terça-feira, 30 de setembro de 2008

BOLÍVIA - Informações sobre o país

Departamentos ou 'estados' bolivianos


A Bolívia (em espanhol Bolivia; em quíchua Buliwya; em aimará Wuliwya) é um país da América do Sul, limitado a norte e a leste pelo Brasil, a sul pelo Paraguai e pela Argentina e a oeste pelo Chile e pelo Peru. Tem como capitais, Sucre, jurídica, e La Paz, administrativa. É um país que perdeu a saída para o litoral em decorrência da Guerra do Pacífico, considerado de grande pobreza e baixos índices sociais. A região é estratégica na América do Sul porque possui a segunda maior reserva de gás natural do continente, apenas superada pela Venezuela.


HISTÓRIA

A Bolívia foi sede de grandes civilizações indígenas, a mais importante das quais foi a civilização de Tiahuanaco, precursora de inúmeras técnicas adotadas posteriormente pela civilização Inca, império do qual tomou parte sob a denominação de Collasuyu, no século XV. Quando os espanhóis chegaram no século XVI, a Bolívia, rica em depósitos de ouro e prata, foi incorporada ao vice-reino do Peru, com sede em Lima, e mais tarde ao de La Plata, com sede em Buenos Aires.

A luta pela independência começou em 1809, mas permaneceu parte da Espanha até 1825, quando foi libertada por Simón Bolívar, a quem o país deve o seu nome. Após uma breve união com o Peru, a Bolívia tornou-se totalmente independente. Nos anos seguintes, a Bolívia perdeu parte do seu território devido a vendas e à guerra. Uma das mais importantes guerras foi a Guerra do Pacífico, quando perdeu sua saída ao mar.

A Bolívia enfrenta problemas culturais e raciais, e sofreu ao longo dos anos inúmeras revoluções e golpes militares. Em 1980, a democracia foi restaurada após a destituição de uma junta militar.


POLÍTICA

A constituição da Bolívia de 1967, revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. O tradicionalmente forte executivo, no entanto, tende a deixar na sombra o Congresso, cujo papel está em geral limitado a debater e aprovar legislação originária do executivo. O judiciário, composto pelo Supremo Tribunal e por tribunais departamentais e inferiores, é há muito corroído por corrupção e ineficiência. Através de revisões na constituição, feitas em 1994, e de leis subseqüentes, o governo iniciou reformas potencialmente profundas, nos sistema e processos judiciários.

Os nove departamentos da Bolívia receberam maior autonomia pela lei de Descentralização Administrativa de 1995, embora os principais dirigentes departamentais continuem a ser nomeados pelo governo central. As cidades e vilas bolivianas são governadas pelos presidentes de câmara e por conselhos diretamente eleitos.

Em 5 de Dezembro de 2004, foram realizadas eleições dos membros dos conselhos municipais, com mandato de 5 anos. A Lei de Participação Popular, de Abril de 1994, que distribui uma porção significativa das receitas nacionais entre as autarquias, para seu uso discricionário, permitiu que comunidades anteriormente negligenciadas obtivessem grandes melhoramentos nas suas infra-estruturas e serviços.

Apesar desse sistema, a Bolívia apresenta problemas de ordem socioeconômica muito intensos, intensificados nos últimos anos devido às pressões por maior autonomia, notadamente da parte dos departamentos mais ricos (Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando), que pretendem escolher seus próprios governantes - à maneira de uma federação, como o México ou o Brasil.


GEOGRAFIA

A Bolívia é um país sem litoral. O ocidente da Bolívia está situado na cordilheira dos Andes, com o pico mais elevado, o Nevado Sajama, a chegar aos 6542 metros. O centro do país é formado por um planalto, o Altiplano, onde vive a maioria dos bolivianos. O leste do país é constituído por terras baixas, e coberto pela floresta úmida da Amazônia. O lago Titicaca situa-se na fronteira entre a Bolívia e o Peru. No ocidente, no departamento de Potosi, encontra-se o Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo.

As cidades principais são La Paz, Sucre, Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba.

A região Oriente, a norte e leste, compreende três quintos do território boliviano, é formada por baixas planícies de muitos rios e grandes pântanos. No extremo sul localiza-se o Chaco boliviano, pantanoso na estação chuvosa e semi-desértico nos meses de seca. A nordeste da bacia Titicaca visualizam-se montanhas extremamente altas de 3.000 a 6.500 metros. Notamos que as montanhas de mais altitude caem em ângulos praticamente retos até se transformarem em planícies.

Os Andes atingem a Bolívia e se dividem em duas grandes cadeias, a Oriental e a Ocidental. Nota-se que a cordilheira Ocidental é formada por vulcões inativos ou extintos, e suas rochas são formadas de lava vulcânica petrificada. Possui uma altitude de 3.700 metros, com 800 quilômetros de comprimento e 130 de largura. A cordilheira Oriental é composta de diversos tipos de rochas e areia.


ECONOMIA

A Bolívia é, há muito tempo, um dos países mais pobres e menos desenvolvidos da América Latina, tendo feito progressos consideráveis no sentido do desenvolvimento de uma economia de mercado. Durante a presidência de Sánchez de Lozada (1993-97) a Bolívia assinou um tratado de comércio livre com o México e procedeu à privatização da linha aérea estatal, da companhia de telefones, das ferrovias, da companhia elétrica e da companhia petrolífera.

O crescimento abrandou em 1999, em parte devido a políticas orçamentais restritivas que limitaram os fundos necessários para programas de luta contra a pobreza, e às consequências da crise financeira asiática. No ano 2000, sérios distúrbios públicos em abril e entre setembro e outubro baixaram o crescimento para 2,5%. O PIB boliviano não cresceu em 2001 devido ao abrandamento global e à vagarosa actividade doméstica.


DEMOGRAFIA

A população da Bolívia é composta de quíchuas 30%, aimarás 25%, eurameríndios 15%, europeus ibéricos 15% e outros 15% (1996).

Os idiomas oficiais são o espanhol, o quíchua e o aimará.


