quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Rituais para marcar o fim da vida variam entre as culturas


Crença na ressurreição
O Dia de Finados tem origem no cristianismo e é celebrado oficialmente pela Igreja Católica desde o século 10.
A data marca a assimilação da fé católica pelos brasileiros, uma das matrizes da cultura nacional. "É uma especificidade da liturgia católica, que tem a crença na ressurreição", explica a antropóloga Lara Amorim, professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
"O hinduísmo e o budismo, por exemplo, sempre fazem culto aos antepassados, mas não há uma data específica como Finados para isso", lembra.
Cosmologia da cultura
Segundo a antropóloga, todas as religiões têm ritos fúnebres para o fim da vida. "Não é necessariamente um culto, mas um ritual que dá significado a alguma coisa diferente do cotidiano. A morte é um momento de quebra e os ritos dão significado a isso."
A visão de ruptura varia com a "cosmologia" de cada cultura, diz ao se referir às diferentes percepções que fundamentam as explicações sobre a vida. "Essas ideias de purgatório e paraíso, por exemplo, não existem para a umbanda e o candomblé."
Lara Amorim ainda assinala as diferenças entre o catolicismo e a cultura indígena. "Para os índios, quem morre não vai para o céu. As sociedades tribais acreditam que o espírito continua existindo, e está na natureza", lembra a antropóloga.
Segundo ela, as pessoas que morreram são vistas nos sonhos pelos indígenas e, como não existe naquelas culturas a separação entre consciente e inconsciente, há um sentimento da permanência dos espíritos entre eles.
Palavra sagrada
A antropóloga aponta que entre os fiéis das religiões cristãs são observadas variações de comportamento.
"Há diferenças na interpretação da palavra sagrada", diz ao comentar as cenas de filmes norte-americanos em que personagens, supostamente protestantes, reúnem-se como se estivessem em festa.
As diferenças podem ser vistas dentro do próprio catolicismo. "No México, por causa do sincretismo [mistura] da religião católica com as religiões pré-colombianas, a passagem de Finados é celebrada por mais tempo."

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Como é Comemorado o Natal em Diferentes Países


Polônia

Nesse país, a ceia de Natal no dia 24, inicia quando surge no céu a primeira estrela. A família reúne-se à mesa, enfeitada a manjedoura. O momento culminante da ceia é a "Oplatek’’. É o momento de aproximação dos afastados física e espiritualmente, e, portanto, o momento de perdoar e afastar todos os pêsames, pois não se pode ficar próximo de alguém, perante a história, com desavenças no coração.
Na ceia não se come carne vermelha, mas sim peixes, acompanhados de vinho branco, sopa de cogumelo, pão, doces de mel, e torta de sementes de papoula. Após a família sentar-se à mesa, somente a dona de casa se levanta para servir as iguarias, e deixa-se sempre uma luta. A meia noite, os poloneses assistem à missa do galo. No dia 25, a festa começa no café da manhã, quando então pode ser servido presunto e carnes à vontade. Este desjejum é a refeição mais festiva do dia.
Já os presentes são trocados na data de seis de Novembro, dia de São Nicolau. Na Polônia, o ferro a história o presépio trazem a memória que não se trata apenas de um banquete, mas sim de uma verdadeira conciliação com Deus. O Natal na Polônia também não precisa o pinheiro enfeitado, semelhante ao nosso, no Brasil.


Alemanha

Na Alemanha, país rico em tradições natalinas, o momento mais importante do Natal constitui-se na reunião da família, durante a ceia ou o almoço também são tradicionais as chamadas "Feiras de Natal", onde se pode comprar tudo para as festividades: enfeites, pães, a árvore, figuras de presépio, pães de mel, amêndoas torradas, brinquedos de madeiras, artigos de lã, caramelos, chocolates.
Os musicais são uma constante, cada sete de dezembro, as crianças tiram uma "Prêmio" para o Natal, quando recebem presentes ou guloseimas, trazidas por "São Nicolaos" Ou Papai Noel, como conhecido entre nos.
Na noite de Natal, todos se reúnem nas suas casas, entoam cânticos e acendem as velas da árvore geralmente no Natal torcem para que neve forte, para eles um Natal sem neve é impossível, aqui no Brasil, as famílias de origem alemão perderam o costume de pinheiro natural muitos enfeites , o presépio, as canções e a reunião familiar. A neve ficou apenas como uma saudosa lembrança de seu país de origem.


França

Como não poderia deixar de ser um dos pontos fortes do Natal francês é a qualidade e diversidade dos alimentos servidos na ceia.
Cada região tem o seu prato tradicional: na Acácia, o prato principal é o ganso. Na Burgumdia, o peru com nozes e, para os parisienses, Natal é sinônimo de ostras e patê de faie gras.
Mas o Natal Francês não se limita à ceia. Também há o Papai Noel ,o "Papai Noel". Só que, lá, ele vem acompanhado de um outro personagem, o "Pere Fouetard". Que é encarregado de informar ao Papai Noel como foi o comportamento de cada criança durante o ano.
Os franceses gostam muito do presépio, frutas, geralmente em peças de cerâmica. Há uma longa tradição, no sul do pais, de artesãos especializados nos confecções de peças do presépio. Os molares para o feita de geração de o século XVII . No mês de dezembro as figuras do presépio podem ser adquiridas nas feiras realizadas em Marselha e AIX.



