quarta-feira, 31 de março de 2010

Fazendo missões como profissionais biocupacionais

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Carlos Lemos

Sempre me chamou a atenção o momento em que Jesus olhou ao redor e observou que as pessoas eram como ovelhas sem pastor.

Assim que senti o chamado para missões, escolhi uma carreira que me possibilitasse pregar a Palavra e ajudar comunidades carentes. Minha primeira experiência no campo transcultural foi num país em guerra, sob regime comunista. Nessa época não era permitida a entrada nem a permanência de missionários. Minha esposa e eu entramos como profissionais e tivemos a oportunidade de apoiar igrejas locais e socorrer diversas vilas na área de saúde pública.

Desde então temos trabalhado em outros países em conflito ou pós-conflito, nas áreas de emergência, construção civil e saúde, levando a Palavra e o socorro.

Há pouco tempo conversava com o senhor Ke, budista, no interior do país onde temos auxiliado famílias a cavarem poços de água. Olhávamos um grande buraco, que tinha 30 centímetros de água suja, e ele contava que muitos vinham ali buscar água para beber, para cozinhar etc. Era a única saída durante o período da seca. Perguntei se o novo poço seria útil e ele respondeu que sim. Eles já tinham manilhas de concreto e bomba e, agora, teriam uma água mais limpa, mesmo quando as chuvas viessem e inundassem os campos de arroz.

Esse pequeno país, outrora um grande império, hoje é considerado o segundo mais pobre da Ásia. Menos de 1% da população é cristã e não há liberdade religiosa. O que nos move é a esperança de que a verdadeira luz atinja os corações por meio da ação da igreja.

Vemos cada vez mais oportunidades para missionários biocupacionais -- tanto em países com restrição ao evangelho como naqueles em situação de calamidade. Além da facilidade de acesso, os biocupacionais prestam grande apoio aos outros missionários.

Carlos Lemos, casado com Liliana, é engenheiro e trabalha no Sudeste da Ásia.

Fonte: http://www.ultimato.com.br

sábado, 27 de março de 2010

E-books de Utilidade Pública para download (e ainda Bibliotecas Virtuais, Democratização do Conhecimento - e um novo blog sobre tudo isso)

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Talvez você já tenha me visto escrever sobre a Biblioteca Virtual Letras Santas, uma biblioteca que reúne centenas de recursos (e-books, apostilas, gráficos, etc) evangélicos, com a característica de serem somente materiais LIBERADOS PARA DOWNLOAD LIVRE POR SEUS PRÓPRIOS AUTORES. O que talvez você não saiba é que, além dos muitos recursos de interesse particular do cristão, reunimos também dezenas de recursos de INTERESSE GERAL e UTILIDADE PÚBLICA, materiais esses produzidos e disponibilizados por diversos órgãos governamentais (das três esferas), além de ONGs e organismos nacionais e estrangeiros.
Neste tópico, veja algumas dos mais recentes recursos incluídos no acervo (clique sobre o título para fazer o download):

Cartilha do Trabalhador com Deficiência, elaborada pela FAPED (DF).

Cartilha sobre Inclusão Digital, elaborado pelo Comitê para Democratização da Informática em Sergipe – CDI Sergipe.

HIV/AIDS em Ambientes Prisionais: Prevenção, Atenção, Tratamento e Apoio, elaborado pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime).



Cartilha sobre Direção Defensiva, elaborada pelo DENATRAN e Ministério das Cidades.

Guia Prático do Cuidador de Idosos, elaborado pelo Ministério da Saúde (E-book com 62 pgs.).

As Crianças e o Desmembramento Familiar, elaborado pela ONG cristã Tearfund (E-book com 68 pgs.).

Um Guia para as Brasileiras no Exterior (sobre o perigo do tráfico sexual), e-book de 84 págs. elaborado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Controle Integrado de Ratos, cartilha elaborada pela EMBRAPA.


Brasileiros no Exterior - Informações Úteis, elaborado pelo Ministério do Trabalho.

O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil, elaborada por Cláudio Webber Abramo (Transparência Brasil) e outros.

Noções Básicas de Cartografia, e-book de 128 págs., elaborado pelo IBGE.

Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a Alimentação Saudável, livro de 210 págs., elaborado pelo Ministério da Saúde.

