quarta-feira, 30 de março de 2011

Peregrinação no Islamismo

peregrinação à Meca, cidade natal de Maomé e, para os muçulmanos, a cidade mais sagrada do planeta, transformou-se num espetáculo visual. Essa peregrinação é chamada Hajj. Em Meca existe uma grande mesquita que abriga em seu interior a Caaba. A Caaba é coberta por um manto negro que contém várias inscrições bordadas em ouro. Dentro da Caaba está a rocha sagrada que, segundo a tradição, caiu do céu e foi ofertada a Abraão. A rocha que era branca então ficou negra ao absorver os pecados do homem.
O devoto muçulmano deve dar 7 voltas ao redor da Caaba e depois beijar a pedra sagrada. Os peregrinos também atiram pedras, 49 no total, em três pilares que representam o demônio. Todos os peregrinos vestem o mesmo traje simples, composto de dois pedaços de tecido branco sem costura, um amarrado na cintura e outro colocado sobre o ombro. Essa tradição representa a igualdade dos fiéis aos olhos de Alá.
Este lugar é proibido para não-muçulmanos, porém, Sir Richard Burtonem 1853, após muito planejamento e preparo, disfarçado de médico afegão, viajou para Medina e para Meca, onde visitou e fez esboços, correndo grande risco, dos templos sagrados do Islã. Embora não tenha sido o primeiro ocidental a empreender tal viagem (a honra cabendo a Ludovico di Barthema, 1503), a sua viagem, apoiada pelaRoyal Geographical Society, foi melhor documentada.
Personal Narrative of a Pilgrimage to El-Medinah and Mecca (1855-1856), uma visão enciclopédica do mundo islâmico, é considerada por muitos a sua mais importante narrativa de viagem. Vejam estas incríveis imagens dos peregrinos de Meca.
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sexta-feira, 25 de março de 2011

MISSÕES: Um testemunho de amor aos muçulmanos

Vestida com uma burca preta, tendo seu corpo coberto dos pés à cabeça, inclusive os olhos. Assim uma missionária na Jordânia há 3 anos, que não pode ter seu nome revelado por questões de segurança, começou a falar aos presentes ao culto realizado na Sede da JMM no 1º dia deste mês de março, a convite do Pr. Mayrinkellison Wanderley, Coordenador de Missões Mundiais para a África. Aos poucos ela descobriu os olhos, o rosto e por fim toda a cabeça, mostrando assim os níveis de submissão das mulheres no mundo muçulmano. 
A missionária lembra o quanto sofreu no início de seu trabalho ao ver as jordanianas totalmente cobertas circulando pelas ruas, sob temperaturas altíssimas. Mas depois ela descobriu que aquelas mulheres já estavam acostumadas à burca desde pequenas. A maioria se conforma em ocupar posição inferior na sociedade. 
Ela contou que para a mulher muçulmana é muito importante ter um filho homem, do contrário, corre o risco de perder o marido para outra que possa lhe dar um herdeiro. Porque diante do povo, o homem muçulmano é valorizado quando tem um menino, tanto que seu nome muda pra “Abu” (mais o nome do filho), Ou seja, “Pai de...”. 
A Jordânia tem como vizinhos a Síria, o Iraque, a Arábia Saudita e tem fronteira com Israel e parte do Egito. A missionária agradece a Deus por conhecer praticamente todo o Oriente Médio, tendo visitado mais de 10 países naquela região.
Ela conta que a economia da Jordânia é baseada em serviços, mas que o rei Abdula, cuja mãe é inglesa, tem uma parceria muito forte com a Inglaterra. Ela define o jordaniano como um povo mais descontraído que os egípcios, como se fossem paulistanos e cariocas. 
Uma curiosidade da Jordânia é a valorização da comida. Seu povo costuma se reunir com frequência para comer. E estes encontros acabam se tornado oportunidades para a missionária falar de Jesus às jordanianas. Ela considera que é preciso estar atenta a este segmento da cultura jordaniana.