CULTURA

A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos índios na religião, música e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, património cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua. Os jardins zoológicos também são uma atracção popular.

fonte: WIKIPÉDIA - http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia


FOTOS

A capital do país, La Paz


População


Menina


A Cordilheira dos Andes produz belas paisagens em solo boliviano

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Cristãos e Muçulmanos na África: distribuição geográfica

Concentração de muçulmanos e cristãos na África (em amarelo, maioria cristã; em verde, muçulmanos; em marrom, áreas de conflito).

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

LIBÉRIA



Fundada por ex-escravos africanos dos Estados Unidos - Libéria significa país dos libertos -, é a única nação da África não colonizada por europeus, além da Etiópia. Os descendentes dos escravos (3% da população) formam hoje a elite do país. A maior parte dos habitantes vive sob precárias condições. O analfabetismo e a mortalidade infantil estão entre os mais altos do mundo. Essa situação é ainda agravada pela guerra civil, que, entre 1989 e 1996, deixa mais de 200 mil mortos e milhares de refugiados em países vizinhos. Libéria é uma pequena república na costa oeste da África. O país foi influenciado em muitas formas pelos Estados Unidos. Esta influência tem suas origens em 1822, nos esforços da Sociedade Americana de Colonização que passa a enviar escravos libertos para a região. Em 1924, a cidade de Providence recebeu o nome de Monróvia, em homenagem ao presidente James Monroe, dos EUA. Para os africanos da América, este país tem significado histórico. Libéria é a república mais antiga da África, estabelecida pelos escravos africanos vindos dos Estados Unidos e que obtiveram a liberdade. Isso transformou o país num modelo para outras colônias africanas que buscavam a independência naquela mesma época. A Libéria limita-se ao norte com Serra Leoa e Guiné, ao leste com a Costa do Marfim e ao sul com o oceano Atlântico. É um Estado independente desde 1847. Tem uma superfície de 97.754 km². Sua capital é Monróvia, que também é o principal porto do país. Libéria possui uma população de 2.825.000 habitantes (est. 1993). Calcula-se que a Libéria possua mais de 600 mil refugiados.

Território e recursos
A costa da Libéria se estende do rio Mano, no oeste, até o rio Cavally, no leste. A partir de uma estreita planície litorânea, o terreno se eleva, estendendo-se por um planalto de contorno mal definido em direção às montanhas do interior. O ponto mais elevado é o monte Wutivi, com 1.381 m. O clima é equatorial chuvoso. A capital, Monróvia, banhada pelo oceano Atlântico, é uma das cidades mais úmidas da África. Em direção ao interior, o clima torna-se mais seco, em parte por causa dos ventos provenientes do Saara . Na porção leste se localiza o Parque Nacional Sapo, cuja atração são os hipopótamos anãos. Os principais produtos econômicos - minério de ferro, borracha e madeira - são explorados por empresas estrangeiras e destinados à exportação. Com exceção de uma faixa de terras de savana e manguezais nas proximidades do litoral, quase a metade do país é coberta pela floresta tropical nativa. O ambiente geográfico do país é ideal para o extrativismo vegetal de plantas adaptadas ao calor e umidade como as seringueiras da qual se extraem-se o látex para a produção de borracha, cacau, café, palmeiras e bananas. O país também é rico em vida selvagem. Embora o clima do país seja quente o ano inteiro, Libéria tem duas estações distintas: a estação seca, de novembro a abril; e a estação chuvosa, de maio a outubro.

Economia
O cultivo da terra é a principal atividade econômica da Libéria, importante para 35,6% da população. No país são cultivados principalmente o arroz, a mandioca, cana-de-açúcar, palmeiras (para extração de óleo), bananas, batatas e seringueiras. A economia liberiana é altamente dependente da exportação de matérias-primas. A borracha foi a primeira e principal colheita de exportação. As primeiras plantações liberianas da seringueira foram estabelecidas pelos britânicos em 1904.
As mais importantes culturas agrícolas destinadas ao comércio são o café e o cacau. A palmeira, de que se extrai o azeite empregado na produção de sabão e fibras, é o produto florestal mais importante. No início dos anos de 1960, a exploração do ferro, atualmente o principal produto de exportação, substituiu a produção de borracha, anteriormente a principal indústria. A marinha mercante da Libéria possui uma das maiores frotas de petroleiros do mundo devido aos baixos custos de registro.
A unidade monetária é o Dólar liberiano. O dólar americano também tem curso legal, sendo a moeda preferida nas transações comerciais.
Na Libéria também se encontram depósitos ricos em minerais, como o minério de ferro, ouro, diamante, barita e cianita, que também formam um importante grupo de produtos para exportação. A exploração madeireira formam uma terceira exportação principal.
Desde a década de 50 a rede de estradas foram grandemente ampliadas em áreas remotas. A maioria das estradas existentes foram construídas para satisfazerem as necessidades de escoamento das grandes plantações.

População e forma de governo
A população da Libéria é constituída por 16 grupos étnicos pertencentes aos grupos lingüísticos mandê e aos descendentes de escravos libertados que se estabeleceram na área. Como já dito anteriormente, sua população é de 2.825.000 habitantes, dos quais 25% são estrangeiros refugiados.
Monróvia, com uma população (1986) de 465.000 habitantes, é a maior cidade. Também se destacam Buchanan, com 24.000 habitantes, Harper, Harbel e Yekepa. O inglês é o idioma oficial, embora seja falado por apenas um quinto da população. O restante fala várias línguas africanas.
A Libéria é uma república que se baseia na constituição de 1983 aprovada pelo referendo popular de 1984. Em janeiro de 1990, forças rebeldes desencadearam uma guerra civil.