Kit Família Brasileira Fortalecida, elaborado pela UNICEF. O kit contém cinco álbuns que explicam os cuidados necessários para as crianças desde a gestação até os 6 anos de idade, período de vida determinante para o desenvolvimento integral de meninas e meninos.
E fique sempre de olho na nossa Biblioteca, pois semanalmente são incluídas novidades.
Democratizar a edificação e a capacitação cristã, e a informação útil, esta tem sido nossa bandeira. Divulgue o link da Biblioteca entre seus contatos e em seu blog, para abençoar seus leitores. E caso você conheça materiais de uso livre que se enquadrem na proposta da Biblioteca, mas que eventualmente não constem do acervo, por favor, colabore com este esforço, enviando-me a dica.

O link para a página da Biblioteca é este: http://www.4shared.com/dir/1727479/71ecfce9/sharing.html


E indo além: em virtude da crescente importância do tema da democratização do conhecimento, e a multiplicação de iniciativas neste sentido, no Brasil e no mundo, me pareceu oportuno criar um novo blog, totalmente dedicado a esta temática. É o Bradante. Um espaço que oferece listas de links de Bibliotecas Virtuais (evangélicas e seculares) que disponibilizam material de uso legal, links para Cursos gratuitos online, e outros recursos. E ainda notícias, artigos e tutoriais sobre o tema, e o melhor: a disponibilização regular de e-books e outros materiais de uso livre e legal para download, coletados nas mais diversas fontes evangélicas e seculares. Um verdadeiro brado pela democratização do conhecimento!

Para o sucesso desta iniciativa, a sua colaboração é fundamental, enviando dicas e informações, e divulgando mais este humilde webserviço prestado aos irmãos, e a toda pessoa interessada.


Deus lhes abençoe!

Sammis Reachers
sammisreachers@ig.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

ALUKA: uma biblioteca digital sobre a África


A Aluka é uma iniciativa internacional que conta com colaboradores para a criação de uma biblioteca digital de recursos da área acadêmica sobre a África. A palavra 'Aluka' deriva de uma palavra em zulu que significa “tecer”, demonstrando a missão da Aluka de conectar recursos e acadêmicos de todo o mundo.A Aluka procura reunir conteúdo acadêmico de alta qualidade sobre a África, desde documentos de arquivos, livros, relatórios, manuscritos e trabalhos de referência até modelos tridimensionais, mapas, relatos, espécimes de plantas, fotografias e slides.
A plataforma baseada na Web da Aluka fornece ferramentas poderosas para pesquisa, ensino, colaboração e troca de conhecimento.
Um dos objetivos principais da Aluka é fornecer aos acadêmicos e alunos africanos acesso a vários tipos de material acadêmico originalmente da África, que até agora não conseguiam obter esse tipo de facilidade.A Aluka também mantém relações estreitas de trabalho com organizações na África para criar capacidade de digitalização e de uso de material on-line para ensino e pesquisa. Em alguns casos, isso inclui a instalação de laboratórios digitais e fornecimento de treinamento técnico de escaneamento e criação de registros de metadados; em outros casos, a Aluka organiza workshops de treinamento de arquivistas, docentes, profissionais da área de história e bibliotecários sobre tópicos relacionados à imagem digital, preservação e utilização de ferramentas on-line em sala de aula.Para demonstrar o potencial da Aluka como um recurso acadêmico, três tópicos estão sendo desenvolvidas atualmente: Locais e Paisagens do Patrimônio Cultural Africano, Plantas Africanas e Lutas pela Libertação na África Austral. Novos materiais estão sendo adicionados aos acervos progressivamente. Em longo prazo, esperamos que o trabalho da Aluka na África seja um modelo para a expansão desse tipo de iniciativa para outras regiões do mundo em desenvolvimento.A Aluka é um projeto da Ithaka, organização sem fins lucrativos que assumiu a missão de promover inovações no ensino superior fornecendo pesquisa e serviços estratégicos e suporte de infra-estrutura a novas e promissoras iniciativas (http://www.ithaka.org/). O financiamento inicial da Ithaka e Aluka foi fornecido pelas fundações “The Andrew W. Mellon Foundation”, “The William and Flora Hewlett Foundation” e “The Stavros Niarchos Foundation”.O público principal da Aluka é a comunidade de ensino de terceiro grau e de pesquisa na África e em todo o mundo, incluindo faculdades, universidades, centros de pesquisa e política e instituições culturais. Os materiais são selecionados tendo-se em conta principalmente os estudantes de graduação e seus orientadores, mas o conteúdo é também de valia para estudantes de pós-graduação e estudantes de nível médio. Alguns materiais, como imagens de alta resolução de espécimes de plantas e bancos de dados de GIS, são de grande valia para fins de pesquisas especializadas.Para participar, é preciso se cadastrar através de uma ID de usuário, no site da Aluka.Qualquer dúvida, entrar em contato com a SeABD, através do e-mail: seabd@ufscar.br ou pelo telefone: (16) 3351-8424.

