terça-feira, 22 de agosto de 2023

VAGALUMES: Documentário da AMME Evangelizar mostra a evangelização de um povoado nordestino

 

A Missão AMME Evangelizar produziu o documentário Vagalumes (1h20), narrando a chegada e expansão do evangelho no povoado de Juá, no sertão nordestino.

Já pensou no que pode acontecer quando você obedece o chamado de Deus?
🌵
Vagalumes é o documentário que mostra os frutos do trabalho de evangelização pioneiro realizado no povoado do Juá, na época em que a região não tinha presença evangélica. Assista a este edificante trabalho:

domingo, 14 de maio de 2023

Dicas de segurança para viagens de barco

 


  1. Use coletes salva-vidas: Certifique-se de que todos a bordo tenham coletes salva-vidas adequados e em boas condições. Verifique se há coletes extras disponíveis para os passageiros.

  2. Verifique o tempo: Antes de embarcar em uma viagem de barco, sempre verifique as condições meteorológicas e a previsão do tempo. Evite navegar em condições de tempestade ou ventos fortes.

  3. Informe alguém: Avise um amigo ou membro da família sobre seus planos de viagem, incluindo o horário previsto de partida e chegada, bem como o itinerário. Dessa forma, alguém saberá onde procurar ajuda em caso de emergência.

  4. Conheça as regras de navegação: Esteja familiarizado com as regras de navegação em sua área. Isso inclui saber quais canais são seguros para navegação, limites de velocidade e quaisquer regulamentações específicas do local.

  5. Mantenha equipamentos de segurança a bordo: Certifique-se de ter a bordo equipamentos de segurança essenciais, como extintor de incêndio, dispositivos de sinalização (como fogos de sinalização e luzes de emergência), rádio VHF marítimo, bóia salva-vidas com linha de segurança e kit de primeiros socorros.

  6. Esteja atento aos arredores: Mantenha sempre os olhos abertos e esteja ciente de outros barcos, obstáculos e boias de navegação. Fique atento a sinais de perigo, como correntes fortes, águas rasas ou áreas de navegação restrita.

  7. Evite o consumo excessivo de álcool: O consumo de álcool pode afetar o julgamento e os reflexos, aumentando o risco de acidentes. Evite beber em excesso enquanto estiver a bordo e designe um condutor sóbrio, se necessário.

  8. Aprenda noções básicas de primeiros socorros: Ter conhecimentos básicos de primeiros socorros pode ser crucial em caso de emergência. Considere fazer um curso de primeiros socorros específico para situações marítimas.

  9. Mantenha os equipamentos em bom estado: Verifique regularmente a condição dos equipamentos do barco, como motor, sistema de direção, luzes de navegação, sistema elétrico e âncoras. Faça a manutenção adequada e substitua peças desgastadas ou danificadas.

  10. Esteja preparado para emergências: Tenha um plano de emergência detalhado, incluindo ações a serem tomadas em caso de incêndio, naufrágio ou lesões graves. Conheça a localização dos equipamentos de segurança e saídas de emergência.

Lembrando que estas são apenas algumas diretrizes gerais de segurança. É sempre recomendável seguir as regulamentações específicas de segurança do local em que você está navegando e buscar orientação de profissionais marítimos qualificados.


Aqui estão algumas dicas de segurança para navegação fluvial:

  1. Use colete salva-vidas: Sempre use um colete salva-vidas adequado ao navegar em um rio. Certifique-se de que esteja em boas condições e que se ajuste corretamente.

  2. Conheça as regras de navegação: Familiarize-se com as regras e regulamentos de navegação fluvial em sua área. Isso inclui saber quem tem o direito de passagem, as velocidades permitidas e as áreas restritas.

  3. Esteja atento às condições do rio: Antes de sair, verifique as condições do rio, como correnteza, marés, obstáculos submersos e previsão do tempo. Essas informações podem ajudá-lo a evitar situações perigosas.

  4. Mantenha uma velocidade segura: Ajuste a velocidade da embarcação de acordo com as condições do rio. Evite velocidades excessivas, especialmente em áreas congestionadas ou quando a visibilidade estiver comprometida.

  5. Fique atento aos outros usuários do rio: Esteja sempre atento a outras embarcações, como barcos, canoas ou caiaques. Mantenha uma distância segura e use sinais sonoros quando necessário.

