segunda-feira, 31 de outubro de 2011

População mundial atingirá 7 bilhões no dia 31 de outubro, diz ONU

A população mundial está crescendo em uma velocidade jamais vista e vai chegar a 7 bilhões no dia 31 de outubro, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2050, este número deve alcançar 9,3 bilhões. Alguns dos fatores que contribuem para o rápido aumento populacional são a alta taxa de natalidade em alguns países e a maior longevidade da população. Hoje, 893 milhões de pessoas tem mais de 60 anos. Até a metade deste século, segundo a ONU, este número vai praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões. A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950.

Na Grã-Bretanha, o número de pessoas com mais de 85 anos mais do que dobrou entre 1985 e 2010 para 1,4 milhão, enquanto o percentual de pessoas com menos de 16 anos caiu de 21% para 19% no mesmo período, segundo estatísticas oficiais.

Aos 85 anos, Helen Moores representa esta faixa da população britânica que está crescendo. Ela vive sozinha em Londres e atribui a longevidade a uma vida ativa e de muito trabalho. "Eu me alistei no Exército aos 17 anos e servi por 12 anos em diversos países: Cingapura, Hong Kong, Egito e Chipre, onde conheci meu marido, 42 anos atrás", conta ela.

Moores diz que hoje tem uma vida confortável, mas teme que seus netos não tenham tanta sorte. Com a população trabalhando cada vez mais antes de se aposentar, ela acha que há menos oportunidades para jovens saindo da universidade. "Eu me preocupo com eles. Não sei se vai haver empregos suficientes."

BABY BOOM

Já na Zâmbia, no sul da África, a grande questão para o governo é o altíssimo número de nascimentos. Com uma população de 13 milhões de pessoas, as estimativas são de que esse número triplique até 2050 e chegue a 100 milhões até o fim do século, fazendo com que o país tenha uma das populações mais crescem no planeta.

Enquanto a fertilidade global caiu de cinco para 2,5 crianças desde 1950, as mulheres de Zâmbia tem seis filhos, em média.

Este também era o número de crianças que Robert e Catherine Phiri, de Lusaka, capital do país, queriam ter, mas após o nascimento do terceiro bebê, eles não sabem se terão condições de criar mais filhos. Robert trabalha como agricultor e ganha menos que o salário mínimo.

"É difícil comprar roupas. Todo o dinheiro é usado em comida. Compramos coisas usadas quando podemos", diz Catherine. Ainda assim, a família tem grandes expectativas para os filhos, incluindo uma menina recém-nascida, que ainda não tem nome.

"Quando ela crescer, quero que ela vá para a escola e universidade para nos ajudar. Temos tão pouco dinheiro e nos preocupamos com o futuro", afirma Robert.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que divulga hoje (26/10/11) um relatório sobre o Estado da População Mundial, é preciso mais planejamento e investimento nas pessoas para lidar com a crescente população mundial e suas consequências - a necessidade por mais alimentos, água e energia e a maior produção de lixo e poluição.

"Permitindo que as pessoas melhores suas próprias vidas, podemos apoiar cidades sustentáveis, que sirvam como catalisadoras para o progresso, forças de trabalho produtivas que estimulem o crescimento econômico, populações jovens que contribuam para o bem-estar das economias e sociedades, e uma geração de pessoas idosas saudáveis, que estejam ativamente envolvidas nas questões sociais e econômicas de suas comunidades."

FONTE: BBC Brasil

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pronunciator - Aprenda idiomas com a pronúncia correta em 60 idiomas



Pronunciator é uma plataforma imensa para quem deseja aprender novas línguas sem gastar nada com isso. São 60 idiomas diferentes com lições que vão desde palavras básicas do vocabulário até conversações completas e mais avançadas.
A grande vantagem do Pronunciator é que ele tem, além das lições em áudio, um sistema que avalia a sua pronúncia, julgando se você está falando corretamente ou se precisa melhorar. Tudo que você precisa é de um microfone para captar a sua voz e uma caixa de som para ouvir a pronúncia corretamente.
Comece escolhendo qual idioma você deseja aprender, em uma lista de 60 línguas diferentes. Mostre qual é o idioma que você fala nativamente e aquele que você deseja aprender, por exemplo, alemão, francês, inglês ou outro que estiver disponível. Aproveite para aprender uma língua completamente diferente sem pagar nada!
Escolha o idioma desejado
Se você não tem conhecimento algum da língua escolhida, comece desde a primeira lição, estudando todas as palavras e pronúncias corretas. Preste atenção sempre ao som que um fonema resulta, observando se isso se repete em outras palavras para aprender a ler o som da escrita de qualquer outra.
Por exemplo, em alemão, a junção das letras “ch” possui um som específico que se repete sempre. Se você identificar esses fonemas principais na língua que você está estudando, fica mais fácil aprender toda a pronúncia posteriormente.
Lições de vocabulário básico
Assim que você estudar uma lição, existem alguns testes a serem feitos, como o de pronúncia, vocabulário, capacidade de escutar e entender o que está sendo dito e de compreensão de texto. Faça todas as provas antes de passar para a próxima lição, para ter certeza de que está pronto para o próximo nível.
No começo, o aprendizado pode parecer muito simples e inútil, já que se trata apenas da repetição de palavras, porém, isso é importante também. Tente fazer associações e procure materiais como vídeos e músicas no idioma escolhido para usar como base. Mesmo que você não possua conhecimento para entender os significados, assista a filmes na língua escolhida para treinar a sua audição, pelo menos no começo.
Conforme o curso é feito, as lições ficam mais complexas, com frases e diálogos maiores e mais úteis no dia a dia. Não desista se parecer difícil, aprender um idioma pode levar tempo, entretanto o esforço é sempre recompensado.


