sábado, 28 de março de 2009

VODU


Aos interessados em saber mais sobre vodu, segue uma relação de obras interessantes e alguns sites:
  • Dicionário de religiões, crenças e ocultismo, de Nichols & Mather, Editora Vida, 2000.
  • O império das seitas, de Walter Martin, Editora Betânia, 1993.
  • Entendendo o oculto, de Mcdowell & Stewart, Editora Candeia, 1996.
  • Os fatos sobre os espíritos guias, de Ankerberg & Weldon, Chamada da Meia-Noite, 1996.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Países que falam a língua portuguesa


A língua portuguesa é a quinta mais falada e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e o castelhano. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam Português, o Brasil responde por cerca de 80% desse total.

Diante disso, no mundo a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Diante da grandiosidade da língua, em países do MERCOSUL é obrigatório o ensino do português como disciplina escolar.

Existem ainda lugares que utilizam a língua de forma não oficial, assim o idioma é falado por uma restrita parcela da população, são eles: Macau, Goa (um estado da Índia) e Timor Leste na Oceania.

A dispersão da língua em distintos continentes deve-se principalmente pela política de expansão de Portugal, especialmente nos séculos XV e XVI, quando ocorreu a exploração de uma grande quantidade de colônias, sendo assim, a língua da metrópole foi introduzida e logo se juntou com as culturas locais formando uma diversidade de dialetos, essa nova forma de falar o português fora da Pátria mãe era denominada de criolo.

O português é oriundo do latim vulgar (usado pelo povo essa variação era apenas falada) língua que os romanos inseriram em uma região ao norte da Península Ibérica chamada de Lusitânia. A partir da invasão dos romanos na região, praticamente todos os povos começaram a usar o latim, salvo o povo basco, nesse processo teve início a constituição do espanhol, português e o galego.

Em sua essência é uma língua românica, ou seja, ibérico-românico, que deu origem também ao castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.

O português se diferencia por meio da variedade de dialetos e subdialetos e no âmbito internacional, pois a língua é classificada em português brasileiro e europeu.

A partir de 2009 se inicia a unificação ortográfica da língua, através do Novo Acordo Ortográfico.

Uma vez unificado, o português auxiliará a inserção dos países que falam a língua na comunidade das nações desenvolvidas, pois algumas publicações deixam de circular internacionalmente porque dependem de "versão". Um dos principais problemas que as novas regras vão acarretar, no entanto, será o custo da reimpressão de livros.

O português tem duas grafias oficiais, o que dificulta o estabelecimento da língua como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU) . A ortografia-padrão facilitará o intercâmbio cultural entre os países que falam português. Livros, inclusive os científicos, e materiais didáticos poderão circular livremente entre os países, sem necessidade de revisão, como já acontece em países que falam espanhol. Além disso, haverá padronização do ensino de português ao redor do mundo.

Vale lembrar que as mudanças serão apenas na ortografia, permanecem as pronúncias típicas de cada país.

Caso você você queira baixar o texto completo do Novo Acordo Ortográfico, Clique Aqui.
_________________

FONTES:

http://www.mundoeducacao.com.br
http://veja.abril.com.br
(textos adaptados)

Um novo blog para a Poesia Evangélica: LIRICOLETIVO


Caros irmãos e leitores, é com prazer que comunico o nascimento de mais um projeto visando incentivar e divulgar a poesia evangélica: O blog Liricoletivo (http://liricoletivo.blogspot.com), um blog coletivo dedicado totalmente à poesia e aos poetas evangélicos.

São diversos poetas, de diferentes gerações e fazeres poéticos, que têm atuado (isoladamente) pela internet, em blogs e sites, agora congregados num espaço franco e que, além de incentivo e divulgação, propicia um intercâmbio de idéias e iniciativas.

O Blog começou esta semana, mas já conta com 7 poetas colaboradores, e outros serão convidados.

Visite. Divulgue. Comente. Apóie essa idéia!


Uma palinha do que já foi publicado:


Coroa de espinhos

Coroa de espinhos
Cravada na fronte
Derrama no Linho
Com sangue pesponte
Abre o caminho
Além do horizonte
Ele sozinho
Madeiro no monte
Sangue era vinho
Água era fonte
A todos filhinhos
Escreva e conte
Foi mais que carinho
Amor foi a ponte.

