sábado, 25 de setembro de 2010

Conheça Zanzibar

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Dados gerais

Capital
Zanzibar

Governo
Ilha semi-autonôma, unida à Tanzânia. É governada pelo presidente Amani Abeid Karume, desde 2000

População
982 mil

Área
2.461 km2

Localização
Ilha do Oceano Índico, ao leste da África

Idiomas
Suaíli e inglês

Religião
Islamismo 97%, hinduísmo 2%, cristianismo 1%

PerseguiçãoLimitações severas

Restrições
Não há leis que proíbam a prática de outras religiões e nem a evangelização



Zanzibar é nome dado ao conjunto de duas ilhas do Arquipélago de Zanzibar, ao largo da costa da Tanzânia, na margem leste-africana, de que formam um estado semi-autônomo. As duas ilhas são chamadas Ungujaswahili) ou Zanzibar e Pemba e estão separadas do continente pelo Canal de Zanzibar. (em
A capital das ilhas fica em Unguja e tem igualmente o nome de Zanzibar. A parte antiga da cidade chama-se Cidade de Pedra (Stone Town ou Mji Mkongwe, em kiSwahili) e é um sítio tombado como patrimônio da humanidade pela Unesco.

Os colonizadores originais de Zanzibar foram africanos de fala banto. Os persas chegaram no século X. Mas foram os árabes, em particular os omanis, que tiveram a maior influência nas ilhas.

Eles fundaram colônias comerciais e, em 1832, o sultão omani moveu a capital de Moscatel para a cidade de Zanzibar, que se tornou o principal centro do tráfico escravo. Zanzibar passou, então, a ser um sultanato independente.

O tráfico de escravos foi abolido em 1873 e, em 1890, a Inglaterra declarou que o país era um protetorado seu. Em 1963, as ilhas recuperaram a independência, mas isso gerou muitos conflitos.

Em janeiro de 1964, a maioria africana derrubou a minoria árabe que formava a elite governante. A revolução esquerdista foi rápida, mas sangrenta: 17 mil pessoas morreram.

Uma república foi estabelecida. Em abril daquele ano, os presidentes de Zanzibar e Tanganica, no continente africano, assinaram um ato da união, formando a República Unida da Tanzânia, concedendo semi-autonomia a Zanzibar.

Sob pressão internacional, Zanzibar realizou eleições multipartidárias em 1995, que foram vencidas pelo partido governante, o Chama Cha Mapinduzi (CCM). A oposição Frente Unida Cívica (CUF) rejeitou o resultado e alegou fraude eleitoral, o que abriu novamente espaço para conflitos políticos.

O CCM venceu também as conturbadas eleições de 2000 e 2005, ambas caracterizadas por fraude e violência. Sob o regime do CCM, Zanzibar continua sendo parte da Tanzânia. O partido CUF, que conta com o apoio dos descendentes da elite árabe deposta, quer mais autonomia. Alguns querem independência da Tanzânia.

As ilhas de Zanzibar possuem seu próprio parlamento e presidente.

O turismo é a indústria mais nova e a maior de Zanzibar. Mas a maior parte da população ainda tem de encontrar uma forma de encontrar emprego e sustento com o turismo. O salário médio é menos de 1 dólar por dia.


A Igreja

Em 1844, os missionários e exploradores alemães Johann Krapf e Johan Rebmann chegaram à área como os representantes da Sociedade da Igreja Missionária, fundada na Inglaterra. Após eles, a Igreja Católica chegou ao país, na década de 1850.

Desde aquela época até hoje, a Igreja foi estabelecida, mas nunca cresceu. Isso aconteceu por causa da presença histórica do islã e do impulso missionário que é enfocado na Tanzânia, e não nas ilhas sob seu governo.

A ilha de Unguja tem apenas 25 igrejas. Em Tumbatu não há igrejas. Um pastor abriu uma escola tempos atrás, mas extremistas forçaram as autoridades da ilha a fechá-la. Há só quatro igrejas na ilha de Pemba, onde os cristãos sofrem a enorme opressão devido ao extremismo islâmico.


A perseguição

A principal fonte de perseguição tem sido o extremismo islâmico, presente em algumas da ilhas.

A ilha de Pemba possui 13 cadeiras do parlamento, e todos foram ocupados recentemente por membros do partido Frente Unida Cívica, cuja visão é fazer de Zanzibar um Estado islâmico, e levá-lo de volta à influência de um governo árabe.