Acesse o site: http://www.pronunciator.com/

Fonte: http://www.baixaki.com.br/download/pronunciator.htm#ixzz1YpJS61QV

domingo, 23 de outubro de 2011

IBGE lança banco de dados com informações e origem de nomes de cidades, vilas e povoados



Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil


O município fluminense de Varre-Sai foi por muitos anos ponto de parada de viajantes que vinham de Minas Gerais vender seus produtos no Espírito Santo. No local, havia um rancho e a dona do estabelecimento oferecia hospedagem gratuita sob a condição de que, após pernoitarem, limpassem o local antes de seguir caminho. Na porta do rancho, um lembrete escrito com carvão dizia: “Varre-Sai”. O município e a história curiosa sobre o seu nome são algumas das informações reunidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Banco de Nomes Geográficos do Brasil, lançado hoje (23).

A partir das informações reunidas na base de dados, pioneira no país, será possível conferir, por exemplo, a grafia correta de mais de 50 mil nomes de localidades do território brasileiro, entre cidades, vilas, povoados e unidades de conservação. Além disso, o acervo eletrônico traz a história da origem de nomes de diversos municípios.

De acordo com moradores do município de Varre-Sai, a história é amplamente conhecida e contada pela população. Gabriela Aparecida, funcionária de uma pousada no município, garante que a hospitalidade da dona do rancho traduz o espírito de quem vive no local.

“Aqui todo mundo é muito hospitaleiro e cordial, como a Dona Ignácia, que era dona do rancho. Essa história é contada por aqui de pai para filho e também nas escolas. Até meu filho de quatro anos já sabe o porquê do nome da nossa cidade”, disse. Segundo ela, a origem do nome do município também desperta a curiosidade dos visitantes.

“Todo mundo que chega aqui quer saber como surgiu esse nome, por isso até o cardápio da nossa pousada traz a história, escrita no cantinho”, acrescentou.

Já entre os moradores da cidade de Volta Redonda, também no estado do Rio de Janeiro, a origem do nome não é tão conhecida, segundo o agente de turismo Tiago Correia, que vive no município há 25 anos. De acordo com as informações do Banco de Nomes Geográficos do Brasil, a denominação surgiu em função do Rio Paraíba do Sul, já que a cidade encontra-se construída em torno de uma curva do rio, quase um semicírculo.

“Essa história não é muito explorada por aqui. O rio [Paraíba do Sul] é muito poluído e não dá nem para usar como referência turística”, lamentou.

Para o professor João Baptista Ferreira de Mello, do Departamento de Geografia Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), conhecer a história do lugar onde se vive é importante para reafirmar a identidade cultural da população.

“Saber a origem do nome do local onde se nasceu ou se vive é fundamental para que os habitantes fortaleçam os laços de identidade cultural entre si e com o território. Essa identidade também contribui para a elevação da autoestima dos moradores, que podem se apropriar dos fatos e perpetuá-los seja em espaços de propagação do conhecimento, como escolas, ou em rodas de conversa com amigos”, avaliou.

A coordenadora do Banco de Nomes Geográficos do Brasil, Márcia Mathias, explicou que o projeto é fruto de pesquisas desenvolvidas desde 2005. Segundo ela, o acesso às informações também vai permitir localizar mais rapidamente uma região no momento de um atendimento emergencial, agilizar os procedimentos de padronização dos nomes dessas localidades, por exemplo, para veículos de comunicação, e atender outras áreas de pesquisa que necessitem de informações sobre as regiões territoriais.

“É um banco de dados muito rico em informações e, certamente, a disponibilização do seu conteúdo será uma contribuição muito grande para historiadores, pesquisadores, atividades em escola, cultura, entre outros”, disse.

Ela acrescentou que, inicialmente, só estão disponíveis os aspectos históricos de localidades nos municípios do Rio de Janeiro e do Paraná. Até o início do ano que vem, serão incluídos dados relativos aos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. 

O Banco de Dados pode ser acessado no endereço eletrônico www.bngb.ibge.gov.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Campanha do Último Idioma - A Bíblia para o mundo todo


Campanha do Último Idioma pretende iniciar a tradução das Sagradas Escrituras para todas as línguas até 2025.

Por Carlos Fernandes - http://cristianismohoje.com.br

Desde a Septuaginta, tradução da Torá hebraica para o grego, realizada por volta do 3º século antes de Cristo, nenhum outro livro foi tão traduzido, publicado e disponibilizado à humanidade quanto a Bíblia. Ao longo da História, a Palavra de Deus já foi traduzida, no todo ou em parte, para línguas faladas em todas as latitudes da Terra. De idiomas globais, como o inglês e o espanhol, a dialetos falados por pequenas tribos com não mais de algumas centenas de indivíduos, as Sagradas Escrituras estão hoje acessíveis a mais de 90% da humanidade, numa linguagem que podem entender. No entanto, ainda há muito por fazer. Estima-se em cerca de 4 mil as línguas e dialetos hoje existentes em que não há sequer um livro da Bíblia traduzido. Fazer a Palavra de Deus chegar aos falantes desses idiomas – quase 350 milhões de pessoas – é um desafio fundamental para que se cumpram as profecias bíblicas que condicionam o segundo advento de Cristo à disseminação do Evangelho por toda a Terra.

