segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Janela Túrquica ou Janela 35-45



A ROTA DA SEDA E DE MISSÕES

A Janela Túrquica, a Rota da Seda ou a Janela 35-45 (por estar localizada acima da linha do equador, entre os graus 35 e 45), é uma faixa de terra que vai desde a antiga Iugoslávia - atuais Sérvia e Montenegro - passando pela Turquia e chegando à Ásia em países da antiga União Soviética, como Uzbequistão e Turcomenistão, e ao extremo oeste da China, na região conhecida como Urumchi. São cerca de 25 países inseridos na Janela Túrquica, que recebe este nome devido ao grande número de povos com raízes étnicas turco-otomanas e que possuem o turco e suas derivações como idiomas falados (tais como: azeris, gagaúzes, tártaros, turcomanos, cazaques e quirguizes).

A região engloba inúmeros países de confissão islâmica ou cristã-ortodoxa, o que dificulta a entrada e o trabalho de missionários ali. Ela ficou conhecida como Rota da Seda por ter sido um grande canal de comunicação e comércio entre a Europa e a Ásia, com mais de 10.000 quilômetros de estradas e caminhos. Nessa região estão alguns dos montes mais altos do mundo, os desertos mais desolados e infindáveis planaltos, sendo explorada à exaustão por nomes como Genghis Khan, Tamerlane e Alexandre - o Grande.

A parte européia da janela conviveu durante anos com as guerras separatistas ou processos de separação de repúblicas independentes (como as da Iugoslávia e União Soviética) e com a chamada Guerra Fria (divisão da Terra em Socialismo Soviético e Capitalismo Americano), além de um processo de evangelização islâmica muito intenso, principalmente no período do Império Turco-Otomano.

Antes da formação desse bloco imperial, a região era um grande referencial cristão na Ásia e na entrada da Europa, especialmente no noroeste do continente com a Macedônia, Grécia, Turquia e Albânia. Já o trecho asiático foi afetado pela dissolução da União Soviética e pela pobreza que muitos desses países passaram a viver em decorrência da separação.

Hoje, a Janela Turquica é um dos grandes desafios missionários. A região está aberta ao trabalho missionário, exceção a alguns países de confissão islâmica que ainda dificultam a evangelização. Entretanto, muitos outros estão recebendo obreiros comprometidos e que têm dado testemunho do amor de Jesus por essas vidas. Muitos turcos, a partir desses contatos, têm se rendido ao Senhorio de Jesus Cristo.

Via blog do Jamierson de Oliveira (editor da Revista Povos, dedicada a Missões) - http://jamiersonoliveira.blogspot.com/

sábado, 27 de dezembro de 2008

CLM – um curso de lingüística geral

Bob Dooley (SIL)

Em 1916 foi publicado o Curso de lingüística geral de Ferdinand de Saussure, trabalho que inaugurou a época da lingüística moderna. Era sobre a lingüística geral porque visava à análise de qualquer língua, européia ou não-européia, escrita ou ágrafa. Um ano mais tarde, a William Cameron Townsend foi dada a visão de que a Bíblia deve ser traduzida em todas as línguas. Para o movimento moderno da tradução da Bíblia, Deus estava suscitando o movimento da lingüística moderna como ferramenta fundamental.

Nos anos subseqüentes os dois movimentos têm andado juntos. Em certos aspectos a tradução bíblica tem simplesmente desfrutado as sucessivas ondas da lingüística: o estruturalismo que gerou a fonologia e a morfologia modernas, a gramática gerativa que gerou a sintaxe moderna, a lingüística funcionalista que associa as formas lingüísticas com suas funções comunicativas, a lingüística cognitiva que associa as formas lingüísticas com a cognição geral etc. Em outros aspectos, bem práticos, a tradução bíblica tem contribuído com a lingüística moderna, abrindo caminhos novos pela força da simples necessidade: a análise do discurso, o registro das línguas do mundo, a produção de software para a lingüística de campo, a elaboração de fontes não-romanas para publicações em muitas línguas, técnicas de alfabetização etc. Todos esses aspectos da lingüística estão à disposição da tradução bíblica. Só falta aplicá-los.