Camilo Borges



O Milénio

O leão não será mais rápido que o boi
em busca de pastagens
o cordeiro e o pássaro
nascerão de uma fórmula poética
e o lobo
o beijo terá na sua boca
Os jogos dos meninos
serão com as aves
uma pomba e uma águia
navegarão
em águas de branco lôdo
Um anjo passará
em forma lírica
ao mundo o seu desejo.

João Tomaz Parreira



Confissão e agradecimento de um ex-inimigo

Dos que amam a Ti:

pude estar perto a eles,

e conhecê-los.



Apertaram minha mão

sem importar com o odor do pecado.

Comi-lhes do pão,

e , defronte e dentre a

meus olhos,

cansados ossos,

me disseram:


"Irmão".

Sammis Reachers

terça-feira, 17 de março de 2009

MAIS DE 40 MILHÕES DE CRIANÇAS AFRICANAS SÃO ÓRFÃS


Um desafio para o amanhã.

A Cruz Vermelha lançou uma campanha alertando que "um tsunami silencioso" está destruindo toda uma geração de crianças africanas que contraíram o vírus HIV ou perderam os pais devido à doença.A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estima que 12,3 milhões de crianças africanas já perderam pai e/ou mãe devido à Aids, e que a cifra pode dobrar até 2010.
Outras crianças precisam cuidar dos pais doentes, incapazes de manterem a família, o que prejudica as chances de que esses meninos e meninas tenham educação decente - tornam-se, portanto, mais vulneráveis a abusos e à prostituição, segundo a Cruz Vermelha. "Um silencioso tsunami está varrendo toda uma geração, deixando milhões de crianças sob risco", disse Emma Kundishora, da Cruz Vermelha do Zimbábue, em nota.
ONGs dizem que a enorme mobilização global para ajudar as vítimas do tsunami de dezembro na Ásia acabou retirando dinheiro que iria para programas na África. "Se não fizermos algo hoje, perderemos os administradores, os líderes empresariais, os trabalhadores e os clientes de amanhã. Temos de começar a investir nessas crianças agora", disse Kundishora.
A campanha será realizada em dez países do sul da África e terá como objetivo ampliar as medidas de prevenção contra a Aids e os programas de apoio e tratamento doméstico para crianças soropositivas mantidos pela Cruz Vermelha. A entidade pediu maior coordenação com outras organizações para melhorar o atendimento dado a órfãos da Aids dentro das suas próprias comunidades.
"Algumas crianças têm pais em estado terminal e, portanto, precisam cuidar delas, e às vezes estão também doentes. Outras crianças têm trauma psicológico", disse Cynthia Mpati, diretora do programa governamental sul-africano de merenda escolar, durante o lançamento da campanha em Johanesburgo.
A Aids já deixou mais de 4 milhões de crianças órfãs no sul da África, que é o epicentro da epidemia global da doença. A África do Sul tem o maior contingente mundial de infectados -- 5 dos 45 milhões de habitantes. Logo ao lado, a pequena Suazilândia tem a maior taxa mundial de infecção -- dois em cada cinco adultos estão contaminados com o HIV.

Especialistas dizem que a Aids está afetando todos os níveis da vida comunitária e econômica, matando trabalhadores qualificados e arrimos de família nas fases mais produtivas das suas vidas e privando comunidades rurais de lavradores e de técnicas normalmente transmitidas de geração em geração. "Se não prepararmos as crianças, não vamos treiná-las. É o futuro da força de trabalho que está em jogo", disse Françoise Le Goff, diretora da Cruz Vermelha no sul da África, em um curta-metragem sobre os efeitos devastadores da Aids sobre as crianças.

NIGÉRIA TEM OITO MILHÕES DE ÓRFÃOS

O número de órfãos na Nigéria se aproxima de oito milhões e registra um aumento constante, principalmente por causa da pandemia de HIV-Aids, denunciou nesta quarta-feira o Unicef em razão do Dia Mundial da Criança Africana. A data, celebrada pela ONU todo 16 de junho, é comemorada este ano sob o lema: "Os órfãos da África - nossa responsabilidade coletiva".
"Na Nigéria, uma rápida avaliação dos órfãos e das crianças vulneráveis, realizada em 2004, revelou que havia cerca de sete milhões de crianças que haviam perdido pelo menos um dos pais em 2003. Um ano depois, o número havia aumentado em 800.000", afirmou Christine Jaulmes, porta-voz do Unicef.
"Deles, cerca de 1,8 milhão são órfãos da Aids e com a rápida propagação do vírus, o número de órfãos poderia chegar a 8,2 milhões em 2010", acrescentou. A Nigéria é o país mais populoso da África, com 130 milhões de habitantes, dos quais a maioria vive com menos de um dólar por dia, segundo a ONU. O Unicef destaca que em 2004 havia 43 milhões de órfãos em toda a África subsaariana, número que representa um aumento de mais de um terço com relação a 1990.