O primeiro passo já foi dado. Lançada em 2008, a Campanha do Último Idioma – Visão 2025 pretende que, até aquele ano, tenham sido iniciados trabalhos de tradução bíblica em cada uma das línguas em que ela ainda é inédita. O esforço, orçado em mais de US$ 1 bilhão (cerca de 1,8 bilhões de reais) é capitaneado pela Aliança Global Wycliffe, entidade internacional de tradução da Bíblia que congrega mais de 100 organizações em todo o mundo (ver quadro). Uma de suas parceiras na empreitada é a Sociedade Internacional de Linguística (SIL), tradicional organização cristã fundada em 1934 e que já realizou investigações científicas acerca de 2,6 mil línguas. E, passado três anos do início dessa mobilização, fica claro que não se trata de uma missão impossível. De acordo com Paul Edwards, diretor executivo da campanha, muitos passos já foram dados nesta direção. “Estamos no nosso melhor ano de todos em número de traduções já iniciadas”, garante. “Deus irá nos fornecer pessoas capacitadas e recursos para, finalmente, terminar esse esforço de mais de 2 mil anos.”

Os números recentes alimentam o otimismo. Em 1999, a própria Wycliffe fez uma estimativa segundo a qual seriam necessários cerca de 150 anos até que a última tradução fosse iniciada. Apenas dez anos depois, quinhentas traduções já estavam em andamento, a um ritmo médio de setenta e cinco novos idiomas por ano. E a tendência é o aumento gradativo na produtividade e abrangência do trabalho. Edwards credita o avanço às modernas tecnologias e a novas abordagens para a tradução da Bíblia, mesmo que para idiomas que não possuem forma escrita – as chamadas línguas ágrafas, como as faladas pelos indígenas brasileiros (ver quadro na seção CH Informa, na página 7 desta edição). Softwares de última geração permitem que os tradutores consigam analisar com precisão as particularidades de cada idioma, facilitando o trabalho de elaboração escrita. Além disso, a tecnologia representou o fim do penoso trabalho com papel e caneta, feito muitas vezes em regiões remotas, que necessitavam de transporte físico até centros mais avançados para, só aí, serem catalogados. Agora, um estudioso que esteja embrenhado na selva pode enviar textos para análise e tradução a partir de laptops, com comunicação via satélite. “É extraordinário esse ganho de tempo”, entusiasma-se Edwards.

MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL
A Campanha do Último Idioma, na verdade, não é apenas um esforço de natureza religiosa. É, também, uma iniciativa que visa a levar a povos isolados, muitas vezes vivendo em condições semelhantes às da Idade da Pedra, projetos de saúde e desenvolvimento comunitário. Para isso, estão sendo formadas equipes multidisciplinares, contando com a maior quantidade possível de integrantes autóctones. Ao contrário de outros tempos, em que a presença do chamado “homem civilizado” representava o fim das traduções culturais locais e a imposição de um estilo de vida ocidental, hoje o trabalho é feito com rigores antropológicos. O objetivo é oferecer ferramentas para que cada indivíduo, seja em qual cultura for, possa conscientemente fazer sua escolha pessoal em relação ao Evangelho, sem abrir mão do próprio modo de vida.

A Wycliffe também está usando uma nova abordagem, com tradução com equipes de grupos de tradução de línguas semelhantes ao mesmo tempo. Assim, é possível trabalhar com até uma dúzia de idiomas semelhantes, oriundas do mesmo tronco – como o italiano, o português e o espanhol, todas neolatinas – ao mesmo tempo. Outra inovação é não usar a cronologia para determinar o ponto de partida de tradução. Em vez disso, as equipes traduzem as histórias do Novo Testamento, que podem então ser rapidamente compartilhadas por contadores de história orais com os falantes daquele idioma. “Com uma mobilização adequada da Igreja, informações sobre as necessidades, engajamento do povo de Deus e muitas parcerias, é perfeitamente possível alocar uma equipe de tradutores em cada uma dessas línguas até o ano 2025”, atesta o pastor José Carlos Alcantara da Silva, secretário executivo da Associação Linguística Evangélica Missionária (Alem). A instituição atua no Brasil promovendo treinamento em linguística e missiologia e realiza traduções das Escrituras para idiomas indígenas (ver entrevista na pág ??). No momento, um de seus principais projetos é a Bíblia completa na língua kaiuá, falada por um dos maiores povos indígenas do país, que deve estar pronta em três anos.

“Qualquer projeto da Wycliffe, referência mundial para a tradução da Bíblia em todos os idiomas conhecidos, será sempre muito bem recebido pelo povo de Deus em todas as partes do mundo”, elogia, por sua vez, Almir dos Santos Gonçalves Jr, da Junta de Educação Religiosa e Publicações, entidade ligada à Imprensa Bíblica Brasileira e que já distribuiu mais de 20 milhões de exemplares no país. Com larga experiência na área, o professor Vilson Scholz, doutor em Novo Testamento e consultor de traduções da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), destaca a essencialidade desse trabalho na evangelização mundial: “Se nós valorizamos – e muito – o fato de podermos ouvir a palavra de Deus em nossa língua materna, por que não admitir que o mesmo vale para cada ser humano, mesmo que faça parte de menor comunidade linguística deste mundo?”, questiona.

Para Rudi Zimmer, brasileiro que preside a Diretoria Mundial das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) – entidade que congrega cerca de 150 associações nacionais voltadas à tradução, produção e distribuição das Escrituras em todo o mundo –, o esforço concentrado para disponibilizar conteúdos bíblicos em todas as línguas é o coração do trabalho missionário: “Só a partir da tradução pode-se levar a Palavra de Deus a todas as pessoas no mundo”, diz. Segundo ele, embora as SBU não tenham adotado especificamente a Visão 2025, a tendência é no sentido do maior envolvimento local no trabalho de tradução “Portanto, caberá às sociedades bíblicas nacionais a liderança nos projetos e na provisão de recursos”. Zimmer informa que as SBU estão promovendo consultas de âmbito mundial para definir estratégias orientadoras desse trabalho para as próximas décadas. “Por outro lado, estamos cientes de que a imensidão da tarefa exige a cooperação de todas as agências de tradução; por isso buscamos, sempre que for possível, fazer alianças, a fim de multiplicar os resultados”, conclui.

