quinta-feira, 30 de maio de 2013

10 Estranhas tradições de casamento por todo o mundo


O casamento existe no mundo inteiro, e qualquer cultura vem com um rol de tradições e rituais, incluindo o “algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul” para a noiva. Conheça algumas tradições de casamento de todo o mundo, que vão além do vestido branco e do véu:
1 – TRÊS VESTIDOS

Na China moderna, as noivas não escolhem um vestido de noiva, mas três. Primeiro, há o qipao ou cheongsam tradicional, um vestido bordado geralmente vermelho, porque o vermelho é uma cor forte que traz sorte na cultura chinesa. Em seguida, a noiva pode trocar por um vestido de baile branco que não pareceria fora de lugar em um casamento brasileiro (um aceno da cultura chinesa para a popularidade das tendências ocidentais). Finalmente, a noiva coloca um terceiro vestido na recepção, de uma cor de sua escolha, ou um vestido de coquetel.

2 – MÃOS PINTADAS

Antes de uma noiva indiana se casar, ela, suas amigas e sua família decoram suas mãos e pés com desenhos elaborados chamados menhdi. Estes projetos temporários são feitos de henna, e duram apenas algumas semanas. Os desenhos são incrivelmente detalhados e levam horas para serem aplicados, fora o tempo que a noiva deve aguardar para a henna secar e manchar sua pele. Transformar a ocasião em uma festa torna o processo mais divertido – e fornece amigos e familiares para ajudar a noiva se ela precisar de alguma coisa.
3 – PULAR UMA VASSOURA

Um número de culturas, de celtas a ciganos, incorporou algum tipo de salto sobre uma vassoura nas tradições de seu casamento. Hoje, essa prática é mais frequentemente encontrada entre os afro-americanos, uma tradição enraizada na época da escravidão, quando o casamento entre homens e mulheres escravizados não era legalmente sancionado. No período antes da guerra, homens e mulheres escravizados declaravam sua união saltando sobre uma vassoura juntos.
4 – MAZEL TOV!

A quebra do vidro em casamentos judaicos, em que o noivo esmaga um copo com o pé no final da cerimônia, é uma tradição com raízes obscuras. Alguns dizem que o vidro simboliza a destruição do grande templo de Jerusalém em 70 d.C., enquanto outros dizem que o vidro quebrado é um lembrete de que a alegria deve ser sempre moderada. De qualquer forma, quebrar o vidro é geralmente realizado no espírito de felicidade, com os convidados do casamento gritando “Mazel Tov!” (Boa sorte!) após a quebra de vidro.
5 – MADRINHAS BEBÊS

No Reino Unido e em outros lugares, em vez de madrinhas, como no Brasil, existem apenas as “damas de honra” (geralmente amigas ou parentes da noiva). Nós também usamos os pequenos de nossas famílias como daminhas de honra, mas os casamentos reais no Reino Unido contam só com os bebês. No casamento da rainha Elizabeth II em 1947, havia oito damas de honra, a maioria mais jovem do que a noiva de 21 anos de idade. Diana teve cinco damas de honra, a mais nova das quais tinha 5 anos, e a mais velha 17 anos. Kate Middleton teve damas ainda mais jovens em seu casamento de 2011, convidando crianças de 3 anos até o altar.
6 – SURPRESA NO BOLO

No Peru, os convidados do sexo feminino participam de uma tradição um pouco mais doce do que o lançamento do buquê. Fitas são dobradas entre as camadas do bolo de casamento. Antes dele ser cortado, cada mulher pega uma fita e puxa. No final de uma delas está um anel de casamento falso. A convidada que escolher essa fita será a próxima a se casar.
7 – ABATENDO UMA VACA

Casamentos tradicionais Zulu são marcados por cores vibrantes e danças entre a família da noiva e do noivo. Como muitas noivas em todo o mundo, as noivas Zulu começam o dia em um vestido branco, mas colocam roupas tradicionais tribais depois do casamento na igreja. Em uma cerimônia tradicional, a família do noivo abate uma vaca para receber de braços abertos a noiva. A noiva coloca dinheiro dentro do estômago da vaca, para simbolizar que ela agora faz parte da família.
8 – BANHO DE ALEGRIA