  6. Mantenha-se atualizado com a sinalização fluvial: Esteja ciente das boias e sinais de navegação ao longo do rio. Eles fornecem informações importantes, como áreas de perigo, canais navegáveis e restrições de velocidade.

  7. Evite o consumo de álcool e drogas: Nunca navegue sob a influência de álcool ou drogas, pois elas podem prejudicar sua capacidade de tomar decisões seguras e reagir rapidamente a situações de emergência.

  8. Tenha equipamentos de segurança a bordo: Carregue equipamentos de segurança essenciais, como extintor de incêndio, boias salva-vidas adicionais, dispositivos de sinalização, kit de primeiros socorros e uma âncora de reserva.

  9. Comunique seus planos: Informe alguém sobre seu plano de navegação, incluindo a rota pretendida e o horário estimado de retorno. Isso é importante caso ocorra algum contratempo e precisem procurar por você.

  10. Mantenha a calma em caso de emergência: Se algo der errado, mantenha a calma e tente resolver a situação da maneira mais segura possível. Use seus equipamentos de segurança e peça ajuda, se necessário.

Lembre-se de que a segurança é fundamental ao navegar em um rio. Seguir essas dicas pode ajudar a garantir uma experiência segura e agradável na água.

Fonte: Chat.Openai


quinta-feira, 2 de março de 2023

Dicas para suportar voos longos



viajala.com.br


 Viajar de avião por longos períodos de tempo pode ser algo bem estressante. Você já ficou 10, 12, às vezes até 14 horas fechado dentro de um avião? Vamos combinar que, por mais legal que seja o destino, a viagem acaba sendo muito cansativa.

Como funciona um voo longo?

O voo longo é muito similar aos voos curtos, nacionais. O que muda é o tempo de voo, a estrutura do avião, as refeições à bordo e o cansaço que esse tipo de viagem gera.

Os aviões para voos longos costumam ser maiores (até porque precisam de um tanque de combustível mais robusto para cobrir longas distâncias) e mais confortáveis e espaçosos que os aviões de voos curtos nacionais. Eles têm mais assentos (inclusive uma fileira de assentos no meio do avião) e mais banheiros, além de contarem com um sistema de entretenimento com mais opções, como filmes e séries de escolha individual, com uma tela por assento.

No geral, as refeições são mais elaboradas: no almoço e no jantar, saem os lanches e entram pratos de arroz, carne, massas... No café da manhã, costumam ser servidos café, leite, pães, ovos e frutas.

Ainda assim, essas viagens costumam ser cansativas. São várias as razões que esgotam nossas energias. Algumas são questões de distração mesmo. É difícil arranjar o que fazer para passar o tempo até o fim da viagem. Outras razões são corporais: o fuso horário bagunça com a nossa cabeça, é desconfortável dormir, dá dor nas pernas, a digestão fica leeenta, os olhos ressecam...

Então, como fazer para as viagens longas de avião serem mais confortáveis, mais seguras e mais fáceis de encarar? Separamos 10 truques de viajantes experientes que vão ajudar você nessa tarefa.

1. Deixe o indispensável à mão 

Carregador portátil (para não correr risco de ficar sem bateria no celular), um travesseirinho de pescoço (quem sabe até um massageador?), uma máscara para tapar os olhos (vai que você queira dormir quando houver muita claridade?), um livro, fones de ouvido para ouvir suas músicas, um suporte para celular para assistir seus filmes e séries sem precisar ficar segurando o aparelho...

Lembre-se de não despachar esses itens! Eles serão seus amigos fiéis em uma viagem longa e precisam estar na sua bagagem de mão.

2. Leve cremes hidratantes e outros umidificadores

O ar condicionado do avião, durante períodos prolongados de tempo, acaba ressecando a pele e as mucosas do nosso corpo: ou seja, nossos olhos, boca e nariz.

Um hidratante para rostos e mãos pode ajudar no conforto e na refrescância durante o voo - especialmente durante a pandemia. Como passamos muito álcool gel nas mãos, ele também contribui no ressecamento da pele. Colírio para os olhos, umidificante nasal e manteiga de cacau para os lábios ajudam a melhorar a sensação de ressecamento.

3. Use meias de compressão

Normalmente recomendadas para pessoas de mais de 50 anos, as meias de compressão são perfeitas para viagens longas de avião em qualquer idade. Isso porque fazem uma leve pressão nas nossas pernas, facilitando a circulação sanguínea, que fica prejudicada com a altitude, a pressurização da cabine do avião e a falta de movimento do corpo.

