sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Depressão das megacidades é mais comum entre os mais jovens

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Depressão da megacidade
Um artigo publicado na revista científica Depression and Anxienty revela: a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) tem a maior taxa de depressão em um grupo de 17 países.
A informação vem da "São Paulo Megacity", pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) que incluiu, entre outras ações, entrevistar 5.037 pessoas da RMSP maiores de 18 anos e com as características da população total. As entrevistas aconteceram entre 2005 e 2007. Os pesquisadores constataram que 10,9% dos entrevistados teve ao menos um episódio de depressão no ano anterior à entrevista. A taxa é mais alta que a de países como Estados Unidos, Alemanha, Colômbia e Ucrânia.
A "São Paulo Megacity" foi a parte brasileira de uma pesquisa internacional coordenada pela Universidade de Harvard, EUA, e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o "Levantamento Mundial de Saúde Mental" (WMHS, na sigla em inglês). No total, os pesquisadores estudaram 89 mil pessoas dos cinco continentes, perguntando sobre sintomas de doenças psiquiátricas e físicas, entre outros assuntos.

Depressão e idade
O objetivo do artigo, assinado por pesquisadores do WMHS, foi confirmar se a depressão atinge menos os idosos, como sugeriam estudos da década de 1990.
Alguns cientistas acreditavam que um erro metodológico era a causa da taxa menor entre os maiores de 60 anos: os pesquisadores poderiam ter confundindo sintomas de depressão com o de doenças físicas que atingem mais os idosos.
Mas, os dados obtidos pelo WMHS não confirmaram a hipótese. Os pesquisadores observaram que a presença ao mesmo tempo de depressão e doenças físicas é mais comum entre os jovens que entre os idosos.
A FMUSP estimou que a depressão afeta 11,9% das pessoas entre 35 e 49 anos da RMSP, a faixa etária mais atingida. Entre os maiores de 65 anos, a taxa cai para 3,9%. Já nos jovens entre 18 e 34 anos, a prevalência é de 10,4%.

Depressão desenvolvida
O país com a segunda maior porcentagem são os Estados Unidos. Lá a faixa etária mais atingida - de 18 a 34 anos - tem uma taxa de depressão de 10,4%. Nos idosos, a taxa cai para 2,6%.
"Nossas taxas de depressão estão muito próximas e tem um padrão semelhante aos países desenvolvidos", diz a líder do grupo que fez a pesquisa em São Paulo, Laura Helena Guerra de Andrade, médica do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP.
No grupo de países classificados como "em desenvolvimento", que inclui o Brasil, apenas uma em cada quatro pessoas que tiveram a doença buscaram ajuda. Nos países classificados como "desenvolvidos", a média foi de 53,4%.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quem são os Dalits?

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Via blog http://curiosidadeseculturas.blogspot.com

DALITS SEMPRE DISCRIMINADOS


DALITS DISCRIMINADOS NA QUESTÃO DE SAÚDE

Poucas pessoas no mundo tem experimentado um nível de abuso e pobreza como os 300 milhões de Dalits ou "intocáveis" da Índia.

Por 3.000 anos eles tem vivido num ciclo de discrimação e desespero sem esperança de escape. Para os Dalits, dor e sofrimento são parte da vida. Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada educação, água potável, empregos com decente pagamento e o direito à terra ou à casa própria. Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse.

Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Um detalhada "Carta dos Direitos Humanos dos Dalits" foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria um pressão possitiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado – até recentemente.


Em Outubro de 2001, líderes Dalits se encontram com 740 líderes cristãos na Índia em uma histórica reunião. Eles concordaram em permitir que as pessoas sigam a Cristo, se estas pessoas decidirem por isso. Os líderes cristãos, em troca, se comprometeram ajudar esse movimento em massa, apesar dos riscos envolvidos.

Originalmente, alguns anos atrás, o líder Dalit (especificamente Ram Raj e outros) tinham se encontrado com certos cristãos na Índia que tinham recusado aceitar este esmagador número de pessoas em suas igrejas. Desencorajado, os líderes Dalits, como o líder Dr. Ambedkar então se converteram ao Budismo.