Para centenas de brasileiros durante os últimos 26 anos, o CLM tem sido aquele “curso de lingüística geral” que colhe e aplica o melhor da lingüística moderna à tradução bíblica. É um curso intensivo que ele requer, tanto do aluno quanto do professor, um amor a Deus de todo o coração, mente e força. Mas o fruto desse curso, recebido e posto em prática com amor, tem sido a vida eterna para muitos povos que, de outra forma, não teriam acesso efetivo à Palavra de Deus.

Missão ALEM (Associação Lingüística Evangélica Missionária) - http://www.missaoalem.org.br/

domingo, 21 de dezembro de 2008

República da Índia

Dados do País:

Nome Oficial: República da Índia
Nome Nacional: Bharat
Área: 3,287,590 km2
População: 1,067,421,100 hab.
Densidade: 324 hab./km2
População Urbana: 40%
Capital: Nova Delhi (11,3 Milhões)
Maior Cidade: Mumbai (17,55 Milhões)
Língua Oficial: Hindi, Inglês (Veja Línguas)
Moeda Oficial: Rúpia
Renda per capita: $370 (1,2% dos EUA)
Religiões: Hindu, e outras. (Veja Religiões)
Ponto mais Alto: Kanchenjunga (8,598 m)

Introdução

A Índia, no sul da Ásia, com uma população de 1 bilhão, é o segundo país mais populoso do mundo, vivendo em 2,4% da superfície terrestre. A previsão para o ano 2020 é da Índia ultrapassar a China como sendo o país mais populoso do mundo. Apenas 2% da população é cristã. 75% da população (600 milhões) vivem na pobreza, metade desta porcentagem vive em estado de indigência (300 milhões de pessoas).

Os sistemas de castas, as diversas raças e a grande variedade de línguas tornam a Índia o país com mais grupos de povos não alcançados do mundo. É o maior país hindu e o segundo maior país muçulmano do mundo.

Anualmente aproximadamente 5 milhões de pessoas emigram das aldeias para as cidades em busca de emprego. Há 20 metrópoles na Índia. Bombaim, Calcutá, Chennai (antiga Madras) e Delhi estão entre as maiores 25 aglomerações urbanas mundiais. 1/3 da sua população mora em favelas e muitos vivem nas ruas. Há 92 cidades maiores e 700.000 vilas. Pouca evangelização é feita nas cidades devido às castas superiores com suas barreiras. 600.000 vilas ainda não ouviram falar de Jesus.

Os cristãos indianos, com orgulho, afirmam que o início da evangelização começou com o Apóstolo Tomé, discípulo de Jesus, no Estado de Kerala. Hoje, após 200 anos da chegada de Willian Carey à India, a maioria dos cristãos se encontra nos Estados de Kerala e Tamil Nadu, no sul da Índia, e desde o final do século passado em Nagaland, Mizoram e Manipur, no nordeste. Tem havido também movimento popular como em tribos em Andhra Pradesh.

A Índia e sua Diversidade de Povos

A diversidade racial, étnica, religiosa e linguística, juntamente com o sistema de castas complica qualquer análise da população. Uma pesquisa de 1991 identificou 4.635 grupos distintos de pessoas. Na Índia, a cada 100 km, produzem-se mudanças de dialeto, vestuário e crenças.

Os grupos de povos baseados nas culturas e nas castas, ao invés de línguas, é o critério mais importante para que se possa compreender a complexidade da Índia.



A invasão indo-ariana e a conquista da Índia três milênios atrás levou à marginalização dos habitantes originais, muitos dos povos tribais de hoje, à subjugação de boa parte da população drávida e a emergência de um múltiplo grupo de raças miscigenadas, hoje, as castas inferiores. O sistema de castas estabeleceu o controle brâmane sobre a maioria. Fundamental para o hinduísmo, ela permeia todas as estruturas sociais e religiosas da Índia.

A discriminação das castas é proibida pela constituição, mas é socialmente importante para mais de 80% da população. Estima-se haver 6.400 castas. Cada uma funciona como um grupo separado, por causa das barreiras sociais que as separam.