Essas meias possuem preço acessível, duram bastante e ajudam a evitar problemas sérios de saúde, como embolias. Mas é importante ter alguns cuidados: vista as meias antes do voo, de preferência depois de ter passado algum tempo deitado.

4. Ainda assim, caminhe!

Usar as meias de compressão não é desculpa para passar o voo inteiro sentado. Elas melhoram a circulação sanguínea, mas ficar muito tempo na mesma posição não contribui muito para sua saúde. O corpo precisa de movimento, ou seja: levante-se sempre que possível, caminhe nos corredores do avião e faça pequenos exercícios de alongamento nas pernas e nos pés. 

5. Use roupas leves

Um voo longo não é ambiente para maquiagem, roupas justas, salto alto, tecidos incômodos e outras peças pouco confortáveis. Escolha peças leves, maleáveis e versáteis, que ajudem na transpiração do corpo, e leve também um casaco para caso sinta frio.

Uma dica é levar um lenço ou manta de pescoço. Ele pode servir como cachecol, como cobertor caso você queira se cobrir, como apoio de cabeça (basta enrolar o tecido e dar um nó) ou como apoio de pés - é só amarrar na mesinha do assento e fechá-la, para que o lenço não escorregue.

6. Escolha bem suas refeições

É comum que sejam servidas refeições em voos longos, mas alguns cuidados devem ser observados. Se você tem alguma restrição alimentar (por exemplo: caso não possa consumir carne, glúten, lactose, tenha alguma alergia ou siga alguma dieta especial), informe a companhia aérea antes do voo, para garantir que existam opções para você.

Também é importante levar em consideração que a altitude e a pressurização da cabine do avião podem afetar o funcionamento intestinal, causando muito desconforto. Para aliviar o estômago e o intestino e evitar essas sensações indesejáveis, fuja de comidas pesadas durante o voo: prefira pratos leves, saladas, carnes brancas e evite massas e molhos gordurosos.

7. Leve um "kit de emergência" com você

Separe uma necessaire na bagagem de mão que contenha não só os itens básicos de higiene, como escova de dentes, mas também outras coisinhas: uma muda de roupa limpa, roupa íntima, meias, um pijama, medicamentos, sabonete...

Você vai se perguntar: pra quê tudo isso? De fato, é provável que você não precise usar esse kit. Mas é bom estar preparado. Em voos com escala, pode acontecer de, devido a algum atraso ou cancelamento, o passageiro não conseguir embarcar em um dos trechos da viagem e ter que dormir no local da conexão sem sua bagagem principal, que, por ter sido despachada, chegou ao destino sem ele. Ou também pode acontecer extravio de bagagem, já pensou? Uma mochila bem equipada ajuda muito nesses momentos.

8. Escolha um bom assento no avião

Você é do tipo que vai ao banheiro toda hora? Então é melhor escolher um assento de corredor, bem próximo aos toaletes do avião. Mas se você tem sono leve, evite as áreas próximas ao banheiro, pois costumam acumular filas,  barulho e luz o tempo todo e podem atrapalhar seu descanso.

Você gosta de ter bastante espaço nas pernas? Então prefira uma saída de emergência. 

Você odeia turbulências? Procure assentos próximos da asa, onde o avião é mais estável e o movimento é menos perceptível.

9. Observe o fuso horário do destino

Se você vai viajar para um país cujo fuso horário difere muito do que você está acostumado, é bom fazer um exercício prévio ao voo, para ajudar o corpo na adaptação. Uma boa ideia é ir adiantando ou atrasando o seu sono em uma hora, todos os dias, até que ele chegue próximo ao horário em que você dormirá no seu destino.

Outra opção é fazer isso durante o voo. Por exemplo: se você vai chegar ao destino de manhã na hora local, é importante tentar dormir durante quase todo o voo, como se estivesse passando a noite, para ter energia para aproveitar o dia todo ao chegar. Caso você chegue no destino à noite na hora local, tente se manter acordado durante todo o voo, para ter sono e dormir ao chegar.

10. Tenha ainda mais cuidado em tempos de pandemia

Durante a pandemia do covid-19, até que todas as populações estejam totalmente vacinadas e o contágio desacelere bastante, temos que ter cuidado redobrado ao viajar. 