Venezuela


Uma das mais divertidas tradições de Natal do mundo é da Venezuela, e é praticada pelas crianças locais. A população da Venezuela tem o hábito de ir à primeira missa do dia (entre os dias 16 e 24 de Dezembro) - essa missa é chamada de Missa de Agrinalda.


Em Caracas, a capital do país, é com um que as crianças e adolescentes sigam para a missa de patins. Em muitos bairros, chega - se a fechar as ruas 
para os carros no período até às oito horas da manhã, para que as crianças possam ir patinando para a missa.


Mas o mais curioso é um habito que antecede a ida para a missa. De noite, na hora de dormir, muitas crianças amarram um barbante no dedão do pé, e colocam a outra extremidade do barbante pendurado para a fora da janela. Assim, os primeiros patinadores que passam para ir para a missa , vão dando um puxão nos barbantes atados nos pés dos mais preguiçosas, para acordá-los.



Índia

Enquanto os Brasileiros optaram por uma árvore de Natal que não é nativa do país o pinheirinho, os indianos elegeram as árvores nativas para decorarem durante o natal. Na índia, as bananeiras, mangueira é que são enfeitada é, em algumas casas usam-se as folhas de mangueiras para fazer decorações Natalinas. Em diversas regiões indianas usam-se pequenas lamparinas como enfeites que são colocadas sobre os telhados é muros. Mas, nas igrejas utilizam-se velas é uma flor que, embora mexicana, tornou-se a flor do Natal de vários locais o bico-de-papagaio, ou pointsettia.


México

Durante o Natal no México, a população aproveita não só para distribuir presentes mas para relembrar os difíceis movimentos que antecederam o nascimento de Jesus. Isto é feito em procissões . As pousadas que reproduzem o drama de Maria e Jesus procurando representar um local onde ficaram quando chegaram em Belém .
As procissões começam nove dias antes do Natal . Porque a ida da sagrada família de Nazaré para Belém levou nove dias.
Grupos de amigos e familiares se dividem em dois lados representam a Sagrada Família a Belém. Os dois peregrinos pediam abrigo aos donos de pousadas sendo recusados friamente em cada uma delas. Enfim chegam a casa que foi escolhida para abrigar um altar com um presépio onde são recebidos com festa. Então são feitas orações e tem início a comemoração do Natal.



China
    Os chineses cristãos comemoram o Natal decorando suas casas com coloridas lanternas de papel.
    Também as árvores de Natal que são chamadas de "árvores de luz’, são decoradas com lanternas, flores e outros enfeites de papel.
    Como as crianças americanas, as chinesas também penduram os seus pés de meia para que o PAPAI NOEL coloque ali os presentes. Mas lá o seu nome é um pouco mais complicado.
    O velhinho é chamado de Dun Lhe dao Ren, que significa ‘velho Natal’.
    Neste instante a grande maioria do chineses não é cristã. Para essa população a principal festividade deste período é a comemoração do Ano Novo chinês que acontece em uma data variável no final de janeiro.
    Durante a festa as crianças recebem novas roupas e brinquedos e há inúmeros shows de fogos de artifícios.
    Um espetáculo importante da comemoração do Ano Novo na chuva é a homenagem que se presta aos ancestrais. Retratos e pinturas dos ancestrais da família são colocadas na principal peça da casa para serem vistos e lembrados pelo seus atuais membros.
 
Hong Kong
    Dois dias depois do Natal, em 27 de dezembro , é que a população de Hong kong faz sua grande festa . É a Chiu, uma comemoração taoista voltada para a limpeza e renovação local. Os participantes dessa festividade convocam todos os seus poderes conjunto traga renovação para vidas.
    Sima dos Deuses patronais de cada templo da cidade são reunidas em um único local onde a população deposita oferendas .
    No final da comemoração os sacerdotes dos diversos templos lêem em voz alta o nome de cada um dos moradores do bairro onde está o templo. Então, pegam essa lista extensa de nomes, e a prendem em uma pandorga que começa a subir, colocando fogo na lista, deixando que suba em chamas, para o Céu.
Japão
    A festividade do natal foi introduzida no Japão pelos missionários cristãos e, durante muito tempo, a data era comemorada apenas pelos cristãos. Mas ultimamente, a grande maioria da população japonesa, que não é cristã, também passou a comemorá-lo. Isto se deve ao fato de que há, na cultura Japonesa, uma longa tradição de troca de presentes. E uma data que oficializa essa troca tornou-se um forte apelo para os japoneses.
    Um outro hábito relativo ao Natal também terminou por encontrar abrigo entre os japonenses. Como as bonecas sempre foram muito valorizadas em suas tradições, o presépio acabou também por encantar os japoneses--especialmente as meninas, que gostam de montar os seus próprios presépios. Há, no Japão, a figura mitológica de um monge que se assemelha muito à do Papai Noel. Ele é o hoteiosho, um bom velhinho que como Papai Noel, também leva um saco nas costas. Mas, diferentemente deste, ele tem um segundo par de olhos na parte de trás da cabeça, e as crianças são advertidas a se comportarem bem pois, caso contrário, o hoteiosho estará vendo--tudo--tudo o que fazem. Mas a data mais importante para os japoneses, em tudo a seu calendário de comemorações, é a do Ano Novo. Para marcar a sua chegada, as casas são totalmente limpas e decoradas no dia anterior. Depois dessa grande limpeza, as famílias colocam suas melhores roupas, e o pai, seguido de toda a família, caminha por toda a casa, exortado os maus espíritos a se retirarem, e chamando a boa sorte.