Linguas

A Índia já foi o país menos alfabetizado do mundo, porém essa situação mudou. Hoje o índice de alfabetização é de 62%, em 1981 era de 44%. Na Índia são falados cerca de 1.600 idiomas e dialetos. As línguas oficiais são o hindi (Língua da União, 66% falam essa língua) e o inglês (Língua legislativa e judiciária e das comunicações, 19% falam essa língua).

As línguas que possuem as Escrituras: 53 têm a Bíblia completa, 42 têm o Novo Testamento e 40 têm apenas algumas porções da Palavra de Deus. Este é um grande desafio. Um novo esforço, tão grande quanto o de William Carey, deverá ser montado, ou a taxa atual de tradução da Bíblia levará 100 anos para cobrir as línguas da Índia.

As missões para a Índia estão começando a surgir devido ao desafio das 203 línguas que ainda requerem atenção, 30 delas com uma necessidade definitiva. Mais de 100 línguas faladas por mais de 10.000 não têm as Escrituras. A United Bible Society tem 74 projetos de tradução em mãos. Vária agências indianas estão envolvidas nos projetos de tradução da Bíblia.

Religiões

A constituição da Índia concede total liberdade religiosa de adoração e testificação para todas as religiões. O surgimento do extremismo Hindutva resultou em uma campanha de ódio contra os mulçumanos no começo da década de 90, e contra os cristãos no final da década de 90, ambas tidas como religiões "estrangeiras".

Legislações que vão contra conversões e imposição de restrições legais das atividades cristãs têm sido exigidas. Alguns Estados aprovaram tais legislações. Muitos estão preocupados com uma possível abolição das liberdades religiosas garantidas.
Segundo estatísticas, o número de casos de perseguição contra cristãos tem aumentado rapidamente. De 1964 a 1996 houve 38 incidentes registrados. Nos três anos subsequentes houve mais 300. Até 2001 houve, em média, um incidente a cada 36 horas.

A Índia é o berço de algumas das principais religiões mundiais como o Hinduísmo, Budismo, Jainismo e o Sikhismo. O Hinduísmo é a terceira religião mundial em número de adeptos e a religião predominante na Índia.

O Hinduísmo popular adora cerca de 33 milhões de deuses. A vaca é um animal sagrado. Existem montanhas, cidades e rios sagrados como o rio Ganges da cidade de Varanasi, onde os hindus fazem suas peregrinações e banhos visando uma "purificação" espiritual.

No seu sentido mais amplo, um hindu é alguém que vive ou se identifica com a Índia e a sua cultura. Como religião, ela é uma rede pluralista de crenças religiosas e sistemas que variam da filosófica (auto-compreenção), para os Vedas (rituais e boas obras), até o hinduísmo tribal (idolatria, ocultismo e animismo). Ela absorve os elementos de qualquer religião que encontra, e é amplamente percebida como uma religião de tolerância e paz. A sua influência global é significativa através dos Hare Krishna, Nova Era, Yoga, etc. Muitos conceitos do hinduísmo se tornaram parte da cultura pós-moderna do século XXI: yoga, gurus, carma, reencarnação e meditação transcendental.

Motivos de Oração:

1. A Índia tem mais e maiores grupos de povos sem nenhum cristão, igrejas ou obreiros que qualquer outro país do mundo:
ORE, para que a Igreja no mundo todo possa se levantar para completar esta tarefa. Ore pelas igrejas que têm respondido ao clamor dessa nação e têm enviado missionários. Ore pelas igrejas que têm adotado em oração ou financeiramente obreiros nativos na Índia. A WEM tem trabalhado em parcerias com igrejas na adoção de obreiros nativos indianos.

2. A liberdade para a pregação do evangelho tem sido restringida por leis anti-conversões e discriminação dos cristãos:
ORE, pelos líderes da nação para que possam manter a liberdade religiosa que é garantida pela constituição da Índia.