As máscaras faciais, com o tempo, saturam o ar e podem ficar desconfortáveis. Uma solução é levar mais máscaras limpas para trocar ao longo do voo, para ter mais conforto.

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Sobre este tema, leia mais dicas aqui: https://www.skypasstravel.com/beatjetlag


domingo, 5 de fevereiro de 2023

Mobilize sua igreja para missões com o livro CITAÇÕES MISSIONÁRIAS

 


Conecte-se com a sabedoria de mais de uma centena de autores e inspire-se com mais de 2.000 citações missionárias! 

Prepare-se para mergulhar em uma riqueza de pensamentos e reflexões que irão tocar seu coração e renovar sua fé. Com nosso novo livro de citações, você terá acesso a uma coleção poderosa de palavras que o levarão em uma jornada emocionante e transformadora. E ao mesmo tempo em que alimenta sua alma, você estará fazendo a diferença na vida de outras pessoas. Ao adquirir o livro por apenas R$ 40,00, você estará apoiando a agência missionária SEMADEC • São Gonçalo/RJ - filiada à AMTB - a levar amor e esperança a lugares carentes do nosso país. O frete já está incluso, basta escolher o método de pagamento que preferir: 

Pixsreachers@gmail.com (em nome de Sammis Reachers Cristence Silva) 

ou Depósito BancárioCaixa Econômica Federal, agência 1337, Conta poupança 00036276-7, Operação 013 

Em seguida, precisa enviar comprovante do pix/depósito e o seu endereço para a remessa, seja para o e-mail acima ( sreachers@gmail.com ), ou para o meu Whatsapp: 21 98766-5576.

Não perca mais tempo, adquira já o seu livro de citações missionárias e prepare-se para uma jornada emocionante e transformadora.

Confira os temas abordados na obra:

AVIVAMENTO – BATALHA ESPIRITUAL – BÍBLIA – CHAMADO E DECISÃO – CONTEXTUALIZAÇÃO – DISCIPULADO – ENVIADORES E MANTENEDORES – ESPÍRITO SANTO – ESPIRITUALIDADE – EVANGELIZAÇÃO – FAMÍLIA E RELACIONAMENTOS – GRANDE COMISSÃO – IDE – IGREJA – JESUS – LITERATURA – MARTÍRIO – MINISTÉRIO      – MISSÃO, MISSÕES – MISSIO DEI – MISSIOLOGIA – MISSIONÁRIOS – MISSÕES DE CURTO PRAZO – MISSÕES URBANAS – MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA – MOTIVAÇÃO – NÃO ALCANÇADOS – OBRAS DE MISERICÓRDIA (CARIDADE; AÇÃO E JUSTIÇA SOCIAL) – ORAÇÃO – PASTORES E LÍDERES – PERGUNTAS REINCIDENTES – PERSEGUIÇÃO – PERSEVERANÇA – PREGAÇÃO / PROCLAMAÇÃO – PREPARO MISSIONÁRIO – PROVIDÊNCIA DIVINA – QUEBRANTAMENTO – RENÚNCIA (SOFRIMENTO, SACRIFÍCIO) – SERVIÇO (MORDOMIA CRISTÃ) – TEOLOGIA – TESTEMUNHO – UNIDADE (COLABORAÇÃO NA MISSÃO, COMUNHÃO) – URGÊNCIA – VOCAÇÃO.







quarta-feira, 20 de julho de 2022

Pôsteres evangélicos em lettering para download - Frases missionárias

  

Sempre buscando ajudar irmãos e igrejas na promoção e mobilização de missões, Veredas Missionárias preparou um valioso recurso: Uma série de 13 cartazes para mobilização. Os cartazes trazem citações (frases) de grande força, escritas/proferidas por renomados autores, e são ilustradas no estilo lettering, bastante bonito e comunicativo.

Um material de imenso impacto, imensa beleza e ideal para você imprimir e fixar em paredes e murais de igrejas, seminários, eventos - e até em sua casa, por que não?

O recurso é totalmente GRATUITO, e você é livre para baixar, imprimir (como, onde e o quanto quiser) e compartilhar com outros irmãos.

 Atenção: Cada cartaz/imagem possui três variações: com FUNDO PRETO, com FUNDO BRANCO, e COLORIDO, para que você escolha aquele que achar melhor.