FATOS SOBRE OS DALITS

• A cada dia, três mulheres Dalits são estrupadas;

• Crianças Dalits são freqüentemente forçadas a sentarem de costas nas suas salas de aula, ou mesmo fora da sala;

• A maioria das pessoas das castas altas evitarão terem Dalits preparando a sua comida, por medo de se tornarem imundos;

• Em muitas partes da Índia, Dalits não são permitidos entrar nos templos e outros lugares religiosos;• 66% são analfabetos;

• A taxa de mortalidade infantil é perto de 10%;

• A 70% são negado o direito de adorarem em templos locais;

• 57% das crianças Dalits abaixo da idade de quarto anos estão muito abaixo do peso;

• 300 milhões de Dalits vivem em Índia;

• 60 milhões de Dalits são explorados através do trabalho forçado;

• A maioria dos Dalits são proibidos de beber da mesma água que os de castas mais altas.

Na foto abaixo, uma senhora Dalit faz suas atividades normais do dia-a-dia.

Isso mesmo, esta senhora dalit, ou seja, uma intocável, varre as fezes humana para sobreviver.

Mesmo nas cidades, aqui na Índia, ainda não temos serviço de esgoto disponível para todos e muitos dos esgotos são a céu aberto.

A função dos intocáveis eh "limpar", varrer estes esgotos com uma vassoura feita de fibra de coco.

Imagine o cheiro destes esgotos sob o calor de 46 graus do verao!

QUAL A MELHOR DEFINIÇÃO PARA UM DALIT.

Dalits são seres que na verdade não são humanos, só por não terem nenhuma casta, são animais e por isso tratados como tal, não como vacas é claro, pois elas são sagradas, Hare Baba!

O que pode ser
Pode ser...

Um mendigo indiano
Alguém que nasce sem pertencer a nenhuma casta
Alguém que foi expulso de sua casta
Uma mendiga indiana
Qualquer um que você queira sacanear

Tentando descobri-los
Se você descobrir que alguém é um dalit, alerte a todos para que não o toquem ou ficarão impuros, porém se vir a acontecer você deve tomar banho na água do rio Ganges oque é nojento, por isso evite ter contato físico com dalits.

Vida Sexual
Dalits podem ou não ter uma vida sexual normal, porém, eles não podem ser muito seletivos e tem de aceitar seu lugar e desfrutar de mulheres.


Por Gospel for Ásia – Dalit Awakening (tradução livre) http://www.dalit-awakening.org/index.html

sábado, 14 de agosto de 2010

Uma carta de missões da Índia para evangélicos brasileiros

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Clique na figura para estudar os 28 estados e sete territórios da Índia.
João Cruzué

Recebi dois longos e maravilhosos emails de um Irmão indiano em Cristo, do Estado de Kerala, Sul da Índia. Nós temos trocado informações há pelo menos uns quatro anos. Desde o tempo que ele era solteiro e eu brincava, dizendo que Jesus já tinha providenciado sua noiva. Ele achava um pouco difícil, porque em seu país, na verdade, as famílias é que acabam se "casando". E do jeito que falei, acabou acontecendo. Ele me enviou seu convite de casamento há uns dois anos. Também quero contar a "vergonha" que passei, quando um dia ele me falou que iria fazer um "House warming". Eu fiquei surpresa, pois achava que a Índia era muito quente para fazer alguma coisa ligada a aquecimento. "Irmão João", ele me falour "House Warming" é um culto de agradecimento e consagração que fazemos quando nos mudamos para um casa recém-construída..." Foi aí quer me dei conta da minha ignorância. Com vocês, então, um fonte de informação precisosa. O que os olhos de um jovem pentecostal indiano viu, também nós podemos ver. Obrigado pela leitura.


De Aby Mammen

"Amado irmão,

(Tradução de João Cruzué)

Estou feliz com sua preocupação com os missionários indianos. Primeiro, deixe e tentar responder as suas questões. Bem, o nome do Irmão cujo texto transcrevi para lhe enviar é Philip P. Eapen. Ele é meu primo segundo, da família de minha mãe, além de um abençoado escritor. Você pode ter acesso ao site dele, através deste endereço: www.philipeapen.com.

