sábado, 31 de janeiro de 2009

Nossa visita aos Konkombas de Gana - Ronaldo Lidório


Por: Ronaldo Lidório

Tivemos o privilégio de, como família, visitar a Igreja Konkomba em Gana neste mês de dezembro de 2008. Foram dias inesquecíveis que nos alegraram profundamente ao rever amigos e irmãos chegados.

Rossana estava radiante, de volta à aldeia onde moramos durante 9 anos. Vivianne e Ronaldo Junior aproveitaram cada momento revendo os amiguinhos com os quais brincavam na savana ao lado da nossa casa quando crianças. Mãe, com seus 74 anos de idade, esteve conosco nesta viagem e se encantou com a hospitalidade deste povo simples e amável, pelo qual orou durante tanto tempo.

É época seca e as estradas estão transitáveis. Conseguimos um bom carro, alto e forte o suficiente para levar-nos sem problemas até Koni, nossa aldeia alvo. Os missionários amigos bem como pastores africanos na capital nos aconselharam a aguardar o primeiro turno da eleição presidencial antes de deixarmos a cidade, o que fizemos. A viagem transcorreu bem e de forma tranqüila. Após dois dias chegamos até Koni, onde fomos recebidos com festa e alegria. Em sinal de boas vindas o chefe da aldeia nos presenteou com um pato, e explicou: “como vieram em família a tradição nos aconselha lhes presentearmos com um cabrito ou um pato. Escolhi, porém, um pato porque vocês são viajantes, ao contrário do cabrito que tem morada certa”. Da Igreja uma comitiva veio nos recepcionar com deliciosos inhames.

A Igreja Konkomba vai muito bem, pela graça de Deus, e continha fortalecida pela boa liderança dos 5 pastores locais: Labuer, Iagurá, Antni, Kimana e Nprompir, além de dezenas de presbíteros, diáconos e irmãos que trabalham em diversas áreas ministeriais. Além das 23 igrejas espalhadas por toda a região já contam hoje com mais 4 iniciativas missionárias no Togo, tendo a frente um ótimo plantador de igrejas, Kimana, que se mudou com sua família para um dos pontos mais remotos do norte daquele país vizinho.

Também ao norte da região Konkomba o trabalho cresce, rumo à área mais desértica. Npromprir, um nato plantador de igrejas, segue entrando em áreas novas além da região de Kandjokorá, que nós ainda desconhecemos.

Labuer continua sendo o líder do grupo de pastores. Tivemos um ótimo tempo juntos, de boas conversas e oração. Seu plano é investir mais tempo na distribuição do Novo Testamento Limonkpeln para a região do Togo onde ainda se encontram dezenas de milhares de Konkombas sem o conhecimento do evangelho. Com algumas ofertas bondosamente enviadas do Brasil foi possível comprar-lhe uma nova motocicleta que será especialmente útil nesta tarefa. Nprompir nos preocupou bastante, pois seu olho direito, já enfermo há alguns anos, piorou bastante. Rossana o encaminhou a uma boa clínica dos olhos, no Norte do País (Waa), e pedimos oração para que seja possível um tratamento e não venha a perder sua visão. Apesar desta dificuldade permanece resoluto em avançar para o extremo norte, para o plantio de novas igrejas. Iagorá. Os 5 pastores estão animados e, juntamente com suas esposas, tivemos um momento muito gostoso em Koni, onde partilhamos sonhos, lembramos o início do trabalho naquele lugar e oramos para que o Senhor nos sustente até o dia final. Um momento inesquecível.

Desejo partilhar que a maturidade da liderança da Igreja Konkomba nos impressiona. Desde 2001 quando voltamos para o Brasil para iniciar um trabalho entre indígenas no Amazonas, muitas foram as lutas e desafios que os líderes enfrentaram ali em Gana. Partilharam conosco alguns principais e como, em todos eles, encontraram resposta clara e firme na Palavra de Deus. Posso afirmar, com alegria no Senhor, que é uma liderança que estuda, teme e usa a Palavra de Deus.