O ministério da tradução
Desde 1º de fevereiro deste ano, a Wycliffe Internacional, com sede em Cingapura, adotou novo nome: Aliança Global Wycliffe. A iniciativa visa fazer uma adequação aos novos tempos, em que qualquer atividade pode ser melhor desempenhada mediante parcerias, bem de acordo com o lema da entidade – “Parceiros na tradução da Bíblia”. Atualmente, cerca de 105 organizações internacionais, inclusive no Brasil – como a Associação Lingústica Evangélica Missionária (ALEM) e a Associação Internacional de Linguística no Brasil (SIL), entre outras –, são ligadas à Aliança Wycliffe, que conta com pessoal proveniente de mais de 50 países e envolve cerca de 6,5 mil pessoas em organizações parceiras de todo o mundo. Mais informações sobre a Campanha do Último Idioma e notícias sobre o que o ministério de tradução bíblica tem feito no Brasil e no mundo podem ser obtidas pelos sites

“A Igreja brasileira tem muito a contribuir”
O pastor José Carlos Alcantara da Silva, secretário-executivo da Associação Linguística Evangélica Missionária (ALEM), conversou com CRISTIANISMO HOJE sobre o desafio da tradução bíblica. Segundo ele, a Igreja brasileira, com todo seu dinamismo e recursos, tem muito a fazer por este tipo de ministério:

CRISTIANISMO HOJE – Qual é o tempo que se leva para traduzir a Bíblia para um outro idioma?
JOSÉ CARLOS ALCANTARA – O tempo médio para se concluir uma tradução depende do contexto e de outras variantes. Se a língua para a qual a Bíblia vai ser traduzida é um idioma que já foi analisado e já possui uma grafia, a tradução será feita em tempo menor. Caso contrário, o tradutor terá que fazer uma análise linguística, estabelecer um alfabeto e só então começara a traduzir. Temos casos de traduções que duraram 40 anos de trabalho e outras que foram feitas em até uma década – sobretudo, quando já existe uma tradução em língua próxima, da mesma família, ou porque a análise linguística já estava pronta.

Entidades como a ALEM contam com a colaboração de igrejas, instituições e organizações missionárias?
Contamos com algumas parcerias que têm contribuído significativamente para o avanço do trabalho de tradução no Brasil. Há igrejas que amam a Palavra de Deus e entendem o valor e significado das Escrituras Sagradas para a evangelização do mundo e o alcance do coração das pessoas. Elas nos apoiam de maneira prática, sustentando missionários tradutores, orando e até arcando com os custos de impressão de bíblias nas línguas autóctones. Também há colaboração entre organizações missionárias que entendem o valor da Bíblia na língua materna de cada povo. Organizações como a Associação Internacional de Linguística (SIL), Missão Evangélica da Amazônia (MEVA), Missão Novas Tribos do Brasil, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Nacional e Aliança Global Wycliffe, dentre outras, são entidades que têm trabalhado juntas para que os povos do Brasil e no mundo tenham a Bíblia na língua que lhes fala ao coração. Por sua vez, o trabalho da Sociedade Bíblica do Brasil tem sido altamente relevante na parte técnica de diagramação e impressão das bíblias traduzidas pelas organizações parceiras.

Quantas pessoas, no contexto da Igreja brasileira, estão envolvidas com este tipo de trabalho?
A Igreja brasileira ainda tem muito a contribuir com o movimento de tradução da Bíblia no Brasil e no mundo. Proporcionalmente, o número de missionários brasileiros que trabalham em campos transculturais é muito pequeno – eles não passam de quatro mil – em relação ao número de igrejas e de cristãos evangélicos no país. Se pensarmos em tradutores da Bíblia, este número será reduzido a algumas dezenas. Se a Igreja brasileira entender que tem uma grande oportunidade de servir a mais de 2 mil povos, proporcionando a eles a Palavra de Deus e todas as ações provenientes dela e se engajar neste movimento de tradução como uma tarefa sua, e não de terceiros, dará uma grande contribuição para a consumação da obra de Deus no mundo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CURDOS – A MAIOR NAÇÃO SEM PÁTRIA


Descendentes do antigo império medo-persa (nação a quem pertenceu o rei Dario, e ante quem serviu o profeta Daniel), os curdos lutaram muito para possuir seu próprio território como pátria para dar um lar a seus mais de 20 milhões de habitantes que hoje vivem divididos entre a Turquia, Síria, Iraque e Irã. São na maioria muçulmanos. Determinar o número exato é impossível, os governos de seus respectivos países tendem a subestimar seu número, enquanto que seus movimentos nacionalistas o exageram. Os curdos são descendentes dos medo-persa mencionados na Bíblia. Em 612. a.C conquistaram Nínive, e por sua vez foram conquistados pelos persas em 550. a.C. Alguns antropólogos os identificam como os elemitas mencionados na profecia de Jeremias 49 (Bíblia). No século VII d.C, ao se converterem, na sua maioria, ao islamismo, começaram a se chamarem “curdos”. Os curdos mais famosos da história foram Dario, o Medo, que reinou na Pérsia (hoje Irã), no tempo de Daniel, e Saladino, que lutou contra o Rei Ricardo Coração de Leão, nas cruzadas e reconquistou Jerusalém para o islamismo em 1187.




UM POVO DIFERENTE:

Não há dúvidas que eles são a maioria mais importante do Oriente Médio. Sua “pátria”, que eles chamam de Curdistão, não tem limites oficiais, mas se estende desde as montanhas Zagros no Irã até a parte do Iraque, Síria e Turquia Oriental. É uma região montanhosa de 500.000. km² onde se encontram 100% do petróleo turco e sírio, e 74% dos curdos no Iraque (kirkuk-mosul) e a metade do iraniano (região kermanach), ao norte se encontra o Monte Ararat (onde desceu a arca de Noé), os rios Tigres e Eufrates banham a região.


