segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como transformar sua caixa d'água numa pequena hidrelétrica

Créditos: Divulgação
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O fornecimento regular de energia elétrica em cidadezinhas afastadas dos grandes centros urbanos é um grande desafio para o desenvolvimento econômico. Além do alto custo de manutenção da rede elétrica, em locais como esses, é comum que fortes chuvas ou mesmo desastres ambientais provoquem apagões e deixem a população sem eletricidade. 

Pensando numa solução para o problema, o casal de empreendedores Mauro Serra e Jorgea Marangon vem desenvolvendo um sistema extremamente simples e não poluente como alternativa para complementar ao uso da energia elétrica sem nenhum custo adicional aos moradores: a Unidade Geradora de Energia Sustentável (UGES), uma espécie de miniusina hidrelétrica que transforma o abastecimento de água utilizado nas caixas dágua em energia elétrica. O produto conta com recursos do edital Apoio a Modelos de Inovação Tecnológica e Social, da Faperj e foi patenteado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

"A UGES transforma a passagem da água que abastece os reservatórios em um sistema gerador de energia. Vale destacar que o consumo diário de água no país é em média de 250 litros diários por pessoa, consumo que é totalmente desperdiçado como forma de energia. Ao desenvolver um sistema que reaproveita essa energia, podemos gerar eletricidade, sem emissão de gases e totalmente limpa", explica Mauro Serra.

Com pequenas dimensões, a unidade geradora é acoplada à entrada de água da caixa e conectada, por fios elétricos, a uma unidade móvel de tamanho aproximado a um pequeno container -- que pode ter rodinhas e ser móvel. Composta por várias partes, desde a válvula que regula a entrada de água, uma válvula pressurizadora para gerar pressão na saída para a caixa, fiação, unidade acumuladora móvel, composta de diversos aparelhos de recarga, inversor de energia, tomadas de saída para transformar a energia gerada em eletricidade, com espaço para duas baterias grandes, essa miniusina é autossustentável. Isso significa que o sistema só precisa de água circulando para gerar, armazenar e distribuir energia.

"Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela miniusina fixada e angulada na saída de água do reservatório. Girando com pressão mínima de 3 a 5 bar, ela gera nova energia, que, por sua vez, será levada, pelos fios elétricos, ao sistema que transformará a energia de 12 V em 110/220 V e a acumulará para abastecer o local. A energia elétrica gerada tem capacidade para abastecer lâmpadas de iluminação, geladeira, rádio, computador, ventilador e outros aparelhos domésticos", explica Mauro Serra.
Créditos: Divulgação
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"O sistema é simples: abastece de água a caixa, gera e acumula energia, abastecendo eletricidade para fazer funcionar eletrodomésticos da casa. Tudo vai funcionar de acordo com o consumo de água local. Ou seja, consumiu água, gerou energia", completa a engenheira Jorgea. Ela afirma ainda que, caso não haja demanda de energia, a eletricidade que sobra é exportada para um banco de baterias -- necessárias para garantir que a energia gerada pelo sistema seja armazenada. Ali, ela fica armazenada para eventuais necessidades. Equipamentos de alto consumo de energia, no entanto, como secadores de cabelo, ar-condicionado, chuveiros elétricos, ferros de passar roupa e fornos micro-ondas, não devem ser ligados ao equipamento", explica o empreendedor.

Os empreendedores destacam também que a unidade geradora deve ser compatível com o volume do reservatório de água local. "Em um lugar público, por exemplo, onde a quantidade de água consumida é maior, tem-se uma caixa d'água maior. Logo, a UGES deverá ter suas dimensões calculadas para esse consumo e, assim, gerar energia compatível. Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública. Imagine então esse benefício em certos locais, como restaurantes, lavanderias, ou mesmo indústrias, onde o consumo de água é grande. Com o nosso sistema, esse gasto de água pode se tornar de vilão a um grande benefício para a geração de energia", afirmam entusiasmados Mauro e Jorgea.

O casal ainda chama a atenção para o fato de que além de poder ser empregada por municípios, o projeto pode ser disseminado de modo a minimizar o efeito de catástrofes ambientais que provocam falhas de transmissão e falta de energia elétrica. "Já que é independente da energia fornecida pelas distribuidoras, o sistema pode atender a cada residência. Ou seja, cada casa poderá gerar energia independente", destaca Serra. 