Amor
A missionária lamenta o hábito da maioria dos ocidentais de considerar que todos os árabes são terroristas. “A grande maioria dos mais de 1 bilhão de muçulmanos é amável, carinhosa e hospitaleira”, diz. 
Dentre as moças que a missionária teve a oportunidade de falar de Jesus está a filha de um líder muçulmano muito importante. Dentro de sua religião, ele costuma bater com a cabeça numa pedrinha durante suas orações. A testa tem uma espécie de afundamento por conta disso. Mesmo diante de tal radicalismo, a missionária conseguiu entregar uma bíblia à filha dele. A moça pegou o livro com todo o respeito, considerando-o realmente muito precioso e sagrado e se comprometeu em lê-lo. 
A missionária sempre procurou buscar situações em que pudesse se aproximar daquelas mulheres e assim ter uma oportunidade para falar-lhes da graça do Pai. O relacionamento que começava com uma pequena atitude acabava se transformando numa grande amizade e a missionária conquistava a confiança e o respeito daquelas mulheres. Tanto é que na sua despedida de uma vila, um grupo de mulheres fechou a rua e se colocou diante da kombi da equipe em que estava a missionária, pedindo para que ela não fosse embora. “Foi uma experiência muito impactante, pois eu havia acabado de chegar à região. A minha liderança disse que nunca havia visto algo parecido. Não é em vão que a igreja brasileira está investindo na vida de missionários. Não podemos perder tempo. Deus quer fazer uma grande obra através de nós”, disse a missionária. 
A missionária também realiza um trabalho com alunos de uma escola no interior. Ela conta que certa vez sonhou que pregava e o público era formado apenas por crianças, que corriam para abraçá-la ao final da mensagem. No dia se questionou sobre o que poderia ser aquele sonho. Dois dias depois veio a resposta: sua liderança a convidou para ajudar no trabalho com as crianças. Mais tarde ela trabalhou com jovens, quando conheceu um rapaz que teve o rosto cortado por seus colegas muçulmanos só porque ainda estava indeciso se seguiria o islamismo ou o cristianismo. 
“Um levantamento feito na virada do ano 2000 mostra que a maioria das agências missionárias investia na época uma média de 10 bilhões de dólares, anualmente, na evangelização do mundo. Enquanto isso, no mesmo período, os muçulmanos já tinham investido cerca de 83 bilhões de dólares para islamizar as nações. Eles não estão de brincadeira. Lembre-se que o seu trabalho, o seu investimento e as suas orações em prol de missões não são em vão. Os missionários estão nos campos e muitos não podem testemunhar sobre suas atividades, porque correm sério risco de perseguição. Há certas coisas que acontecem no campo que eu nunca poderei contar para não colocar em perigo a vida daqueles que se dedicam em pregar o Evangelho. Eu tenho certeza que o Senhor da seara ainda nos mostrará os frutos de todo esse investimento, para a glória do nome Dele”, encerra.