Bandeira Turcomena

UM POVO COM LÍNGUA PRÓPRIA:

A diferença entre árabes e curdos está no fato de que estes ainda não estruturaram a sua língua e a sua escrita; os mais alfabetizados escrevem em árabe. O curdo é o idioma indourani relacionado com o persa. Tem um grande número de dialetos. Em alguns casos é possível o entendimento restrito entre um dialeto e outro, porém na maioria dos casos não o é. Provavemente o obstáculo mais grave para a comunicação entre os curdos e com outras nações reside no fato de que o analfabetismo é muito grande (inferior a 10%). Poucos são os que tem oportunidade de ir a escola, geralmente por questões econômicas.

UM POVO COM CRENÇAS PRÓPRIAS:

Religião de origem mazdeísta, não obstante os curdos têm sido fiéis seguidores de um provérbio que se aplica a toda minoria do Oriente Médio: “Mais vale uma raposa em liberdade do que um leão preso”. Assim, o povo curdo teve que mudar sua religião para sobreviver. Da mesma forma, mantém antigas crenças em espíritos que habitam em cavernas, montanhas e vales.

UM POVO COM IDENTIDADE PRÓPRIA:

Ainda que originalmente eram nômades, hoje em sua maioria são agricultores. Vivem em pequenos povoados que se destacam por sua estrutura competitiva de clãs e por sua desordem: em algumas ocasiões ganharam a reputação de serem brutos. Os turcos provocaram algumas tribos  a unirem-se para o massacre dos armênios até o final do século XIX. A parte disto, são muito hospitaleiros. Suas mulheres realizam tarefas domésticas, e durante a colheita também trabalham no campo. Em suas festas as esposas tem lugar ao lado de seus maridos, e é permitido que falem. Os curdos normalmente tem uma só esposa. Pode-se dizer que sua cultura está baseada no amor. Por exemplo, é bem visto uma jovem deixar seu lar para unir-se ao seu amado, ainda que contra a vontade de seus pais. As mães sempre levam consigo seus bebês, até quando vão realizar trabalhos no campo. É permitido às crianças, desde pequenos, a sentar-se com os adultos e participar de suas conversas, que geralmente são sobre o amor, doenças ou morte. Os filhos levam o sobrenome do pai, ainda que podem tomar o da mãe se ela é bonita ou de família muito conhecida.

PREPARADOS PARA MORRER PELA SUA PÁTRIA:

Nação sem estado, massacrados pelos turcos, árabes e persas, esquecidos pela ONU, os curdos são na grande maioria analfabetos. Desde o início deste século, quando se desenvolveu seu nacionalismo, o povo curdo mantém uma guerra de guerrilhas contra as potências ocupantes de seu território. O tratado de Sévros, firmado em 1920, havia prometido a eles o direito a sua indepedência depois da queda do império otomano. Mas quando o texto de Sévres foi substituído pelo de Lausane, foi perdida toda esperança. Não é primeira vez que as esperanças curdas por obter uma nação própria terminou em desastre. Seus guerrilheiros chamam a si mesmos “pesherga” (os que enfrentam a morte), e através dos anos têm sido frustrados seus intentos por aspirar uma nação própria, em terras com governantes que o depreciam. No Iraque, no tempo de Saddam Hussein  que tentou por longo tempo eliminá-los. Quando as forças aliadas na guerra do Golfo, expulsaram o exército iraquiano do Kuait, centenas de milhares de curdos sem lar se dirigiram ao norte para reclamar suas antigas terras, somente para serem atacados por Saddam e forçados a fugir novamente. Os problemas no Iraque tem levado o Primeiro Ministro da Turquia a utilizar língua curda permitindo fitas e vídeos em sua língua, mas não livros. a palavra “curdos”, já que até pouco tempo a existência deste grupo humano não era aceita, e eram chamados de “turcos das montanhas”. Agora, uma nova legislação foi proposta e trarão liberdade limitada para a nação.

Morrem sem Cristo
Há muito poucos cristãos no Curdistão, e a maioria deles são nominais. Os missionários que trabalham nesta área tiveram que abandoná-la em 1920 por causa das pressões políticas.
Atualmente há uma pequena obra cristã em algumas regiões do Iraque.
Somente existem traduções do evangelho de Lucas e de João, os Provérbios, e o livro de Jonas e alguns episódios da vida do Senhor Jesus Cristo.

Oremos pelos curdos
A forma em que estão se desenvolvendo os atos, poderiam indicar uma resposta a oração de muitos? O evangelismo entre os muçulmanos curdos está severamente restrito e há poucos crentes verdadeiros (não se sabe de mais de 50 em todo o mundo); no entanto, as zonas
curdas da Turquia têm a mais alta porcentagem de reposta aos cursos bíblicos por correspondência.
Podemos enfocar nossas orações a motivos importantes. Esperando que o desenvolvimento
político seja para o bem, clamemos para que os curdos tenham a liberdade de escutar o
evangelho em sua própria língua, e para que haja obreiros que tenham a possibilidade de
proclamar as boas novas.
Considerando os projetos de evangelismo que estão em andamento, oremos pelo término da
tradução do Novo Testamento a vários dialetos curdos. Para que sejam distribuídos os
vídeos e as fitas que existem em curdos. Também para que os exilados que vivem na Europa
sejam alcançados.

