especialistas, já que, ao longo das próximas gerações, estima-se que mais da metade das 7 mil línguas faladas no mundo corre o risco de desaparecer. Isso significa que uma língua some a cada 15 dias.

No mapa das línguas em risco está o aramaico, aquela que foi supostamente a língua materna de Jesus Cristo, hoje falada só na região de Maalula, perto de Damasco, na Síria. Uma das línguas com maior permanência na história, com mais de 3 mil anos, que chegou a se espalhar por todo o Oriente Médio, o aramaico tornou-se um dialeto local (que não é mais escrito), falado atualmente por cerca 1.800 moradores de Maalula, segundo dados da Unesco.

Diferentemente de línguas indígenas ou africanas, que provavelmente morrerão sem deixar registros, o aramaico é bastante estudado por lingüistas e historiadores. Mas isso não a torna uma língua viva. Para tanto, ela precisa ser praticada em seu local de origem. Em Maalula, onde 25% da população é muçulmana, foi inaugurada, no ano passado, uma escola que dá aulas de aramaico. A idéia é fazer com que as crianças da cidade aprendam a falar e escrever a língua que vem dando sinais de cansaço, na cidade onde, entretanto, a missa ainda é rezada na língua de Cristo.


Graziella Beting é jornalista e tradutora



Fonte: Blog Laion Monteiro

quinta-feira, 5 de junho de 2008

FILHOS MISSIONÁRIOS


É uma bela manhã de domingo, e no pátio de uma igreja renomada de São Paulo, cujo pastor é apaixonado por missões transculturais, e sempre prega sobre o tema (mesmo nos cultos dominicais), alguns pais conversam sobre o futuro dos seus filhos, enquanto outros se empanturram de coxinhas e pasteis na cantina missionária.
– Meu filho será professor – diz o mais velho deles.
– Eu gostaria que o meu fosse engenheiro.
– E o meu filho deverá ser um médico – completa o outro irmão, que já exerce a profissão no HC.
– E o seu filho? O que será na vida? – perguntam para aquele que ainda não haviam respondido, cuja filha é uma linda menininha, paparicada por todos da igreja.
– A minha filha será missionária entre as tribos afegãs, que habitam as montanhas controladas pelo Talibã, ou então entre outro povo não-alcançado. Ainda estou orando sobre o assunto!

O espanto é geral, quase uma santa indignação, daqueles pais bem sucedidos e zelosos, que querem o melhor para os seus pequenos. Por muito não se repetiu o ocorrido de Atos 7:57,58 "Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam."

Saí em silêncio e pensativo, lembrando-me de Jesus quando disse: "Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração". Pensei: "Por que tenho dificuldade de colocar meu tesouro (meu coração, minha vida, minha filha) a serviço do reino?". Lembrei-me também de João 3:16; João 15:13; Provérbio 23:26 e tantas outras passagens que falam de entrega. Orei por mais fé!

Jamierson Oliveira, editor da Revista Povos
Visite o blog do autor: Missio Dei, missio ecclesiae, minha missão

terça-feira, 3 de junho de 2008

Um Pouco Sobre a Crença Indígena

Como os demais indígenas da América, os índios do Brasil têm descendência asiática. Segundo os estudiosos, na época do descobrimento, formavam uma população de cerca de 5 milhões de pessoas, mas hoje não passam de 300 mil. Estes acham-se distribuídos em 240 tribos espalhadas por todos os estados brasileiros, menos no Piauí, e falando cerca de 185 línguas diferentes.
A crença indígena é animista. Isto indica que os índios acreditam na existência de um mundo sobrenatural e em sua interação com o mundo natural. A pajelança existe precisamente para fazer a mediação entre um e o outro mundo.
Os índios acreditam que tudo tem vida - as árvores, as águas, as pedras, etc. Para certas tribos, alguns dos seres que fazem parte do mundo sobrenatural habitam as águas, os rios e as matas. A mitologia indígena, que consta de uma série de lendas tidas como fatos dos tempos lendários ou mitológicos, traz a explicação para os vários fenômenos da vida e da natureza, como a própria vida, a morte, a existência do bem e do mal, a dor e o sofrimento, e também explica a gênese de todas as coisas.
A relação entre o natural e o espiritual é tão grande que a origem das doenças, por exemplo, é sempre considerada espiritual. Sempre que alguém adoece, um pajé entra em ação para apaziguar o espírito causador da enfermidade. O mesmo acontece com as atividades de caça e pesca e com o plantio de roças. É necessário guardar os tabus para favorecer os espíritos e conseguir sucesso nos empreendimentos.

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