Em 2004 Rossana e eu visitamos a Igreja Konkomba para a entrega do Novo Testamento na língua Limonkpeln. Ali foram entregues 3.000 exemplares que seriam distribuídos com bastante critério. Para receber um exemplar do Novo Testamento convencionou-se que seria preciso ter passado pelo curso de alfabetização em Limonkpeln (10 dias) bem como ler, perante o supervisor do curso, 3 capítulos escolhidos do Novo Testamento. Assim fizeram em toda a região e até o momento já distribuíram 2.640 exemplares. O maior pedido da Igreja Konkomba, portanto, é a reimpressão de mais 3.000 exemplares do Novo Testamento. Planejamos trabalhar em uma revisão dialetal do texto para facilitar a compreensão dos falantes de 2 dialetos Limonkpeln do Togo, onde o evangelho está entrando nestes dias.
Concluindo tal revisão planejamos uma nova tiragem do Novo Testamento (mais 3.000 exemplares) até início de 2010 com a graça de Deus.

A clínica em Koni foi o ponto de destaque nesta nossa visita pois desejavam realizar um culto de gratidão a Deus por sua existência, o que aconteceu no dia 14 de dezembro com cerca de 500 pessoas de diversas igrejas ao redor. A clínica em Koni tem tratado mais de 6.000 pessoas por ano, com os mais diversos problemas de saúde, e pela graça de Deus ganhou em 2008 o reconhecimento como entidade de utilidade pública estratégica pelo governo de Gana (a única no norte do país com este reconhecimento) facilitando, assim, o acesso mais fácil a medicamentos raros de se conseguir como certos antibióticos e soro antiofídico. Os testemunhos a respeito da clínica encheram nosso coração. Makandá, Imá, Mak e James – todos Konkombas – estão a frente realizando um ótimo trabalho. Iniciam o expediente a cada manhã com uma devocional e um tempo de aconselhamento individual aos pacientes, e logo depois se põe à triagem, consulta e tratamento. Todos já concluíram o curso padrão do governo para atendimento de enfermagem em clínicas de saúde e se saíram muito bem, especialmente Makandá que tem um talento natural para esta área.

No culto do dia 14 de dezembro podia-se ver de perto a alegria da Igreja Konkomba. Os testemunhos da bondade do Senhor, as muitas músicas, a Palavra lida e pregada bem como o desafio sempre missionário estavam ali presentes. Entre os 500 participantes havia representantes de quase todas as igrejas. Mebá, o primeiro convertido, deu um testemunho comovente de sua vida com o Senhor Jesus. Pudemos filmar e planejamos editar com subtítulos em Português para compartilhar suas palavras cheias de Jesus! Como não se contam os anos na cultura Konkomba não se sabe bem sua idade. Julgamos que já esteja com mais de 80 anos e continua forte e uma inspiração para os mais jovens. Mebá é um destes homens impressionantes que ama a Jesus de todo coração, fala com a sabedoria da Palavra e evangeliza sempre. Ouvi-lo sempre aquece o coração e nos faz lembrar do que é essencial para a vida: seguir a Jesus.

Que o Senhor o abençoe e guarde.



Para assistir uma apresentação da nossa visita à Igreja Konkomba,
clique aqui
Para baixar essa apresentação em pps, clique aqui
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Fonte: SEPAL
Visite também: http://www.ronaldo.lidorio.com.br

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Palavras pronunciadas em diversas línguas

Na procura de mais dicionários encontrei algo muito útil e interessante. É relativamente normal que a maioria dos dicionários online já disponham de uma ferramenta que permite escutar como determinada palavra é pronunciada. No entanto é um sistema de sintetização feito por computador que ainda não é perfeito. Então nada melhor do que uma plataforma onde todos podem colaborar na pronúncia de palavras. Conta já com inúmeras línguas e com imensos colaboradores. Mas quantos mais melhor pois precisa de crescer e acreditem que vai ser muito, mas mesmo muito útil!

http://www.forvo.com/

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Encontrei esta dica no http://linksinteressantes.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

As 10 maiores religiões do mundo


Essa lista reune as 10 religiões com mais adeptos do mundo.