Inglaterra - Comemorando o Natal a mais de mil anos, a Inglaterra pode ser considerada expert em festejar a data. Assim como no Brasil, a tradição do país engloba a troca de presentes, pinheiros decorados e músicas natalinas.


Austrália – O Natal dos australianos lembra a origem britânica do país. Sendo assim, os elementos festivos remetem à cultura inglesa. Há, porém, uma diferença interessante. Por ser um país quente, alguns costumam comemorar o Natal nas belas praias australianas.


Suécia – Na Suécia e nos demais países escandinavos, o Natal coincide com as comemorações do Dia de Santa Luzia. Por conta disso, as festas começam no dia 13 de dezembro. Esta data é marcada por devotos, que participam de uma procissão empunhando tochas acesas.



Finlândia – Neste país há pelo menos dois costumes que causam estranhamento. O primeiro é que os finlandeses costumam freqüentar saunas na véspera de Natal. O segundo é a tradição de homenagear os entes falecidos nos cemitérios.


Rússia – Durante o regime comunista, as árvores de Natal foram banidas da Rússia para serem substituídas por árvores de Ano Novo. O Natal é comemorado 13 dias após a festividade ocidental. Segundo a tradição do país, a ceia deve ter mel, grãos e frutas, mas sem a degustação de carnes.


Iraque – O Natal do Iraque também é comemorado de forma acanhada. Os poucos cristãos do local festejam a data com a leitura da Bíblia em família. Outros realizam o “toque da paz”, uma espécie de bênção que as pessoas recebem de um padre.


África do Sul – Na África do Sul o Natal acontece no verão, quando a temperatura chega a passar dos 30 graus. Por conta do calor, os banquetes natalinos acontecem nos jardins ou no quintal. As árvores e os presentes de natal são obrigatórios.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Contribuições Financeiras em Diversas Religiões

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Contribuição no judaísmo (CC)

1 – Fundamento teológico
A principal finalidade da contribuição no Velho Testamento era o sustento dos levitas.
Quando Israel ocupou a “Terra prometida”, cerca do ano 1200 AC, todo o território conquistado foi distribuído pelas suas tribos, excepto a tribo de Levi que não poderia possuir terra para se dedicar ao serviço do Tabernáculo e mais tarde do Templo de Jerusalém.
Todo o israelita deveria contribuir com 10% dos produtos das suas terras para o Tabernáculo e mais tarde para o Templo de Jerusalém segundo vemos em:
Levítico 27:30/32 – Todos os dízimos da terra, tanto dos produtos da terra como dos frutos das árvores, pertencem a Iahweh, é coisa consagrada a Iahweh. Se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, acrescentará um quinto do seu valor. 
Números 18:26 – Falarás aos levitas e lhes dirás: Quando tiverdes dos filhos de Israel os dízimos que vos dou como herança da parte deles, separareis a parte de Iahweh, o dízimo dos dízimos.
Deuteronómio 14:22/23 – Todos os anos separarás o dízimo de todo o produto da tua semeadura que o campo produzir, e diante de Iahwehteu Deus, no lugar que ele houver escolhido para aí fazer habitar o seu nome, comerás o dízimo do teu trigo, do teu vinho novo e do teu óleo, como também os primogénitos das tua vacas e das tuas ovelhas, para que aprendas continuamente a temer a Iahweh teu Deus.
Claro que sendo os sacerdotes levitas os funcionários do Templo, eram eles que recebiam as ofertas de todos os israelitas.
Era esta a principal contribuição dos israelitas.
Tratava-se no entanto, duma sociedade cívico-religiosa em que os sacerdotes levitas eram ao mesmo tempo autoridades civis e religiosas, pelo que esse dízimo correspondia ao que nos nossos dias os fiéis entregam às igrejas e aos seus governos.

2 – Contribuição no judaísmo dos nossos dias
Não tenho informação como os judeus dos nossos dias contribuem para as suas sinagogas, uma vez que já não há sacerdotes levitas.
Assim, deixo aqui o convite a algum israelita dos nossos dias, para nos esclarecer sobre este assunto.
Marinha Grande, Portugal
Dezembro de 2010


Contribuição no cristianismo (CC)