E ainda chama atenção para a eficiência e o custo-benefício da UGES, que é capaz de superar em muitas outras fontes de energia alternativa e não poluentes, como a solar e a eólica, pelo fato de gerar eletricidade de modo constante. "Sua instalação é adequada a qualquer lugar, a geração de energia é maior, não depende do sol nem ventos, é de pequeno porte e atende a qualquer tipo de consumo de água, seja para apenas um único morador, seja para um município", conclui Jorgea.

FONTE: Faperj



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conheça o festival Naadam, as 'olimpíadas' da Mongólia


naadam-abertura
Por Camila Maccari

A Copa acabou, o Brasil, por incrível que pareça, conseguiu um honroso 4º lugar, mas, do outro lado do mundo, um país inteiro estava ligado a outra competição. Na Mongólia, o grande torneio tem pessoas montadas em cavalos correndo pelas estepes. Esse é Naadam, festival em homenagem ao Gêngis Khan, o grande imperador mongol.

Todo jovem mongol, independentemente do sexo, sonha em ganhar uma medalha no Naadam, maior festival de esportes da Mongólia, inspirado no treinamento militar dos exércitos de Gênghis Khan, o conquistador que unificou um império duas vezes maior que o Brasil e fez fama pelas carnificinas em guerra.
Neste ano, o torneio coincidiu com a fase final do Mundial de futebol no Brasil. Com atletas de todos os cantos da Mongólia e turistas do mundo todo, o país também ficou em clima de festa. Mas a deles está mais para uma olimpíada. E cada cidade e aldeia celebra o festival, mas o mais famoso é o da capital, Ulan Bator.
A competição mais aguardada é a corrida de cavalos, disputada até por crianças, que atravessam 20 km entre as estepes. A festa, que começa no Estádio Central, é cheia de pompa, autoridades e VIPs que esperam a chegada dos nove estandartes brancos de Gêngis Khan para a abertura oficial. É a oportunidade perfeita para conhecer um pouco da cultura local: são mais de duas horas dedanças religiosas budistas, canções tradicionais, desfile de motoqueiros e shows de rock nacional. Certamente mais interessante que abertura da Copa no Itaquerão.
No fim do dia, a maioria permaneceu nas estepes e dormiu em uma ger, habitação circular que serve de quarto e sala e é utilizada pelos nômades, que representam 30% da população local. Como os exércitos de Gêngis Khan, eles se movimentam por campos e aldeias.
Além de aproveitar o festival, o verão é a melhor época de conhecer Ulan Bator sem voltar asfixiado. A cidade vive em acelerado crescimento econômico por causa mineração, que dá a ela outro título, de capital mais poluída do mundo. No inverno, além do carvão das usinas, a população utiliza o mineral para se aquecer de temperaturas que chegam a -30°C – na época do Naadam, as temperaturas chegam a agradáveis 20°C.
Dá para passear pelas ruas abarrotadas de gente (mais de 30% da população do país vive na capital), admirar modernos edifícios e antigos monumentos. Sem parar, coma de pé um buuz, tradicional bolinho recheado de carne de carneiro no vapor, acompanhado de chá gorduroso feito com leite salgado, combo mais pedido da rede de fast-food Khan Buz.
E, diferentemente da nossa Copa, a dos mongóis ocorre todo ano.
Naadam_women_archery
Naadam_wrestling

O festival é patrimônio imaterial da Unesco, que mostra como é a coisa toda neste vídeo:

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Projeto mapeará principais hidrovias da região amazônica

O projeto Cartografia da Amazônia pretende realizar um mapeamento náutico da região para ajudar no planejamento de infraestrutura e segurança da navegação de pessoas e cargas. Para falar sobre o assunto, o NBR Entrevista recebe o diretor de produtos do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Péricles Cardim.


FONTE: TV NBR
Via http://www.agrosoft.org.br/

domingo, 13 de julho de 2014

O que é Ebola?

