quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Homem traduz a Bíblia em Mirandês, que é língua oficial em Portugal



Depois de 10 anos, homem traduz a Bíblia em Mirandês, que é uma língua oficial em Portugual.

Leia a notícia completa e uma entrevista com o tradutor (em mirandês, mas é compreensível) Clicando Aqui.


Segundo a Wikipédia,

"a língua mirandesa, ou mirandês, é uma língua românica do grupo linguístico asturo-leonês, com o estatuto de língua oficial na Terra de Miranda (norte de Portugal). É falada por quinze mil pessoas no concelho de Miranda do Douro e em três aldeias do concelho de Vimioso, num espaço de 484 km², estendendo-se a sua influência por outras aldeias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Bragança.

O mirandês tem três dialectos (central ou normal, setentrional ou raiano, meridional ou sendinês); os seus falantes são em maior parte bilingues ou trilingues, pois falam o mirandês e o português, e por vezes o castelhano.

Os textos recolhidos em mirandês mostram a envolvência de traços fonéticos, sintácticos ou vocabulares das diferentes línguas; o português é mais cantado pelos mirandenses, porque é considerado língua culta, fidalga, importante."

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Islâmicos usam internet para divulgar religião na fronteira

Mesquita de Foz do Iguaçu - PR

Foz do Iguaçu –
Embora venha crescendo mundialmente, o comportamento islamofóbico de algumas sociedades ocidentais ainda prejudica o conhecimento e a compreensão cultural e histórica dessa religião. Em Foz do Iguaçu – onde existe a maior colônia árabe do Brasil − o Centro Cultural Beneficente Islâmico está usando a Internet para divulgar o Islamismo.
O site – ainda em fase de construção − já começa a esboçar sua proposta de contra-ataque do que os muçulmanos consideram como "desinformação" e "ofensa". O site contém vídeos, áudios, imagens e livros com conteúdos relacionados aos pilares do Islamismo, sobre o profeta, a família muçulmana, arte e cultura, o Alcorão e outras curiosidades milenares capazes de mostrar ao internauta o que é o Islamismo.
Redigido quase totalmente em português, o site tem apenas alguns detalhes em árabe. Seu objetivo é abrir a história do Islamismo para os moradores locais assim como para todos aqueles que visitarem o site, por meio de informações capazes de auxiliar na divulgação das atividades de visitas à mesquita.
A mesquita de Foz do Iguaçu − inaugurada em 1983 − foi batizada de "Omar Ibn Khatab", em homenagem a um dos homens que os muçulmanos consideram íntegro e piedoso. Desde a sua abertura, o templo islâmico já recebeu milhares de fiéis, turistas, pesquisadores e jornalistas das mais diferentes partes do Brasil e do mundo. Para quem não sabe a mesquita de Foz do Iguaçu é a maior da América Latina.
Para visitar o santuário religioso é preciso agendar. Além do serviço de visitas, o líder religioso da mesquita, o xeque Ahmad Mazloum, também faz palestras sobre os conceitos da religião.

AF/RV/NC

terça-feira, 18 de agosto de 2009

FOTO: Noite do Janamashtmi, Índia
















Crianças em vestes típicas esperam pelo início de uma procissão religiosa na noite do Janamashtmi, o aniversário do Senhor Krishna, na cidade de Amristar, norte da Índia. Segundo o Hinduísmo, o Senhor Krishna é a oitava encarnação do deus hindu Senhor Vishnu, considerado o preservador do universo, e um dos deuses mais populares do hinduísmo.

Via http://detudoblogue.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Conheça o Uzbequistão




Dados gerais

Capital
Tashkent

Governo
República, chefiada pelo presidente Islam Karimov desde março de 1990

População
27,7 milhões (37% urbana)

Área
447.400 km2

Localização
Ásia Central

Idiomas
Uzbeque, russo e tadjique

Religião
Islamismo 88%, cristianismo ortodoxos 9%, outras 3%

Perseguição
Limitações severas

Restrições
Evangelizar é proibido, e os que se convertem podem ser presos e marginalizados. Os cristãos possuem documentos de identidade diferenciados


Bandeira do país

O Uzbequistão ou Usbequistão é uma ex-república soviética da Ásia Central, limitado a norte pelo Cazaquistão, a leste pelo Quirguistão e pelo Tadjiquistão, a sul pelo Afeganistão e a sul e a oeste pelo Turcomenistão. Além do território principal, inclui também os enclaves de Sokh e de Iordan, no Quirguistão. Capital: Tashkent.