1º. Cristianismo - 2.106.962.000 de adeptos
2º. Islamismo - 1.678.424.000
3º. Hinduísmo - 851.291.000
4º. Religiões chinesas - 402.065.000
5º. Budismo - 375.440.000
6º. Skihismo - 24.989.000
7º. Judaísmo - 14.990.000
8º. Espiritismo - 12.882.000
9º. Fé Bahá'í - 7.496.000
10º. Confucionismo - 6.447.000

Ore para que Deus envie mais missionários para os povos que não conhecem o evangelho. Desafie a liderança de sua igreja a sustentar ou axiliar no sustento de um missionário. A igreja não pode gastar apenas com ela mesma os dizímos dos crentes e não se envolver com a obra missionária. Um igreja sem missão é campo missionário no futuro.

Por Antonio Carlos Barro

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Hábitos alimentares dos muçulmanos

Mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são muçulmanas, ou seja, seguem o Islamismo. Os muçulmanos seguem o Alcorão, o livro sagrado que eles creem conter a última mensagem revelada por Deus ao profeta Maomé, por intermédio do anjo Gabriel. Os muçulmanos acreditam em um único Deus (“Não há outro deus senão Alá e Maomé é seu profeta”), em anjos, profetas, no fim do mundo e no juízo final, quando todos os homens prestarão conta de seus atos a Deus, que tem autoridade no destino e na morte do homem. Para eles esta vida é uma provação para uma próxima no reino de Deus.

Os povos muçulmanos se desenvolveram, historicamente, da África do norte e península Ibérica ao Oriente Médio e Ásia Central.

Quanto à sua alimentação, no início as tribos nômades consumiam os alimentos que podiam ser carregados, como os cereais e os animais que podiam viajar, como as cabras, carneiros e os camelos. Ao longo dos anos, eles passaram a adicionar os vegetais à sua dieta. O pão, feito com trigo, água e pouco sal, é uma constante na alimentação dos muçulmanos que o consomem com todos os outros pratos. Os grãos, como favas, grão-de-bico, lentilha, ervilha, trigo, entre outros, são muito utilizados. Todos combinados com verduras, legumes e até frutas como romãs, damasco, figos, tâmaras e frutas secas. Quanto as carnes, são consumidas principalmente o carneiro, a cabra e peixe, com uma grande variedade de tempero, como o “snubar”, uma semente extraída do cedro do Líbano. Certos alimentos são proibidos aos muçulmanos, como a carne de porco e de todo animal que morreu devido a causas naturais ou foi morto por algum animal, assim como o sangue e as bebidas alcoólicas. Entre os hábitos alimentares dos muçulmanos está o de só comer com a mão direita e todo convidado a entrar em sua casa e compartilhar uma refeição, deve retirar os sapatos, sentar-se no chão e ter o cuidado de não deixar a sola do sapato apontando para outra pessoa. Durante o mês do Ramadã, nono mês do calendário Islâmico quando foi revelado o Alcorão, os muçulmanos estão proibidos, por uma lei civil e religiosa, de comer, beber água e fumar antes que o sol se ponha. Também é durante este mês que o estilo de vida dos muçulmanos sofre uma grande transformação e as noites ganham um aspecto festivo. Os preparativos para este período começam dois meses antes, com o arrependimentos pelas faltas cometidas e também preparando o corpo físico para suportar o jejum.

Fonte: http://primeiramordida.blogspot.com (texto adaptado).

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Para aprender mais sobre a gastronomia muçulmana, visite este excelente link: http://gastrom.no.sapo.pt/roteiro.htm

sábado, 10 de janeiro de 2009

Centelhas do que foi dito no 5º Congresso Brasileiro de Missões

A Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) vai reunir em livro todas as palestras feitas por ocasião do 5º CBM. Para aguçar a curiosidade do leitor, Ultimato publica aqui apenas algumas frases do muito que foi dito.

Durvalina Barreto Bezerra (“Despertando a Vocação Missionária”)
“Deus continua vocacionando, a igreja continua sendo chamada para cumprir sua missão, o campo missionário continua chamando. Resta-nos esperar que a nossa geração responda ao apelo missionário do Pai (aquele que escolhe), do Filho (aquele que convoca) e do Espírito Santo (aquele que convence).”