1 – Fundamento teológico
Ao contrário do que acontecia no Velho Testamento, não há no Novo Testamento muita informação sobre a contribuição dos crentes do primitivo cristianismo.
Pelo menos, não há passagens didácticas e normativas sobre o assunto, mas temos algumas passagens históricas ou descritivas que são suficientes para vermos que:
1) Em lugar do dízimo do VT surgiu uma contribuição espontânea, voluntária, entusiasta e alegre, como vemos em II Coríntios 9:7 Cada um dê como dispôs em seu coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria.
2) As receitas da igreja primitiva eram distribuídas por todos segundo as necessidades de cada um. Actos 2:44/45. Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum; vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um.  
3) As prioridades eram as viúvas e os órfãos (num contexto histórico em que estes ficavam sem possibilidades de sobreviver), como vemos em:
Actos 6:1, Naqueles dias, aumentando o número dos discípulos, surgiram murmurações entre os helenistas contra os hebreus. Isto porque, diziam aqueles, suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária.
I Timóteo 5:16, Se um fiel tem viúvas em sua família, socorra-as; não se onere a Igreja, a fim de que ela possa ajudar aquelas que são verdadeiramente viúvas.
Tiago 1:27, Com efeito, a religião pura e sem mácula diante de Deus, nosso Pai, consiste nisto: visitar os órfãos e as viúvas em suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
4) Não houve a preocupação de construir edifícios religiosos. Os cristãos da Igreja Primitiva reuniam-se em suas casas.
5) Paulo trabalhava para não ser pesado à igreja, como vemos em Actos 18:3 Como exercesse a mesma actividade artesanal, ficou ali hospedado e trabalhando; eram de profissão, fabricantes de tendas.

Isto pode suscitar algumas questões:
1) Estamos perante passagens normativas, que deverão ser o padrão de comportamento dos cristãos em todos os tempos, todas as culturas, todos os países?
2) O que foi feito pelo primitivo cristianismo e dito pelos apóstolos, serve também para nós no Século XXI?
3) Trata-se somente de passagens históricas?
4) Eles tomaram essa atitude de vender as suas propriedades, porque julgaram que estava iminente a segunda vinda de Cristo?
5) Nos nossos dias, em Portugal e em muitos outros países, as viúvas idosas ou inválidas (as que são verdadeiramente viúvas, como disse Paulo em I Timóteo 5:16), ou têm direito a uma aposentação para a qual descontaram durante a sua vida activa, ou têm pelo menos uma pensão de sobrevivência, situação bem diferente do que era na época do primitivo cristianismo.
6) O caso de Paulo que exercia uma profissão secular, era caso excepcional, ou seria caso vulgar entre os apóstolos?
7) Nota-se uma certa contradição entre a afirmação que encontramos em Actos 2:44 de que no primitivo cristianismo “… punham tudo em comum…” e o conselho de Paulo a Timóteo para que fossem os próprios familiares das viúvas a cuidar delas, para não sobrecarregar a Igreja, permitindo que esta possa ajudar outras viúvas mais necessitadas.
Julgo que houve uma certa evolução no procedimento dos crentes. Inicialmente o número dos crentes permitia que tivessem tudo em comum, mais ou menos como uma continuação da situação quando caminhavam com Jesus. Esta era a situação pouco tempo depois da ascensão de Jesus, pouco depois do ano 33. Mas na carta a Timóteo, escrita cerca do ano 66, já o número de cristãos era de alguns milhares espalhados pelas várias Províncias do Império Romano. Já não era possível ter tudo em comum.    

Mas seja qual for a interpretação ou os argumentos apresentados, podemos concluir que:
1) Já não há referência às contribuições para os sacerdotes levitas nem aos dízimos no que respeita à contribuição dos cristãos. Em Mateus 23:23 e Lucas 11:42 Jesus falava aos fariseus e estas passagens nada têm a ver com a contribuição neotestamentária
2) Toda a contribuição era dada alegre e voluntariamente.
3) Não encontramos referências aos salários dos apóstolos ou outros cargos eclesiásticos no primitivo cristianismo.
4) Em Lucas 10:7 encontramos – Permanecei nessa casa, comei e bebei do que tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Este versículo tem sido utilizado por muitos pastores para justificar o seu salário. Mas este versículo não fala em pastor, mas em operário ou obreiro, como está noutras traduções. Não vejo fundamento para diferenciar o trabalho do diácono, ou do pastor, ou do presbítero, ou pregador leigo ou qualquer outro crente ao serviço da Igreja. Se relacionarmos este versículo com I Pedro 2:5 e 2:9 onde estão as bases do sacerdócio universal, será possível todos terem salário? Penso Lucas 10:7 se referia a esta situação particular, em que estavam em viagem de evangelização, longe de suas casas, como vemos no contexto deste versículo e refere-se à alimentação e alojamento.
Em I Timóteo 5:18 podemos ler – Com efeito, diz a Escritura: Não amordaçareis o boi que debulha. E ainda: O operário é digno do seu salário. Vemos pelo contexto que Paulo se referia aos presbíteros, em especial aos que se dedicavam à pregação.
Esta é a única passagem que encontrei que de maneira inequívoca se refere ao salário do pregador. Embora, para Paulo dizer isto, dá a entender que já havia quem questionasse esse salário.
Penso que é justo que o pregador que se dedica integralmente ao trabalho pastoral receba uma remuneração, mas maior certamente é o Pastor ou pregador leigo não remunerado, como foi o caso de Paulo. Nesse aspecto há ainda muitos “Paulos” dos nossos dias, que têm o seu trabalho secular e exercem o pastorado, ou até mulheres idosas que são bem úteis às igrejas, pois para o evangelismo pessoal são muito mais eficientes que qualquer pastor.