HISTÓRIA

O território do Uzbequistão foi povoado desde o segundo milénio a.C.. Existem achados arqueológicos de ferramentas e monumentos de homens primitivos nas regiões de Fergana, Tashkent, Bucara, Khorezm e Samarcanda. As primeiras civilizações existentes no Uzbequistão foram as Sogdiana, Bactria e Khwarezm. Os territórios destes estados foram integrados no império Persa de Aquemênidas no século IV a.C., de que fizeram parte durante vários séculos. Desse facto resulta que parte da cultura persa tenha sido preservada no Uzbequistão até aos dias de hoje, onde os Uzbeques falam farsi bem como russo.

Em 327 a.C., Alexandre, o Grande conquista Sogdiana e Bactria , casando-se com Roxana, filha de Oxyartes, um chefe de Sogdiana. Contudo, segundo reza a história, a conquista em pouco ajudou Alexandre pelo que a resistência polular foi intensa, causando danos ao seu exército nesta região.

Em 1220 os seus territórios foram tomados por Genghis Khan e a sua tribo Mongol.

No século XIV, Tamerlão subjugou os Mongois e criou um império. As suas campanhas militares estenderam-se até ao Médio Oriente. Tamerlão derrotou ainda o Imperador Otomano, Bayezid I. Tamerlão visionava constituir a capital do seu império em Samarcanda, uma cidade de população predominantemente Tajique. A imagem de Tamerlão seria tomada mais tarde como referência histórica na construção da identidade nacional uzbeque.

No início do século XIX perto de 3200 km separavam a Índia Britânica das regiões extremas da Rússia Czarista. Grande parte desse território intermédio permanecia por cartografar. O Império Russo iniciou então a sua expansão e estendeu-se pela Ásia Central. O período do "Grande Jogo" é geralmente considerado como o período decorrente entre 1813 e a Convenção Anglo-Russa de 1907.

Nesta região, a sua entrada deu-se após uma vitória fulgurante do general Mikhail Tcherniaev. Eles subjugam inicialmente em 1884 os canatos de Bucara e de Khiva, e seguidamente o Leste do actual Uzbequistão, incluindo Tashkent (1865). Os territórios conquistados foram reagrupados num ajuntamento administrativo sob o nome de Turquistão. Em Março de 1876, o canato de Kokand sucumbe por seu turno às mãos dos russos.

O Uzbequistão como nação única e distinta apenas existe desde 27 de Outubro de 1924, quando diversas entidades territoriais da Ásia Central foram reunidas na República Socialista Soviética do Uzbequistão. Em 1925 o Uzbequistão integra a URSS.

Tashkent, capital do Uzbequistão.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Uzbequistão acolheu várias centenas de milhares de famílias soviéticas em fuga das invasões hitlarianas a ocidente, entre os quais muitos órfãos da guerra, o que veio acelerar a russificação da républica, principalmente a capital, Tashkent. Uma parte das índustrias pesadas da parte europeia da URSS evacuou-se também para o Uzbequistão. Essas fábricas permaneceram no Uzbequistão após o final da guerra, contribuindo para a industrialização da república.

A 31 de Agosto de 1991, o Uzbequistão declarou a sua independência, mesmo que relutante, marcando o 1 de Setembro como feriado nacional. Subsequentes tensões étnicas levaram perto de dois milhões de Russos a abandonar o país para a Rússia. Os uzbeques de étnia russa não têm qualquer estatuto legal na Rússia nem em qualquer outro país e encontram-se portanto espalhados pelo mundo, particularmente na Europa e E.U.A..

A 13 de Maio de 2005 violentos protestos ocorreram em Andijon no seguimento da detenção de 23 muçulmanos acusados de serem fundamentalistas islâmicos. Os manifestantes tomaram de refém perto de trinta pessoas. Os soldados dispararam então sobre a múltidão provocando um número elevado de mortos. O número exacto de vítimas não é consensual, pelo que ao número oficial de 176 vítimas mortais, outras versões apontam para a ordem do milhar.

