sábado, 6 de dezembro de 2008

Os desafios do Haiti segundo um líder haitiano

Em visita ao Brasil para aproximar relações entre batistas haitianos e brasileiros, o Pr. Jonathan Joseph, presidente da Associação de Pastores da Missão Batista para as Américas (Convenção Batista do Haiti),
esteve, em setembro, na Sede de Missões Mundiais. Ele falou sobre a realidade social e espiritual do seu país e dos esforços para evangelizar a nação. Ele desafiou os batistas brasileiros a somarem forças com os irmãos haitianos para juntos ganharem aquela pátria para Cristo.

O pastor haitiano trouxe várias informações e imagens sobre o seu país. Segundo ele, o atendimento às necessidades físicas das pessoas foi a grande estratégia usada pelos crentes para vencer as barreiras e evangelizar. Como nosso país foi amplamente explorado pelos colonizadores, sendo inclusive rota de navios negreiros, a mentalidade do haitiano é de temor, fraqueza, submissão, desconfiança. Una-se a esse fator histórico a questão da filosofia da religião vodu, amplamente difundida no Haiti, que de acordo
com o Pr. Jonathan “aprisiona as pessoas pelo medo dos espíritos”.

A missão é quebrar essa mentalidade derrotista e transformar o entendimento do povo através do amor e do evangelho de Cristo. Portanto, para se chegar junto ao povo com a mensagem do Evangelho é preciso, primeiro, levar assistência social, pois do contrário há rejeição, não por ser a mensagem de Deus, mas simplesmente por medo e desconfiança. “Agindo dessa maneira estratégica o amor de Cristo é refletido
através de nós e muitas vidas têm sido salvas”, analisa o Pr. Jonathan.

Para ele, os projetos e programas que os batistas brasileiros possuem, através da JMM, apresentam-se como grandes possibilidades para ampliar o alcance das ações evangelísticas no Haiti. “Onde visualizamos uma grande porta aberta é através do futebol brasileiro. O haitiano provavelmente ama
mais a Seleção Brasileira que os próprios brasileiros! E o Programa Esportivo Missionário (PEM) é uma excelente oportunidade para alcançarmos ainda mais pessoas para Jesus no meu país. Mas não
somente o trabalho com futebol e outros esportes, mas projetos de assistência social, educacional e teológico são importantes, pois carecemos de mais apoio na área de treinamento de liderança”, finaliza o pastor haitiano.

FONTE: Junta de Missões Mundiais da Conv. Batista Brasileira - http://www.jmm.org.br/

Um comentário:

Cal disse...

Por isso que eu amo os trabalhos da JMM.
Não sabia dessas questões sobre o Haiti, precisamos orar pra que o plano redentor de Deus alcance esse povo!

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