E não deixemos de rogar ao Senhor da seara, que envie obreiros a sua seara” (Mateus 9.38),

ALGUMAS IMAGENS

Genocídio dos turcos contra os curdos

Curdistão turco

Jovens curdos

Refugiados

Mais jovens curdos



Leia também:  

Com uma família curda em Yuvacali


domingo, 9 de outubro de 2011

Linguee – O maior e mais utilizado dicionário online do mundo, agora em português


Depois de mais de um ano do lançamento oficial de Lingueeo maior e mais utilizado dicionário online do mundo, ele conta agora com um novo design além de funções inovadoras, entre outras novidades, sugestão dinâmica de exemplos de frases traduzidas, integração de inúmeras novas fontes de tradução, etc.
A ferramenta de tradução mais eficiente da Web combina um dicionário redacional com umamáquina de busca de traduções, o Linguee vasculha a Web a procura de textos plurilíngues traduzidos.
Os resultados da busca são divididos em duas partes: o primeiro aparece à esquerda da página, onde você verá os resultados provenientes do dicionário redacional cujas entradas foram revisadas pela redação do Linguee, ficando mais fácil uma visão rápida e geral das possibilidades de tradução para a sua busca; depois à direita você verá os exemplos de frases de outras fontes, onde poderá verificar ocontexto da palavra ou expressão procurada.
A ferramenta já oferece as versões: Alemão-Inglês, Espanhol-Inglês, Francês-Inglês e Português-Inglêse pretende em breve incluir entre outras, as versões em Chinês e Japonês.
Fonte: http://br.wwwhatsnew.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os nômades de Belo Monte - A história dos migrantes atraídos pela terceira maior hidrelétrica do mundo