Fonte: Agência France Presse

via http://www.amigosdaafrica.org/

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ditadura espionou missionários



Documentos mostram que regime militar interferiu na ação das agências cristãs que atuavam entre indígenas.


O regime militar brasileiro, que perdurou entre 1964 e 1985, espionou os missionários cristãos que atuavam entre os povos indígenas. A informação consta de um calhamaço de documentos guardados havia 30 anos na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) e que, desde janeiro, estão abertos à consulta. São 92 caixas de material – relatórios, cartas, fotos e textos confidenciais – contendo um histórico de como o Estado brasileiro vigiou a ação de obreiros cristãos, sobretudo católicos, durante a ditadura. Grande parte dos documentos foi produzida pela extinta Assessoria de Segurança e Informações, um braço do famigerado Serviço Nacional de Informações, o SNI.

O principal alvo das investigações dos arapongas foi o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão vinculado à Igreja Católica Romana. Fundado em 1972, o órgão foi severamente vigiado durante o governo do então presidente Ernesto Geisel (1974-1979), o quarto general a chefiar o país. A rede de informações ia desde o alto escalão da Funai, passava pelas delegacias regionais do órgão e pelos capitães de postos indígenas. O “dossiê Cimi” engloba em torno de 2 mil páginas. Num dos documentos, o general de Exército Ismarth de Araújo Oliveira, que presidiu a Funai durante a gestão de Geisel, queixou-se dos bispos católicos Pedro Casaldáliga e Tomás Balduíno, co-fundadores do Cimi, classificando-os como a “ala esquerdista da igreja” e acusando-os de usar o índio como instrumento, “criando agitação em áreas tranquilas”.

O Conselho de Missão entre Índios, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), não tem conhecimento oficial de espionagem de pastores que trabalharam em áreas indígenas no período da ditadura militar. Mas está registrado nos arquivos da IECLB, que abriu, inclusive, processo administrativo para apurar suas causas, a expulsão, em 1979, do casal de missionários Roberto e Lori Altmann da Aldeia Indígena 7 de Setembro, no Parque Aripuanã, localizada entre o município de mesmo nome, no Mato Grosso, e Cacoal (RO).

“O motivo alegado para a nossa expulsão era a de que não correspondíamos ao que a Funai esperava do trabalho de missionários e também a suposta incompatibilidade com funcionários do órgão na área”, disse o pastor Roberto em depoimento à Agência Latino-americana e Caribenha de Comunicação. Lori e Roberto desenvolviam, então, o chamado pastorado de convivência na comunidade indígena suruí. “Nós passamos a morar na aldeia 7 de Setembro, dentro do Posto da Funai, e isso gerou tensões”, avalia Roberto Altmann.

Tanto o Cimi quanto as missões ligadas à Associação das Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) demonstraram interesse em conhecer na íntegra os documentos relativos ao período. No entender dos obreiros cristãos envolvidos na ação missionária com os povos indígenas, a postura do Estado brasileiro durante o período pode ajudar a compreender a atual política da Funai e de órgãos oficiais em relação à questão. Nos últimos anos, diversos entraves legais têm sido impostos às agências missionárias.