Casamentos de estilo libanês começam com música, dança e júbilo mesmo à porta da casa do noivo. Este é o “zaffe”, um “escorte” tradicional composto por amigos, familiares e, por vezes, músicos e bailarinos profissionais. Este grupo acompanha o noivo para a casa de sua noiva, e depois os banha em uma chuva de bênçãos e pétalas de flores.
9 – PAGANDO PELA NOIVA

Noivos russos têm de trabalhar muito para conquistar suas noivas. Antes do casamento, o noivo aparece na casa da noiva e pede a sua amada em casamento. Em tom de brincadeira, seus amigos e familiares se recusam até que ele pague em brindes, joias, dinheiro ou simples humilhação. Os noivos são obrigados a fazer danças bobas, responder enigmas e realizar testes de dignidade como trocar a fralda de uma boneca. Uma vez que o noivo impressiona os amigos e família com este “resgate”, ele pode encontrar sua futura esposa.
10 – PAGUE PELO SEU SAPATO

Enquanto os noivos russos pagam resgate pelas suas noivas, os homens paquistaneses têm de pagar se quiserem manter seus sapatos. Depois de um casamento paquistanês, o casal regressa a casa para uma cerimônia chamada “mostrar o rosto”. Família e amigos seguram um xale verde sobre a cabeça do casal e um espelho conforme a noiva retira o véu que ela usa durante toda a cerimônia de casamento. Enquanto os noivos estão ocupados olhando um para o outro, os parentes da noiva fogem com sapatos do noivo e demandam dinheiro para devolvê-lo.[LiveScience]

sábado, 25 de maio de 2013

Se no mundo todo houvesse apenas 100 pessoas, como seria a divisão?



A população mundial atingiu 7 bilhões de pessoas. Mas, se o mundo fosse habitado por apenas 100 pessoas, como seria dividido?
A população seria exatamente dividida em 50 homens e 50 mulheres. Já a diferença de idade seria maior: 26 crianças e 74 adultos, sendo que 8 destes teriam mais de 65 anos.
Na distribuição geográfica, haveria um domínio asiático, com 60 pessoas, e outras 15 africanas, 14 americanas e 11 europeias. Na religião, seriam 33 cristãos, 22 muçulmanos, 14 hindus e 7 budistas. Além disso, 12 seriam praticantes de outras religiões e 12 não estariam ligadas a nenhuma religião.
Com a superioridade asiática, a maior parte da população falaria chinês: 12. Haveria ainda 5 falantes do espanhol, 5 do inglês, 3 do árabe, 3 do hindi, 3 do bengali, 3 do português, 2 do russo, 2 do japonês e ainda 62 pessoas que falariam outras línguas além das mencionadas.
Felizmente, 83 pessoas seriam capazes de ler e escrever, mas a taxa de analfabetismo ainda seria de 17%, e apenas 7 seres humanos teriam um diploma universitário. O uso de computador também seria restrito a 22 pessoas.
Na questão moradia, 77 teriam um lugar para se abrigar do vento e da chuva, mas 23 seriam sem-teto. Haveria ainda 13 pessoas sem acesso à água potável.
Entre estas 100 pessoas, uma estaria morrendo de fome, 15 estariam desnutridas e 21 com excesso de peso – situação que vem preocupando cada vez mais. [100people, Jack Hagley]

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Um dia na vida de uma criança ribeirinha