Nesse mesmo dia em Tashkent, um homem tomado erradamente por um bombista suicida foi abatido junto da embaixada de Israel.

O país procura agora diminuir a sua dependência do sector agrícola - é o segundo maior exportador mundial de algodão - enquando tenta explorar as suas reservas minerais e petrolíferas.


Subdivisões

O Uzbequistão está dividido em 12 províncias (singular: viloyat, plural: viloyatlar), uma república autónoma (respublikasi) e uma cidade autónoma (shahar) - capitais entre parênteses:

  1. Tashkent - capital nacional (a)
  2. Andijon (Andijon)
  3. Bukhoro (Bukhoro)
  4. Farghona (Farghona)
  5. Jizzakh (Jizzakh)
  6. Namangan (Namangan)
  7. Nawoiy (Nawoiy)
  8. Qashqadaryo (Qarshi)
  9. Samarcanda (Samarcanda)
  10. Sirdaryo (Guliston)
  11. Surkhondaryo (Termiz)
  12. Tashkent (Tashkent)
  13. Khorazm (Urgench)
  14. Qoraqalpoghiston Respublikasi (Nuqus) (b)

(a) cidade autónoma (b) república autónoma



População

A população do Uzbequistão tem minguado nos últimos anos por conta da emigração de uzbeques para países vizinhos, em busca de trabalho. No entanto, ele ainda é o país mais populoso da Ásia Central.

Entre as principais cidades estão Tashkent, Samarqand e Bukhara, todas com séculos de história. As comunidades rurais, onde vive mais da metade da população uzbeque, são densamente povoadas.

A sociedade uzbeque lembra o Ocidente em muitos aspectos. O país adotou o calendário gregoriano e não existem mais casamentos arranjados. O uso da telefonia, televisão e de outros meios de comunicação está crescendo amplamente.

A esmagadora maioria da população é muçulmana. No entanto, muitos uzbeques praticam crenças supersticiosas debaixo da superfície islâmica, utilizando amuletos e seguindo tradições animistas.

Há um descontentamento cada vez maior no país, o que alimenta o extremismo religioso. O governo, por sua vez, tem adotado uma política de mão-de-ferro, não tolerando grupos religiosos que não tenham sido registrados.


Governo

Até o colapso do comunismo na década de 1990, o Uzbequistão era parte da União Soviética. Sua independência foi declarada em 1991 e uma nova Constituição foi promulgada no final de 1992.

O texto constitucional, no entanto, tem passado por diversas alterações. O atual sistema de governo é uma república presidencialista baseada em uma legislação derivada do sistema legal soviético, e o país ainda carece de um sistema judiciário independente.


Economia

O Uzbequistão era uma das repúblicas mais pobres da antiga União Soviética. Atualmente, ele é o segundo maior exportador de algodão do mundo e fornecedor de gás natural e ouro.

Além disso, as indústrias químicas e metalúrgicas do país formam um importante polo industrial na região. Mas sua situação econômica está se deteriorando rapidamente, uma vez que não foram realizadas as reformas necessárias. Junto a isso, o nível de corrupção e burocracia impede o crescimento econômico e sufoca iniciativas privadas.

O controle estrito sobre a agronomia é comum e, apesar de declarações sobre reforma agrária e privatização no setor, os fazendeiros não têm autonomia real. Para que haja uma reforma, é necessário que a corrupção seja combatida a partir das esferas mais altas da sociedade.

O Uzbequistão está na rota do narcotráfico, que vai do Afeganistão para o mercado russo e do Leste Europeu. O país luta contra a dependência química que atinge um número cada vez maior de habitantes.


A Igreja

O cristianismo foi difundido na Ásia Central pela Igreja Apostólica do Oriente, mas foi drasticamente afetado pelas campanhas militares de Tamerlão (o último conquistador da Ásia Central) nos séculos XIV e XV. Nos séculos seguintes, o islamismo passou a dominar as áreas conquistadas. Com tudo isso, o cristianismo é praticado hoje por menos de 10% da população uzbeque.

Antes de 1991 , quando o Uzbequistão se tornou um Estado independente, havia poucos cristãos. A Igreja Russa tinha de funcionar em segredo e a maioria de seus membros não tinha visão de evangelizar e compartilhar o evangelho com os uzbeques. Entretanto, no começo daquela década, os uzbeques começaram a buscar o Senhor. Gradualmente, uma Igreja começou a se formar, com um estilo de culto e evangelismo baseado em sua própria cultura.