Fonte: Portal CRISTIANISMO HOJE - www.cristianismohoje.com.br/

(Com reportagem da Agência Latino-americana e Caribenha de Comunicação – ALC)

sexta-feira, 6 de março de 2009

GUINÉ-BISSAU

O presidente da Guiné-Bissau João Bernardo Vieira foi assassinado na madrugada da segunda feira próxima passada, dia 02/03/2009. Segundo consta, por soldados desertores no momento em que tentava fugir de casa. O crime aconteceu poucas horas depois do assassinato de seu rival de longa data e tenente-general das forças armadas, Batista Tagme, morto por uma explosão de bomba na noite de domingo. Conheça um pouco sobre um dos países de fala portuguesa que necessita de ser alcançado pelo Evangelho de Cristo, visto que sua população já se aproxima a 50% de muçulmanos:

GUINÉ BISSAU

* Língua oficial - Português

* Capital - Bissau

* Forma de governo - República presidencial

* Chefe de Estado - Presidente João Bernardo Vieira (falecido)

* Chefe do Governo - Primeiro-ministro: Martinho Ndafa Cabi

* Área - 36.125 km²

* Número de habitantes - 1.442.029 (fonte : CIA 2006)

* Densidade populacional - 41 habitantes por km²

* Moeda - Franco CFA - BCEAO (até Maio de 1997 existia o Peso da Guiné-Bissau)

* Independência - declarada por Portugal a 24 de Setembro de 1973, reconhecida a 10 de Setembro de 1974

* Hino nacional - Esta é a Nossa Pátria Bem-amada

A bandeira de Guiné e seus significados

A bandeira da Guiné-Bissau derivou da bandeira do movimento de independência PAIGC, o qual utilizava a combinação de cores pan-africanas vermelho, amarelo e verde. Após ter sido alcançada a independência, no ano de 1973, as iniciais PAIGC por baixo da concha foram removidas, assumindo assim a bandeira o seu aspecto atual. As cores têm o seguinte significado:

* A listra vermelha relembra o trabalho, a luta e o sofrimento que o povo da Guiné-Bissau teve de padecer durante o tempo do colonialismo. Além disso, o vermelho significa também a guerra que o povo teve que travar para obter a independência.

* O amarelo simboliza os frutos do trabalho e a colheita que asseguram o bem-estar.

* O verde representa a natureza tropical e a esperança de um futuro feliz.

* A estrela de cinco pontas é considerada como o símbolo de África e do seu povo, bem como da sua dignidade, paz e liberdade.

A bandeira da Guiné-Bissau foi oficialmente introduzida em 24 de Setembro de 1973.

Localização geográfica

A Guiné-Bissau está localizada entre os 13° e 17° de longitude Oeste e os 11° e 12° de latitude Norte. No Norte, ela faz fronteira com a República do Senegal (fronteira conjunta de 338 km), e a Este com a República da Guiné (fronteira conjunta de 386 km). O comprimento da zona fronteiriça equivale a 724 km, 350 km dos quais são parte da costa.

Com uma área total de 36.125 km² o país é aprox. 10% mais pequeno do que a Suíça, sendo no entanto ainda de considerar, que aprox. 78% dessa área se encontra no continente. As coordenadas geográficas da capital Bissau são 11°50′ de longitude Oeste e 15°36′ de latitude Norte.

Paisagem natural

Na superfície maioritária do interior, verifica-se uma faixa costeira bastante acidentada devido à erosão marinha à qual é de adicionar ainda o pântano costeiro. Anteposto à parte continental, encontra-se o Arquipélago de Bijagos, no Atlântico. O monte mais alto é o Madina do Boé, com 262 m. Os rios mais importantes são o rio Gêba, o rio Cacheu e o rio Corubal. As ilhas com maior importância para Guiné-Bissau são as Ilhas do Arquipélago de Bigajós: Ilha de Orango, Caravela, Bubaque, Roxa, Bolama, Uno e Formosa.

As maiores cidades da Guiné-Bissau são: Bissau 388.028 habitantes, Bafatá 22.521 habitantes, Gabú 14.430 habitantes, Bissorã 12.688, Bolama 10.769 habitantes e Cacheu 10.490 habitantes. Nas cidades de Bissau, Buba, Cacheu e Farim existe um porto. (2005)

População

Religião: aprox. 50% muçulmanos, aprox. 40% crenças indígenas, aprox. 10% cristãos

Grupos étnicos: Biafadas, Bijagos, Fulas, Mandingas, Manjacos, Mancanhas, Papeis, Brassa (Balanta)

Agricultura

Cultura de arroz, milho, painço, mandioca, yam, batatas e cana do açúcar. 38,1% do solo da Guiné-Bissau é utilizado como floresta, 12,0% na agricultura, 38,4% para pastagens e 11,5% para diversos.

Recursos do subsolo

Fosfatos, bauxite, reservas de petróleo não exploradas.

