quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Uma coleção de mapas inusitados para aumentar sua visão de mundo

Países que possuem população menor que a cidade de Xangai (China).




Marcas de carro mais procuradas nos países.


Mapa das principais doenças que acometem as populações dos continentes. Para cada doença ou grupo de doenças, a autora do mapa representou ilustrou o mapa com a célula do coro humano correspondente. América do Norte: células de gordura (tecido adiposo), em virtude da epidemia de obesidade. Europa e a Rússia: tecido cerebral, em virtude das doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população com idade avançada. Ásia Oriental e a região do Oceano Pacífico: Tecido pancreático, que, quando em disfunção, pode resultar em diabetes. África: Células do sangue, representando as doenças que mais vítimas fazem no continente – a malária e o HIV.  Brasil e o restante da América do Sul: Células pulmonares em virtude das mortes causadas pelo tabagismo e infecções respiratórias.
Mapa: Odra Noel



A Gallup fez uma pesquisa em 136 países a respeito da quantidade de amor que as pessoas percebiam em suas próprias vidas. A pergunta foi "Você experimentou amor durante grande parte do dia de ontem?".



Mapa representando os nomes das moedas dos países.



População do Sul/Sudeste asiático.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Pode o Evangelho ser conhecido na Índia urbana?


Por Jessica Grant
http://ultimato.com.br/
#ELJ2016 – O mapa que mostrava onde estão os grupos ainda não alcançados pintava de vermelho diversos pontos na Índia, uma das maiores nações do mundo com mais de 1 bilhão de habitantes. Para Ravi “Jojo” Landge isso significava algo simples: “Preciso continuar fazendo o que já faço”, compartilhou durante o Encontro de Jovens Líderes 2016, organizado pelo Movimento Lausanne em Jakarta (Indonésia).
Ravi "Jojo". Foto: Jessica Grant
Ravi “Jojo”. Foto: Jessica Grant
Ravi está a frente do projeto “Love Delhi”, que atua em meio a juventude da capital indiana, a segunda cidade mais populosa do país. O hinduísmo é a religião de cerca de 80% dos moradores, seguida pelo islamismo. Os cristãos são menos de 1% e, para Ravi, muitos deles estão seguindo um modelo ocidental de religião que não impacta nem a milenar cultura indiana, nem a moderna juventude urbana.
Apesar de ser a quarta geração cristã em sua família, o cristianismo tornou-se a fé pessoal de Ravi quando jovem, quando ele processou o que significava e pode experimentar a alegria da salvação. “A Palavra de Deus explodiu em mim”, conta. Mas, mesmo sendo líder de louvor em sua igreja, ele estava cansado e com tédio da impessoalidade dentro da congregação. “Não deveria ser assim! Deus é um Deus engajado e alegre!”, pensava. Na sua perspectiva, Jesus atraía as pessoas, e a igreja deveria abandonar o modelo estrangeiro adotado e mostrar um cristianismo autenticamente indiano.
A percepção da necessidade de engajamento com sua própria cultura veio quando um dia, ao fazer evangelismo, encontrou dois homens que falaram que curtiram a ideia do que ele contava, mas pediram: “Cara, me fala o que está neste livro [a Bíblia]?”. “Eu não consegui explicar em hindi [língua de origem sânscrita oficial do país], e então percebi como as igrejas estavam formatadas para a cultura ocidental, usando só o inglês.” Hoje, em sua banda, Ravi canta apenas em hindi. Ele também faz questão de usar roupas indianas, especialmente a cor laranja, que significa devoção a Deus, renúncia do ser. “Precisamos aceitar quem somos, nossa cultura, nossa identidade, e o evangelho em meio a isso”, ele compartilha ao ressaltar sua visão de engajamento do cristianismo com a cultura.
Desde 2008 ele começou a atuar para tornar esta visão em realidade. Na universidade, colaborou com outros movimentos, especialmente de juventude, e depois o seu trabalho basicamente mudou do campus para os cafés. Com tentativa e erro, buscando sustentabilidade, o projeto foi tomando forma sempre com o objetivo de apresentar o cristianismo de maneira relevante ao seu contexto.
Um dos focos foi o “Love Campaign”, em que eles tinham por objetivo envolver as pessoas da cidade através do serviço para se motivarem a amar as pessoas de Délhi, de seu contexto, mesmo por ações simples, como não buzinar com raiva. A ideia era convidar as pessoas a se juntarem e a amarem. E com o tempo os frutos surgiam: pessoas antes viciadas em drogas se convertiam, suicidas eram atraídos pela música e encontravam vida.
Além de grandes eventos, como o também chamado “Love Delhi” de novembro de 2014, em que quase três mil pessoas participaram, hoje eles fazem encontros mensais em espaços não convencionais. Uma vez por mês eles se reúnem em uma cafeteria Starbucks, também envolvendo as pessoas que já estavam lá. Há narrativa de histórias, comédias, esquetes relevantes, música e outras formas de arte. “Basicamente contamos como o evangelho muda a nossa vida”, explica Ravi.
Já no centro de Délhi, também uma vez ao mês, organizam sua igreja em um estúdio. Para os “cultos”, convidam as pessoas que estão nas ruas com uma chamada: “Vamos pensar juntos como podemos amar Délhi? O que podemos fazer juntos para mudar a nossa cidade?”. E com o olhar focado nas injustiças, como uma discussão, atraem o mais variado público, fazem conexão com cada um deles. Depois começam a construir relacionamentos profundos para impactar não só a cidade, mas a vida daquelas pessoas. Eles dão seguimento, acompanham as pessoas e convidam para os outros eventos, também abrindo oportunidades de discipulado.
Entre os cristãos, alcançam as pessoas que “não curtem” a igreja, lidando com dificuldades e criando um espaço que podem compartilhar coisas que nunca compartilhariam no templo tradicional. Entre os não cristãos, Ravi aponta para uma oportunidade única: os jovens urbanos estão mais descolados de sua religião familiar, abertos para ouvir.
Ravi também já realizou oficinas em 10 cidades diferentes levando a ideia e a iniciativa está sob a alçada da missão Cooperative Outreach of India, a qual é diretor de missões jovens, e pode ser acompanhada pelo Facebook neste link. Hoje, casado e pai de dois filhos, Ravi vai continuar fazendo o que faz: impactando e amando de maneira relevante a Índia urbana.

• Jessica Grant é jornalista e tradutora (inglês – português), interessada em audiovisual e literatura. Está se preparando para entrar na ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil) como Assessora de Comunicação e Arte, atuando, entre outras coisas, com a peça de teatro “Experimento Marcos”.
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