História
Os portugueses são os primeiros europeus a aportar na costa liberiana. A região fica conhecida como Costa da Pimenta por causa da produção de pimenta-malagueta. As etnias nativas descendem de tribos do sul do Saara. Nos séculos XVI e XVII, os impérios coloniais que se formavam no continente africano não conseguem anexar a Libéria. No início do século XIX, os habitantes da Costa da Pimenta são escravizados em enviados para várias partes do continente americano. Em 1816 é criada, nos EUA, a Sociedade Americana de Colonização, a fim de enviar escravos libertados de volta à África. O primeiro grupo chega à região em 1822 e funda Monróvia, em homenagem ao presidente James Monroe, dos EUA. Em 1847, Joseph Jenkins Robert, governador da comunidade de negros norte-americanos na Libéria, nascido nos EUA, proclama a independência da República e torna-se seu primeiro presidente. A constituição promulgada foi inspirada na dos Estados Unidos. A Libéria se tornou um país independente em julho de 1847. O apoio americano permitiu uma série de acordos com a Inglaterra (1885) e com a França, países que determinaram suas fronteiras definitivas. De 1850 a 1920, o país perde terras para as colônias vizinhas e vê a economia declinar, mas recusa a proposta de tutela estrangeira.
Em 1943, William V. S. Tubman foi eleito presidente da república, sendo sucedido por William R. Tolbert, em 1971. Sob seu mandato, a Libéria perdeu o caráter de país dependente dos Estados Unidos.
A Libéria permanece estável até o fim dos anos 70, quando cresce a oposição ao governo e surge a Aliança Progressista da Libéria. Em 1979, o aumento do preço do arroz causa saques e desordens. Em abril de 1980, o sargento Samuel Doe derruba o governo, executa o presidente, William Tolbert Jr., suspende a Constituição e assume os poderes legislativo e executivo. Doe adota políticas voltadas para a população pobre. Após denúncia de irregularidade nas eleições e uma tentativa de golpe militar, guerrilheiros da Frente Patriótica Nacional (NPFL), liderada por um ex-integrante do governo, Charles Taylor, iniciam a luta contra o governo, em 1989.
Devido à pressão exercida por alguns países, o governo de Doe promulgou uma nova constituição que permitia aos partidos políticos retornarem à legalidade.
Os rebeldes invadem Monróvia em julho de 1990 e logo é criada uma dissidência, a Frente Patriótica Nacional Independente (INPFL), liderada por Yormie Johnson. O presidente Doe é preso e executado pela INPFL, em setembro. Surgem novos grupos armados. Um milhão e meio de liberianos fogem para o exterior. Vários acordos de paz são desrespeitados. Um novo acordo, em 1995, leva à instalação do Conselho de Estado da Libéria. Trata-se de um órgão executivo de transição, formado por um presidente sem partido político, Wilton Sankawulo, e por representantes das facções que participaram da guerra civil. Em abril de 1996, o Conselho de Estado ordena a prisão de um de seus membros, Roosevelt Johnson - líder de uma das facções em luta -, acusado de assassinato. A decisão leva ao reinício dos combates em Monróvia, e milhares de pessoas abandonam o país. Em agosto é assinado novo acordo de paz, que estabelece eleições para 1997 sob a condição de que os grupos rivais sejam desarmados.
Em setembro de 1996, Ruth Perry torna-se a primeira mulher chefe de um Estado africano, ao assumir a presidência do Conselho de Estado. A desmobilização e o desarmamento da guerrilha são feitos com sucesso. Taylor dissolve a NPFL, que passa a se chamar Partido Patriótico Nacional (NPP). Em julho de 1997, Taylor vence por larga margem a eleição presidencial, considerada legítima pela força de paz enviada pela Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental e pela ONU. Termina em setembro o mandato da missão da ONU, iniciado em 1993, para monitorar o cessar-fogo. O número de mortos na guerra civil é estimado em 150 mil. A normalização da situação política permite a repatriação de 200 mil refugiados em 1998 - de um total de 480 mil, que se encontravam em países vizinhos. Outros 150 mil liberianos que procuraram proteção na capital, Monróvia, durante a guerra, recebem ultimato das autoridades para retornar para suas residências no interior do país.
Em setembro de 1998, 50 pessoas morrem em Monróvia em conflitos causados por uma nova tentativa da polícia de prender o oposicionista Roosevelt Johnson. Desde sua posse, o governo de Taylor é acusado de assassinar vários oposicionistas.

Em março de 2000 o governo fecha duas emissoras de rádio independentes: Star Radio, financiada por uma organização não governamental suíça, e Radio Veritas, da Igreja Católica. Em agosto, quatro jornalistas que trabalhavam para um canal de TV britânico são presos e acusados de espionagem. Depois de uma campanha internacional, que mobiliza personalidades como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela e o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, eles são libertados.
Em abril de 1999, o presidente Taylor é acusado pelo governo de Serra Leoa de dar apoio aos rebeldes deste país. Em agosto, a Libéria decreta estado de emergência em regiões do norte, para conter focos guerrilheiros, e acusa o governo da Guiné de apoiar os rebeldes. A tensão entre os dois países aumenta durante o ano 2000 por causa desses conflitos.Em maio do mesmo ano, Taylor negocia com rebeldes de Serra Leoa a libertação de funcionários da ONU que eram reféns do grupo guerrilheiro. No mês seguinte, o governo britânico convence a União Européia a suspender o pagamento da primeira parte de um pacote de 55 milhões de dólares de ajuda à Libéria.

Em julho de 2003, o grupo Liberianos Unidos pela Reconciliação e a Democracia entram em conflito sangrento contra as tropas do governo do Presidente Charles Taylor.
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Para maiores informações:
Patrick Johnstone, INTERCESSÃO MUNDIAL
Enciclopédia Multimídia Microsoft ENCARTA
Almanaque ABRIL, editora Abril
Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
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SITUAÇÃO MISSIONÁRIA