domingo, 20 de março de 2011

Conheça o Hangul, o alfabeto coreano


Origens do Idioma coreano
  
Há um consenso entre lingüistas que o coreano é um membro da família dos idiomas Altaicos que se originaram na Ásia do norte onde se incluem o Mongol, Turco, finlandês, húngaro e o idioma Manchu. Embora uma relação histórica entre coreano e o japonês não foi estabelecido, os dois idiomas têm estruturas gramaticais notavelmente semelhantes.  
Há quem sugira que a Coréia e Japão estavam antigamente no término de duas rotas de ampla migração: uma rota do norte vindo da Ásia central e outra rota do sul vinda da China sulista ou Sudeste Asiático onde as diferenças nos dois idiomas são em parte uma reflexão de disparate das influências do "norte" e do "sul", onde o coreano tem mais influência da rota asiática do norte, ou seja, Interna.  
Ambos coreanos e os japoneses possuem o que às vezes é chamado vocabulário "polido" ou idioma de "honorifico", o uso de níveis diferentes de fala se dirigindo a pessoas de grau superior, grau inferior, ou igual. Estas distinções dependem ambas do uso de vocabulário diferente e em diferenças estruturais básicas nas palavras empregadas. Por exemplo, em coreano o imperativo "entrar" pode ser dito "kara" ao falar alguém inferior ou a uma criança, "kaguê" quando oração para um adulto inferior, "kaseyo" ao falar com um superior, e "kasipsio" ao falar com uma pessoa de um grau ainda mais alto. O próprio uso de idioma polido, ou níveis de fala cortesa, é uma questão extremamente complexa e sutil. O idioma coreano, como japonês, é extremamente sensível aos tons de relações humanas hierárquicas. São esperadas que duas pessoas que se encontram pela primeira vez usem as condições mais distantes ou formais, mas eles trocarão a condições mais informais ou "iguais" se elas ficarem  amigos. Pessoas mais jovens invariavelmente usam idioma formal se dirigindo aos mais velhos; o mais velho usará terminologias "inferiores" "falando abaixo" com aqueles que são mais jovens. Adicionalmente ambas as partículas de emprego depois que substantivos indiquem caso (a partícula indicava "do" como em "a esposa do Sr. Li" é ausente no japonês e presente no coreano).  
O idioma coreano pode usar uma mistura de ideogramas chineses ao ser escrito (hanja) e também um alfabeto coreano nativo conhecido como hangul, assim como alguns idiomas indo-europeus mais limitados escrevem às vezes números que usam símbolos árabes e a outros números de feitiço de tempos que estes foram seus próprios alfabetos ou ainda, uma combinação das duas formas.   
Por causa de sua maior variedade de sons, o coreano não tem o problema do japonês escrito, idioma este que alguns peritos discutiram necessidades para reter um inventário considerável de caracteres chineses para distinguir um grande número de potenciais homófono ambíguos. Desde 1948 o uso continuado de caráter chineses na Coréia do sul foi criticado pelos lingüistas nacionalistas e alguns pedagogos e defensores de uma cultura conservadora os quais temem que a perda de alfabetização de caráter possa afastar gerações mais jovens de uma parte essencial da sua herança cultural.  
Embora os idiomas coreanos e chineses não estejam relacionados em termos de estrutura gramatical, mais que 50% de todo o vocabulário coreano é derivado de terminologias chinesas, uma reflexão do domínio cultural de China por mais de 2 milênios. Em muitos casos há duas palavras--um termo chinês e uma palavra coreana nativa--significando a mesma coisa. A palavra Chinesa baseada no coreano, às vezes, tem um ar livresco ou formal. Os Coreanos selecionam uma ou a outra variante para alcançar o próprio registro em fala ou por escrito, e fazem distinções sutis de significados conforme o uso estabelecido.  
Grande número de combinações de caracteres chinesas cunhados em moedas no Japão nos 19º ou 20º séculos traduzindo o vocabulário científico, técnico, e político Ocidental moderno entraram em uso na Coréia durante o período colonial. Depois de1945 houve influência dos Estados Unidos e várias palavras inglesas foram absorvidas pelos coreanos.  
Diferentemente do chinês, o coreano não tem vários dialetos que são mutuamente ininteligíveis (com a exceção apenas da variante falada em Ilha de Cheju). Há, porém, variações regionais ambos em vocabulário e pronúncia. Apesar de várias décadas de educação universal, foram ouvidas também variações semelhantes entre os oradores altamente educados e profissionais e em coreano do proletariado ou das zonas rurais. O "Idioma básico" (p'yojuno) da Coréia do Sul é derivado do idioma falado dentro e ao redor de Seul. Mais de quarenta anos de divisão significou que também há algumas divergências no desenvolvimento do  idioma norte coreano e sul coreano. 
A divisão sul-norte  
Não está claro até que ponto o idioma de honorifico e suas formas gramaticais foram retidas no norte. Porém, de acordo com um estudante sul coreano, Kim Il Sung "as pessoas são orientadas a usar um sistema de deferência honorifica especial, mesmo entre a própria família."  
O regime norte coreano tem uma política que tentou eliminar tanto termos estrangeiros quanto possível, como também as condições mais velhas de origem chinesa; Também estão sendo derrubados os termos ocidentais.  
P'yongyang considera hanja, ou caráter chineses, como símbolos de "servidão" e os eliminou sistematicamente de todas as publicações. Klloja (O Trabalhador), o diário de mensal do Comitê Central, foi exclusivamente impresso em hangul desde 1949. Também foi feita uma tentativa de criar palavras novas de origem exclusivamente coreana. São encorajados que os pais dêem as crianças nomes coreano em lugar de nomes de influência Chinesa. No entanto, ainda são ensinados aproximadamente 300 caráter chineses nas escolas norte coreanas.  
Os norte coreano recorrem ao seu idioma como Idioma Culto" (munhwa) usando o dialeto regional de P'yongyang como seu padrão. Fontes norte coreanas vilificam o idioma padrão do Sul como "galanteador" e "decadente", corrompido pelo inglês e terminologias japonesas, e cheio de sons metálicos nasais.