Geralmente a Igreja cresce na família. Os parentes percebem a mudança que o evangelho causou em um parente e acabam abraçando a fé cristã.

Metade desses cristãos mantém sua identidade religiosa em sigilo. Os demais são ortodoxos russos que se mudaram para o país durante o domínio soviético. Muitos ortodoxos estão regressando para a Rússia, o que tem feito a Igreja no Uzbequistão diminuir.

O crescimento da Igreja nativa (formada por convertidos uzbeques) é rápido. O número de pequenos grupos cresce a largos passos.


A perseguição

O controle que o governo exerce sobre a Igreja é forte. Todas as comunidades religiosas têm de se registrar. Porém, para a Igreja protestante, esse é um processo longo, cansativo e quase impossível. Geralmente o registro é negado; às vezes, ele é concedido só para ser retirado novamente. Não há igrejas nativas uzbeques com registro (só as estrangeiras o possuem).

O governo não permite nenhum tipo de culto ou religião independente. Além disso, todas as formas de evangelização são proibidas. Líderes cristãos são constantemente vigiados e sofrem frequentes hostilidades no país.

A importação e impressão de livros no país são estritamente monitoradas e censuradas. As autoridades nacionais e locais confiscam livros cristãos no idioma uzbeque com frequência. Há altíssimas multas para aqueles envolvidos em distribuição de livros cristãos.

A televisão nacional transmite programas negativos sobre as igrejas. Como resultado, muitas pessoas sofreram pressões físicas e psicológicas na comunidade em que vivem.

Em 2006, o pastor pentecostal Dmitry Shestakov, foi condenado a quatro anos de prisão por promover atividades religiosas. Pediu apelo da sentença, mas este lhe foi negado. Foi dito que primeiramente a promotoria tentou acusar o pastor sob o artigo 216-2 do Código Criminal, que pune "violação da lei de organizações religiosas" com prisões de até três anos. Entretanto, a polícia secreta do Serviço de Segurança nacional ordenou que Dmitry fosse acusado de traição, uma ofensa mais séria.

"A polícia secreta estava particularmente irritada porque Dmitry estava pregando entre o povo uzbeque", disse um cristão. "Parece que eles estão se preparando para fazer do julgamento de Dmitry um aviso para os outros."

O caso do pastor Dmitry Shestakov é único no que diz respeito à perseguição de minorias religiosas na história recente do Uzbequistão. Quando as autoridades querem punir fiéis religiosos por sua atividade, elas geralmente abrem processos sob "violação da lei de organizações religiosas", ou "violação de procedimento no ensino religioso". A pena máxima para quem infringe esses artigos é de 15 dias de prisão, embora normalmente os religiosos sejam multados, em vez de irem para a cadeia.

No dia 7 de maio de 2007, Dmitry foi transferido da prisão de Andijan para um campo de trabalhos forçados em Pskent. Lá ele passou duas semanas em uma solitária por ter supostamente "violado regras internas". No dia 25 de maio, ele foi transferido novamente, desta vez para uma prisão em Navoi. Esta cidade fica bem longe de Andijan. As autoridades alegaram que a mudança aconteceu por causa de suposto mau comportamento. Os dias para a família de Dmitry não têm sido fáceis. Eles não sabem em qual prisão ele está. Enquanto isso, diversos membros da igreja do pastor estão sendo investigados e punidos.

"Quando Dmitry foi preso eu estava com medo", disse Marina, sua esposa. "Tive medo, não por mim e pelas minhas filhas, mas por meu marido. As crianças ainda não sabem expressar o sofrimento em lágrimas, sofrem por dentro. Eu disse que o pai não era culpado. Expliquei que sempre trabalhamos pela salvação do povo uzbeque e que esse era o preço a pagar", disse ela.


Motivos de oração

1. O governo controla a Igreja por meio da polícia secreta, solicitando o registro das congregações. Ore para que esse controle se suavize e para que a Igreja tenha mais liberdade e segurança para se reunir.

2. Os líderes uzbeques que são evangelistas ativos geralmente recebem "convites" da polícia para serem interrogados. Ore pela segurança desses líderes, e também para que eles perseverem na fé em Cristo.