A história dos migrantes atraídos pela terceira maior hidrelétrica do mundo. E o drama dos moradores que deixam o sossego de suas casas para dar lugar aos canteiros de obras da usina
ALINE RIBEIRO (TEXTO) E FILIPE REDONDO (FOTOS), DE ALTAMIRA
Filipe Redondo / ÉPOCA
OS SEM-PALAFITA
O garoto Rafael em frente ao quarto alugado onde mora com a família. Com a obra, o local vai ficar embaixo d’água
O vaivém de carros na estrada que liga as cidades de Altamira e Vitória do Xingu, no Pará, ficou mais intenso no último 9 de junho. Naquela noite, à beira do asfalto, o empreendedor Adão Rodrigues inaugurava mais um de seus negócios itinerantes. A faixa na entrada da casa lhe parecia clara o suficiente: “Estreia hoje a Boate da Noite”. Nem todo mundo, entretanto, entendeu do que se tratava. Afoitos com a novidade, muitos dos frequentadores chegaram acompanhados de suas mulheres. Só quando avançavam pelo portão notavam que aquela não era uma balada qualquer, e sim o novo bordel da cidade. Os casais permaneceram com a devida autorização do dono. A restrição mesmo veio por parte dos namorados ou maridos, que tapavam com as mãos os olhos de suas respectivas no clímax da noite, o striptease das princesas da casa. O pecado de Adão Rodrigues, nesse caso, foi tropeçar no linguajar regional. Paranaense de nascimento, ele não reparou que no Norte do Brasil prostíbulo se chama brega. Boates lá são sinônimos de danceteria, onde as companheiras de vida são bem-vindas.
Filipe Redondo / ÉPOCA
DIVERSÃO GARANTIDA 
À esquerda, o empresário Adão Rodrigues com a família em sua nova casa em Altamira. À direita, a prostituta M. durante um striptease na Boate da Noite. Eles migraram para o Pará com um objetivo comum: ganhar dinheiro com a chegada dos homens atraídos pela usina de Belo Monte
O engano de Rodrigues ilustra o choque cultural (e social) entre a população nativa e os migrantes atraídos pela maior obra de infraestrutura do Brasil. Altamira, além de acolher a Boate da Noite e ter o título de maior município do mundo (sua área é superior à de Portugal ou da Áustria), é palco da construção da usina de Belo Monte. Trata-se do principal investimento do governo federal, emperrado por pelo menos três décadas sob acusações de ameaçar o Rio Xingu, os índios e os ribeirinhos. No começo de junho, o empreendimento – que deve ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e de Itaipu – recebeu sua licença de instalação. O aval liberou a ocupação dos canteiros de obras. Começam agora a chegar à cidade as máquinas parrudas. Junto com trabalhadores e comerciantes visionários.
O município, com uma população estimada em 100 mil pessoas, já recebeu 20 mil desde o anúncio da obra. A revolução em Altamira está só começando. No pico da construção, previsto para 2013, em torno de 19 mil barrageiros serão contratados. Com eles, chegarão mais famílias, comerciantes, potenciais funcionários de empresas periféricas que servem a obra. À rodoviária ou aos aeroportos, homens e mulheres chegam – inclusive de outros países – à procura de emprego. Dezenas de trabalhadores viajam diariamente para a região de Altamira em busca de oportunidades – frequentemente ilusórias. Segundo estimativas, a cidade pode ganhar mais 80 mil habitantes no auge da obra. O fluxo lembra outros fenômenos amazônicos, como a corrida do ouro, que nos anos 1980 chegou a atrair 100 mil garimpeiros para Serra Pelada, deixando um rastro de destruição, violência e pobreza. Agora, a 610 quilômetros ao norte, em Altamira, uma nova invasão se anuncia. E, apesar dos anos de planejamento de Belo Monte, a região não parece preparada para recebê-la.
Rodrigues e a família aportaram há três meses em Altamira, depois de 1.800 quilômetros de terra pela Transamazônica, 158 pontes de madeira enjambradas (contadas pela mulher, Solide Fatima Triques) e um pedágio pago a um líder indígena. Aos deslocamentos populacionais puxados pelas obras de engenharia, os responsáveis pelo lazer chegam primeiro. Rodrigues tem um currículo robusto no que diz respeito a entreter os trabalhadores das barragens, os chamados barrageiros. Começou operando máquinas no canteiro de obras, mas logo descobriu que a atividade paralela dava mais dinheiro. Agora, faz casas noturnas perto das usinas. Ele diz que já fez as malas pelo menos 14 vezes no decorrer de seus 50 anos, atrás das hidrelétricas. “Não tenho apego a bens, encaro tudo como uma aventura”, diz. Em sua última viagem, deixou seu cabaré ao lado da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, para tocar um negócio mais promissor em Belo Monte. É o mesmo roteiro seguido agora por seus clientes. Rodrigues pretende abrir outros dois prostíbulos e dois hotéis ao lado da usina. “Vamos ganhar dinheiro com esta obra por pelo menos dez anos”, afirma.
Filipe Redondo / ÉPOCA
DE PAI PARA FILHO
O barrageiro Divino Junior em Altamira. Ele e sete irmãos seguiram o ofício do pai: construir as grandes obras
Os sinais de oportunidade em Belo Monte repercutem longe. A prostituta M. teve notícia do frenesi econômico a mais de 4.500 quilômetros de Altamira. Até maio passado, ela vivia do Paraná. Lá, uma colega comentou sobre as vantagens de trabalhar próximo às construções. Também garota de programa, a moça havia acabado de voltar com dinheiro de Rondônia, mais precisamente dos quartinhos do antigo cabaré de Rodrigues. “Ofereci R$ 200 para quem conseguisse o novo telefone do dono da boate”, diz M. Em uma tarde de descanso na Boate da Noite, ela interrompe a troca de esmalte da mão (“por um azul que está usando muito”) para pontuar as diferenças da clientela paraense: “Os homens aqui são mais brutos, chegam a ser agressivos. Mas eu vim para cá atrás de dinheiro, não dá para ficar com frescura”. Com o dinheiro, M. quer comprar uma casa para viver com seus dois meninos, de 6 e 7 anos, segundo ela, roubados pelo ex-marido depois da separação.
Existem dinastias especializadas em seguir as grandes obras. Como a do barrageiro Divino Junior, de 31 anos. Ele tem 16 anos de experiência em carteira na construção de hidrelétricas. Diz que seu pai sempre trabalhou construindo usinas e passou o ofício para oito dos dez filhos, inclusive as mulheres. “Filho de barrageiro é criado no mundo”, afirma Junior. “Cada um de meus irmãos está em um Estado diferente. A gente só reúne a família quando coincide de trabalhar num mesmo lugar.” Junior chegou a Altamira junto com dois amigos barrageiros no começo de março. Deixou um salário bruto de R$ 9 mil na hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, e seguiu de carro pela Transamazônica  numa viagem de quatro dias. A troca faz sentido no longo prazo: a obra de Jirau deverá acabar em 2016, a de Belo Monte vai durar até 2019. Mas Junior ainda não foi contratado. Das 11 barragens que já ajudou a erguer, guarda as lições do submundo das usinas. “Dentro dos alojamentos, você tem de ver e fingir que é cego. Ouvir e fingir que é surdo”, diz. Junior conta que em Jirau, divisa com a Bolívia, toda semana um ou outro trabalhador vai até o país vizinho para comprar ilegalmente a “ponta 40”, uma pistola de uso militar. Muitos dos contratados pelas empreiteiras são ex-presidiários. É um incentivo à reinserção na sociedade. Porém, parte deles acaba em atividades ilícitas, principalmente no tráfico de drogas. “Eu era chefe de um ex-presidiário que traficava na obra. Quando quis demitir, ele me ameaçou de morte”, afirma. “Só nas hidrelétricas de Rondônia vi morrer uns 30.”
A experiência de Junior mostra as perspectivas econômicas trazidas pela obra. Mas também que elas não se concretizam se a região estiver despreparada para transformar os investimentos em melhorias permanentes. Os sinais em Altamira são preocupantes. A começar a recepção aos migrantes. Muitos deles, sem condições mínimas para se manter, vão parar em abrigos municipais. Outros se empoleiram em palafitas alugadas, sem água encanada ou esgoto. Altamira, hoje, não comporta os recém-chegados. Para conseguir um hotel, é preciso ligar com mais de uma semana de antecedência. Encontrar um pé de alface a um preço acessível é um golpe de sorte. “O município não está preparado para receber este empreendimento”, diz Odileida Sampaio, prefeita de Altamira pelo PSDB, enquanto arruma os bobes do cabelo. “Precisamos de desenvolvimento. Caso contrário, em dez anos as pessoas vão pegar suas malas e ir embora. Deixando só os impactos aqui.”
Se durante o dia Altamira tem o agito de um novo polo migratório, quando a noite chega ela é tomada por uma tensão velada, especialmente nos bairros mais pobres. Na madrugada, só gatos e cachorros perambulam pelas ruas. Há notícias de traficantes assassinados toda semana. O crack e o óxi (uma droga mais destruidora) se disseminam rapidamente. “De fevereiro para cá, quando as pessoas começaram de fato a chegar, a criminalidade dobrou”, afirma Cristiano do Nascimento, superintendente da Polícia Civil. Os reflexos na saúde s também já são sentidos. O número de internações e atendimentos em postos médicos aumentou. A solução seria preparar a cidade para o novo contingente. Mas há um descompasso entre a chegada de recursos para sanar os problemas socioambientais e o início do empreendimento. “Você só pode adquirir financiamento depois que todas as licenças ambientais saírem”, afirma Carlos Nascimento, presidente da Norte Energia, responsável pela obra. “Até outubro, quando deverá ser liberado o aporte maior do banco, vamos usar o dinheiro dos investidores para reduzir os impactos.”
Filipe Redondo / ÉPOCA
MIGRAÇÃO FORÇADANo sentido horário: enquanto as mulheres lavam roupa, um menino se refresca num afluente do Rio Xingu. O agricultor Antônio Sales, recém-indenizado pela usina, colhe o cacau. Tem medo de ser assaltado. E Maria Terezinha com a família durante uma pausa na limpeza do terreno recém-invadido. Todos eles deixarão suas casas para dar lugar à hidrelétrica
Enquanto muitos migram para a cidade em busca de uma vida abastada, milhares de moradores da cidade começam a fazer um movimento diferente: deixar suas casas para dar lugar à usina. Serão nômades por falta de opção. A hidrelétrica vai desapropriar 7.900 imóveis, entre rurais e urbanos. Até o começo de julho, só 159 haviam sido indenizados. As famílias terão de sair porque moram em locais que vão ser alagados pela represa. Ou em terrenos afetados pela obra. A comunicação precária entre a Norte Energia e os atingidos da barragem gera insegurança em Altamira. No mês passado, cerca de 2 mil famílias invadiram um terreno privado para consolidar uma ocupação irregular. Muitas para especular com a terra apropriada. Outras por medo do futuro. Maria Terezinha de Souza, de 49 anos, vive em uma palafita no bairro do Açaizal, que pode ser alagado por Belo Monte. Movida pela ambição de ter um lar seco e pela incerteza de seu destino, tirou seu foice do armário e partiu para picar o mato. Queria garantir um pedaço de chão. “Vi na televisão que o pessoal estava invadindo”, diz ela. “No outro dia de manhã, vim com a família toda.” Agora, Maria faz vigília para não perder seus cinco lotes recém-tomados.
Filipe Redondo / ÉPOCA
OS SEM-RIO O agricultor José Alves navega com sua canoa a gás. Ele mora na Volta Grande do Xingu, um trecho do rio que pode secar
A notícia das transformações em Altamira chegou às tranquilas casas ribeirinhas, isoladas da cidade pelo rio. Ali, o único receio até então eram os rumores de onça rondando as criações. Agora a conversa mudou: fala-se em assalto, assassinato, drogas. O agricultor Antônio Sales, nascido há 57 anos e criado à beira do Rio Xingu, acaba de receber uma indenização para desocupar suas terras. Mesmo com insistência, ele não aceitou aparecer na foto da reportagem. Está com medo. O vizinho, também indenizado há pouco, foi assaltado em Altamira enquanto abastecia sua moto. “Cabra com dinheiro tem de ficar é longe da cidade”, afirma Sales. Até negociar sua indenização, ele nunca tinha lido um número tão grande acompanhado de cifrão. Leva uma vida simples, a da agricultura de subsistência, dos causos contados na porta de casa à luz do lampião. Os temores, supostamente trazidos pela usina, vão além dos ladrões. Sales está apreensivo com o futuro. “Se brincar um pouquinho, o dinheiro não dá nem para recuperar o que tenho”, diz, referindo-se a sua casa e aos 3 mil pés de cacau da propriedade, de onde tira o sustento das sete pessoas da família. “Eu não tenho profissão senão trabalhar. Preciso da terra para dar de comer.” Segundo Sales, a empresa não ofereceu auxílio para comprar um novo terreno.
Grandes obras como a usina Belo Monte são propulsoras de um movimento constante de vidas. Há os que chegam e os que saem. Outros não sabem se vão ou se ficam. É assim com o agricultor José Alves, de 59 anos, dono de um sítio em um trecho do rio chamado Volta Grande do Xingu. Como a obra vai desviar o curso natural do Xingu, cerca de 100 quilômetros do rio na Volta Grande terão redução drástica no volume de água. Os cientistas têm dúvidas de que será possível navegar naquele pedaço – o que mudaria a rotina dos milhares de pessoas, inclusive duas etnias indígenas. A empresa só considera afetadas pela construção as áreas alagadas do entorno. As regiões secas serão secundárias na redução de impactos. Alves se mantém na condição estática não somente por desconhecer se poderá percorrer o Xingu com seu barquinho. Mas também pela indefinição sobre sua moradia. Até agora, a Norte Energia não decidiu o que fazer com ele e os vizinhos. E Alves ainda não sabe se será, ou não, mais um migrante da usina de Belo Monte.
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bibliografia de Livros Missionários (Missiologia) em espanhol e português