Uma Breve História do Hangul
  
Antes do meio do 15º Século, o idioma coreano, durante mais de mil anos, havia sido escrito usando ideogramas chineses.  Foram representados sons coreanos usando caracteres chineses com pronúncias semelhantes.  Isto era porém insatisfatório em dois pontos.  Primeiramente, os tipos de sons usados em ambos os idiomas são consideravelmente diferentes - uma reflexão em parte das origens diferentes dos dois idiomas. O resultado era que era difícil de representar por escrito muitos dos "sons puramente coreanos". (1) Secundariamente, o sistema de escritura chinês não é fonético, fazendo-se um pouco difícil de se aprender.  Como resultado, a alfabetização na Coréia foi limitada às classes altas e a aristocracia.  
Em 1440s, o Rei Sejong ((세종대왕 - r.1418-1450) da dinastia Yi (ou Choson -조선시대)  (1392-1910) chamou um grupo de estudiosos coreanos para formular um sistema de escritura que fosse satisfatório para o idioma coreano e que fosse, ao menos, relativamente fácil aprender.  O sistema que eles inventaram foi chamado HunMinChongUm (훈민정음- "Sons Corretos para a Instrução das Pessoas"). Originalmente o sistema incluiu 28 letras, mas o Hangul moderno agora contém apenas 24 letras - 14 consoantes e 10 vogais.  
O Hangul é um sistema de escritura extremamente fácil para aprender. As sílabas estão baseado em 2, 3 ou 4 letras agrupadas em um "quadrado". Uma palavra inclui uma ou mais sílabas.  Cada sílaba começa com uma consoante (que pode ser muda) e é seguido por uma vogal.  Sílabas podem terminar em uma ou duas consoantes.  Ditongos também podem ser construído usando uma combinação de duas vogais.  
Os caracteres chineses (Hanja -한자) ainda foram amplamente usado até a Guerra coreana.  A escola confuciana saturou o Hanja com um prestígio que ainda desfruta em alguns círculos de Coréia moderna.  Durante o período Colonial japonês, o uso de Hangul foi visto como nacionalista e foi suprimido pelo japonês.  Depois da Guerra da Coréia movimentos nacionalistas promoveram o uso exclusivo de Hangul. Com um pouco de desenvolvimento adicional, inclusive uma convenção de ortografia ligeiramente mais sofisticada, o Hangul foi adotado como o manuscrito nacional oficial.  
Porém, até o início dos anos 80 as crianças nas escola continuaram aprender caracteres chineses (mais ou menos 1000 deles, chamados de ChonChaMun -천자문) porque eles continuaram sendo usados em alguns jornais e em manuscritos acadêmicos. A administração do presidente Chon Du Hwan removeu o Hanja de currículos escolares embora muitas escolas têm reintroduzido o estudo de Hanja.  
Como resultado de uma longa história lde uso do manuscrito chinês e ligações culturais, religiosas e comerciais entre a Coréia e China, quase metade do vocabulário coreano moderno chegou a ser composto de palavras Chino-coreanas, a pronúncia das quais deriva diretamente do chinês.  Como conseqüência de ser o chinês um idioma tonal e do coreano não ser tonal, há muitas palavras Sino-coreanas com pronúncias coreanas idênticas. Isto pode resultar certa confusão e o Hanja é exigido freqüentemente para superar estes problemas.  O sr. Kim Dae Jung (김대중대통령), o atual Presidente da Coréia do Sul, tem apoiado a reintrodução de caracteres chineses em currículos escolares e houve recentemente vários debates sobre o tema na Coréia do Sul Coréia.  
(1) isto poderia explicar o fato que vocabulário de coreano moderno é agora que um meio derivado do chinês e um meio "Altaico" puro coreano.