3. O Hinduísmo é o terceiro maior sistema religioso do mundo:
ORE, para que os hindus, na sua sede pelo espiritual, encontrem a fonte da água da vida que é o Senhor Jesus. Ore para que os extremistas hindus, que têm instigado a violência contra os cristãos e minorias, se arrependam dos males que têm causado à sociedade da própria nação. Ore para que os cristãos possam mostrar o amor e perdão de Cristo contra os seus perseguidores.

4. A Igreja na Índia necessita das seguintes orações:
ORE, pela manutenção da unidade da igreja indiana. O passado foi caracterizado por um espírito de divisão, mas, devido ao ambiente nacional mais hostil, está havendo uma unidade muito grande como nunca houve antes. Há muito tempo as igrejas têm tido a aparência de estrangeiras. Ore para que as igrejas sejam menos influenciadas pela cultura ocidental e tenham uma aparência típica indiana. Ore por uma maior integridade de vida, seriedade e compromisso com o Senhor entre aqueles que estão evangelizando. Ore por alcance mais efetivo do evangelismo pessoal, ao invés das campanhas de massa.

5. O treinamento de obreiros cristão é fundamental para a saúde e crescimento da igreja:
ORE, para que haja um treinamento de obreiros mais eficaz, pois, o discipulado pobre e falta de ensino têm feito do nominalismo, do sincretismo e das perdas para o hinduísmo, um problema para os cristãos. Ore pelos seminários teológicos indianos e pelas escolas bíblicas para que, além de meramente ensinarem teologia, visem também fornecer habilidades práticas para a implantação de igrejas. Ore pelos centros de treinamento para obreiros nacionais, pois têm tido um papel significativo na implantação de igrejas. Ore pelos obreiros nativos adotados pelas igrejas em parceria com a WEM. Ore pela liderança da WEM na Índia.

6. Nenhuma outra parte do mundo tem tamanha concentração de pessoas não evangelizadas:
ORE, pelas áreas menos evangelizadas da Índia. Pelas Planícies do Ganges no Norte com seus milhões de pessoas do interior que falam hindi. Os 5 estados de Haryana, Himachal Pradesh, Delhi, Rejasthan e Uttar Pradesh com 360 milhões de pessoas onde os crentes comprometidos e ativos não ultrapassam 120 mil.

7. Minorias das comunidades religiosas:
ORE, pelos mulçumanos que vivem em terras indianas que podem chegam a 140 milhões. Pelos Sikhs, muitos Sikhs se voltaram a Cristo no Canadá e, recentemente, no estado de Haryana. Ore pelos Budistas, Jains e Parsees que são extremamente difíceis de serem alcançados, contudo, são muito influentes na sociedade.

8. Ministérios de ajuda:
ORE, pela Sociedade Bíblica, com seu longo e notável ministério e papel-chave na distribuição de mais de 100 milhões de porções das Escrituras anualmente. Ore pelos projetos de tradução da Bíblia nas línguas da Índia. Ore pelas Editoras e livrarias cristãs.

9. Os indianos em outras terras chegam a 22 milhões:
ORE, para que possam ter um encontro com Jesus em terras estrangeiras. Ore para que estes cristãos expatriados indianos possam ser chamados como testemunhas para as suas terras de origem. A obtenção de vistos é mais fácil para eles.

CONCLUSÃO:

Esperamos que essas informações sirvam de "combustível" de oração para aqueles que têm amor pelas as almas e desejam que o Nome do Senhor Jesus Cristo seja glorificado entre todos os povos da terra.

Equipe VEM-BRASIL

Fontes: Intercessão Mundial, Patrick Johnstone; Sepal - www.infobrasil.org.br

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Restrição à entrada de missionários em terras indígenas - Oração urgente!

Já está na Casa Civil, aguardando a assinatura do Presidente, mais um decreto de lei* que restringe a entrada de missionários, pesquisadores e ONGs em terras indígenas. Se assinado, para um missionário entrar em terra indígena terá que enviar seu projeto para o Ministério da Justiça e, dependendo da área, também para o Ministério da Defesa e Conselho de Defesa Nacional. Aqueles que já estão em área terão 180 dias para submeter seus projetos a tais órgãos e, possivelmente, terão que deixar a área até sair a aprovação.

