quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

República da Calmúquia, parte da Europa onde o budismo é a religião dominante


República da Calmúquia ou Kalmykia (em calmuco: Хальмг Таңһч, transl. Xal'mg Tanghch; em russo: Республика Калмыкия, transl. Respublika Kalmykiya) é uma divisão federal da Federação Russa (uma república). É a única região da Europa onde o budismo é a religião maioritária, e tornou-se também famosa devido a ter-se tornado o centro mundial do xadrez por determinação dos seus dirigentes. Os calmucos estão relacionados etnicamente com os mongóis. A sua capital é Elista. Seu atual presidente é Aleksey Maratovich Orlov.


RELIGIÃO
budismo na Calmúquia é tibetano na sua origem. Números significantes de cristãos ortodoxos e muçulmanos vivem igualmente na Calmúquia, tal como um número significante de ateus, como era típico da Rússia durante o período soviético.

O Templo de Ouro na capital, Elista


TURISMO
Os turistas começaram a afluir à Calmúquia, viajando principalmente de Volgogrado para Elista. Alguns registos das suas viagens estão presentes no YouTube e noutros sites. A Calmúquia é um destino seguro para turistas estrangeiros, tendo o território ganhado muita publicidade após acolher as Olimpíadas de Xadrez de 1998 em Elista. Muitos visitantes se espantam com o número de camelos presente no interior da república; de facto, a Calmúquia é lar do único camelo indo-europeu. Na sua capital existe pouco trânsito.

Mais informações disponíveis no artigo em inglês da Wikipédia, AQUI.
E ainda: Conheça cinco regiões russas que querem se separar da Federação, AQUI.

Elista

Língua oficialrusso
Outras línguas:calmuco
CapitalElista
Área74.721,3 km²
População292.410
Densidade populacional3,9/km²

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Google Noto: A primeira tipografia (fonte) universal

Thoughtful guy in a white T-shirt



 Imagem: Fotolia
http://www.designculture.com.br/


O mundo nunca esteve tão focado em resolver problemas. O design tem sido a principal ferramenta para tal. Através do dele, já foi possível resolver problemas em indústrias, tecnologias, no espaço urbano e até na sociedade. Desta vez, o alvo é uma das coisas mais valiosas para o ser humano: a linguagem escrita. Como torná-la global?
Pensando nisso, o Google e a Monotype estão realizando um marco na história. As duas empresas se juntaram para criar Noto, uma tipografia que está em desenvolvimento há mais de 5 anos.  O novo tipo já pode ser usado em 100 sistemas de escrita diferentes e está disponível em 800 idiomas. Sem erros, sem bugs e com todos os acentos que você puder imaginar.
O FIM DO TOFU
Calma, não vão acabar com o queijo de soja. De acordo com o site da Monotype, “O Google enviou para nós um briefing direto: ‘sem mais tofu’ – tofu sendo o apelido para a aquelas caixas brancas, que são mostradas quando um computador ou site não possui suporte de fonte para um tipo particular de caractere. Clique aqui para ver um exemplo. Daí veio o nome do projeto, ao juntar duas sílabas do pedido no more tofu”. a
mt_noto_languages_100writingsystems
malayalam-devanagari
O objetivo do Google Noto é tornar a comunicação mais fácil entre todos os dispositivos do mundo. Bob Jung, especialista em internacionalização do Google, diz que a sua visão é de manter a informação sempre viva. “Se tratando de idiomas menos utilizados, línguas mortas e outros que só existem para fins acadêmicos, nós acreditamos que é muito importante preservá-los”. O Latim (aquele do Lorem Ipsum, manja?) e o Copto são duas línguas mortas, mas que foram inclusas na família do Google Noto. O Noto também suporta símbolos, emojis e caracteres musicais.
“É difícil para mim ter uma noção de quantas pessoas realmente utilizarão isso, ou conseguirão se comunicar em várias linguagens com seus idiomas nativos, que conseguirão traduzir e preservar suas culturas. Acho que este trabalho tem um significado duradouro para o futuro da comunicação digital.” disse Steve Matterson, designer da Monotype.
Louco pra baixar o Noto? É só clicar aqui e você terá acesso a toda família desta tipografia que veio para revolucionar a comunicação.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Anac deve aprovar na semana que vem fim da bagagem grátis em voos

Folhapress
Implementação das novas regras deve ser gradual (Foto: Folhapress)