A desastrosa guerra civil fez dos números a seguir projeções especulativas. Talvez 200.000 foram mortos e 1.000.000 fugiram para os países vizinhos.
A Libéria foi fundada como um país cristão. Ainda continua a liberdade religiosa na teoria, mas na prática existe pressão sobre os cristãos para que se enquadrem nas sociedades ocultas secretas. Os dados seguintes são estimativas. Muitos cristãos nominais e muitos muçulmanos fugiram do pais.
Religiões tradicionais: 49,4%. Desse índice, talvez 10 a 15% dizem ser cristãos. Há sociedades secretas forte mente enraizadas no país e são poucos liberianos que não estão envolvidos com essas sociedades.
Muçulmanos: 13,3%. A maioria entre as etnias mandigo e vai.
Baha’i: 0,3%.
Cristãos: 37%. Nominais: 12%. Filiados: 25%. Crescimento: 6,2%.
:: Protestantes: 20,6%. Filiados: 16,4%. Crescimento: 6,2%.
:: Católicos Romanos: 3%. Filiados: 2,4%. Crescimento: 10,8%.
Missionários evangélicos/protestantes:
Para a Libéria: aproximadamente 172. Em 2000, muitos não eram residentes ou ministravam de fora do país.
Da Libéria: estimados 30. Desconhecidos por causa da situação política.
Povos:
Existem 16 grupos étnicos principais divididos em três famílias de línguas. Esses números incluem os refugiados nas terras vizinhas.
Mande: 47%. 12 grupos étnicos. Os maiores: kpelle - 487.000, gio - 200.000, mano - 178.000, loma - 142.000; mande/mandingo - 98.000; vai - 78.000, gbandi - 71.000.
Kru: 40,5%. Mais de 18 grupos étnicos. Os maiores: bassa 348.000; grebo (7 linguas) 223.000; klao 184.000; krahn 95.000.
Atlântico ocidental: 7,5%. Kissi - 101.000; gola - 99.000. Outros: 2,7%. Libaneses - 25.000; outros africanos ocidentais.
Não tribais: 2,3%. De língua inglesa.
Todas as línguas: 34.
Línguas com as Escrituras: 1 Bíblia, 10 Novos Testamentos, 7 porções.

MOTIVOS DE LOUVOR
O final da luta em 1996 e a paz relativa têm permitido alguma recuperação para os sofrimentos da população.

MOTIVOS DE ORAÇÃO
A extração de minério de ferro e diamantes, exportação de borracha, madeira, café e uma grande frota mercante de bandeira de conveniência, podem fazer esse país próspero. Não obstante, anos de corrupção institucionalizada, controle comercial pelos libaneses, e o controle da política, exclusivo das elites, impediram um desenvolvimento adequado. A destruição da economia pela guerra civil levará décadas para consertar.
Em 1847 a Libéria foi o primeiro país africano a se tornar independente. O domínio dos liberianos de origem americana terminou com o golpe de 1980. O governo militar se tornou cada vez mais instável. Corrupção maciça e repressão dos povos mano e gio provocou a revolução de 1989 liderada por Charles Taylor. A guerra mergulhou o país numa orgia de mortes inter-tribais, com três exércitos paralelos lutando pelo poder. A intervenção militar dos Estados Africanos Ocidentais (ECOWAS) provocou um custoso impasse, com as forças da ECOMOG liderada pelos nigerianos controlando a capital Monróvia e as forças de Taylor controlando grande parte do interior.
1. A sangrenta guerra civil é um câncer político que está envenenando muito da África ocidental. O impasse militar com o aumento de mortes, sofrimento e 50% da população vivendo como refugiados fez com que uma solução urgente deva ser encontrada. Ambição pelo poder, profundos ódios étnicos, e divisões entre os países da África ocidental impedem uma estratégia futura. Ore por humildade ou remoção de todos os lideres que prolongam a agonia pare ganhos egocêntricos e que outros sejam levantados pare trazer a paz e encorajar a recuperação.
2. O cristianismo tem se comprometido com o mal em uma escala alarmante. A importação da maçonaria pelos amigos colonizadores fundida com as sociedades secretas nativas tribais tornou-se uma influência penetrante, que tem corrompido e comprometido políticos e quase sodas as denominações, quer tradicionais, evangélicos ou pentecostais. Estagnação, falha do evangelho em não entrar no interior da Libéria, falta de preocupação pelo perdido, e impotência espiritual tão generalizada nas igrejas são por causa da transigência com o pecado, feitiçaria, alcoolismo e poligamia entre os “cristãos”. Durante a guerra, os cristãos que se recusavam a se comprometer foram perseguidos em algumas áreas. Ore pare que essas forças espirituais sejam neutralizadas, e por um novo dia de liberdade e poder no Espírito Santo para a igreja.
3. Existem sinais de esperança. A agonia da nação tem levado os cristãos a orar e a se dedicarem ao evangelho. Os cristãos têm tido libertações miraculosas, soldados se arrependeram de crimes horríveis e tem havido reavivamentos localizados no meio da tristeza. A Associação de Evangélicos se reagrupou e começou a traçar planos para a futura reconstrução e evangelização. Ore para que das chamas apareça uma igreja purificada e reavivada que possa ser uma força para a reconciliação entre os grupos étnicos e para a completa evangelização do país.
4. A reabilitação e reconstrução necessitarão anos de assistência internacional. Um consórcio de agências missionárias e igrejas , a Associação de Saúde Cristã da Libéria (CHAL), já está desenvolvendo programas de ajuda, clinicas de saúde, projetos de reabilitação, aconselhamento de crianças traumatizadas, e cuidado dos órfãos. Ore pelos missionários e nacionais envolvidos nesses ministérios e pelas missões de ajuda cristã que têm se reunido para levantar sustento para eles.
5. Ministérios entre os jovens praticamente paralisaram. Toda uma geração de crianças cresceu entre os horrores da guerra, com pouca escolaridade e com muita pouca chance de ouvir o evangelho. Ore pare que a YFC (Mocidade pare Cristo) e SU reiniciem logo seus ministérios, e pela IFES, que tem continuado com um ministério para aqueles em aflição. Muitas crianças foram abandonadas e ficaram órfãs e muitas outras forçadas a serem soldados, mesmo aquelas com somente oito anos de idade. Ore pelos cristãos que estão procurando aconselhar e reabilitar os muitos traumatizados por essas experiências.
6. Os líderes espirituais treinados são poucos. Muitos tiveram que fugir ou serem mortos; a maior parte do treinamento bíblico parou ou está lutando para sobreviver com recursos e pessoal limitado. Ore pela volta das escolas bíblicas denominacionais e interdenominacionais, entre essas últimas está o Colégio Monróvia e África Bíblica. Ore pare que uma nova geração de líderes se levante e que sem temor pregue todo o evangelho sem nenhum comprometimento.
7. A rápida expansão do islamismo diminuiu. A ajuda dos muçulmanos mandingo para o governo anterior, principalmente krahn, e sua relativa riqueza, provocou uma cruel resposta das outras tribos. Quase todos os mandingos foram mortos ou fugiram para a Guiné, e mais de mil mesquitas foram destruídas ou danificadas. A Libéria era para ter sido um grande centro para crescimento do islamismo na África ocidental, um dos fatores que provocou a guerra. A SIM, através da Rádio ELWA, começou a ver o princípio da resposta entre os mandingo. Ore pela evangelização dessas comunidades de refugiados.
8. Os povos menos alcançados. De todos os povos nativos da Libéria, somente três têm maioria cristã, apesar da considerável exposição ao evangelho. A maioria ainda segue as religiões tradicionais; alguns são muçulmanos. Existem 16 povos nos quais não existe ainda um movimento nativo de implantação de igrejas viável, em crescimento. Ore por:
a) Grupos muçulmanos: os vai (CRWM) no oeste e mende e manya (SIM) das fronteiras norte são em grande parte muçulmanos com poucos cristãos ativos.
b) Povos tradicionais com influência muçulmana em crescimento: os dewoin (8.000) perto de Monróvia e os gbandi no norte. Ambos estão se voltando pare o islamismo, e a pequena comunidade cristã está encolhendo (SIM).
c) Povos com fortes poderes fetichistas e onde ainda precisa acontecer um encontro de poder com um evangelho vitorioso: os icrahn no nordeste (9% cristãos, AoG, SBC) e grebo no leste (AoG, NTM).
d) As igrejas africanas independentes: elas são numerosas e muito sincréticas, mas abertas para um ensino sensível. A CRWM tem um ministério entre eles, ajudando-os para uma fé mais bíblica.
9. Os missionários têm tido uma longa, dura e penosa luta para plantar igrejas no interior. A doença, diversidade de línguas, fetichismo enraizado; tudo isso tem prejudicado a obra. Alguns missionários católicos e protestantes perderam suas vidas no conflito. A maioria teve que deixar o país, mas alguns ministram em Monróvia e entre as grandes comunidades de refugiados nas terras vizinhas. Ore pela volta dos estrangeiros para reconstruir a obra estabelecida com tanto sacrifício no passado e também pare ajudar a igreja liberiana a completar a evangelização de todos os povos. As maiores missões antes da guerra eram: SIM (64), Metodistas Unidos (51), NTM (41), Missão-Mid Batista (36), Tradutores da Bíblia Luteranos (36), Luteranos Norte Americanos (34), SBC (34), CRWM (16). Esses números foram reduzidos desde então. As nações que mais contribuem com missionários: EUA, Alemanha e Suécia.
10. Ministérios de ajuda cristã.
a) O trabalho de tradução da Bíblia foi severamente prejudicado pela guerra. Ore pelos Tradutores Luteranos da Bíblia e seus sete projetos de tradução bem como aqueles da WEC (Missão Amém) e outros. b) Literatura cristã. Muitos pastores e cristãos perderam tudo que possuíam, e há falta de Bíblias, Novos Testamentos e literatura cristã.
c) Rádio cristã. Até sua destruição em 1990, a Rádio ELWA da SIM era a estação mais conhecida da África, com 270 horas semanais em transmissões para 44 línguas. Louve a Deus pelos anos de semeadura e ministério de discipulado. Em 1993 somente um pequeno transmissor de baixa potência estava operando em Monróvia. Estão sendo feitos planos para dois grandes transmissores para transmissões em 25 línguas. Ore por essa realização, provisão de equipamentos, fundos e também paz e segurança para permitir a volta deste ministério.
d) O filme JESUS foi visto pela maioria da população e tem causado um impacto de conversão entre os muçulmanos. Ele está disponível em quatro idiomas e outros onze estão em estágio de produção.