Fonte: http://seabd.blogspot.com

quarta-feira, 17 de março de 2010

16 fotos da China

"Skewers Cook in a Sichuanese Hotpot, Chengdu, China" Photographic Print
Venda de 'espetinhos' em Chengdu, China


 "Junk Sailing in Hong Kong Harbor, Hong Kong, China" Photographic Print
 Junco em Hong Kong Harbor, Hong Kong, China


 "People Outside the Yu Yuan Tea House, Yu Yuan Shangcheng, Yu Gardens Bazaar, Shanghai, China, Asia" Photographic Print
Pessoas em frente da Casa de Chá Yu Yuan, Yu Yuan Shangcheng, Yu Gardens Bazaar, Xangai, China


 "Busy Street, Causeway Bay, Hong Kong Island, Hong Kong, China" Photographic Print
Busy Street, Causeway Bay, Ilha de Hong Kong, China


 "Fa Yuen Street, Mong Kok District, Kowloon, Hong Kong, China, Asia" Photographic Print
Fa Yuen Street, Distrito de Mong Kok, Kowloon, Hong Kong, China


"Beijing, China" Photographic Print
Beijing, China


 "Miao Baby Wearing Traditional Hat, China" Photographic Print
 Bebê vestindo roupa tradicional


"Village Children Sitting on Steps, Kaili, China" Photographic Print
 Crianças de uma vila em Kaili, China


 "Market, Xizhou, Erhai Hu Lake Area, Yunnan Province, China" Photographic Print
Mercado na Província de Yunnan, na China


"Fishermen Pull in their Catch on My Khe Beach or China Beach" Photographic Print
Pescadores puxando sua rede na praia de My Khe


"Students Practice Kung Fu at the Ta Gou Academy in Shaolin, China" Photographic Print
Estudantes praticando Kung-fu


"Man with Pet Rooster in Lijiang, China" Photographic Print
Homem com seu galo de estimação em Lijiang, China


 "Soldiers Marching in China's National Day Parade" Photographic Print
Soldados marchando durante Parada Militar


 "Female Soldiers Marching in China's National Day Parade" Photographic Print
 Soldados femininas marchando


"Woman Shopping in a Market in Her Pajamas in Shanghai China" Photographic Print
Mulher durante compras em um mercado


 "Chinese man pushing cart, Hong Cun Village, Yi County, China" Photographic Print
Homem chinês empurrando carrinho, Vila Hong Cun, Yi County, China

Fonte das imagens: http://www.art.com

sexta-feira, 12 de março de 2010

Kibera - Maior Favela da África em Nairobi - Quênia

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 Ricardo Matioli

Em Nairobi 70% da população vive em favelas. Kibera é uma favela com mais de 800 mil moradores. Ela é a maior e a mais pobre favela da África. Considerando que o desemprego já é 70% da população, Kibera e o numero de favelas tem aumentado bastante nos últimos anos. Quando você chega perto de Kibera o mau cheiro do lixo espalhado por toda parte e os mais de 800 mil habitantes morando ali são a saudação de boas vindas. São seiscentos acres de muita sujeira, com uma água marrom que escorre pelo meio da favela.

Em Kibera moram funcionários dos correios, órgãos públicos e de grandes companhias como a Coca Cola. Estes trabalhadores ganham cerca de 180 reais por mês, agora você pode ter uma idéia de quanto ganha a maioria dos trabalhadores que trabalham em empresas menores, mas que são privilegiados por ter um emprego. Com esta renda eles têm que cuidar da família que geralmente têm muitas crianças e morar na favela.