O alfabeto coreano é considerado por lingüistas a escrita mais lógica, original e prática do mundo e um estudo feito pela ONU colocou o Hangul como a mais adequada para dar conta das 2.900 línguas sem escrita conhecidas no mundo de hoje. A Unesco instituiu, em 1989, o Prêmio Rei Sejong em prol da erradicação do analfabetismo no mundo e tombou o código de escrita no Programa Memória do Mundo, em 1997. A mostra reúne livros antigos, pinturas, cerâmica, caligrafia e objetos diversos, além de contar com o documentário Hangul, O Nascimento de uma Grande Escrita (Coréia do Sul, 2003), de Seung-Chang Baik.


Rei Sejong, o Grande

Muitos ocidentais enganam-se pensando que as línguas coreana, chinesa e japonesa são todas iguais ou semelhantes. Ok, basta dizer que venham para cá conhecer os três países que, mesmo que se situem próximos, cada um país tem sua própria língua e cultura. Os alfabetos são diferentes, apesar de o alfabeto japonês usa também os caracteres chineses. Mas saiba que a maneira de se escrever, falar é completamente diferente. Um brasileiro consegue entender, pelo menos um pouco, o que fala um espanhol ou um italiano. Mas um coreano não entende nem uma palavra de um chinês ou japonês e vice-versa.

19 consoantes iniciais (초성, 初聲 choseong): ㄱㄲㄴㄷㄸㄹㅁㅂㅃㅅㅆㅇㅈㅉㅊㅋㅌㅍㅎ

21 vogais mediais(중성, 中聲 jungseong): ㅏㅐㅑㅒㅓㅔㅕㅖㅗㅘㅙㅚㅛㅜㅝㅞㅟㅠㅡㅢㅣ

27 consoantes finais (종성, 終聲 jongseong): ㄱㄲㄳㄴㄵㄶㄷㄹㄺㄻㄼㄽㄾㄿㅀㅁㅂㅄㅅㅆㅇㅈㅊㅋㅌㅍㅎ (+no final)

em um total:

19×21×(27+1)=11172 de silabas

Nem todas as 11172 sílabas são observadas no uso real, devido aos confinamentos fonológicos e às aberturas acidentais; esta lista inclui os blocos não padronizados vistos às vezes em salas de bate papo em linha, como뷁, 햏, ou 섊.

Por outro lado, os originais históricos requerem um número maior dos blocos.



Os Hangul básicos são:
ㅏ [á]
ㅑ [yá]
ㅓ [ó]
ㅕ [yó]
ㅐ [é]
ㅒ [yé]
ㅗ [ô]
ㅛ [yô]
ㅜ [ú]
ㅠ [yú]
ㅔ [ê]
ㅖ [yê]
ㅣ [í]
ㅡ [ü] ou [i], também serve.
ㅘ [wá]
ㅙ [wé]
ㅞ [wê]
ㅚ [wí]
ㅢ [wí]
ㅝ [wô]
ㅂ [p/b]
ㅈ [ch/j]
ㄷ [t/d]
ㄱ [k/g]
ㅅ [s]
ㅁ [m]
ㄴ [n]
ㅇ [nada / ng]
ㄹ [r/l]
ㅎ [h]
ㅋ [Kh] (como um "Krra", mas sem "a")
ㅌ [Th] (como um "trra", mas sem "a")
ㅊ [CHh](a mesma coisa)
ㅍ [Ph] (a mesma coisa)
ㅃ [som de p curto e separado]
ㅉ [som de ch curto e separado]
ㄸ [som de t curto e separado]
ㄲ [som de k curto e separado]
ㅆ [som de s longo e junto de vogais]

Esses hangul estão no teclado de computador coreano, que pode ser acionado pela seleção da escrita coreana em qualquer computador.


terça-feira, 15 de março de 2011

Coleção História Geral da África em português para download



8 volumes da edição completa.

Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.
Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. 
Download gratuito (somente na versão em português):
Informações Adicionais:

quinta-feira, 10 de março de 2011

Vila flutuante e miséria no Camboja


O maior Lago do Mundo
  Tonle Sap


  Uma das  mais chocante cenas, é a realidade provavelmente mais contraditória que vi aqui no Camboja, foi a Vila Flutuante do Tonle Sap , o maior lago do mundo, também é o refúgio de uma das maiores misérias que já vi o ser humano ser submetido.


 Milhares de Vietnamitas moram em casas flutuantes improvisadas no lago, eles não podem tocar a terra, são refugiados do Vietnã e não podem entrar no Camboja, são excluídos e descriminados por todos.

Ali lutam para sobreviver, crianças , velhos e adultos que são desumanamente mantidos nesta realidade. Em moradias flutuantes vemos a limitação da vida, existem mercados, escolas e até uma quadra de futebol flutuante doada por uma organização internacional na tentativa de diminuir a triste condição que os seres humanos vivem nesse lugar.


  Nessa postagem seguem algumas das imagens que mais me chocaram no Tolne Sap, há muita tristeza na face do povo, nós do Brasil não vivemos nada parecido, não sabemos o que é isso.
  O desejo do coração do Pai é que a igreja entenda o seu papel em todas as nações, pois o povo de Deus padece pois lhe falta entendimento.

  Em nome de Jesus oremos pelo Camboja , pelas nações, pela igreja no Brasil, pelo avivamento, por despertamento para a vinda do nosso Senhor e Salvador Jesus, nós podemos fazer mais, Ele conta conosco, Jesus crê em Nós.

  Saiba mais pelo site : www.mcmpovos.com.br
   Projeto Meninas do Olhos de Deus/Camboja
   E-mail Pr. Gilmar (líder do Projeto no Camboja):       gilmarcamboja@hotmail.com


 Um pouco do Tolne Sap:

 O Lago (Tonle Sap) encontra-se no Camboja e tem uma extensão de 2.590  Km², que pode chegar até os 24.605 km² durante a estação das chuvas. Representa a maior extensão de       água doce do sudeste asiático localizada na planície central do país. As províncias que rodeiam o lago são, ao norte Siem Riep e Kompung Thom, e ao sul as províncias de Battanbang, Pursat e Kompung Chinang . O lago está localizado em direção noroeste-sudeste.



Sua serva no evangelho
Pra. Grazy Albuquerque

sábado, 5 de março de 2011

Leis contra a blasfêmia se tornam instrumento político islâmico

No século XVII, Galileu Galilei foi punido por realizar descobertas científicas consideradas ofensivas à Igreja Católica. Ironicamente 400 anos depois, o conceito de blasfêmia - que aos poucos foi sendo apropriado pelo islamismo - continua no centro das discussões. O assassinato do governador da província paquistanesa de Punjab, Salman Taseer, e a sentença de pena de morte à cristã Asia Bibi, também no Paquistão, chamaram a atenção do mundo ao conceito tão retrógrado quanto intolerante, que muitos países insistem em usar, calcados em justificativas religiosas para fins políticos.

    Os primeiros registros de conceitos semelhantes às leis da blasfêmia, citados por especialistas, surgiram na Europa e até hoje países como Polônia, Grécia e Irlanda ainda aplicam muitas das restrições. Contudo, as penas mais severas e a instrumentalização da lei para fins políticos, para aniquilar minorias religiosas e até para justificar ataques terroristas ocorrem com mais frequência em países islâmicos. “As atuais leis da blasfêmia parecem ser produto das ansiedades modernas sobre o lugar do Islã no mundo e da preocupação dos governos com a insegurança política e a falta de legitimidade”, diz Khaled Abou El Fadl, professor de Direito Islâmico, na Universidade da California, Los Angeles (Ucla) e uma das maiores autoridades do mundo no que se refere à legislação islâmica. “Estas leis são sempre aplicadas em uma perspectiva política contra oponentes políticos. Elas se tornaram claramente ferramentas para o abuso de poder”, completa o especialista, que foi apontado pelo presidente George W. Bush em 2003 para integrar a Comissão Americana para Liberdade Religiosa Internacional (Uscirf, na sigla em inglês).