A Igreja, em geral, enfrenta muitas lutas. Os cristãos têm dificuldades em registrar seus templos, comprar terrenos, receber educação e encontrar emprego. A evangelização dos muçulmanos ainda é extremamente difícil.

Em agosto de 2008, o xeique Hijah Mohammed, líder da uma importante mesquita em Chake-Chake, capital de Pemba, converteu-se ao cristianismo.

A notícia de sua conversão espalhou-se. Alguns muçulmanos começaram a procurá-lo, uma vez que a sharia (lei islâmica) exige a morte para quem abandona o islamismo. Uma igreja Assembleia de Deus em Pemba rapidamente o escondeu no vilarejo de Chuini, a 20 quilômetros do aeroporto.

Boatos sobre o esconderijo vazaram aos muçulmanos, obrigando a igreja a levar Hijah a outro local. Porém, dessa vez, os líderes da igreja não revelaram para onde o levaram. Ainda não se tem mais notícias sobre Hijah.


Motivos de Oração

1. Os líderes cristãos têm dificuldades em trabalhar juntos. Ore para que haja respeito entre os diferentes líderes, e para que isso traga crescimento e unidade para a Igreja em Zanzibar.

2. Muitos líderes cristãos vão a Zanzibar para evangelizar, mas não têm condições de ficarem lá por muito tempo. Peça a Deus para levantar pessoas que sustentem esses evangelistas e suas famílias.

Fontes

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
- BBC Country profile
- Compass Direct
- Portas Abertas Internacional
- The World Factbook
FOTOS

O Palácio-museu na Cidade de Pedra de Zanzibar




Imagens da capital do país 


 Paraíso natural e destino turístico





O povo das ilhas...




Atividade agrícola



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CULTIVANDO A VISÃO MISSIONÁRIA

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http://valmirbarbosa09.blogspot.com

Igrejas altamente engajadas no processo missionário geram membros naturalmente conscientes e ativos. As idas e vindas dos obreiros, quando sempre compartilham as suas experiências de campo e as suas necessidades, ajudam a manter vivo o interesse pela causa. Orando, contribuindo financeiramente e correspondendo com os seus missionários, os membros da igreja passam a se envolver mais profundamente com a obra.

Onde não há tradição missionária o cultivo da visão demandará um esforço mais direcionado. Quem quiser crescer nesse sentido poderá recorrer aos seguintes recursos práticos:

1. ler jornais, boletins, revistas e biografias missionárias;
2. participar de cursos, congressos e conferências missionárias;
3. pesquisar sobre os diferentes campos, especialmente os mais necessitados, e, se possível, visita-los;



4. estudar, pesquisar e acompanhar o desenvolvimento das grandes religiões do mundo;
5. familiarizar-se com o mapa-múndi;


6. orar regularmente, de preferência com toda a igreja, utilizando o guia Intercessão Mundial, compilado por Patrick Johnstone, que dá uma visão muito abrangente da situação atual da obra missionária. De igual maneira, utilizar cartas de oração dos seus missionários;


7. atento aos noticiários, orar pelos países em crise, guerras ou catástrofes, refletindo sobre as possíveis conseqüências para a obra missionária;


8. hospedar missionários;
9. visitar organizações missionárias, etc.

Quando perseveramos no cultivo da visão missionária, começamos a perceber que gradualmente o nosso interesse irá se transformar em uma paixão. Nesse ponto o nosso compromisso com a obra missionária poderá tornar-se irreversível. Não conseguiremos mais ver a nossa vida separadamente de missões. Começaremos a entender que missões é realmente a prioridade de Deus. Veremos que todos os grandes acontecimentos mundiais têm relação com missões.

 

(Extraído do Livro "Eu Te Darei as Nações" de Rafael Lopes. Editora Betania.MG).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Maior feira de negócios de Moçambique atrai 60 empresas brasileiras

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Empresas brasileiras interessadas em abrir mercado na África trouxeram para a 46ª Feira Internacional de Moçambique (Facim) produtos que variam de xampus e sabonetes a catracas eletrônicas. Aberta ontem (30/08/10) pelo presidente moçambicano Armando Guebuza, a Facim é a mais importante feira de negócios do país. Este ano, a feira atraiu a atenção de 488 empresas, sendo 60 do Brasil. "O interesse em expôr aqui tem aumentado de ano para ano", afirmou o organizador do espaço brasileiro na feira, Marco Audrá.