2 – Realidade nos nossos dias
Mas qual a realidade nas igrejas cristãs dos nossos dias quanto à contribuição dos crentes?
2.1 - No catolicismo o dízimo já foi praticado, mas passou à história e já nem se fala no assunto. Os fiéis contribuem livremente, sem nenhum controle da instituição, guiados somente pela sua consciência.
Pessoalmente, penso que esta atitude está correcta. Só que a rigidez do cumprimento do leccionário, na prática acabou por formar um “novo cânon” do cânon, com as passagens do leccionário, que impede o sacerdote de abordar outros temas mais de acordo com as necessidades das igrejas e nunca se fala em contribuição nos cultos dominicais. Tenho reparado que ao tirarem a contribuição, muito poucas são as notas. A grande maioria dos fiéis deita pequenas moedas. Sou a favor da contribuição livre, mas responsável e consciente, o que julgo não estar acontecendo.
2.2 -Nas igrejas evangélicas, principalmente de origem ou influência norte-americana, o dízimo é a principal doutrina, pregada em quase todos os cultos. Embora afirmando que o cristão não está sujeito à Lei veterotestamentária, abrem uma excepção ao dízimo por motivos económicos.
2.3 - Nas igrejas do protestantismo histórico, a contribuição está de acordo com os ensinos do primitivo cristianismo. É voluntária e de acordo com a consciência individual.
Mas, semelhantemente ao que acontece no catolicismo, seguem o leccionário, que tem certamente suas vantagens, mas também o inconveniente de alguns temas importantes nunca serem abordados nos cultos principais dos domingos, como é o caso da contribuição.
Esta é uma falha que por vezes tem dado origem a que a tentem colmatar com outra falta bem mais grave ao adoptar a lei veterotestamentária do dízimo, como aconteceu na maior parte das igrejas do Brasil. Até igrejas sérias e respeitáveis se desviaram da doutrina reformada inicial, ao aceitar a Lei de Moisés sobre o dízimo, por motivos económicos.
Devemos também citar o caso de igrejas que, embora afirmando que a Lei do dízimo não está em vigor, têm todo o culto baseado em passagens veterotestamentárias, sobre o dízimo como as referência às pragas dos gafanhotos e promessas de prosperidade para quem for dizimista, bem como testemunhos de prosperidade para quem der as maiores ofertas. Tal tipo de pregações têm em vista incentivar a contribuição pelo terror ou desejo da prometida prosperidade. As verbas arrecadadas são geralmente encaminhadas para os vencimentos dos pastores e construção de igrejas (edifícios).
Sobre este assunto do dízimo, temos mais informação na secção de Temas Polémicos http://www.estudos-biblicos.net/polemicos.html
Camilo – Marinha Grande, Portugal
Dezembro de 2010


Contribuição no islamismo (YA)

Zakat
Ó povo meu, não vos exijo recompensa alguma por isto (mensagem), porque a minha recompensa só procede de Quem me criou: Não raciocinais?” – Alcorão 11:51.
Um dos mais importantes princípios do Islão é que todas as coisas pertencem a Deus e que a riqueza é apenas pertença dos seres humanos em confiança.
A palavra Zakat significa “purificação” e “crescimento”. As nossas posses são purificadas apenas se pusermos de parte uma porção para os mais necessitados e, à semelhança do que acontece quando podamos as plantas, esta contenção balança e encoraja um novo crescimento.
Zakat é a quantia de dinheiro que qualquer muçulmano adulto, com sanidade mental, livre e com capacidade financeira, seja homem ou melhor, deverá pagar para apoiar pessoas com necessidades específicas.
Esta categoria de pessoas está definida na surata at-Tawba. Alcorão 9.60 As esmolas são tão-somente para os pobres, para os necessitados, para os funcionários empregados na sua administração, para aqueles cujos corações têm de ser conquistados, para a redenção dos escravos, para os endividados, para a causa de Deus e para o viajante; isso é um preceito emanado de Deus. E Deus é Sábio, Prudente.
A natureza obrigatória da Zakat está perfeitamente estabelecida no Alcorão, na Sunnah (ou hadith) e no consenso dos fiéis e dos estudiosos muçulmanos. Deus declara na surata at-Tawba: Alcorão 9:34/35 Ó fiéis, na verdade, muitos rabinos e monges fraudam os bens dos demais e os desencaminham da senda de Deus. Quanto àqueles que entesouram o ouro e a prata, e não os empregam na causa de Deus, anuncia-lhes (ó Muhammad) um doloroso castigo. - No dia em que tudo for fundido no fogo infernal e com isso forem estigmatizadas as suas frontes, os seus flancos e as suas espáduas, ser-lhes-á dito: eis o que entesourastes! Experimentai-o, pois!
A natureza obrigatória do pagamento da Zakat pelo ouro e pela prata, bem como para outros tipos de moeda, tem sido motivo de concórdia entre os muçulmanos ao longo dos séculos.
Zakat é obrigatória quando uma quantia de dinheiro (chamada nissab) é atingida ou excedida. A Zakat não é obrigatória se a quantia tida for inferior à nissab. A nissab (ou quantia mínima) de ouro ou moeda de ouro é 20 mithqal, aproximadamente 85 gramas de ouro puro. Um mithqual equivale aproximadamente a 4.25 gramas. A nissab para a prata e para moedas de prata é 200 dirhams, aproximadamente 595 gramas de prata pura. A nissab para outros tipos de dinheiro será determinada de acordo com a escala do ouro, 85 gramas de ouro puro. Isto significa que a nissab do dinheiro é o preço de 85 gramas de ouro puro no dia em que a Zakat deverá ser paga.