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deve aprovar na semana que vem as novas normas do setor aéreo que têm como ponto mais polêmico o fim do transporte grátis de bagagem para todos os passageiros.
As novas regras vão permitir que as empresas passem a cobrar pelo despacho de bagagem em todos os voos nacionais e internacionais. Atualmente, cada passageiro pode levar uma mala de 23 kg nas viagens dentro do Brasil e até duas malas de 32 kg para voos para o exterior.
Se a norma for mesmo ratificada pelo conselho da agência, os passageiros terão direito a levar, gratuitamente, apenas a bagagem de mão. O limite máximo, no entanto, deve passar dos atuais 5 kg para 10 kg.
A proposta foi divulgada pela Anac em março. Os passageiros tiveram dois meses para apresentar propostas de alteração das normas. Depois de debates internos na Anac, a resolução deve ser votada pelo conselho da agência na próxima semana.
Mudança gradual
Segundo a minuta da resolução que deve ser votada na próxima semana pela Anac, o fim do despacho grátis de bagagem só deve valer a partir de outubro de 2018. Até lá, deve ocorrer uma redução gradual.
  • Os voos domésticos continuam até outubro de 2018 com o limite de uma mala de até 23 kg.
  • Voos para América do Sul e Central terão direito a uma mala de 23 kg.
  • Demais destinos internacionais mantêm a permissão de duas malas, mas com peso máximo de 23 kg em vez dos 32 kg atuais.
  • A partir de 1º de outubro, os passageiros de todos os voos, nacionais e internacionais, terão direito a apenas uma mala de 23 kg.
  • Um ano depois, a partir de 1º de outubro de 2018, as franquias de bagagem despachada passam a ser livremente estabelecidas pelas companhias aéreas.
Indenização
A resolução prevê que, caso uma bagagem seja extraviada, as companhias aéreas passem a ser obrigadas a pagar uma indenização imediata aos passageiros no valor de 100 DES (Direito Especial de Saque), que hoje equivale a R$ 469,77. Em voos internacionais, o ressarcimento de despesas pode ser feito em até 14 dias com um valor máximo de 1.131 DES, o equivalente a R$ 5.313.
Caso o passageiro leve itens de valor que superem os limites de indenização, terá o direito de fazer uma declaração de valor para receber a indenização mais rapidamente.
Quando um passageiro não puder embarcar porque a empresa vendeu mais passagens do que assentos disponíveis, o chamado overbooking, a empresa deve procurar por voluntários para embarcar em outro voo mediante compensações negociadas entre as partes. Se mesmo assim um passageiro não conseguir embarcar, a indenização será de 150 DES (R$ 704) para voos nacionais e 400 DES (R$ 1.879) para voos internacionais.
Alteração pelo passageiro
As novas regras determinam que as empresas coloquem à disposição dos passageiros pelo menos uma opção de bilhete com multa máxima de 5% do valor total pago em caso de cancelamento ou alteração da passagem.
Outra mudança é que o passageiro poderá desistir da compra da passagem, sem qualquer multa, em até 24 horas da confirmação de compra. A possibilidade só é válida para passagens adquiridas com, no mínimo, sete dias de antecedência.
Além disso, em casos de grafia errada do nome do passageiro no bilhete, a passagem terá de ser corrigida gratuitamente antes de o cartão de embarque ser impresso.
O projeto previa, ainda, a permissão para a transferência da passagem para outro passageiro. No entanto, esse é um dos pontos que deve ser vetado. O temor é que se crie no Brasil um mercado paralelo de passagens aéreas.
Atrasos e cancelamentos
Em caso de atrasos e cancelamentos, as companhias aéreas continuam sujeitas a prestar assistência aos passageiros. No entanto, essa obrigação ocorrerá somente nos casos nos quais a culpa pelos transtornos for da própria companhia. Em casos de fechamento prolongado dos aeroportos por má condições do clima, as companhias ficam isentas de responsabilidade.
“Em caso de força maior imprevisível ou caso fortuito não imputável ao operador aéreo que cause a interrupção total do serviço no aeroporto da origem ou do destino do voo, o transportador poderá suspender a assistência material, caso o evento se prolongue por um período superior a 24 horas, salvo se o passageiro se encontrar em aeroporto de escala ou conexão”, diz a minuta da resolução que deve ser votada na próxima semana.
Apoio das companhias
As mudanças têm sido fortemente defendidas pelas principais companhias aéreas que operam no Brasil. “Apesar de ser um setor internacional, sem fronteira, ainda tem regras muito rígidas quando comparado ao resto do mundo. Grande parte da nossa demanda junto ao governo é inserir o Brasil em um nível de competitividade mundial. A gente tem um custo que é desproporcional ao de outros países”, afirmou a presidente a Latam, Claudia Sender, em recente entrevista ao UOL.
A cobrança pela bagagem despachada é uma realidade nos principais mercados de aviação, como Estados Unidos e Europa. E não são somente as companhais de baixo custo que adotam a prática. Nos Estados Unidos, as taxas variam entre US$ 20 (R$ 68) e US$ 30 (R$ 102) para a primeira mala. Na Europa, o valor de apenas uma mala de 20 kg varia entre € 25 (R$ 91) e € 35 (128).
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