Preparamos um arquivo PDF contendo TODAS as imagens (13 x 3 = 39 cartazes). E também disponibilizamos PASTAS DO GOOGLE DRIVE com as imagens unitárias, em formato PNG de grande resolução, ideais para a impressão em grandes formatos ou outras superfícies que não folhas A4.

Para baixar os Cartazes em PDF, pelo site Google Drive, CLIQUE AQUI.

Para ver/baixar as imagens separadamente, confira os links das seguintes pastas do Google Drive:

FUNDO PRETO - 

https://drive.google.com/drive/folders/12CKd9yuL77t4T1dRC32aR51YnpausyAj?usp=sharing


FUNDO BRANCO - 

https://drive.google.com/drive/folders/1kx4G3YqBOynpADJE7Ds4jWm_44Q5WKEO?usp=sharing


COLORIDAS - 

https://drive.google.com/drive/folders/11jEm_OJljZ0IFZ73UQAFzND6HVAeL5Vc?usp=sharing

  ATENÇÃO: É proibida qualquer utilização COMERCIAL ($$$) das artes, e recomendamos que, se possível, o nome “Veredas Missionárias”, constante em cada arte, não seja removido.

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"Mas irmão Sammis, posso imprimir a imagem em CAMISETAS para a equipe de evangelismo de minha igreja?" PODE, CLARO!

"E posso imprimir camisetas para VENDER?" Aí NÃO!

"Posso imprimir canecas para dar de brinde, ou pôsteres de dois metros para a parede de minha igreja ou evento?" PODE!    

"E posso vender as canecas, ou vender pôsteres?" Aí NÃO.

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NOS AJUDE A COMPARTILHAR ESTE RECURSO COM MUITOS IRMÃOS E IGREJAS.

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

INFORMAÇÃO DE UTILIDADE PARA MISSIONÁRIOS SERVINDO EM CAMPOS DE POUCOS RECURSOS EM SANEAMENTO BÁSICO

 


O Grupo de Pesquisa "Tratamento de Efluentes e Recuperação de Recursos" lança a página "SANEAMENTO RURAL":

 

http://www.fec.unicamp.br/~saneamentorural/

 

Nela estão disponíveis GRATUITAMENTE os seguintes materiais:

 

1 - Descritivos do projeto Saneamento Rural;

2 - Livro "Tratamento de esgotos domésticos em comunidades isoladas";

3 - Cartilha "Fossa Verde e Círculo de Bananeiras – UNICAMP";

4 - Cartilha "Tanque séptico, filtro de coco, e vala de bambu";

5 - Descritivo simplificado de 19 tecnologias aplicáveis ao saneamento de áreas rurais;

6 - Vídeos que apresentam a problemática do saneamento rural;

7 - Vídeos que demonstram como construir alguns sistemas de tratamento de esgotos;

8 - Outros conteúdos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Reflexão missiológica: O Brasil missionário e a “cultura do evento”

A pandemia de Covid-19 descontruiu preconceitos, demoliu expectativa$ e, como a perseguição na Jerusalém do primeiro século, apressou o passo duma igreja sonolenta até o quase pecado.

Mas não adiantou de todo: Tiramos um pé do atoleiro, mas seguimos presos no que eu chamo de a “cultura do evento”. Encontros presenciais, capacitações, cursos de fim-de-semana ou que se estendem por três longos anos estão sendo retomados na modalidade presencial, para alegria de meia-dúzia que ainda não entendeu, e para azar de um país de colossais 8.510.000 quilômetros quadrados, 5.558 municípios e em torno de 60 milhões de crentes. SESSENTA MILHÕES DE CRENTES, que certamente não cabem na sua sede missionária, seminário, sítio, estádio ou o que você conseguir.

SESSENTA MILHÕES DE CRENTES.

Grandes igrejas, missões, denominações, agências e colegiados de agências nacionais parecem firmemente presos ao presencial, ao evento. O tempo que seria gasto em proporcionar RECURSOS GRATUITOS E DEMOCRATIZADOS (via web) é gasto em passagens de avião, hospedagens, alimentação, gasolina. Tudo com uma naturalidade, um “tem que ser assim, só pode mesmo ser assim” de causar arrepios em quem sabe dar valor (pois não o tem ou já não o teve um dia) ao DINHEIRO. Principalmente o dinheiro que compete ser alocado na obra de Deus.