Em termos práticos, sabemos que pelo menos grande parte desses projetos jamais será aprovada, não por falta de consistência mas por causa da resistência ao evangelho. Lembremos que equipes missionárias já foram retiradas de terras indígenas no Brasil sem jamais conseguirem autorização para retornarem.

Estamos articulando uma reunião no Congresso Nacional, com os parlamentares da frente evangélica, na próxima quarta-feira, dia 17, logo após o culto semanal normalmente realizado as 9 h. no anexo 2. Na ocasião disponibilizaremos a cada um deles, e suas assessorias, uma cópia do nosso recém escrito Manifesto. Todos os que puderem participar serão bem vindos. Já mobilizamos os colegas de Anápolis e Brasília - Asas de Socorro, MNTB, SIL, ATINI, JMN e outros.

A exemplo da rainha Ester (4.16), gostaríamos de convidá-lo a juntar-se a nós em oração para que tal decreto não seja sancionado. Temos poucos dias, mas sabemos o Senhor pode intervir e transformar o mal em bem.

Rocindes Corrêa
Diretor do Depto. de Assuntos Indígenas - AMTB
www.amtb.org.br


Leia a matéria que saiu no jornal O Estadão

Um decreto à espera da assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criará restrições para a entrada de pesquisadores, missionários e organizações não-governamentais em terras indígenas. O texto obriga os religiosos, cientistas e ONGs a submeterem seus projetos à prévia análise do Ministério da Justiça. Se a reserva estiver próxima à faixa de fronteira ou na Amazônia Legal, a autorização dependerá ainda da avaliação do Ministério da Defesa e do Conselho de Defesa Nacional.

O decreto é parte da estratégia do governo para controlar a ação das organizações não-governamentais e coibir a biopirataria e a exploração ilegal de recursos no Brasil, especialmente por estrangeiros. O documento chegou à Casa Civil uma semana antes do julgamento da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol (RR) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para a próxima quarta-feira.

O texto obriga que pessoas físicas e jurídicas que queiram desenvolver atividades nas reservas entreguem ao Ministério da Justiça um plano de trabalho que especifique o objetivo do projeto, o prazo necessário para sua execução, as estimativas de gastos e as fontes de financiamento. Além disso, as ONGs precisam ter cadastro no Ministério da Justiça.

Caso o pesquisador seja estrangeiro, precisará de visto específico e deverá indicar o percurso a ser feito na terra indígena e as datas previstas para o início e término dos estudos. Ele não poderá, portanto, valer-se do visto de turista para entrar na reserva.

No caso de ONG estrangeira, os responsáveis deverão apresentar o comprovante de autorização para funcionamento no Brasil e certidão de regularidade emitida pelo ministério.

A licença para entrar na reserva será cancelada se o objeto do estudo for alterado sem a autorização do Ministério da Justiça. Os pesquisadores deverão, nesta hipótese, deixar imediatamente a região. O estrangeiro poderá ser deportado se não tiver visto específico para a atividade que for desenvolver.

O pesquisador, missionário ou ONG que estiver em terra indígena quando o decreto for publicado terá 180 dias para pedir autorização do Ministério da Justiça, preenchendo todos os requisitos previstos no texto.

FISCALIZAÇÃO

Atualmente, a entrada em terras indígenas é regulada por uma portaria da Fundação Nacional do Índio (Funai), destinada a proteger especificamente direitos sobre “as manifestações, reproduções e criações estéticas, artísticas, literárias e científicas” dos índios.

Porém, por falta de estrutura e fiscalização, missionários ou pesquisadores podem burlar essa barreira. “Hoje o controle, quando feito, acaba sendo muito frouxo. Além do que, não há qualquer acompanhamento da atividade de quem entra na reserva”, afirmou o secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Pedro Abramovay.

Em alguns casos, índios que pouco tiveram contato com o homem branco são abordados por religiosos interessados em catequizá-los. Depois de feita a aproximação, o processo para a retirada desses missionários das aldeias torna-se complicado, até porque os índios acabam aderindo à religião.

A edição do decreto é a segunda iniciativa do governo no controle, especialmente, das ONGs estrangeiras. A primeira foi obrigá-las a renovar o registro no Cadastro Nacional de Entidades (CNEs), da Secretaria Nacional de Justiça.