Na Comunidade do Lago da Sabina, fronteira do município de Juriti, PA, com Parintins, AM, todas as crianças frequentam a escola, experiência comum a 98% das crianças brasileiras. No resto do dia, no entanto, o seu cotidiano é impregnado pela natureza que as envolve, fato que faz da infância na região amazônica uma experiência única, especial.
Nesta comunidade ribeirinha, os pequenos vão para a escola pela manhã, os maiores, à tarde. Quem vai pela manhã, acompanha seus pais após o almoço onde quer que as exigências de uma cultura de subsistência os levarem. Talvez hoje o destino seja o roçado de mandioca, ou a casa de farinha, ou a pesca, ou a coleta de dezenas de espécies diferentes de frutas que vão amadurecendo ao longo do ano. Quem estuda à tarde, começa o dia com os pais nestes mesmos afazeres. A unidade produtiva é a família, todos participam.
Longe de ser uma vida monótona, as crianças aqui revelam que o dia-a-dia vivido às margens do Rio Mamuru está repleto de aventuras e descobertas. A maioria já sabe nadar aos 3 anos de idade, aprendem a pescar com seus pais,  manobram embarcações pequenas, aprendem a andar no mato e a evitar perigos entre os quais a cobra surucucu é de longe o maior.
Na Comunidade do Lago da Sabina, o transporte dos 85 alunos divididos em 3 turnos é feito por 3 bajaras (pequena embarcação comum na região usada para transportar um grupo pequeno de pessoas). Os próprios moradores prestam o serviço, colocando suas bajaras a serviço do município, atividade que os ajuda também a complementar sua renda familiar.

Veja o dia-a-dia de Ribamar:

Ribamar da Silva Gama, 12 anos, vive com os pais e 4 irmãos num sítio afastado a 10 minutos da comunidade pelo Rio Mamuru. Ele frequenta o sexto ano e portanto vai para a escola à tarde.

Asas de Socorro in Sabina PA


Ribamar acorda com os sons dos muitos pássaros da mata, uma dúzia de patos, galinhas e pintinhos no seu quintal.



Asas de Socorro in Sabina PA
Crianças como Ribamar fazem três refeições por dia. O  desjejum consiste em café com tapioca, almoçam peixe com jerimum, arroz, feijão e farinha. Na janta eles repetem o cardápio do almoço, com alguma variação como ovos mexidos, no lugar do peixe. É do lado de fora, no entanto, que as crianças consomem uma grande variedade de guloseimas. Mucajá, manga, tucumã, açaí, buriti, abatoba, banana, caju, cupuaçu, uichicoroa, ingá, pajurá, uichi liso, maracujá, graviola, são apenas algumas das dezenas de frutas tropicais abundantes na região.


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Ribamar conta que o maior aperto que a família enfrentou ultimamente foi um incêndio na casa de farinha. Uma fagulha do forno voou para o telhado de palha. Em pouco tempo tudo estava queimado.



Asas de Socorro in Sabina PA


O menino conhece uma porção de peixes, gosta de pescar, manobra muito bem uma canoa, expressa amor pela natureza ao seu redor.



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Depois do almoço, vai para a escola na bajara.




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Na escola, participa do projeto Pé-de-Pincha. O projeto visa proteger as ninhadas de tracajá, uma espécie de tartaruga cujos ovos são considerados uma prato delicioso em toda a região amazônica. Os ovos são coletados nas praias do Rio Mamuru, transportados para uma chocadeira que a comunidade construiu especialmente para este fim. Ao eclodir, as crianças transportam os quelônios (filhotes) para um berçário, onde permanecem sob os cuidados da comunidade por 4 meses. A soltura é feita na praia da casa de Ribamar. De 2010 até hoje, já foram soltos 1.500 quelônios.
Ribamar é de um geração que se preocupa com o meio ambiente e quer ver os botos, os peixe-bois e todos os outros habitantes do Rio Mamuru, protegidos da pesca predatória e de outras ameaças como os resíduos tóxicos das embarcações usadas para escoar a madeira extraída na região.


Da escola para casa, Ribamar janta, brinca com os irmãos, faz suas tarefas e se prepara para dormir.