No Quênia não existe ensino gratuito fornecido pelo governo. Algumas igrejas dão o ensino gratuito. O que os trabalhadores ganham é mais para pagar o aluguel de um barraco de madeira na favela, com um chão de terra, um telhado de lata - mas nada de energia ou água corrente.

Você não achará Kibera em um mapa turístico ou em qualquer outro mapa. É um assentamento ilegal, é uma cidade esquecida. Quando você entra na favela você tem a impressão de estar em um labirinto escurecido. Um amigo nosso disse: "este lugar está como uma ilha - realmente não faz parte de Quênia e de lugar algum. O estado não faz nada aqui. Não provê água, nenhuma escola, nenhum serviço de saúde pública, nenhuma estrada e nenhum hospital".
A água de Kibera é transportada por negociantes privados que põem o seu próprio preço. Com isto o preço é o dobro do que é pago pelas pessoas que moram fora da favela.

O nível de violência é altíssimo. Todas as sextas feiras quando alguns moradores recebem o salário,. as coisas enlouquecem por lá. Primeiro porque muitos se embebedam e os assaltantes têm um dia de muito trabalho. Normalmente, a polícia de Nairobi não consegue entrar na favela.

Uma das coisas que agravam a situação de Kibera é que os moradores à noite que é muito perigoso sair do barraco, eles não usam o banheiro, eles utilizam sacolas plásticas que são chamadas de "flying toilets".(banheiros voadores). À noite algumas pessoas fazem suas necessidades nestas sacolas, e as arremessam da porta do barraco. Resultado, existem sacos de plásticos por todo lado da favela.

História

As raízes da violência em Kibera. Na realidade, se você quiser achar alguém para culpar - você poderia colocar a culpa nos britânicos. Nos anos vinte o governo colonial britânico decidiu deixar um grupo de soldados da Nubian ocupar uma ladeira arborizada fora de Nairobi. O Nubians são um grupo étnico vizinho do Sudão. Este grupo tinha lutado no lado dos aliados na Primeira Guerra Mundial, como parte dos Rifles Africanos do Rei.

Eles tinham feito um bom trabalho, e o governo britânico estava com a idéia de manter este grupo depois da guerra. Entretanto as autoridades coloniais mudaram os planos e permitiram que eles os Nubians poderiam entregar as armas e continuar morando ali.

Por alguma razão, os britânicos nunca deram para os Nubians os títulos de propriedade da terra. Os soldados construíram suas casas e montaram seus negócios, mas eles não tinham direitos legais. Eles chamaram o lugar de "Kibra", significa selva.

Durante o decorrer dos anos, outras tribos passaram a ocupar a área. Alguns conseguiram comprar seus barracos e a maioria se tornaram inquilinos. Alugando os barracos deles. A área lá explodiu de três mil para quase um milhão de pessoas. O país se tornou independente a mais de 40 anos e o Governo Queniano não fez nada precisamente para resolver o problema de Kibera. Nenhuma ação de propriedade, nenhum esgoto, transporte, nenhuma estrada... Nenhum serviço de qualquer natureza. É claro que, eles têm a desculpa perfeita - afinal de contas, a favela ainda é ilegal.

Fonte: http://www.miaf.org.br


FOTOS




domingo, 7 de março de 2010

Cartilha para download: BRASILEIROS E BRASILEIRAS NO EXTERIOR - Informações Úteis do Ministério do Trabalho


Apresentamos aqui para download o a Cartilha BRASILEIROS E BRASILEIRAS NO EXTERIOR: Informações Úteis. A Cartilha, de livre circulação, foi preparada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e traz um rico painel de informações úteis a qualquer brasileiro que venha a residir no exterior. Informações que vão desde obtenção de vistos até os serviços oferecidos por Embaixadas e Consulados do Brasil, passando por informações sobre a validade de documentos e diplomas nacionais no exterior, e muito mais.

Excelente material informativo para missionários e agências, vale a pena baixar.

Para baixar a cartilha, Clique Aqui.