    É difícil precisar o número exato de países que aplicam leis contra a blasfêmia ou que punem de maneira severa as “ofensas contra religiões”. Mas, em geral trata-se dos regimes que usam a Sharia (lei islâmica) ou nações cujo código penal é interpretado a partir dela. Analistas consultados pelo site de VEJA destacam a Arábia Saudita, o Irã e o Paquistão como os países que têm mais registros deste tipo de punição no mundo moderno. Contudo, casos recentes foram registrados também em outros locais, como a Indonésia, onde um cristão está sendo julgado e pode ser condenado a cinco anos de prisão por blasfêmia. Mais de 1.000 muçulmanos, que exigem pena de morte ao acusado, queimaram igrejas e atacaram um tribunal em protesto.

    Nos últimos anos, radicais também realizaram manifestações e ações extremamente violentas em todo o mundo contra o que chamaram de “atos ofensivos ao Islã”. Entre os casos mais emblemáticos está o do desenhista dinamarquês Kurt Westergaard, que fez uma caricatura de Maomé com uma bomba debaixo do turbante, em 2005. A ilustração provocou distúrbios em vários países islâmicos, que resultaram na morte de 150 pessoas e um boicote comercial aos produtos dinamarqueses. A proibição da construção de minaretes (torres das mesquitas de onde se anuncia aos muçulmanos a hora das orações), na Suíça, também causou protestos de islamitas e a polêmica ganhou projeção planetária ao ser levada à Organização das Nações Unidas (ONU) e à União Europeia.

Intolerância

   Em diversos países islâmicos, o simples fato de alguém questionar as leis contra a blasfêmia é motivo para a ira dos radicais. “O problema é que as pessoas que pedem o fim destas leis podem ser assassinadas, o que impede até mesmo esta discussão. É muito perigoso no momento”, diz Gareth Price, especialista em Paquistão do The Royal Institute of International Affairs (Chatham House), fundado em 1920 na Inglaterra, referindo-se ao assassinato de Taseer que defendia o fim da lei no país. “Muitas pessoas de opiniões mais liberais no Paquistão tinham esperança de que esta lei fosse repelida, mas não foi. Por causa da força dos partidos islâmicos nenhum governo teve coragem de fazer isso”, afirma o autor do livro Afghanistan and Pakistan: Gaining a Grip (Afeganistão e Paquistão: Um Olhar Aprofundado, em tradução livre).

    Foram justamente estas nações islâmicas, como o Paquistão, que conseguiram passar uma resolução na ONU, em dezembro de 2010, sobre “o combate à difamação das religiões”. A medida, que contou com 79 votos a favor, 67 contra e 40 abstenções na Assembleia Geral da entidade, foi criticada por diversos grupos de defesa de direitos humanos, alegando que a estreita margem mostraria a decadência do conceito. “A cada ano que passa, mais países reconhecem que as leis para proteger as religiões contra difamação ou críticas aumentam a intolerância e a violação dos direitos humanos em vez de reduzir o problema pretendido”, disse Leonard Leo, presidente da Comissão para Liberdade Religiosa Internacional.

Origem

    As primeiras versões dos conceitos que se aproximam das atuais leis da blasfêmia se perdem na história. Diversos registros surgiram na Europa na Idade Moderna. Ao longo dos anos, a Grã-Bretanha se tornou um dos países mais proeminentes, com registros datados do século XVI. No século XVII, a blasfêmia foi declarada uma ofensa contra o “common law” (sistema legal inglês). Ela foi usada, originalmente, para perseguir ateus e preservar o cristianismo. Mas, depois serviu para proteger dogmas e crenças da Igreja Anglicana.