Para garantir o respeito a essas regras, admitem integrantes do governo, é preciso, além da legislação, estabelecer a presença do Estado com o aumento da fiscalização nas terras indígenas.

AS REGRAS

O que diz o texto do decreto

O decreto vale para pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que queiram desenvolver atividades nas reservas indígenas

O texto exclui as organizações dirigidas exclusivamente por índios ou comunidades indígenas sem vínculo com pessoas jurídicas

Para entrar na reserva e desenvolver as atividades será necessária autorização do Ministério da Justiça

Se a terra estiver na Amazônia Legal ou na faixa de fronteira, a autorização dependerá da Defesa e do Conselho de Segurança

Deverão constar nos pedidos de autorização o plano de trabalho, estimativa de gastos e indicação das fontes de financiamento

No caso de estrangeiros, será preciso ainda indicar o percurso a ser feito na região e as datas para início e término do trabalho

O estrangeiro precisará de visto de pesquisador para desenvolver suas atividades em terras indígenas

As ONGs precisam estar cadastradas no Ministério da Justiça e devem apresentar anualmente a Certidão de Regularidade

Se a ONG for estrangeira, precisará ainda apresentar comprovante de autorização para funcionamento no País

Quem estiver trabalhando em terra indígena na data em que o decreto entrar em vigor terá 180 dias para solicitar a autorização

O estrangeiro que exercer as atividades indicadas no decreto com visto de turista poderá ser deportado

A autorização para ingresso na terra indígena terá prazo determinado e o pedido de prorrogação precisa do aval do ministério

Se houver desvio de atividade durante o trabalho, a autorização da ONG para funcionar no País poderá ser cassada

fonte: www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081208/not_imp290170,0.php

Como Igreja de Cristo oremos por esse decreto e por todos aqueles que se preocupam e fazem evangelização com os povos indigenas.

via Portal Evangeliza Brasil

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ISLAMISMO: 3 milhões celebram o Haj


Festival islâmico em Meca, na Arábia Saudita, aconteceu neste fim de semana.



Vestidos com túnicas brancas para simbolizar a pureza e a igualdade dos homens perante Deus, cerca de 3 milhões de muçulmanos de todo o mundo estão reunidos em Meca, na Arábia Saudita, para a peregrinação anual do Haj. Os homens, usando túnicas de duas peças, e as mulheres, cobertas da cabeça aos pés – com exceção das mãos e da face –, circulam sete vezes ao redor da Caaba, a pedra sagrada em forma de cubo que fica dentro da Grande Mesquita. É o local mais sagrado do mundo para os seguidores do Islã, fé surgida no século 7 da Era Cristã e que tem mais de 1,3 bilhão de seguidores.

Um dos pilares da fé muçulmana, o Haj é cheio de rituais e simbolismo. De acordo com o Corão, o livro sagrado dos maometanos, todo fiel que tiver condições financeiras deve realizar a jornada pelo menos uma vez na vida. O ponto máximo do Haj acontece hoje, quando os peregrinos reúnem-se no Monte Arafat, a 20 quilômetros de Meca, onde, diz a tradição, o profeta Maomé fez seu último sermão antes de subir aos céus. Ali, os peregrinos fazem orações do meio-dia até pouco depois do cair da noite, num ritual que é interpretado como uma antecipação do Dia do Julgamento, quando, segundo o Islã, cada pessoa terá de responder a Deus por suas ações.

De acordo com teólogos islâmicos, o Haj é uma jornada espiritual que limpa a alma e leva à absolvição dos pecados. Na verdade, o apelo do rito entre os muçulmanos é fato recente. Apenas 50 anos atrás, a peregrinação atraía apenas cerca de 10 mil pessoas. Neste ano, as embaixadas sauditas ao redor do mundo emitiram nada menos que 2 milhões de vistos. Mas o festival de fé está provocando muita dor de cabeça às autoridades do país. O governo da Arábia Saudita disponibilizou cerca de 100 mil agentes de segurança para manter a ordem durante os cinco dias de peregrinação. O sempre presente temor de atentados terroristas durante grandes concentrações de massa aumentou ainda mais depois dos ataques a Mumbai, na Índia, semana passada. As ações, que provocaram a morte de quase 200 pessoas, foram reivindicadas por extremistas islâmicos.