Vamos a um teste, vamos ao que nos possa dar discernimento efetivo. Entre em sites de missões e colegiados (associações) de missão ou sites de igrejas genéricas/denominacionais (evangélicas/reformadas) e procure pela aba “Recursos”. Nos EUA, fonte nossa e de todos estes, é comum a cada site haver os recursos para capacitação de quem quiser se capacitar, em sua maioria gratuitos – e-books, podcasts, séries de vídeos auto instrutivos e etc. Mas faça o teste aqui em Pindorama, em nosso Brasil continental. Fez?

Pois bem, deve ter chegado a alguma conclusão. Sem querer desgastar ainda mais seu tempo, lhe proponho que faça agora outro teste. Procure pela aba “Eventos” ou “Agenda”.

Fez? Se fez, não preciso me estender, os festivos fatos são a melhor pedagogia.

Mas, E DAÍ?

Faça a sua parte. Empreenda esforços para trocar (no seu coração e na sua instituição) a “cultura do evento” pela “cultura dos recursos”. Ou a cultura do “venha” pela cultura do “tome aqui”. Não se questiona aqui a necessidade e riqueza maior proporcionada pelo tête-à-tête, o cara-a-cara; sou professor, como o faria? O questionável é a manutenção deste sistema monocórdio, pouco produtivo, elitista (sim, elitista!), num momento em que já adentramos até as canelas do século XXI, talvez o último.

Talvez o último. Será? Ou agimos no atacado sobre uma igreja de 60 milhões de almas dispersas por 5.558 municípios que se estendem por 8.510.000 km², ou pingamos gotas no varejo dos eventos - lá naquela estância hidromineral no Centro-Oeste, no indobrável eixo-de-aço RJ-SP, ou mesmo naquela base ensolarada no Nordeste...

No mais, celebro e reafirmo a importância de tais eventos, e ser um dos seus maiores divulgadores (vide a vida do blog/canais Veredas Missionárias) o comprova. Mas torço para que eles tenham cada vez menos importância, pelo simples e monolítico fato de sermos sessenta milhões de crentes. 

Sammis Reachers

www.veredasmissionarias.blogspot.com

(Este texto pode ser livremente reproduzido, por quaisquer meios, sem necessidade de prévia autorização. Mamon já nos impõe pedidos de autorização demais, concorda?).

segunda-feira, 28 de junho de 2021

FORMAS DE CUMPRIMENTOS ENTRE POVOS - Evanildo Bechara



É assunto por demais palpitante o que se relaciona com as fórmulas e gestos de cumprimento e saudação entre vários povos que habitam este orbe terráqueo. Além de não fugir muito de nossa matéria, o que se vai ler oferecerá a alguns leitores uma série de curiosidades sobre o tema proposto.

Nem todos os aspectos das fórmulas e gestos serão aqui tratados; nem tampouco estas linhas pretendem ser a última palavra, nem têm sombra de ostentar o luxo de coisas inéditas.

 

É opinião corrente que as mais antigas maneiras de saudação seriam aquelas que consistiam em se lançar ao chão em sinal de inferioridade a quem cumprimentava. Assim procedem ainda hoje povos orientais e tribos selvagens.

Com o correr do tempo, foram substituídas pelo durativo ou momentâneo ajoelhar, pela curvatura demorada ou rápida do tronco e da cabeça, com as quais se indicava, simbolicamente, o intuito de submissão.

 

Este segundo gesto com rapidez é completamente estranho para nós outros brasileiros, e muito espalhado entre alemães e pela Europa. Tenho observado que entre nós, quando há intimidade, se costuma indicar o encontro com duas pessoas conhecidas fazendo-se uma ligeira suspensão das sobrancelhas, sinal talvez de agradável surpresa da presença do amigo. O costume de cumprimentar tirando o chapéu da cabeça parece ter-se originado do fato de, nestes atos de curvar a parte superior do corpo humano, a sua cobertura tender a cair. O indivíduo então se preparava, trazendo-a à mão. O gesto naturalmente agradou a todos pela sua simplicidade e comodidade, e veio a desbancar o seu concorrente na sociedade moderna, embora não se desprezando de todo o hábito primitivo que se especializou para as circunstâncias mais respeitosas. O descobrir a cabeça nestas situações parece ter-se tornado comum aí pelos séculos XVI ou XVII.