Asas de Socorro chegou a esta comunidade pela primeira vez em março de 2013. Crianças como Ribamar têm muito pouco acesso à cuidados de saúde. O primeiro posto de saúde fica à 6 horas de distância. Asas de Socorro atendeu toda a comunidade, realizando mais de 200 atendimentos dentários durante os 4 dias de clínica. Quebrar distâncias é preciso!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Revistas e periódicos de interesse missiológico


Reunimos aqui uma série de links de revistas e periódicos, a maioria deles de caráter acadêmico, sobre temas e ciências de interesse para o missiólogo, o missionário e também todos aqueles interessados em aumentar seu conhecimento sobre diversos campos do conhecimento humano, como por exemplo Antropologia, Sociologia, Geografia, Linguística etc. Praticamente TODAS essas publicações podem ser acessadas, lidas online e ter seus artigos baixados gratuitamente.
Divulgue esta lista para todos aqueles a quem você julgar que lhes possa ser útil.

REVISTAS DE MISSIOLOGIA
(Embora tenhamos dezenas e dezenas de bons seminários e mesmo universidades evangélicas, infelizmente temos conhecimento de apenas duas revistas de Missiologia em português, a online MissioNews, a cargo de Ronaldo Lidório, e a Capacitando Para Missões Transculturais, publicada pela Associação Brasileira de Professores de Missões. Por isso listamos excepcionalmente nesta seção alguns links de revistas estrangeiras).


REVISTAS DE ANTROPOLOGIA








REVISTAS DE SOCIOLOGIA

REVISTAS DE SERVIÇO SOCIAL


REVISTAS DE LINGUÍSTICA



REVISTAS DE DEMOGRAFIA



REVISTAS DE GEOGRAFIA


REVISTAS DE CIÊNCIAS DA RELIGIÃO / RELIGIÕES COMPARADAS

REVISTAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

MULTI ASSUNTOS

GRANDE LISTA DO PORTAL sCIELO - Periódicos por assunto (as mais diversas áreas do Saber)


Lista elaborada pelos blogs Veredas Missionárias e Equattoria

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Aprendendo a Bíblia no meio da floresta amazônica




O missionário Marcos Ribeiro, professor do Seminário Palavra da Vida, em Marituba, PA, conta sua experiência do “seminário flutuante”, um projeto de ensino teológico entre as igrejas ribeirinhas do interior do Amazonas. Só para chegar na Vila Abacaxis, Marcos viajou 13 horas (avião, carro e barco)! Leia o relato animador.
***
Duas semanas atrás (6-14/04) viajei de Belém ao Amazonas. Foram duas horas de voo até a capital do Amazonas e depois mais três horas de táxi (lotação) até Itacoatiara (onde fica a base da nossa missão SEARA). No dia seguinte, foram mais oito horas de barco (uma pequena lancha, porque se fosse um barco comum seriam umas quatorze horas de viagem!) até Vila Abacaxis (onde aconteceu o curso bíblico). Nesta vila ribeirinha, que visitei pela primeira vez em 1996 (eu ainda era seminarista), não tinha um evangélico, não tinha igreja. Hoje, pela graça de Deus, tem uma igreja com muitos membros.

Com amor, fé e determinação essas famílias missionárias (e várias outras) vivem no meio da floresta aonde só se chega pelo rio. Estão longe de supermercado, da farmácia, dos familiares, do shopping, do hospital… mas estão felizes em pregar o evangelho que muda a eternidade de vidas e glorifica a Jesus.
O Seminário Flutuante visa dar curso bíblico para ribeirinhos convertidos, para seu crescimento pessoal na santidade e ferramentas para atuar na sua igreja local. São alunos de diversas vilas, viajam e passam uma semana na Vila Abacaxis. Em cada encontro, eles estudam duas disciplinas. Há quatro encontros por ano. No total, curso tem duração de três anos. É uma grande alegria compartilhar a Palavra de Deus com esses irmãos que não têm acesso a livrarias, internet etc.
Antes da viagem pedi oração, muito obrigado por você que orou. Entre ida e volta foram 23 horas de viagem. Mas isso não é nada perto da alegria de compartilhar as Escrituras. Deus seja louvado que tudo correu bem por terra, ar e água! Obrigado!
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