I - Sobre a necessidade de uma tradução atualizada da Bíblia para a língua malayalam. A tradução popular em malayalam usada pelos cristãos protestantes do Estado de Kerala tem cerca de 170 anos. Alguns vocábulos dessa tradução não são compreensíveis ou têm erro de tradução. Assim, tendem a usar a Bíblia inglesa para conseguir aclarar a interpretação dos versículos.

Em 1997, uma nova versão da bíblia foi publicada, mas ela não se tornou popular. O povo tem uma mentalidade tradicional e se adaptam aos novos métodos muito vagarosamente. Também, estas duas, são as únicas versões disponíveis. Além disso, seria muito bom que tivesse uma Bíblia de crianças em malayalam.

II. Sobre a perseguição no estado de Orissa. As notícias que vocês encontram sobre a perseguição em Orissa são apenas a versão divulgada pela mídia. Ela não mostra o quadro inteiro. A razão por trás do porquê os cristãos estão sendo alvo de perseguições na Índia está no aumento da taxa de crescimento das conversões ao cristianismo. Seria bom que você soubesse como o missionário australiano Graham Staines e seus dois filhos foram queimados vivos por extremistas Hindus. Ontem, eu soube de notícias de que dois pastores foram atacados em Bihar. Perseguições muito similares estão acontecendo com o povo nativo. Mas estes fatos não se tornam conhecidos a nível internacional, provavelmente, porque os povos afetado são minorias e pelo medo que existe em muitas mentes. Além disso, por seguir princípios cristãos, as pessoas não procuram tomar medidas legais contra seus perseguidores.

III - Quanto ao assunto da intimidação e isolamento do novo convertido e "house church."

Para compreender isso, você precisaria ler o texto integral e conhecer o contexto cultural daqui. Com relação ao "não envolvimento" é o costume geral de hoje nas igrejas. Em lugar de ser um lugar amigável, as igrejas intimidam e isolam o novos crentes. Em lugar de ter um culto relevante e atrativo, elas frequentemente usam de formas arcaicas de adoração, locais de acomodação, arquitetura, etc. Mas não pense que os crentes mais velhos tentam atormentar os novos convertidos na Igreja.

Para entender a respeito das formas não atrativas de louvor, eu vou lhe explicar mais. Primeiro, na Índia, as Igrejas pentecostais não têm bancos dentro da Igreja para o conforto das pessoas. Isto se deve principalmente por duas razões: Desde que o movimento Pentecostal se tornou proeminente neste país, as pessoas costumavam se assentar sobre esteiras no chão, principalmente porque nós considerávamos isto como a melhor postura para adorar a Deus sobre nossos joelhos do que se nos assentássemos confortavelmente nos bancos. Havia também o problema de disponibilidade de instrumentos musicais, que eram não muito bons como os de hoje. Eram tambores e clangores, as pessoas batem palmas quando cantam e não há coral nas pequenas Igrejas. Mesmo hoje, há muitas igrejas que não consideram que os instrumentos musicais não são efetivamente adequados para adorar!

Segundo, muitas igrejas são pobres e têm um número reduzido de pessoas. Em uma cidade haverá muitas igrejas - poucas igrejas grandes e a grande maioria de igrejas pequenas. Então, as pequenas igrejas não têm templos próprios. Construir uma igreja aqui, precisa de dinheiro e as despesas de construção não podem ser arcadas por poucos membros. Assim eles se reúnem na casa do Pastor ou alugam um salão para cultuar. É por isso que vem o nome "Igreja nas Casas." Mas, interessantemente, é isto que vemos no livro de Atos dos Apóstolos. Na maior parte das vilas, as igrejas são pobres e estão nas casas.

Mesmo se uma igreja tiver muitos membros, e conseguir levantar recursos para construir um templo, eles geralmente não procuram embelezar o ambiente ou tornar confortável seu interior com bancos e galerias decoradas... ou ter boa música para adorar. É assim porque a mentalidade das pessoas está satisfeita com o estilo tradicional de louvor. Eu também frequento uma Igreja no lar, mas nós temos um órgão elétrico para acompanhar o louvor.

Assim, quando uma visita não cristã chega na igreja ela não encontra um lugar confortável para se assentar, pois os crentes se assenta no assoalho, ouve hinos cantados sem música, escuta sermões muito demorados... isto faz da igreja um lugar pouco atrativo para os não crentes.