E para maiores informações sobre trabalho e emprego, visite a Biblioteca Virtual do Ministério do Trabalho e Emprego, Clicando Aqui.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Diferenças entre o Budismo e o Cristianismo

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Enquanto construía um teatro para o Dalai Lama, um dos trabalhadores de Heinrich Harrer matou acidentalmente uma minhoca no filme "Sete Anos no Tibet". A construção praticamente parou. "Não fira mais minhocas", disse um dos trabalhadores a Harrer, representado por Brad Pitt. "Numa vida passada, esta pobre minhoca poderia ter sido a sua mãe."

Essa crença na reencarnação é uma das características do budismo, embora não seja de modo nenhum a mais importante. Notável no budismo é também sua crescente popularidade nos Estados Unidos. Três filmes com temáticas budistas foram "Sete Anos no Tibet"; "Red Corner", estrelado por Richard Gere; e "Kundun".
Várias celebridades são bem conhecidas por suas crenças e práticas budistas, entre elas Gere, o ator Steve Seagal, a cantora Tina Turner e o técnico do Chicago Bulls, Phil Jackson.

Preocupações com a libertação do Tibet da China, como também matérias de capa de revistas como Time, têm colocado o budismo em destaque. "Há algumas coisas no budismo que são muito atraentes", disse Shanta Premawardhana, pastor da igreja batista de Cornell em Chicago. O objetivo final do budismo é alcançar o nirvana. "Nós ouvimos freqüentemente que se alguém seguir a 'senda óctupla' alcançará o nirvana; mas a verdade é que ao viver nela, sua vida é o nirvana", escreve Gyomay Kubose em seu livrete "American Buddhism". "Nirvana é a condição de vida onde há paz, harmonia e alegria produtiva. A vida real é a vida no nirvana".

De acordo com Premawardhana, a meditação é algo de que os cristãos também podem se beneficiar. "Eu penso que a meditação pode complementar muito as nossas orações", disse ele. "De fato, acho que os exercícios de meditação cristã são muito importantes nesta época e nestes dias tão corridos. Eles nos ajudam a aquietar nossas mentes agitadas, a focalizar em Cristo e a prestar atenção na 'mansa e humilde voz'. Nossa oração pode ser tremendamente enriquecida se aprendermos a ouvir a voz de Deus".

Mas, enquanto a meditação cristã é focalizada em Deus e na Sua Palavra, a meditação budista é baseada em si mesmo e em encontrar a paz interior. Os budistas não acreditam em Deus, a não ser que "Deus signifique a verdade, a realidade final de todas as coisas, sendo o próprio universo", de acordo com Kubose.

Se bem que muitas pessoas imaginam que os budistas adoram Buda, Kubose observa que isso é uma concepção errada, provavelmente baseada "nas estátuas e imagens de Buda, que são símbolos, não ídolos. Uma estátua é um símbolo do mesmo modo que uma bandeira é o símbolo de um país". (Word & Way, 20/11/97)
A diferença básica entre o cristianismo e o budismo, e todas as outras religiões, está no fato delas tentarem alcançar a Deus, enquanto no cristianismo Deus alcança o homem.

Já nas primeiras páginas da Bíblia, vemos o homem tentando alcançar a Deus por meio de uma torre "...cujo tope chegue até aos céus..." Isso acabou numa grande confusão, porque o único caminho para chegar até Deus é através de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).

O budismo tornou-se popular nos últimos anos devido à revelação de que um grande número de artistas famosos é budista. Contudo, o seu ensino é contrário às Escrituras. A Bíblia ensina que o homem caiu em pecado, e desde então: "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9.27).

Existe somente um caminho de volta a Deus, que é através da fé: "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36). Esta salvação, contudo, não se aplica a animais, mas somente aos homens, que foram criados segundo a imagem de Deus. Devemos acrescentar, também, que a salvação não inclui o nosso corpo, porque a nossa carne e sangue permanecem sujeitos à lei do pecado e estão determinados a se deteriorar até que o texto acima seja cumprido; isto é, até o encontro com a morte.

A única outra forma de escapar é pelo arrebatamento, que ocorrerá no momento da vinda do Senhor. Então será cumprido o que está escrito em 1 Coríntios 15.54: "E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória."

Entretanto, com base em Romanos 8.21-22, toda a criação de Deus será libertada: "A própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora." 

Arno Froese

Via http://www.chamada.com.br
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