FONTE DOS TEXTOS: Missão SEMIPA - www.semipa.org.br
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FOTOS



Crianças


Vila de pescadores


A violência: uma constante




3 fotos da capital do País, Monróvia

www.semipa.org.br

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Conheça e ore por alguns povos (pouco ou não-alcançados) da Indonésia

Criança buginese

Buginese


País de Origem: Sulauesi Indonésia
Religião: Islamismo

O delicioso aroma de peixe grelhado e a algazarra alegre de vozes infantis enchem o ar. No convés de um barco a vela os marinheiros buginese comemoram sua saída em viagem para o comércio anual entre as ilhas.

O povo buginese acostumado ao mar prospera naturalmente numa nação de 13.000 ilhas. Há gerações os homens buginese fazem a vida pelo mar como pescadores mercadores e às vezes piratas. Alguns buginese plantam arroz em campos irrigados mais para dentro da ilha ou dirigem taxis e desempenham negócios em Irian Jaya outra das muitas ilhas da Indonésia. Muitas famílias buginese têm renda proveniente dos belíssimos sarongues de seda usados pelas mulheres.

Quase todos os buginese conhecidos também como bugis aderem ao Islamismo suni parte central de sua identidade desde o século 17. Além do islamismo a religião buginesa inclui oferendas aos espíritos dos ancestrais e um exército de outras divindades.

Os buginese dominam a península sudoeste da ilha Sulauesi na Indonésia. Eles dão muito valor ao status e prestígio e se consideram superiores aos demais grupos étnicos. Uma reputação de arrogância e excelente capacidade comercial torna os buginese impopulares com os vizinhos.

Apesar de sua reputação temível grupos de fora estão tentando ganhar os corações dos buginese. Organizações islâmicas querem estabelecer institutos de ensino para ensinar aos buginese uma forma mais pura do islamismo. Missionários cristãos traduziram a Bíblia para a língua buginesa em 1900 e fizeram uma revisão em 1987. O Evangelho vem também aos buginese através de programas radiofônicos diários.