Um outro aspecto: usar jóias é considerado pecado pelos pentecostais daqui. Geralmente, em nosso país se dá muita importância a joalheria, especialmente as mulheres. Você pode ver que uma noiva estará adornada com muitos ornamentos em seu casamento. Os pioneiros pentecostais de nossas igrejas tiveram o cuidado de ensinar um estilo de vida simples. Eles decidiram pelo não uso de roupas caras, construção de grandes casas, e não querem o uso de jóias. Mas a medida que o tempo passa o não uso de jóias se torna um código normal de conduta na igreja. O povo passa a considerar isto como uma doutrina. Então, quando as pessoas não crentes vêm a igreja, elas são olhadas pelos crentes que não usam jóias e se sentem deslocadas. Costumeiramente, apenas as viúvas não usam jóias em nossa terra. Algumas igrejas não permitiram receber o batismo nem participar da ceia do Senhor se a pessoa usasse ornamentos, porque eles ficam temerosos de ir contra a tradição. Então, isto é um aborrecimento e uma intimidação para recém convertidos. Você encontra isso, porque as pessoas estão seguindo cegamente a tradição.

IV. Resumindo o meu primeiro email, para que você entenda melhor:

1 - O evangelismo aqui é feito por pouquíssimas pessoas/organizações. Os crentes em geral não consideram que eles foram chamados para evangelizar. Mas não era assim antigamente.

2. As Igrejas não são um lugar amistoso/alegre para os recém-chegados, como eu já expliquei acima.

3. Missões não estão acontecendo nas áreas ainda não alcançadas porque mesmo as organizações missionárias receiam ataques de não cristãos, pela falta de recursos financeiros, falta de bom relacionamento com pessoas de outros credos e pela inabilidade de convivência com povos em seu contexto cultural.

4 - O método de evangelismo pessoal tem sido bem sucedido. As pessoas trazem seus amigos mais íntimos ou parentes para Cristo, depois de insistentemente ministrar-lhes a um nível pessoal. Isto é o que chamamos evangelismo de amizade ou evangelismo nas casas. Evangelismo em massa, como uma convenção apenas ajudará ao criar um clima nas mentes das pessoas, que depois poderia ser feito um acompanhamento daqueles que mostram interesse em conhecer mais de Jesus.

5 - Igrejas baseadas em células: uma grande igreja pode querer pequenos grupos chamados de igrejas as quais podem ser suas reuniões de oração e esforços evangelísticos. Isto se torna muito eficaz.

6 - Muitas igrejas que são boas em evangelização não conseguem ser tão boas no ensino da Palavra. Assim, o discipulado não é bem feito, o que resulta em um grupo de crentes mal fundamentados na fé.

7 - Há igrejas que muita visão de engajamento em evangelismo transcultural, mas não tem recursos financeiros. Enquanto outras têm dinheiro de sobra mas falta o desejo de sair para evangelizar.

Um movimento de rápido de crescimento em Uttar Pradesh (o mais populoso e também o mais pobre estado da Índia) é protagonizado por uma igreja que opera com bem estar social. As pessoas evangelizam seus membros familiares. Ninguém de fora é envolvido. Os convertidos não atiram fora as práticas tradicionais que não vão de encontro à Palavra. Eles não praticam adoração de ídolos, mas seus casamentos, festivais, etc, ainda são celebrados em seus próprios costumes culturais. Daí, o seu rápido crescimento nos últimos 15 anos.

9 - Evangelizar com literatura é muito necessário agora. Também, tendo hinos, livros, material de treinamento, filmes em língua nativa.

5. How you can help missions :

To see the zeal and the burden you have in the progress of the gospel has encouraged us greatly, dear Brother. May God greatly bless you.

V - Como você pode ajudar a obra missionária na Índia.
Ao ver o zelo e o fardo que você tem em mente sobre o evangelho, tem grandemente nos encorajado, amado irmão. Que o Senhor possa abençoá-lo grandemente.

Eu posso ajudá-lo a conectar com missionários que realmente necessitam, por fazer missões em lugares muito difíceis. Eu tenho contatos com organizações missionárias que encontra muitas dificuldades em operar devido a falta de recursos. Por estes tempos, muitos hospitais dirigidos por missões estão fechando as portas ou se transformando em hospitais particulares, devido a falta de médicos cristãos comprometidos que estejam prontos para servir com baixos salários.