Quando pagar a Zakat?
1.     Passagem de Um Ano Lunar
Zakat é obrigatória quando um ano lunar passa com o dinheiro controlado pelo proprietário. Nessa altura, o proprietário precisa de pagar 2,5%(ou 1/40) do dinheiro na forma de Zakat (o ano lunar é aproximadamente 355 dias).
2.     Dedução de Dívidas
O proprietário deverá deduzir qualquer quantia de dinheiro que tenha emprestado a terceiros; depois, deverá verificar se o resto atinge a nissabnecessária e pagar Zakat por esse valor.
Se o proprietário tiver dinheiro suficiente no início do ano mas depois vir que o dinheiro aumentou (em lucros, salários, heranças, subsídios, etc.), o proprietário precisa de acrescentar esse crescimento à quantia devida no início do ano e depois pagar a Zakat do total no final do ano lunar.
Cada muçulmano deverá calcular o seu Zakat de forma individual. Na maioria dos casos, isto implica pagar, todos os anos, dois e meio por cento do seu capital pessoal.
Uma pessoa pia poderá dar as quantias que bem entender na forma de sadaqa e fá-lo-á, de preferência, em segredo. Embora esta palavra possa ser traduzida como “caridade voluntária”, tem um significado mais amplo. O Profeta Muhammad (p.e.c.e) disse: “até cumprimentar o teu irmão com uma cara alegre é caridade.”
O Profeta (p.e.c.e.) disse: “A caridade é uma necessidade para cada muçulmano”. Alguém perguntou: “E se uma pessoa não tiver nada?”, ao que o ele retorquiu: “A pessoa deverá trabalhar com as suas próprias mãos e depois dar um pouco desses lucros à caridade”. Os Sahaba (Companheiros) perguntaram ainda: “E se a pessoa não puder trabalhar?” O Profeta (p.e.c.e.) respondeu: “Deverá ajudar as pessoas pobres e necessitadas”. Os Sahabaperguntaram novamente: “E se não puder fazer sequer isso?”, ao que ele respondeu: “Deverá apelar a que outros pratiquem o bem.” A última pergunta dosSahaba foi: “E se não puder fazer isso?”. O Profeta (p.e.c.e.) disse: “Deverá evitar fazer o mal. Isso também é caridade.”

Destino da Zakat
Zakat é só para os pobres, para os necessitados, para os funcionários empregados na sua administração (da zakat, exclusivamente, quando não há voluntários), para aqueles cujos corações têm de ser conquistados, para a redenção dos escravos (no tempo em que havia escravos), para os endividados, para a causa de Deus e para o viajante.

Para construção de Mesquitas não serve o dinheiro da Zakattem de ser dinheiro proveniente exclusivamente de donativos voluntários. Os empregados das mesquitas, em princípio, são pagos pelo dinheiro proveniente de quotas mensais de sócios, de donativos voluntários (lillah), e de outros rendimentos que tenham. Os membros sociais ou administrativos da Comunidade são, na maioria, voluntários.

Lisboa - Dezembro de 2010 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Brasil amplia presença nos países africanos de língua portuguesa

http://www.dw-world.de

Presença das novelas da Globo nos países africanos de língua portuguesa é só o lado visível de um fenômeno que tem também aspectos econômicos e políticos: o crescente interesse do Brasil pelas ex-colônias de Portugal.


Quem anda pelas ruas de Maputo, capital de Moçambique, pode facilmente ouvir jovens usando gírias tiradas de novelas da Globo, como "Eu sou chique, bem!" e "Tá podendo!".
Nas bancas de jornais de Luanda, capital de Angola, revistas especializadas em televisão estampam atrizes brasileiras na capa, como Taís Araújo e Juliana Paes.
Também em Luanda é fácil encontrar franquias de redes populares no Brasil, como Bob's, Mundo Verde e O Boticário. Isso sem falar nos templos da Igreja Universal do Reino de Deus, presente em todos os países africanos de língua portuguesa.
As novelas da Globo, as lanchonetes do Bob's e os templos da igreja de Edir Macedo são apenas a face visível de um fenômeno relativamente recente: a crescente presença brasileira nas antigas colônias portuguesas na África. Além do visível aspecto cultural, essa presença possui um viés econômico e outro político.

Relações econômicas priorizam Angola e Moçambique

O lado econômico é especialmente forte na relação com Angola – cuja independência, em 1975, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer. Apenas quatro anos depois, a Petrobras chegava ao país africano, hoje o terceiro maior produtor de petróleo da África.
Mas, segundo o site da petrolífera, foi só recentemente – a partir de novembro de 2006 – que a empresa passou a atuar de forma mais agressiva em Angola, como operadora em três blocos de exploração de petróleo.
Também forte em Angola é a Construtora Norberto Odebrecht, que está no país desde 1984, quando iniciou a construção da hidrelétrica de Capanda, com capacidade de geração de 520 megawatts.
Hoje a empresa atua em diversos setores, como a construção de rodovias e em projetos de pavimentação, saneamento e urbanização, empregando mais de 24 mil pessoas.
"As relações do Brasil com Angola são muito mais intensas e muito mais antigas", afirma o sociólogo alemão Gerhard Seibert, do Centro de Estudos Africanos de Lisboa. "Mas Moçambique também desempenha um papel econômico cada vez maior."
Na província de Tete, no centro de Moçambique, a mineradora brasileira Vale está investindo 1,3 bilhão de dólares para extrair carvão de uma das maiores minas não exploradas do mundo. A produção anual deverá chegar a 11 milhões de toneladas a partir de dezembro de 2010 e empregar 1,5 mil pessoas. O contrato foi assinado em 2007.