Os meios de comunicação locais informam que várias prisões foram feitas até agora, dentre elas a de dois egípcios que supostamente operavam uma empresa ilegal de turismo para o Haj. Diversas feiras surgiram em Meca para atender às necessidades dos peregrinos, mas as autoridades as consideram ilegais. Ainda assim, apesar das notícias de batidas policiais, os negócios continuam de vento em popa. Ambulâncias e centros médicos também estão a postos para lidar com emergências. Em anos anteriores, já ocorreram diversos tumultos que deixaram centenas de mortos e feridos.

via Portal CRISTIANISMO HOJE - www.cristianismohoje.com.br/

(Com agências internacionais)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A Bíblia para os povos indígenas - Um depoimento

“Obrigado Deus. O Senhor Jesus preparou cada um de nós, principalmente, nossos índios, o meu irmão índio Guarani, Kaingang, ... e demais irmãos índios que estão presentes. Ele nos preparou para que tenhamos a Palavra dele na nossa língua. Quando eu leio a Palavra de Deus na nossa língua eu entendo melhor. Creio também que cada um de nós, como o Guarani, e os demais que leiam essa Palavra no seu idioma puro, entendem melhor essa Palavra de Deus. Então eu agradeço a Deus por causa disso. Deus nos deu uma grande oportunidade. E também preparou muitas pessoas para trazer essa mensagem para cada um de nós."

Salvador Sanches, líder do povo Kaiowá - localizado no Mato Grosso do Sul, Brasil - durante o lançamento da Bíblia completa em Guarani-Mbya, em Rio das Cobras, Município de Nova Laranjeira - PR.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil - http://www.sbb.org.br/

Curso de Tradução Bíblica

Quando penso em tradução da Bíblia, lembro-me de Irene Benson. Conheci essa missionária em visita a tribo de Mapuera no Pará em 1996. A tradução da Bíblia para os índios Waiwai começou em 1955 e terminou 46 anos depois, em 2001. Na ocasião faltavam ainda 5 anos para a conclusão do trabalho de tradução, mas os olhos dessa irmã brilhavam ao falar desse tempo traduzindo a Bíblia para esse povo. Estava claro que não importava o tempo investido, mas a relevância da obra concluída. Os Waiwai são um povo que, além do Pará, habitam também a Guiana e Suriname e estão entre os quatro grupos indígenas que possuem a Bíblia completa em sua própria língua. Há um grande desafio pela frente, pois temos 257 tribos indígenas no Brasil.
Por isso é motivo de grande alegria compartilhar essa importante notícia para a Igreja brasileira. Agora é possível fazer um curso de tradução bíblica com certificado de uma universidade. O curso de Introdução aos Estudos de Tradução Bíblica I será oferecido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus São Paulo. É resultado de parceria entre o Mackenzie e APMT - Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, SIL – Sociedade Internacional de Linguística e ALÉM – Associação Linguística Evangélica Missionária.
O objetivo do curso é fornecer noções fundamentais de teoria e descrição linguística para a formação de profissionais capacitados a trabalhar em contexto intercultural. Destina-se preferencialmente a graduados e graduandos em letras, letras/tradutor, teologia, pedagogia, ciências sociais e interessados com ensino médio completo. O início do curso será em março de 2009 e tem a duração de 60 horas. As aulas serão de segunda a sexta-feira das 14h00 as 18h00. São apenas 40 vagas.

Siga o exemplo de Irene e inscreva-se pelo site: http://www.mackenzie.br/introducao_estudos_biblicos.html
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via
Portal Evangeliza Brasil

sábado, 6 de dezembro de 2008

Os desafios do Haiti segundo um líder haitiano

Em visita ao Brasil para aproximar relações entre batistas haitianos e brasileiros, o Pr. Jonathan Joseph, presidente da Associação de Pastores da Missão Batista para as Américas (Convenção Batista do Haiti),
esteve, em setembro, na Sede de Missões Mundiais. Ele falou sobre a realidade social e espiritual do seu país e dos esforços para evangelizar a nação. Ele desafiou os batistas brasileiros a somarem forças com os irmãos haitianos para juntos ganharem aquela pátria para Cristo.