Contudo menos de mil pessoas dentre os quatro milhões de buginese são cristãos. Os buginese têm pouco respeito por pessoas vindas de fora e não estão dispostos a receber o Evangelho de grupos vizinhos tais como os toraja. No entanto é um povo precioso aos olhos de Deus. O que vai sacudir o seu orgulho e fazer com que eles ouçam do amor de Deus?
E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. Então o anjo tomou o incensário encheu-o do fogo do altar e o lançou sobre a terra; e houve trovões vozes relâmpagos e terremotos. Apocalipse 8:4-5
Ore para que o Espírito Santo abra os corações dos buginese para conhecê-lO. Ore para que Deus lhes mostre Sua misericódia.
Ore para que os buginese se interessem pela tradução bíblica e pelos programas de rádio em sua língua.
Ore para que o Senhor levante um povo a quem os buginese respeitam para que leve o Evangelho até eles.
Ore pelo desenvolvimento de igrejas buginesas fortes que usem a sua língua e se identifiquem com sua cultura.


Banjar

País de Origem: Calimantão Indonésia
Religião: Islamismo Animismo

Muitos dos três milhões de pessoas dentre o povo Banjar vive ao longo dos rios do sul do Calimantão Bornéo dando-lhes o apelido “o povo das águas”. Outros moram na ilha de Sumatra e na Malásia.Os Banjar eram hindus até o século 14 quando seu sultão ordenou que se tornassem muçulmanos. Hoje são muçulmanos fortes e poucos dentre seu povo conhecem a Cristo. A província de Calimantão do Sul tem muitas igrejas mas os banjar desprezam os outros grupos étnicos. Embora eles não respeitem os crentes do local os banjar respeitam os estrangeiros cristãos de países desenvolvidos. Nos últimos três anos obreiros cristãos têm se reunido semanalmente para orar pelo povo banjar e recentemente um banjar tornou-se evangelista.

Pai use Seus filhos de longe para alcançar os banjar e levante evangelistas para que todos os banjar tenham uma oportunidade de conhecer ao Senhor.


Gorontalo

País de Origem: Indonésia
Religião: Islamismo

Quando ouviu a chamada do meio-dia para a oração Gagah ajoelhou-se reverentemente no seu tapete de oração com o rosto em terra. Ao recitar as palavras da oração implorou a Alá por um bom emprego. Gagah vive do cultivo de cravos e arroz para o mercado da cidade. Os 800.000 gorontalos espalhados pelo norte de Sulauesi têm muito pouco interesse por outras culturas. Como não falam nenhuma língua comercial os gorontalo não encontram bons empregos e acabam se retraindo ainda mais para dentro de sua própria sociedade fechada. Outrora ele tinham muito envolvimento com o mar; uma vida de comércio os expôs aos costumes e idéias de fora inclusive a aceitação do islamismo a partir da vinda de mercadores árabes do século 16. Recentemente um trabalho missionário evangélico teve início entre os gorontolo.

Senhor usa os programas de rádio fitas cassetes e esforços missionários culturalmente sensíveis para que os gorontalo busquem o Deus único e verdadeiro.


Macassarese

País de Origem: Indonésia
Religião: Islamismo

Sentado sobre um morro acima da pequena plantação de arroz de seus pais na ilha Sulauesi acima do mar de Java Ibraham observava as revoadas de gaivotas zarpando para os barcos pesqueiros para roubar peixes. Como era bom estar em casa por alguns dias em férias da universidade! Como muçulmano fiel Ibraham suplementava os seus cursos com estudos islâmicos numa das mesquitas da cidade. Estudando a história do seu povo aprendeu que quando os mercadores javanese e malaio pregaram o islamismo ao povo macassarese há 300 anos eles o aceitaram porque sua própria religião era baseada no princípio de tauid a crença num único Deus.

Jesus opera entre os estudantes macassarese desafiando seus corações com o que Cristo diz como Filho do único Deus verdadeiro.
Fonte: Livro 'Orando Pela Janela III: Os Povos Não Alcançados', de Patrick Johnstone (acesse online clicando aqui).

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

OS CHINESES NÃO SÃO TODOS IGUAIS


Se você é daqueles que acham que os chineses são todos iguais, aviso que não apenas não são, como têm dentro de seu território 55 grupos que o governo chama de “minorias étnicas”, cada um com seus próprios costumes, língua e religião. Do 1,3 bilhão de chineses, 91,6% pertencem à etnia majoritária, chamada de “han”. Os outros 8,4% integram outras etnias, que representam um universo de 110 milhões de pessoas, mais que a população de muitos países. Parte dessa diversidade étnica é uma herança do passado imperial da China, que levou à anexação de territórios pelas sucessivas dinastias, principalmente na região oeste. A província muçulmana de Xinjiang, no extremo oeste, é a maior da China e passou a fazer parte do território do país na última das dinastias imperiais, a Qing, que durou de 1644 a 1911. Os integrantes da etnia uighur, que representam 45% da população local, não se parecem em nada com os chineses han e têm mais identidade cultural com os habitantes da Ásia Central. Xinjiang é sede de um movimento separatista que defende a criação do Estado do Turcomenistão do Leste, acusado pelo governo chinês de promover uma série de atentados terroristas.
No Tibete, que fica ao sul de Xinjiang, cerca de 90% da população é formada por tibetanos, a maioria dos quais não fala o mandarim dos chineses han. A diferença entre as duas etnias é gritante em tudo _língua, religião, arquitetura, atividade econômica e organização familiar.
Na província de Yunnan, ainda mais ao sul, há 25 diferentes grupos étnicos, o maior número em toda a China. Entre eles, um dos mais interessantes são os Naxi, que possuem uma organização social matriarcal. As mulheres são responsáveis pelos negócios e o trabalho, enquanto os homens se dedicam à música e à poesia. Quando os Naxi recebem visitas em casa, cabe ao homem entretê-los com suas habilidades artísticas.
Nada menos que 60% do território chinês é dominado pelas minorias étnicas, que estão em regiões de fronteira, no norte, sul e oeste, e em áreas montanhosas de difícil acesso. As províncias habitadas majoritariamente por povos que não pertencem à etnia han são chamada de "regiões autônomas" pelo governo de Pequim. Há cinco regiões que se enquadram nessa categoria: Xinjiang, Tibete, Mongólia Interior, Guangxi e Ningxia. As três primeiras são as maiores províncias do país. Muitas dessas regiões são ricas em recursos naturais, o que explica em parte a obsessão das autoridades de Pequim em manter a unidade nacional a qualquer custo.
LEGENDA: Mulheres da etnia Yao, de Guangxi, que não cortam o cabelo.