O que é Ebola?
O vírus Ebola, que tem uma estrutura filamentosa, é enorme, medindo 14 micrômetros de comprimento e 80 nanômetros de diâmetro.[Imagem: Wikipedia]
O que é Ebola?
ebola é um dos vírus mais mortais do planeta porque mata até 90% das pessoas infectadas.
Ele foi identificado pela primeira vez em 1976 no Zaire, atual República Democrática do Congo, nas proximidades do rio Ébola, que lhe deu o nome.
O vírus causa uma doença conhecida como febre hemorrágica ebola.
Não há vacina ou cura. O vírus se espalha através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, causando febre, diarreia e sangramentos.
Os sintomas iniciais incluem febre repentina, fraqueza intensa, dores musculares e dor de garganta.
A seguir, surgem vômito, diarreia e, em alguns casos, sangramento interno e externo, com interrupção do funcionamento dos órgãos.
Os humanos pegam o vírus por meio do contato próximo com animais infectados, incluindo chimpanzés, antílopes florestais e morcegos frutíferos - estes últimos são uma iguaria na Guiné, onde a surgiu o atual surto.
Em seguida, o ebola se espalha de uma pessoa para outra, por contato direto com sangue contaminado, fluidos corporais ou órgãos, ou indiretamente, através do contato com ambientes contaminados.
Até mesmo os funerais das vítimas do ebola pode ser um risco, se os enlutados tiverem contato direto com o corpo do falecido.
O período de incubação do vírus pode durar de dois dias a três semanas, e o diagnóstico é difícil.
Pessoas podem transmitir a doença enquanto o vírus permanecer em seu sangue e secreções - o que pode elevar até sete semanas depois da recuperação.
Onde o ebola ataca?
A febre hemorrágica ebola até agora tem ficado restrita essencialmente à África. Surtos de ebola ocorrem principalmente em aldeias remotas na África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais, segundo a OMS.
Os países afetados com mais frequência estão mais ao leste desta área: a República Democrática do Congo, Uganda e Sudão.
Mas o surto que está acontecendo agora é incomum, porque está concentrado na Guiné, um país que nunca tinha sido afetado pela doença, e está-se espalhando para áreas urbanas, tendo inclusive chegado à capital, Conakry, onde vivem dois milhões de pessoas.
A entidade Médicos Sem Fronteiras (MSF) diz que o surto é "sem precedentes" pois os casos estão espalhados em vários locais em toda a Guiné.
Como se prevenir contra o ebola?
A OMS orienta evitar o contato com pacientes infectados por ebola e seus fluidos corporais. Não se deve tocar em nada que poderia ter sido contaminado, como toalhas compartilhadas.
Quem cuidar do doente deve usar luvas e equipamento de proteção, tais como máscaras, e lavar as mãos regularmente.
A OMS também adverte contra o consumo da carne de caça crua e qualquer contato com morcegos ou macacos.
Mas o ministro da Saúde da Libéria foi além, aconselhando as pessoas a parar de ter relações sexuais, além da orientação de não apertar as mãos ou dar beijo. A OMS não se manifestou sobre essas orientações.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Aplicativo ajuda na segurança de viajantes


Existe agora um aplicativo gratuito chamado Travel Secure (Viagem Segura), criado pela Morton Soluções de Segurança, que oferece aos viajantes informações atualizadas sobre as áreas de viagens, alertas de viagem e recursos de segurança que podem ser muito úteis para evitar e responder a todos os tipos de crises ao viajar e trabalhar ao redor  do mundo. O aplicativo está disponível no Google Play para os usuários do Android e estará disponível na Apple Store para iPhones, dentro das próximas semanas. O aplicativo puxa feeds de notícias locais e globais, alertas de viagens do governo e da inteligência coletada por Morton Soluções de Segurança, fornecendo-lhe múltiplas fontes de informação, críticas para operar de forma eficaz em um país estrangeiro. Faça o download aqui (disponível em inglês):
É grátis!
Artigo traduzido a partir de http://www.brigada.org/

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Seu passaporte é poderoso?

http://revistagalileu.globo.com/

Se você viaja com frequência para o exterior, deve saber que algumas nacionalidades são mais privilegiadas que outras na hora de passar pelos guichês e pegar o carimbo da imigração. Ter passaporte brasileiro é, frequentemente, ter que responder a um monte de perguntas sobre sua vida pessoal, status financeiro e planos futuros, tudo para provar que você não tem intenção de ficar ilegalmente no país em que está visitando. Mas já foi mais difícil, especialmente antes da crise na Europa.
O infográfico aqui em baixo (clique nele para aumentar a imagem!) mostra quão poderoso é seu passaporte de acordo com a região do mundo de onde ele é. As cores mais escuras mostram os passaportes mais poderosos, aqueles que não precisam de visto pra entrar em um número maior de países. A outra ponta do espectro, de cores mais claras, identifica os países que precisam aplicar para um processo de visto em um número maior de territórios estrangeiros.
Dá uma olhada no status do Brasil: até que não estamos tão mal assim. A Argentina está um ponto na frente, mas nosso passaporte tem vantagem sobre os do Chile, Uruguai e México por exemplo. Sortudos são os finlandeses, os suecos e todo mundo que nasce no Reino Unido, donos dos passaportes que mais abrem portas no mundo.
Clique para aumentar (Foto: Reprodução)
CLIQUE PARA AUMENTAR (FOTO: REPRODUÇÃO)
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