"Essa é a maneira mais segura de entrar em um mercado tão particular", disse ele. O número de empresas brasileiras na Facim este ano é 40% maior que em 2009. São empresas que atuam em ramos muito diversos, como cosméticos, melhoramento genético de bovinos, higiene e limpeza, mobiliário para escolas, colheitadeiras e até sincronizadores de semáforos.

Segundo Audrá, o mercado moçambicano é menor que o de países como África do Sul e Angola, mas as perspectivas são muito boas. "Aqui há uma facilidade maior de infraestrutura e a economia do país está crescendo muito". A grande maioria dos expositores brasileiros teve apoio do Sebrae ou do Ministério de Relações Exteriores (MRE) para alugar espaço na feira e divulgar produtos.

Rodrigo Silva veio "experimentar" a feira de Moçambique. Ele é representante da Digicom, líder do mercado brasileiro de catracas eletrônicas e que também desenvolve sincronizadores de semáforos. Depois de instalar as catracas no metrô do Rio de Janeiro e no sistema paulista do Bilhete Único, a empresa sediada em Gravataí (RS) decidiu expandir os horizontes. Já fez contatos no Marrocos, em Angola e no Egito e, agora, chega a Moçambique. "Viemos nos colocar como alternativa para o mercado, que está se abrindo agora".

A KJR, empresa paulista que produz ferramentas e conectores elétricos, também veio "testar a aceitação" de seus produtos e achar um representante local. "Como aqui a empresa de energia é estatal, precisamos conhecer bem as regras e os métodos", disse um dos representantes da companhia, que já vende para Cuba e outros países latino-americanos, como Colômbia, Chile e Peru. Mas é a primeira vez que tenta fazer negócios na África.

Mais experiente no continente, a fábrica de móveis para cozinha Poquema, de Arapongas (PR), chegou à Facim com um objetivo traçado. "Quero vender dois contêineres, cerca de U$ 70 mil dólares em mercadorias (R$ 130 mil)", afirmou o gerente de exportações João Faro, que já tem experiência de fazer negócios na vizinha África do Sul. O mercado moçambicano, disse ele, é promissor. "Aqui estão subindo muitos prédios e o poder aquisitivo da população também cresce."

Pelos dados oficiais do governo, a economia de Moçambique cresceu 9,5% nos três primeiros meses deste ano. Os empresários não comentam abertamente, mas consideram Moçambique um país onde a corrupção não prejudica tanto os negócios, como ocorre em outros países africanos, onde é "mais frequente e mais cara", segundo um executivo de uma das empresas brasileiras.

Além de Moçambique e Brasil, empresas de mais 12 países estão representadas na Facim: Portugal, África do Sul, Indonésia, Malaui, Zâmbia, Tanzânia, Espanha, China, Suazilândia, Quênia, Botsuana e Itália.

FONTE

Agência Brasil
Eduardo Castro - Correspondente da EBC
Vinicius Doria - Edição
via  http://www.agrosoft.org.br

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Projeto da UFRJ digitaliza livros da Coleção Brasiliana

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Projetos longos e complexos não são novidades na vida do historiador e pesquisador Israel Beloch, de 68 anos. Ao Dicionário histórico biográfico brasileiro [1985] cinco volumes dedicados aos principais fatos políticos brasileiros desde 1930, ele dedicou dez anos de trabalho. Há dois anos Beloch vê-se envolvido no projeto de digitalizar os 415 volumes que compõem a Coleção Brasiliana. Editada originalmente pela Companhia Editora Nacional no período de 1931 a 1993, a Coleção Brasiliana reúne 415 volumes de autores brasileiros e estrangeiros que retrataram o país nos campos da História, Sociologia, Antropologia e História Natural, entre muitos outros.
O resultado poder ser conferido no site. Lá estão as 80 obras já digitalizadas, disponíveis em duas versões: o fac-símile da edição original e o texto correspondente com a ortografia atualizada. O portal Brasiliana Eletrônica, do qual Beloch é editor-chefe, é desenvolvido pela UFRJ  [Universidade Federal do Rio de Janeiro] com apoio do Ministério da Educação. A expectativa é completar todo o trabalho nos próximos dois anos.

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