Brasil busca papel maior no cenário internacional
No aspecto político, Seibert vê uma clara mudança na política brasileira para a África com a chegada à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2003.
Lula foi o presidente brasileiro que mais viagens fez à África – foram dez até o final de 2009, incluindo todos os países de língua portuguesa, alguns mais de uma vez. Também no seu governo, o número de países africanos nos quais o Brasil possui representação diplomática passou de 18 para 34.
Na opinião de Seibert, essa valorização da África na política externa brasileira segue objetivos econômicos: a busca de mercados para produtos e empresas brasileiras e a garantia de matérias-primas.
Mas há, também, objetivos políticos: "As relações com a África fazem parte de uma política externa que tenta dar um papel maior ao Brasil no contexto internacional, e isso inclui a ambição de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU".
Para o especialista, a África é só uma parte da política externa "mais expansiva" adotada pelo governo Lula. Ela inclui ainda a maior presença do país em fóruns internacionais como o G20 ou as reuniões com os países BRIC (Rússia, Índia e China).
Já Lula apresenta sua política africana como o pagamento de uma dívida, afirmando que o Brasil tem um compromisso moral e ético com o continente, uma referência ao passado escravagista brasileiro. O presidente gosta de repetir que o Brasil é o país com a maior população negra fora da África.
Estudar no Brasil
As frequentes visitas à África trouxeram popularidade a Lula no continente, o que, somado ao mundo idílico apresentado em várias novelas televisivas, acaba por reforçar uma imagem positiva do Brasil.
Primeiro-ministro Maria Neves estudou na FGV 
"A imagem que temos do Brasil é muito boa, até porque a mídia que vem do Brasil são as novelas", conta o universitário são-tomense Edileny Lima de Souza, que estuda administração de empresas na PUC em Porto Alegre.
O guineense Francisco Ialá, que cursa Direito na mesma universidade, diz que também no seu país a imagem do Brasil é muito boa. "As novelas que mais passam na Guiné-Bissau são as brasileiras. Toda a cultura brasileira influencia a Guiné-Bissau."
Ambos encontraram um Brasil diferente do que aquele que conheciam pela televisão. "As novelas brasileiras não retratam a situação como ela é. É mais glamour, praia e coisas boas, sem os problemas de infraestrutura, desigualdade e preconceito. São coisas que eu vivenciei e não esperava", diz Edileny
Edileny e Francisco estão entre os quase 4 mil africanos selecionados para estudar no Brasil entre os anos de 2000 e 2009. Eles receberam uma bolsa de estudos do programa PEC-G, do Ministério das Relações Exteriores.
Na África, os principais beneficiados pelo programa são os países de língua portuguesa, Cabo Verde e Guiné-Bissau à frente. A maioria dos estudantes volta ao seu país de origem. Estudar no Brasil é algo comum entre os cabo-verdianos – até o primeiro-ministro do país, José Maria Neves, estudou na Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos anos 1980.
Para Edileny e Francisco, o Brasil desempenha um importante papel no ensino superior. "Para os países lusófonos em desenvolvimento, o Brasil desempenha um papel importante na formação de quadros profissionais", diz Edileny, que afirma: "Volto para São Tomé porque quero ajudar meu país a crescer." 
Autor: Alexandre Schossler
Revisão: Roselaine Wandscheer

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

MISSÕES: Guia para a sua primeira viagem de avião


Painéis espalhados pelo aeroporto mostram o horário de embarque do seu voo
Check-in, portão de embarque, esteira de bagagem: tudo o que você precisa saber para fazer sua primeira viagem aérea sem dificuldades
Camila Sayuri, especial para o iG

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As passagens da sonhada primeira viagem de avião já estão compradas, mas quanto mais perto da data de embarque, maior a ansiedade e o nervosismo de voar. Não é para menos. O mundo dos aeroportos ainda é desconhecido e cheio de palavras novas como check-in, conexão, escala, turbulência. Por isso, preparamos um guia para que a sua viagem seja um sucesso e sem complicações. Confira e boa viagem!

PREPARANDO-SE PARA A VIAGEM
Arrumando as malas
Os viajantes podem levar dois tipos de bagagens no voo. A bagagem de mãodeve ter no máximo 5 quilos e será carregada por você no avião. Nela, devem ser colocados objetos de valor, como carteira, celular, documentos e aparelho de MP3. Por medidas de segurança, não entram na mala objetos cortantes (alicate, tesoura de unha, canivetes etc.), frascos com líquidos com mais de 100 ml e produtos inflamáveis ou explosíveis (como isqueiros e sprays). [leia mais sobre as regras de bagagem de mão].
Cada passageiro, incluindo as crianças, tem direito a levar uma mala grande despachada no momento do check-in, que deve ter no máximo 23 quilos, no caso dos voos nacionais. Se houver excesso, você deve pagar uma taxa extra. Vale identificar a bagagem com um adesivo ou com alguma fita para não confundi-la com a de outra pessoa na hora da retirada. É recomendável colocar também um cadeado para proteger os pertences.