Bárbara Helen Burns (“Modelos de Treinamentos Missionários e a Escola Missionária de Jesus”)
“Um coisa que intriga é que Jesus enviou os Doze apenas “às ovelhas perdidas de Israel” (Mt 10.6). Talvez eles ainda não estivessem prontos para ir aos gentios. Teriam capacidade para pregar o reino de Deus apenas aos de sua própria raça. Mais tarde, porém, em tom alto e claro, Jesus mandou-os ao mundo todo. Não se deve colocar muita responsabilidade sobre alguém que nunca ministrou primeiro nas coisas pequenas.”

Margaretha Adiwardana (“Missão em Contextos de Emergências”)
“Vítimas de catástrofes naturais ou de origem humana (guerras, por exemplo) sofrem muito e precisam de socorro urgente. Além de sofrimento físico, esses desastres provocam crises existenciais profundas. O socorro alivia o sofrimento e mostra de algum modo o amor de Deus em ação e pode abrir o coração do sofredor para a mensagem do evangelho (esse cuidado é chamado de “pré-evangelismo”). Em locais fechados e hostis ao evangelho, grandes catástrofes são portas que se abrem.”

Antônia Leonora van der Meer (“O Cuidado Integral do Missionário”)
“Os que sofrem por servir a Cristo e proclamar o seu reino podem ter certeza de que nunca estarão sozinhos. Jesus prometeu estar sempre com eles, em todos os lugares, e ele cumpre a sua promessa. Nem sempre sentiremos a sua presença, porque nosso sofrimento nos machuca e algumas vezes quase nos derruba, mas ele estará sempre perto e não permitirá que nossos sofrimentos sejam maiores do que podemos suportar.”

Bertil Ekströn (“Relacionamento e Missões”)
“Missões verdadeiras não surgem primeiramente na análise estatística da situação do mundo e na quantidade de povos alcançados. Nem no desejo denominacional de chegar a todos os rincões do país e do mundo com o logotipo e nome da sua igreja. Também não é no desejo pessoal do missionário nem em seu espírito de aventura que missões se baseiam. O ponto de partida precisa ser o relacionamento com o Mestre da obra missionária, o Deus criador e enviador, com o Espírito Santo, que equipa e guia.”

“A atitude de servo no campo missionário é essencial. Chegar a outra cultura como dono da verdade ou como conquistador de territórios alheios é enterrar desde o princípio o seu ministério transcultural naquele lugar.”

“Quanto mais o vocacionado se relacionar com Deus, tanto mais veremos Deus nele. Quanto mais formos íntimos de Cristo, tanto mais a imagem de Deus se refletirá em nossas vidas.”

Fonte: http://www.ultimato.com.br

domingo, 4 de janeiro de 2009

Religiões: Conheça o S I K H I S M O

Símbolo da religião Sikh

Prof. João Flávio Martinez

História.

O Sikhismo é uma ramificação do HINDUISMO e do ISLAMISMO, resultado de um agudo conflito entre os séculos 12 e 15. O movimento hindu BHAKTI e o islâmico SUFISMO encontraram compatibilidade em certos elementos comuns aos dois.
O início formal do Sikhismo é marcado pela era dos DEZ GURUS, que começa com o GURU NANAK (1469-1538). Ele nasceu na vila de Rai Bhoi di Talvandi, na região do Punjab, atual Paquistão. Sua educação incluía conhecimentos do Hinduísmo e Islamismo. Em seus anos de formação, Nanak conheceu e tornou-se amigo de um muçulmano chamado Mardana, junto com quem compunha hinos. Ambos, hindus e muçulmanos, reuniam-se, para cantar esses hinos num local chamado Sultanpur. Foi ali que Nanak teve uma visão na qual percebeu seu chamado para pregar e ensinar sobre o caminho da ILUMINAÇÃO e de Deus. Conforme a história é relatada, ele desapareceu, enquanto se banhava num riacho e reapareceu depois de três dias de reclusão, para proclamar: "Não existe hindu, não existe muçulmano". Esta frase tornar-se-ia um dos pilares do Sikhismo.
Nanak ensinou pelo resto da vida e fundou o primeiro templo Sikh em Katarpur. Antes de sua morte, em 1538, nomeou seu sucessor,Angad, que se tornou o segundo dos dez gurus. A seguir, listamos os dez, juntamente com as respectivas datas de liderança:

1. Nanak (1469-1538)
2. Angad (1538-1552)
3. Amar Das (1552-1574)
4. Raml Das Sodhi (1574-1561)
5. Arjun Mal (1581-1606) (morreu executado)
6. Hargobind (1606-1644)
7. Har Raj (1644-1661)
8. Hari Khishen (1661-1664)
9. TegK Bahadur (1664-1675) (morreu executado)
10. Gobind Rai (1675-1708).
Embora originariamente o Sikhismo tivesse uma filosofia e teologia pacifista, a execução de dois dos gurus criou sikhs mais militantes nas gerações seguintes. O décimo guru, Gobind Rai, fundou a ORDEM KHALSA, a principal do Sikhismo. Devido ao fato de que ele perdera todos os seus filhos durante o curso de sua vida, não teve desejo de nomear um sucessor. Conseqüentemente, declarou que o reinado dos gurus chegara ao final.
Gobind Rai, entretanto, teve sucessores, os quais enfrentaram duras perseguições na região do Punjab, governada pelos muçulmanos. A tolerância desenvolveu-se gradualmente, quando os afegãos e persas invadiram a região e finalmente assumiram o poder. No início do século 19, foi formado um Estado sikh sob a liderança de Ranjat Singh (1780-1839) e foi sustentado até que os britânicos levaram tropas para a região. Isso ocasionou as duas guerras (1 843-46 e 1848-49), que culminaram na derrota dos sikhs e o domínio da Inglaterra. Várias facções desenvolveram-se dentro do Sikhismo no século 19. As relações com os ingleses eram consideravelmente melhores do que fora com os dominadores muçulmanos, mas o massacre de civis em Amritsar em 1919, resultou no crescimento da amargura dos sikhs contra seus "dominadores imperialistas". Muitos deles uniram-se ao movimento de MAHATMA GANDHI contra o domínio britânico.
Em 1947 ocorreram grandes mudanças culturais e demográficas, quando a Índia tornou-se independente. A terra foi repartida no que atualmente é o Paquistão, no norte e oeste; e a Índia ao leste e sul. Devido ao confronto entre os grupos religiosos 2,5 milhões de sikhs foram obrigados a abandonar o Paquistão e mudar-se para a Índia. Isso ocasionou mais violência, quando os muçulmanos, por sua vez, mudaram-se para o Paquistão. Os sikhs, por causa de seu crescimento, sempre desejaram constituir uma nação independente, o que gerou continuas explosões de violência contra o governo, que culminou com o ataque do exército indiano em junho de I984, contra HARIMANDIR, o santuário sikhs mais sagrado. Em outubro do mesmo ano, a primeira ministra Indira Gandhi foi assassinada por dois de seus guarda-costas. Isso intensificou a tensão entre sikhs e hindus, e precipitou mais violência. Essa tensão diminuiu em 1989, quando o primeiro ministro Rajiv Gandhi anunciou que todos os militantes sikhs presos depois do ataque de 1984 seriam soltos. Os sikhs ainda lutam pela formação de um estado independente

Ensinos:

A missão de Nanak era reunir os elementos comuns do Hinduísmo e Islamismo. Mais tarde, portanto, os sikhs foram considerados dissidentes do BRAMANISMO. Nanak rejeitou os dogmas cerimoniais e ritualísticos do Hinduísmo, em prol da compatibilidade.
Arjun, o quinto dos dez gurus, reuniu os muitos escritos e os hinos, que até sua época permaneciam separados e independentes. Este processo de junção continuou até ser concluído pelo décimo guru, Gobind Rai. O volume resultante, que contém as doutrinas do Sikhismo, é chamado de Siri Guru Granth Sahib (também conhecido como Adi Granth), uma antologia dos escritos dos dez gurus, considerada como a bíblia Sikh.
Deus, como confessado no Islamismo, é apenas um. Ele criou todas as coisas. A experiência para se chegar ao conhecimento do Todo-poderoso é alcançada através da MEDITAÇÃO. Os sikhs adotam o conceito hindu da SAMSARA, carma e REENCARNAÇÃO. Ao nascer, o homem tem a oportunidade final de escapar da samsara.
Os sikhs mais zelosos, chamados de santos Khalsa, aderem ao que é conhecido como os cinco K, que são os seguintes: (1)kesa -"cabelos longos", que os Khalsa conservam sem cortar; (2) kangha - "pente'; (3) kacha - "calças curtas"; (4) kachu - "bracelete de metal"; e (5) kirpan -"arma" ou "espada".
Os templos sikhs, que são mais de duzentos na Índia, são chamados GURDWARAS. O principal é o já mencionado Harimandir, em Amritsar. O segundo santuário mais sagrado é Nankana, local de nascimento de Nanak.
Embora os sikhs, como os muçulmanos, são terminantemente proibidos de adorar ícones e ídolos, o Adi Grnnth na realidade tornou-se um objeto de devoção. Como acontece no Islamismo, um tempo sagrado, geralmente pela manhã, é reservado para a oração.

Conclusão:

Os sikhs e hindus tornaram-se cada vez mais separados uns dos outros, tanto na política como na teologia, apesar da convicção de Nanak de que "não existe hindu, não existe muçulmano". No Sikhismo, todos têm direito de ler os escritos sagrados; eles não são destinados apenas às classes privilegiadas.O Hinduísmo, por outro lado, permite que apenas a elite espiritual, dentro do SISTEMA DE CASTAS, tenha acesso às escrituras. Os sikhs rejeitam as estreitas estruturas sociais do sistema de castas hindu, mas as divisões étnicas ainda persistem, principalmente nos vilarejos rurais com menor acesso à educação.
O Sikhismo tem considerável influência no Ocidente, principalmente através dos ensinamentos de IOGUE BHAJAN e sua forma particular de Shikhismo, conhecida como S1KH DHARMA. Devido à natureza mais radical das idéias de Bhajan, este volume discute o Sikh Dharma separadamente.

Prof. João Flávio Martinez é fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.
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FONTE: Centro Apologético Cristão de Pesquisas (CACP) - http://www.cacp.org.br

66 RAZÕES BÍBLICAS PARA MISSÕES MUNDIAIS


Gênesis 12:3
Naum 1:5
Êxodo 19: 5,6
Habacuque 2:14
Levítico 19:24
Sofonias 3:8
Números 24:17,17
Ageu 2:7
Deuteronômio 28:9,10
Zacarias 14:9
Josué 4:23,24
Malaquias 1:11
Juízes 2:21,22
Mateus 28:18-20
Rute 1:16
Marcos 13:10
I Samuel 17:46
Lucas 24:47
II Samuel 22:50,51
João 10:16
I Reis 10:23,24 Atos 1:8
II Reis 19:19
Romanos 15:20
I Crônicas 16:23,24
I Coríntios 15:24
II Crônicas 6:32,33
II Coríntios 5:19
Esdras 1:2
Gálatas 3:14
Neemias 9:6,7
Efésios 1:10
Ester 4:14
Filipenses 2:10
Jó 1:7,8
Colossenses 1:6
Salmos 96:1-3
I Tessalonicenses 1:8
Provérbios 8:15,16
II Tessalonicenses 1:7,8
Eclesiastes 3:14
I Timóteo 3:16
Cantares de Salomão 8:13
II Timóteo 4:1
Isaias 49:6
Tito 2:14
Jeremias 33:9
Filemon vers 9
Lamentações de Jeremias 3:37-39
Hebreus 1:2,3
Ezequiel 36:23
Tiago 1:18
Daniel 7:13,14
I Pedro 5:9
Oséias 1:10
II Pedro 3:13
Joel 3:14
I João 4:14
Amós 9:11,12
II João: 7
Obadias: 1
III João: 6,7
Jonas 4:11
Judas: 25

Escrito pelo Pr. João Carlos Bachim

Missão AVANTE - http://www.missaoavante.org.br
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