 

Quanto ao beijo, o assunto exige mais complexidade. Este gesto é assaz antigo como exteriorização de nosso afeto e carinho a um ente querido.

Só quando há mais familiaridade ou parentesco próximo é que se ajunta o beijo ao cumprimento. E em países onde as imagens de santos são veneradas com ósculo, o beijo passou a ser sinal de respeito. Este respeito nasceria também do amor puro.

 

Neste particular, é bom que se note que os gregos refletem em seu vocabulário a íntima relação entre amar e beijar. Da mesma maneira procedem os países eslavos. J.J. Nunes, citando R. Kleinpaul (Volkspsychologie, 36), nos lembra de que o sérvio “Ijubiti” significa ambas as coisas, e “Rukulibám” ou “beijo-lhe as mãos” é uma delicadeza e todos os dias se ouve aos tchecos. E mais. Quem não se recordará, neste instante, do fecho de respeito das cartas em espanhol?: “q.s.m.b”, iniciais que querem dizer: “que su mano besa”?

 

Permita-me o leitor abrir aqui um parêntese: os romanos tinham três denominações para o ato de beijar: osculumbasium e savium. Pretendeu-se afirmar que os escritores davam sentido particular a cada um destes vocábulos. Segundo alguns estudiosos, osculum demonstrava amizade, basium significava amor, savium expressava prazer.

 

Tal não revela, entretanto, a prática dos literatos latinos. Catulo, dirigindo-se à sua Lésbia, usa de basium onde deveríamos esperar, conforme o pretendido axioma, savium:

“Da mihi basia mille, deinde centum.

Dein mille altera, deinde secunda centum,

Deinde usque altera mille, deinde centum,

Dein, cum milia multa fecerimus,

Conturbabimus illa, ne sciamus,

Aut nequis malus individere posit,

Cum tantum sciet esse basiorum.”

(1,v)

E assim estes versos foram traduzidos pelo nosso correto Francisco Otaviano:

“Dá-me um beijo, portanto, e cem, e centos, 

E estes centos repete mais cem vezes;

E quando for mui longa, perturbemos

Essa conta dos beijos... Pode a inveja,

Se os somar todos, nos lançar maus olhos!...”

O beijo, como sinal de amor e afeição, não é somente dado nos lábios. Se esta é a forma habitual, não implica isto que seja a única. Varia também entre as comunidades o número de beijo na face, de um, dois (entre nós) a quatro, como fazem, por exemplo, os holandeses.

E fechemos sem mais demora o parêntese.

Os gregos, ao verem chegar um amigo, ou quando o encontravam, ou ainda quando dele se despediam, exclamavam “Kaire” (Alegra-te!). Os romanos, ao aproximar-se, diziam “Ave” (Seja saudado!); quando se retiravam “vale” (Fique com saudade!).

Os israelitas, aos conhecidos mais íntimos, beijam-se uns aos outros na mão, na cabeça e ombro. A sua habitual forma de saudação é “Cholem Alechem” (pronuncie-se Xalém Aléque, que significa Paz convosco!).

 

Lancemos nossas vistas para a culta Alemanha. Em algumas terras, daí, faz parte das boas maneiras beijar a mão às senhoras.

 

A diferença de seita religiosa implica quase sempre diferença nas fórmulas de saudação. Assim, enquanto a Alemanha protestante usa de “Guten Morgen! Ihr Diener!” (ao pé da letra: Bom dia! Seu criado!), por sua vez, a Alemanha católica serve-se de “Gelobt sei Jesus Christus!”, expressão recomendada pelo papa Benedito XIII, por volta do ano de 1728, além de outras variações regionais. A tais cumprimentos se respondia com “In Ewigeit, amem!” (literalmente: Em eternidade, Amém).

 

Na sociedade moderna, a forma de despedida difere da primeira saudação, e o mais idoso diz: “Gott befohlen! (Encomendado a Deus), “adieu”. E muitas vezes, a própria pessoa que se despede: “Empfehle mich!”(o que em bom português clássico significaria “Encomendo-me”, e na linguagem moderna, “Recomendo-me”).

 

Homens que dedicam mutuamente grande amizade se saúdam com o beijo, por quase todas as terras da Europa. Na despedida, alguns povos usam beijo na boca.

Na Inglaterra, porém, o beijo só era permitido com os parentes mais chegados.