    De acordo com El Fadl, o conceito foi distribuído a algumas colônias do país por meio do “Commonwealth” (comunidade britânica). “O Paquistão moderno, por exemplo, foi fortemente influenciado pela administração britânica na Índia”, diz ele. “É por isso que, nos anos 1980, a lei da blasfêmia paquistanesa continuou a usar termos e frases que faziam sentido na tradição anglicana, mas não na islâmica.”

    As leis da blasfêmia foram incluídas ao Código Penal do Paquistão em 1986. Entre as proibições estão ofender o Corão, insultar o profeta Maomé ou qualquer uma de suas esposas e seus parentes. Uma ofensa ao Islã é punida com pena de morte. Segundo o jornal paquistanês Dawn, 964 pessoas foram indiciadas por blasfêmia entre 1984 e 2004. Apesar de muitas terem sido sentenciadas à morte, não há registros de execuções, já que muitas condenações foram modificadas na apelação.

    Atualmente, as leis da blasfêmia são duramente criticadas por serem usadas de maneira política e pelo fato de discriminarem minorias religiosas. Diversos países, organismos internacionais e até o papa Bento XVI pressionam o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, em favor de uma cristã condenada à morte em novembro de 2010 por “blasfemar” o profeta Maomé. Asia Bibi, de 45 anos e mãe de quatro filhos, apelou da decisão e aguarda a posição da Justiça. Na foto da galeria acima, ela aparece ao lado de Taseer. O governador de Punjab foi assassinado no início de janeiro por um de seus seguranças justamente por se opor às leis da blasfêmia. Por mais assustador que pareça, dias depois, 50.000 pessoas saíram às ruas Karachi para apoiar o assassino e protestar contra a revisão das normas.

    O Irã tem um Código Penal com uma série de leis abrangentes e vagas. Nele, insultar a religião islâmica pode levar à prisão e até à pena de morte. De acordo com Payan Akhavan, iraniano e professor de Direito Internacional na Universidade McGill no Canadá, o conceito também é instrumentalizado e usado contra minorias religiosas e oponentes do regime.

    “O que o governo diz é: ‘nós somos a República Islâmica, nós representamos o Islã e se você nos criticar, estará criticando o Islã. Portanto, estará insultando Deus”, afirma o especialista, que foi um dos primeiros promotores do Tribunal Penal Internacional da ONU, em Haia, e atuou em grandes casos, como o do ex-presidente da Iugoslávia, Slobodan Milosevic. “Insultar Deus e o Islã pode levar à pena de morte. Então, se você criticar o supremo líder por corrupção, também estará criticando Deus e pode ser sentenciado à morte. Este é o tipo de construção ideológica.”

    Apesar de ter a maior população muçulmana do mundo, a Indonésia é um estado secular, que desenvolveu uma reputação de pluralismo e Islã moderado. Contudo, segundo o livro sobre o impacto das leis da blasfêmia sobre os direitos humanos escrito pela organização que defende os direitos humanos Freedom House, há receios de que o pluralismo no país esteja em decadência com o aumento de ataques contra minorias religiosas. Entre elas, grupos cristãos e o movimento Ahmadi, cujos seguidores acreditam que Maomé não é o último profeta do Islã. O documento ressalta também o crescimento de medidas governamentais e judiciais para coibir a liberdade de religião e de expressão na Indonésia. Grande parte disso, de acordo com a Freedom House, se deve à aplicação das leis da blasfêmia. Elas foram introduzidas ao Código Penal em 1965 e punem com até cinco anos de prisão ofensas às seis religiões reconhecidas no país.

    Em 8 de fevereiro, mais de 1.000 muçulmanos incendiaram duas igrejas e atacaram um tribunal na ilha de Java. Eles ficaram enfurecidos ao saber que a promotoria havia pedido uma pena de cinco anos de prisão para um católico acusado de distribuir folhetos com mensagens consideradas ofensivas ao Islã. De acordo com a polícia local, o grupo considerou a sentença “leniente” e pedia pena de morte ao réu.

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