O pastor haitiano trouxe várias informações e imagens sobre o seu país. Segundo ele, o atendimento às necessidades físicas das pessoas foi a grande estratégia usada pelos crentes para vencer as barreiras e evangelizar. Como nosso país foi amplamente explorado pelos colonizadores, sendo inclusive rota de navios negreiros, a mentalidade do haitiano é de temor, fraqueza, submissão, desconfiança. Una-se a esse fator histórico a questão da filosofia da religião vodu, amplamente difundida no Haiti, que de acordo
com o Pr. Jonathan “aprisiona as pessoas pelo medo dos espíritos”.

A missão é quebrar essa mentalidade derrotista e transformar o entendimento do povo através do amor e do evangelho de Cristo. Portanto, para se chegar junto ao povo com a mensagem do Evangelho é preciso, primeiro, levar assistência social, pois do contrário há rejeição, não por ser a mensagem de Deus, mas simplesmente por medo e desconfiança. “Agindo dessa maneira estratégica o amor de Cristo é refletido
através de nós e muitas vidas têm sido salvas”, analisa o Pr. Jonathan.

Para ele, os projetos e programas que os batistas brasileiros possuem, através da JMM, apresentam-se como grandes possibilidades para ampliar o alcance das ações evangelísticas no Haiti. “Onde visualizamos uma grande porta aberta é através do futebol brasileiro. O haitiano provavelmente ama
mais a Seleção Brasileira que os próprios brasileiros! E o Programa Esportivo Missionário (PEM) é uma excelente oportunidade para alcançarmos ainda mais pessoas para Jesus no meu país. Mas não
somente o trabalho com futebol e outros esportes, mas projetos de assistência social, educacional e teológico são importantes, pois carecemos de mais apoio na área de treinamento de liderança”, finaliza o pastor haitiano.

FONTE: Junta de Missões Mundiais da Conv. Batista Brasileira - http://www.jmm.org.br/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A África e seus climas


Na África há predominantemente climas quentes. Na região centro-oeste, na região do Congo, o clima é do tipo equatorial bastante parecido com o da Amazônia. Ou seja, bastante quente e chuvoso. Já na região central até mais ou menos o tropico de capricórnio encontra-se o tipo climático tropical com chuvas definidas em estações e clima quente.

Na região norte da África encontra-se o grande Saara, que tem logicamente um clima desértico e quente, porém durante o inverno, a temperatura pode ter uma grande queda durante a noite chegando a valores de até 0°C, no entanto durante a tarde ela continua bem alta e no verão são registradas temperaturas acima de 45°C. Na parte oeste da Namíbia e Angola há o deserto de Kalahari onde as temperaturas são mais amenas em função de uma corrente marítima fria que passa na costa desta região e o tempo bastante seco, porém menos que no Saara.

No sul do continente, especialmente nos planaltos onde a altitude é superior a 1000 metros há uma faixa de clima subtropical onde as temperaturas são mais constantes sem extremos de calor ou frio. Na África do Sul, existem algumas regiões com altitudes elevadas e montanhas onde no inverno pode-se correr neve com certa freqüência.

Na Cadeia do Atlas, no Marrocos, no inverno as temperaturas podem abaixar bastante podendo ocorrer fortes quedas de neve, onde nos picos durante boa parte do ano eles ficam cobertos pela neve.

Cidade888888888888888 Inverno 88888 88888Verão
Cairo EGT 8888888888888813°C 888888888888888 28°C
Johannesburgo RAS 888888812°C88888888888888C 20°C
Lagos NIG 8888888888888826°C888888888888888 27°C
Casablanca MAR 88888888812°C8888888888888888 24°C
Luanda ANG888888888888 23°C 888888888888888827°C


FONTE: Missão Para o Interior da África - http://www.miaf.org.br/
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