Exportações

Os produtos exportados são, entre outros, amendoins, sementes e óleo de palma, camarões e madeira de serração. Nos últimos anos, a produção e exportação de castanha-de-caju aumentou de tal forma, que no entretanto a Guiné-Bissau passou a ocupar o 6.° lugar no ranking mundial dos produtores de castanha-de-caju; a castanha-de-caju representa 85% da quota de exportação do país. Além disso, o país dispõe de reservas de petróleo até aqui ainda não exploradas.



domingo, 1 de março de 2009

O Sistema de Castas da Índia

Um sistema que perpetua a superioridade racial dos brâmanes e outras castas mais altas sobre a maioria. Fundamental para o hinduísmo, influência toda a estrutura social e religiosa da Índia. A descriminação de casta é proibida pela constituição, mas é socialmente importante para mais de 80% da população. Existe uma estimativa de 6.400 castas. Cada uma funciona na realidade como um grupo separado por causa das altas barreiras sociais que as separam.

* Castas alta 15,4%. Brâmanes; a casta sacerdotal.
* Castas atrasadas 56,6%.
* Castas regulares ou Dalits 18,1%. (Também conhecidos como os fora das castas, intocáveis, harijan). Geralmente destituídos, subjugados e explorados.
* Tribais ou Advasi 9,5%. Tribos suplementares que algumas vezes não são considerados parte da estrutura de castas, mas geralmente são influenciados pelo pensamento de casta.
* Outros 0,4%. Que não são considerados parte do sistema de castas. Sirios (cristãos) e refugiados Afegãos, iranianos e outros.


O sistema de castas subjuga as castas mais baixas, principalmente as mulheres. É comum você ver mulheres (como esta da foto) e até crianças trabalhando pesado na construção civil.

Embora a palavra "casta" tenha sido introduzida pelos portugueses por volta do século XV d.C., a principal característica do sistema surgiu no final do período védico. Dois termos - "varna" e "jati" - são antigos termos usados na Índia para definir o sistema de castas, sendo gradativamente substituída por alguns pelo termo casta.

Varna
Literalmente quer dizer "cor". Por volta de 600 a.C., este tinha-se tornado um padrão de classificação da população. A pele clara dos arianos os distinguia dos primeiros habitantes da Índia, que tinham a pele escura. O "varna" é uma divisão social hindu, que divide em quatro categorias a sociedade:
* Brâmanes (brahmins) eram visto como vindos da boca de Brahma;
* Kshatriyas (ou Rajputs como eles são geralmente chamados no noroeste da Índia) como guerreiros, vindo dos braços de Brahma;
* Vaishyas, uma comunidade de comerciantes, vindo das coxas de Brahma;
* Sudras, classificados como agricultores, vindo dos pés de Brahma.
Relegados para fora da civilizada sociedade hindu estavam os intocáveis ou pária (fora da casta), que recebiam apenas os serviços que eram considerados impuros ou imundos, geralmente associados com os mortos (homens ou animais) ou com excrementos.

Jati
Muitos brâmanes e Rajputs estão cônscios de seu status dentro do "varna", mas muitos indianos não querem se colocar dentro de uma das quatro categorias do "varna", mas dentro de um grupo "jati".
Existem milhares de diferentes grupos jatis em toda Índia. Nenhum destes grupos se considera como igual em status à qualquer outro grupo, mas todos são partes de uma hierarquia local ou regional. Estes não são organizados em qualquer sentido institucional, e tradicionalmente não havia um registro formal do status da casta. Enquanto indivíduos acham impossível mudar de casta ou subir na escala social, grupos algumas vezes tentariam ganhar reconhecimento como mais alta casta pelo adoção de práticas dos Brâmanes (Brahmins) tais como tornar-se vegetariano. Muitos costumavam ser identificados com atividades particulares e ocupações costumavam ser hereditárias. O membro de uma casta é definido simplesmente pelo nascimento. Todavia pode se ser evitado por sua casta, geralmente por desobediência as regras das castas, tal como casamento desfeito. Como não se pode fazer parte de outra casta, tecnicamente esta pessoa se torna um sem casta ou pária. E em muitos lugares, principalmente no interior, isto pode significar que esta pessoa não poderá continuar a trabalhar e a conviver entre eles.

via http://www.orepelaindia.com
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