O documento
Separe o documento necessário para viagem. Para voos nacionais, pode-se utilizar o RG, carteira de motorista, passaporte nacional ou a carteira de trabalho, originais ou cópias autenticadas. Deixe-o sempre a mão, pois ele será pedido mais de uma vez.

Kit de viagem
Escolha roupas e calçados confortáveis para usar no dia da viagem. Mesmo se for para algum lugar quente, não se esqueça de levar um casaco a bordopara se proteger do frio do ar-condicionado. Leve chicletes com você. Algumas pessoas sentem dor de ouvido principalmente no momento do pouso e da decolagem.  Simular bocejos ou mascar alguma coisa ajuda a aliviar o desconforto. Para quem costuma sentir enjoos, leve o remédio habitual. Relaxar e respirar pausadamente também ajuda a diminuir a sensação de náusea. Evite ingerir bebidas alcoólicas antes da viagem, já que a altitude potencializa os efeitos do álcool.
AE
Ao chegar no aeroporto, procure pelo balcão de check-in da sua companhia aérea
NO AEROPORTO
Que horas eu devo chegar ao aeroporto?
Para viagens dentro do Brasil, o ideal é chegar ao aeroporto pelo menos uma hora antes do horário do voo para poder realizar todos os procedimentos sem correria. Para voos internacionais, chegue com duas horas de antecedência.

O que fazer ao chegar? Como faço o check-in?
Ao chegar ao aeroporto, procure pelo balcão de embarque da companhia aérea em que irá viajar. É o momento de fazer o check-in, que consiste simplesmente no ato de se apresentar com o documento de identificação. Se possível, leve obilhete da passagem aérea emitido no momento da compra (chamado também de e-ticket). Isso facilita a vida do atendente.
Você deve entregar a mala grande no check-in. Ela será pesada, identificada edespachada. O funcionário lhe entregará o cartão de embarque com informações sobre o seu voo. Guarde bem este papel, pois ele garante sua entrada no avião.

Como embarco no avião?
Feito o check-in, você deve procurar pelo local onde são feitos os embarques. Há um salão para Embarque Doméstico (voos dentro do Brasil) e outro paraEmbarque Internacional (voos para o exterior). É obrigatório passar pelo detector de metais. Lembre-se de tirar todos os objetos metálicos que portar (chaves, moedas, cinto), que devem passar junto com a bagagem de mão no raio-X. Após isso, é a hora de procurar pelo portão de embarque, cujo número está indicado no cartão.
AE
Feito o check-in, procure por seu portão de embarque
NO AVIÃO
Pode ou não pode?
Dentro do avião, procure por seu assento assinalado no cartão de embarque. Os comissários de bordo explicarão os procedimentos de segurança. Osaparelhos eletrônicos devem ser desligados na hora do pouso e da decolagem. O celular precisa permanecer o tempo todo desligado ou na opção flight mode.  Não é permitido fumar a bordo. Durante a viagem, será servido algum lanche e bebidas, mas se o voo for longo, o melhor é alimentar-se bem antes ou levar petiscos a bordo. Se quiser, pode tirar fotos dentro do avião para registrar o momento, só procure não incomodar os demais passageiros.

O que faço em caso de turbulência?
Turbulência é o nome dado ao movimento do ar na atmosfera que faz com que o avião balance. Ela acontece quando há uma mudança brusca na temperatura, na velocidade ou na pressão do ar. Ele é mais comum quando se ultrapassa uma nuvem de chuvas. Apesar de parecer assustador, as aeronaves são construídas para aguentar as intempéries do tempo, suportar raios e relâmpagos. Apenas permaneça sentado e afivele o cinto até que o voo seja normalizado.

Qual a diferença entre escala e conexão?
Na hora de comprar a sua passagem, você verá que alguns voos são diretospara o destino escolhido e outros têm conexão ou escala em outras cidades.
Em voos com conexão, o passageiro desembarca da aeronave em outra cidade e embarca em outro avião rumo ao destino final. Se este for o seu caso, siga as indicações dos agentes aeroportuários. Eles indicam aos “passageiros em trânsito” o portão e o horário de embarque do próximo voo. Nos voos nacionais, as malas são transferidas para outra aeronave pelos próprios funcionários da companhia aérea. Portanto, não é preciso se preocupar com a sua.
Nos voos com escala, o avião aterrissa em uma ou mais cidades antes do destino final, para desembarque e embarque de outros passageiros. Porém, não é preciso deixar a aeronave.
Thinkstock
Ao sair do avião, procure pela esteira assinalada com o número do seu voo e fique atento a sua mala
DESEMBARCANDO
Como pego a minha bagagem?
Ao chegar ao destino final, você deve ir até a área de desembarque e procurar pela esteira assinalada com o número do seu vôo. É lá que você pegará sua bagagem. Na dúvida, basta seguir as pessoas de seu voo. Fique de olho até aparecer a sua mala e confira, antes de pegá-la, se é mesmo a sua. Não se preocupe se não conseguir pegar sua bagagem na primeira vez, pois ela passará de novo. [Veja o que fazer se a sua mala for extraviada].
Com as malas em mãos é só aproveitar bastante o destino!
Mais informações no site da Infraero.

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