FONTE: Blog do Jamierson Oliveira - http://jamiersonoliveira.blogspot.com/
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sábado, 6 de setembro de 2008

FRANCÊS: Apostila, site e informações


Amados irmãos, disponibilizamos aqui uma apostila sobre o aprendizado da língua francesa. É uma excelente ferramenta tanto para aquele que já iniciou os estudos da língua, como para aquele que deseja começar. São 79 páginas, em formato pdf, numa apostila elaborada por Fábio Lucas Pierini, e por ele disponibilizada gratuitamente na internet.

Para baixar a apostila, Clique Aqui.


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Trazemos ainda a dica de um site excelente, mantido pelo Ministério da Educação, e chamado FrancoClic.
"Francoclic" é um site contendo diversos recursos de acesso livre, destinado particularmente aos alunos e professores interessados na aprendizagem e no ensino da língua francesa e das culturas francófonas.
"Francoclic" é o resultado de uma parceria entre a Embaixada da França no Brasil e o Ministério brasileiro da Educação para responder à um verdadeiro pedido dos atores da língua francesa no Brasil.
Nele você encontra os módulos: de auto-aprendizagem "Reflets-Brésil", de utilização em sala de aula "Br@nché!", de especialidade agrícola "Agriscola" e de descoberta "le monde francophone d'un clic" e "Images de France".
ACESSE O SITE EM: http://francoclic.mec.gov.br/

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Agora, um panorama da Língua Francesa (texto extraído da Wikipédia).

História

Se bem que no passado muitos franceses gostassem de se referir à sua ascendência dos ancestrais Gauleses ("Nos ancêtres les gaulois"), resta muito pouca influência céltica no francês actual. A maior parte do vocabulário é de origem latina e germânica (da língua dos Francos).
Originalmente eram faladas muitas línguas e dialectos no actual território francês. Entre elas havia vários dialectos de langue d'Oïl, (como o Picardiano, o Valão, etc.), dialectos occitanos (o gascão, o provençal, etc.), o bretão, o basco, o catalão, o baixo alemão, etc., mas com o tempo o dialecto da Île-de-France (a região em torno de Paris), o franciano, suplantou os outros e transformou-se na base para a língua francesa oficial. O mais antigo texto em francês são os Juramentos de Estrasburgo, datado de 842; a língua, tal como era no período que vai até cerca de 1300, chama-se francês antigo, depois recebe o nome de francês médio e, finalmente, francês moderno. O francês antigo transformou-se numa língua literária com as chansons de geste que contam as histórias dos paladinos de Carlos Magno e dos heróis das Cruzadas. Através do Decreto de Villers-Cotterêts, em 1539, o Rei Francisco fez do francês a língua oficial dos procedimentos administrativos e de corte em França, desalojando o latim, que era usado até então. Atualmente foi adotado pela ONU como a segunda língua mais falada no mundo.

Distribuição geográfica

Azul Escuro: Língua materna Azul: Língua administrativaAzul Claro: Segunda línguaQuadrado verde: Minoria francofônica


Azul Escuro: Língua materna
Azul: Língua administrativa
Azul Claro: Segunda língua
Quadrado verde: Minoria francofônica

O francês é língua oficial nos seguintes países:
país falantes 1ª língua população dens. pop. área

(est. aprox.) (est. Julho 2003) (h/km²) (km²)
França (Metropolitana) 60,000,000 60,180,600 105 547,030
República Democrática do Congo
55,225,478 24 2,345,410
Canadá 6,700,000 32,207,000 3 9,976,140
Madagáscar
16,979,900 - 587,040
Costa do Marfim
16,962,500 - 322,460
Camarões
15,746,200 - 422,277
Burquina Faso
13,228,500 - 274,200
Mali
11,626,300 - 1,240,000
Senegal
10,580,400 - 196,190
Bélgica 4,000,000 10,290,000 - 30,510
Ruanda
7,810,100 - 26,338
Haiti
7,527,800 - 27,750
Suíça (milhões) 7,318,638 - 41,290
Burundi
6,096,156 - 27,830
Togo
5,429,300 - 56,785
República Centro-Africana
3,683,600 - 622,984
República do Congo
2,954,300 - 342,000
Gabão
1,321,500 - 267,667
Comores
632,948 - 2,170
Djibouti
457,130 - 23,000
Luxemburgo 100,000 454,157 171 2,586
Guadalupe
442,200 - 1,780
Martinica
390,200 - 1,100
Vanuatu
200,000 - 12,200
Seicheles
80,469 - 455

Embora não seja oficial, o francês é a principal segunda língua nos países seguintes:
país população dens. pop. área

(est. Julho 2003) (h/km²) (km²)
Argélia 32,810,500 - 2,381,440
Tunísia 9,924,800 - 163,610
Maurícia 1,210,500 - 2,040
Marrocos 31,689,600 - 446,550
Além disso, também há falantes de francês no Egipto, Índia (Pondicherry), Itália, (Vale de Aosta), Laos, Mauritânia, Reino Unido (Ilhas do Canal), Estados Unidos da América (especialmente Luisiana e Nova Inglaterra) e Vietname.
La Francophonie é uma organização internacional de países e governos francófonos.
Historicamente, ao longo de quase 300 anos, o francês foi também a língua das classes dirigentes e do comércio de Inglaterra desde o tempo da Conquista Normanda até 1362, quando o uso do Inglês foi retomado.
Também muito importante é o papel da Aliança Francesa para a expansão do francês pelo mundo.