Bibliografia listando mais de 400 livros sobre Missões, publicados nas línguas espanhola e portuguesa.



Este es un listado de libros de misiones, en que los autores (salvo contadas excepciones), son evangélicos y de una postura teológica conservadora. Se lo ha ordenado alfabéticamente por autores, según la secuencia: apellido y nombre del autor, título de la obra, editorial, país y año de impresión, cantidad de páginas. Fecha de última revisión: 10/03/2010.
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  7. Al-Mashi Adb, Ocultismo en el islam, PM Internacional, España, 2006, 44 pp.
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  9. Alvarado Andrés, Humor en las misiones (reloaded), El, PM Internacional, España, 2009, 138 pp.
  10. Alvarado Andrés, Humor en las misiones, El, PM Internacional, España, 2006, 126 pp.
  11. Ananía Claudio, Misiones hasta la última frontera, Kairós, Brasil, 1998, 176 pp.
  12. Ankerberg J., Weldom J., Lo que siempre quisiste saber acerca del islam, Unilit, EE.UU., 1998, 96 pp.
  13. Ankerberg J., Weldom J., Los hechos acerca del islam, Unilit, EE.UU., 1998, 80 pp.
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  16. Arana P., Escobar S., Padilla R., Trino Dios y la misión integral, El, Kairós, Argentina, 2003, 152 pp.
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