 

Quanto ao beija-mão, na Itália só era dado fazê-lo aos amigos muito íntimos; na Rússia, por sua vez, as damas respondiam ao beija-mão de um cavalheiro com um beijo na testa.

 

O inglês saúda a alguém com o já conhecido “How do you do?”, “Good-Bye!” (redução que a linguagem coloquial fez da expressão “God be with ye”, antiga fórmula de despedida. Frequente em Shakespeare era “God buy you”. Abreviadamente, temos também “God buy”, ainda “b’w’y”), “Farewell”.

 

Semelhantemente, o holandês “Vaar well!”, o sueco “Farval!”, os franceses “Bonjour! Au plaisir!” (de vous revoir), os espanhóis “Buenos días! Adios! Hasta la vista!”, os italianos “Buon Giorno! Addio! A riverderci”. Em Portugal adeus (= a Deus) é a saudação tanto para o encontro como para a despedida; no Brasil, principalmente na cidade, só se usa para a despedida. Outra forma de despedida é o tchau, este mais moderno. O tchau, tão difundido entre nós brasileiros, na despedida, chegou-nos por influxo do italiano ciao, forma reduzida de schiavo, “escravo”, correlata a formas de cumprimento do tipo de seu servo.

 

Os turcos entrecruzaram os braços, batendo-os contra o peito, e curvam a cabeça. O árabe vulgar diz “Aleikum essalem” (Paz convosco). Os indus, em Bengala, tocavam a testa com a mão direita e curvavam a cabeça para a frente. Quando desejavam juntar ao ato uma demonstração de profunda reverência, colocavam primeiro a mão direita no peito, depois tocavam com ela o chão e, por fim, a testa, e, ao mesmo tempo, chamavam a si escravo submisso da pessoa a quem saudavam.

 

Em Ceilão, os súditos atiravam-se ao chão diante do superior que passava, e murmuravam, continuamente, o nome e título do superior.

Em geral, a maior parte das maneiras de saudação, no Oriente, e principalmente na Magnólia, tinha um cunho de pensar de escravo, modernamente, é claro que a influência do contato com outros povos tenha feito significativa mudança em tais maneiras.

 

Na China, quando duas pessoas a cavalo se encontravam, o inferior descia do animal e deixava passar o superior. No Japão, o inferior tinha de tirar a sandália diante do superior, enfiar a mão direita na manga da esquerda e descer vagarosamente os braços até o joelho e caminhar compassadamente diante do outro com gestos terríveis, exclamando “Auk! Auk!” (Não me faça mal!).

 

Entre os africanos civilizados, os abissínios caíam de joelho e beijavam a terra; os mandingas, ao saudarem uma mulher, pegavam-lhe a mão chegavam-na até o nariz e cheiravam-na duas vezes...

 

Os egípcios estendiam a mão, colocavam-na sobre o peito e curvavam a cabeça.

 

Entre os povos menos civilizados do mundo antigo, por exemplo, os camulcas, anamitas, em Nova Guiné, Taiti, ilhas Sandwich, da Sociedade e dos Amigos, era muito  espalhado o mútuo e insistente cheirar e juntar os narizes, esfregando-os um de encontro ao outro ou ainda com os lábios, e um forte ato de respiração.

Nas ilhas dos Navegadores, isto se dava com pessoas de igual condição. O inferior esfregava o próprio nariz e cheirava então a mão do outro. Semelhantemente procediam os habitantes das ilhas Sunís e Fidji.

 

E para terminar, a mais curiosa saudação que conheço: os tibetanos deitavam a língua para fora e faziam caretas arreganhando os dentes, e coçavam as orelhas.

Neste momento em que enfrentamos uma pandemia e precisamos evitar sair de casa pela saúde de todos, deixamos temporariamente de lado os cumprimentos calorosos próprios do nosso povo. O brasileiro, sempre muito criativo, já criou outros tantos cumprimentos à distância para evitar contato físico, mas sem deixar de transmitir o carinho que sente pelo próximo. E mantermos o isolamento necessário neste momento só deixa clara nossa solidariedade e a preocupação com o coletivo, para que em breve possamos voltar a nos encontrar pessoalmente e nos cumprimentar efusivamente da forma como estamos acostumados.

 

Texto publicado no jornal Mundo Português e na revista Na ponta da Língua, originalmente em duas partes: 16/8/1991 e 23/8/1991.]


Via https://www.ediouro.com.br/blog/cumprimentos-entre-povos



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