Estatuto legal em França

A França obriga ao uso do francês em publicações oficiais do governo, na educação (embora estas disposições sejam frequentemente ignoradas pelos imigrantes e filhos de imigrantes) e em contratos legais. Ao contrário do que diz um mal entendido frequente nos meios de comunicação americanos e britânicos, a França não proíbe o uso de palavras estrangeiras em páginas web ou qualquer outra publicação privada, o que de resto iria entrar em conflito com as garantias constitucionais de liberdade de expressão.

Estatuto legal no Canadá

O francês é uma das duas línguas oficiais do Canadá, sendo a outra o inglês. Várias alíneas da Carta de Direitos e Liberdades do Canadá lidam com o direito dos canadenses de ter acesso a serviços em inglês e em francês em todo o país. Por lei, o governo federal tem de operar e disponibilizar serviços tanto em inglês como em francês, as actas do Parlamento Canadiano devem ser traduzidas tanto para inglês como para francês e todos os produtos canadenses têm de ser etiquetados tanto em inglês como em francês.
O francês é língua oficial na Nova Brunswick, Territórios do Noroeste, e Nunavut, e é a única língua oficial do Quebeque (ou Québec). Veja a Carta da Língua Francesa.

Dialectos do francês

Vogais

A tabela abaixo mostra os vogais da língua francesa:
i si si 'se'
e se ses 'seus, suas'
ɛ sait 'sabe'

sɛʁ serre 'estufa'
y sy su 'sabido'
ø ceux 'estes'
œ sœʁ sœur 'irmã'
ə ce 'este'
a sa sa 'sua'
u su sous 'sob'
o so sot 'tonto'
ɔ sɔʁ sort 'destino'
ɑ~ sɑ~ sans 'sem'
ɔ~ sɔ~ son 'seu'
ɛ~ sɛ~ saint 'santo'

Consoantes


Bilabiais Labio-
dentais
Dentais Palato-
alveolares
Palatais Velares Uvulares
Oclusivas p b
t d

k g
Nasais m

n ɲ (ŋ)
Fricativas
f v s z ʃ ʒ

ʁ
Laterais

l




Palatais Labio-Palatais Labio-Velares
Aproximantes j ɥ w


Gramática

O verbo

Existem três categorias verbais principais: os verbos que terminam em -er, -ir e ir-oir-re.
Os verbos franceses são comummente conjugados em cinco tempos simples e cinco tempos compostos. São também conjugados nos tempos "literários" ou "históricos", cada um dos quais tem um tempo comum equivalente. Estes tempos literários são utilizados com freqüência em literatura e em história. Existem dois tempos literários simples e três tempos literários compostos.
Os tempos comuns simples são: o presente (le présent), o pretérito imperfeito (l'imparfait), o futuro (le futur), o subjuntivo (le subjonctif) e o condicional (le conditionnel).
Os tempos comuns compostos são: o pretérito perfeito (le passé composé), o mais-que-perfeito (le plus-que-parfait), o futuro perfeito (le futur antérieur), o imperfeito subjuntivo (le subjonctif passé) e o passado condicional (le conditionnel passé).
O pretérito perfeito é o tempo comummente usado para descrever acções que foram começadas e concluídas no passado. O imperfeito é o tempo utilizado para descrever acções que se prolongaram no passado ou para descrever acções habituais ou repetitivas. Os subjuntivos, presente e passado, são utilizados para exprimir dúvida, emoções, possibilidades e acontecimentos que poderão ocorrer ou não.
Os tempos literários simples são o passado simples ou passado histórico (le passé simple), substituído na linguagem vulgar pelo pretérito perfeito, e o imperfeito subjuntivo (l'imparfait du subjonctif), substituído em linguagem corrente pelo presente subjuntivo.
Os tempos literários compostos são o passado anterior (le passé antérieur), usualmente substituído pelo mais-que-perfeito; o mais-que-perfeito subjuntivo (le plus-que-parfait du subjonctif), geralmente substituído pelo passado subjuntivo; e uma segunda forma do passado condicional.
Dos tempos literários, só o passado histórico tende a ser ainda utilizado. Se bem que as distinções gramaticais se tivessem perdido quando os tempos literários caíram em desuso, elas não eram suficientemente importantes para que isso tivesse gerado confusão.
Além destes tempos, existe um imperativo, um particípio e o infinitivo. Todos eles podem ser inflectidos para tempo (presente e passado), embora o imperativo passado seja bastante raro.

Verbos Auxiliares

Em francês, todos os tempos compostos são formados com um verbo auxiliar (ou être, "ser", ou avoir, "ter"). A maioria dos verbos usam avoir como verbo auxiliar. As excepções são dezesseis verbos comuns de movimento e todos os verbos reflexivos.
A distinção entre os dois verbos auxiliares é importante para a formação correcta dos tempos compostos e é também essencial para a concordância do particípio passado.

O particípio passado

O particípio passado é usado em francês quer como adjectivo, quer para formar todos os tempos compostos da língua. Quando é usado como adjectivo, segue todas as regras de concordância normais na língua, mas quando é usado em tempos compostos, segue regras de concordância especiais.
Os verbos terminados em -er formam o particípio mudando a terminação -er para -é; os verbos em -ir formam-no mudando -ir para -i, e verbos -re mudam para -u. Assim, o particípio passado de parler, "falar", é parlé; para finir, "acabar", fini, e para vendre, "vender", vendu.
As regras de concordância para os particípios passados diferem para os verbos-avoir e os verbos-être (veja "Verbos auxiliares para os tempos compostos"). Para os verbos-avoir, o particípio passado não concorda com o sujeito, salvo se o objecto directo vier antes do verbo, seja sob a forma de um pronome, seja numa cláusula relativa usando que.
Para os dezasseis verbos-être comuns, o particípio passado concorda sempre com o sujeito. Para os verbos reflexivos, o particípio passado concorda com o sujeito, salvo se existir um objecto directo ao verbo reflexivo.1

Nota: 1. a tradução desta secção necessita de uma revisão, pois pode haver alguma terminologia incorrecta. Comparar com a versão inglesa.

Sistema de escrita

O francês é escrito com o alfabeto latino.
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