Ocasionalmente eu ajuda financeiramente um hospital missionário tribal, que ministra para um tribo chamada Attapadi - Tribal Mission in India . Há também outra organização missionária chamada Missão Evangélica Indiana que está batalhando para pagar seus missionários. Eu tenho um amigo chamado Luke Titus que está trabalhando em missões em um lugar chamado Lahaul & Spiti localizado na cordilheira do Himalaia, um difícil trabalho de missões transculturais da minha terra junto a Himachal Pradesh.

Outra organização missionária é a Jesus mission in India.org. Saju Mathew da Missão Jesus, também é outro líder missionário que eu admiro. Ele tem campo de missões em Orissa onde as perseguições aconteceram. Também, Deus está usando-o em Moçambique, na África. Existem outros pobres missionários pioneiros que eu contato através de líderes missionários acreditados.
há Organizações missionárias com trabalho de assistência social acreditadas, através das quais elas podem receber dinheiro.

Se você me disser como deseja contribuir se de uma vez só, ou continuadamente, eu posso lhe dizer qual é a melhor forma para enviar os recursos. Também, você poderia transferir os fundos para as organizações missionárias ou diretamente para os missionários.

Meu email ficou bastante longo. Eu espero que tenha explicado claramente suas dúvidas. Por favor me diga de você precisa de mais informações. Eu estou certo disso, que aquele que iniciou um boa obra em ti, a aperfeiçoará até o dia da vinda de Cristo Jesus.(Filipenses 1:6)"


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cruzue@gmail.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Universidade Luso-Afro começa a tornar-se realidade em agosto de 2010

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A Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) vai ocupar, a partir de novembro, um prédio cedido pela Prefeitura de Redenção (CE), onde vai desenvolver suas atividades até que a sede seja construída. A lei que criou a Unilab foi sancionada no dia 20 de julho de 2010. De acordo com o presidente da comissão de implantação da universidade, Paulo Speller, o prédio vai abrigar todas as atividades da instituição por cerca de dois anos – reitoria, biblioteca, salas de aula, laboratórios, restaurante.

Os cinco primeiros cursos, diz Speller, terão 350 vagas, sendo 175 para brasileiros e 175 para alunos dos cinco países africanos de língua portuguesa – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe – e dos asiáticos – Timor Leste e Macau. As aulas estão previstas para o primeiro semestre de 2011.

A seleção dos estudantes brasileiros será com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e dos estrangeiros terá processos diferenciados. Segundo Speller, a instituição preparou uma versão das provas do Enem que podem ser aplicadas ou adotar o Programa Estudante-Convênio da Graduação (PEC-G), usado pelas universidades federais para selecionar alunos de outros países.

Os primeiros cursos são de enfermagem, agronomia, administração pública, engenharia de energia e licenciatura em ciências da natureza e matemática. Cada curso terá 70 vagas.

Ao mesmo tempo que define os espaços físicos para uso imediato, cursos, concursos para professores e servidores e seleção de alunos, Paulo Speller faz reuniões com a associação dos municípios do Maciço do Baturité, que representa 15 cidades, para escolher as áreas dos primeiros cursos de especialização a serem abertos pela Unilab. A instituição já identificou necessidades de quadros profissionais em saneamento básico e para a produção de flores, que é uma vocação regional e fonte de divisas de exportação para a Europa.

O diferencial da Unilab, segundo Speller, será a inserção regional e o olhar para as potencialidades e carências do estado e da região Nordeste, além do intercâmbio com os países africanos. Os países de língua portuguesa serão atendidos primeiro, mas o projeto da universidade prevê uma expansão gradual da oferta de vagas para todo o continente africano.

Até que a Unilab tenha quadros profissionais próprios e estrutura administrativa, ela terá apoio da Universidade Federal do Ceará (UFC), que é a tutora da instituição. Esse processo deve durar 12 meses. O professor Paulo Speller foi nomeado reitor da nova universidade e sua posse está prevista para agosto de 2010.

FONTE: Ministério da Educação
Ionice Lorenzoni - Jornalista
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