3. A importação e a impressão de livros cristãos são atividades proibidas no país, mas a Igreja tem muita necessidade desse recurso. Ore para que haja abertura para a produção de material no país, e por maneiras criativas de suprir a Igreja enquanto houver opressão.

4. Interceda pelas esposas dos líderes cristãos. Seus maridos estão sob pressão do governo e tiveram de se esconder. Suas famílias têm ficado abaladas com isso, e muitas esposas têm de lutar contra a depressão.

Fonte dos textos: Wikipédia , Missão Portas Abertas (adaptados)

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FOTOS


Mesquita em Tashkent

Mesquita em Samarcanda...

E a famosa Praça Registan (considerada uma das praças mais famosas do mundo) – Samarcanda

A arte da tapeçaria

Centro urbano

Vista aérea da capital, Tashkent

Hotel em Tashkent

Detalhe de mesquita

Feira

Prato da culinária do país

Apresentação de dança típica

Vendedor

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Conheça a Mauritânia




Dados gerais

Capital
Nuakchott

Governo
Junta militar, chefiada pelo general Mohamed Ould
Abdel Aziz desde agosto de 2008

População
3,2 milhões (40,4% urbana)

Área
1.030.700 km2


Localização
Noroeste da África

Idiomas

Árabe, pular, soninquê, francês e ulof

Religião
Islamismo 100%

Perseguição

Limitações severas

Restrições
O islamismo é a religião oficial. A evangelização e a distribuição de materiais religiosos não-muçulmanos são proibidas.



Bandeira da Mauritânia


Banhada pelo Atlântico Norte,
a Mauritânia está localizada no noroeste da África, entre o Senegal e o Saara Ocidental, possuindo ainda fronteiras com a Argélia e Mali. O território da Mauritânia abrange mais de um milhão de quilômetros quadrados, uma área equivalente a quatro vezes o Estado de São Paulo. O relevo mauritano é caracterizado principalmente pelas áridas planícies do deserto do Saara, ocorrendo algumas formações montanhosas. Recebeu o nome da antiga província romana da Mauritânia, que posteriormente batizou um reino berbere da região. A capital e maior cidade é Nouakchott, localizada na costa do Atlântico.

População

De toda a população mauritana, 41% é de crianças com menos de 14 anos de idade.

Várias etnias compõem a população. Os mouros (árabes e berberes) são 30%; os negros (diversas etnias de origem africana) são outros 30%. E a mistura de mouros e negros completa os 40% restantes.

O islamismo assumiu o controle da região no século X e obteve êxito na conversão das tribos berberes. Quase todos os mauritanos são muçulmanos de tradição sunita, embora muitos também pratiquem tradições tribais.

História

A Mauritânia foi uma colônia francesa por séculos, mas obteve sua independência em 1960.

Em 1984, Maaouya Ould Sid Ahmed Taya tomou o poder em um golpe, e governou a Mauritânia com mão-de-ferro por mais de duas décadas. Uma série de eleições presidenciais realizada por ele foi vista amplamente como fraude.

Uma junta militar assumiu o poder no agosto de 2005, derrubou Taya, dissolveu o parlamento, suspendeu partes da Constituição e formou um governo de transição.

Em 19 de abril de 2007, a junta e o governo de transição entregaram o controle a Abdallahi, eleito democraticamente para a presidência. O presidente Abdallahi convocou o parlamento, devolvendo a ordem constitucional ao país.

Mas em agosto de 2008 o Exército depôs Abdallahi em um golpe de Estado e formou um conselho de Estado para dirigir a Mauritânia. O fato aconteceu depois de o presidente tentar demitir antigos comandantes do Exército.

O novo governo enfatizou a redução da pobreza, melhora da saúde e da educação e a privatização da economia.

Economia

A Mauritânia é um dos países mais pobres do mundo. Um terço das crianças é subnutrido, e quando há comida, é cara demais para que os pobres possam comprá-la.

Metade da população depende da agricultura e da pecuária para sobreviver. Muitos nômades e agricultores de subsistência tiveram de procurar sustento nas cidades durante a seca que assolou o país nas décadas de 1970 e 80.

O desemprego aflige 30% da população. Mais de 45% estão abaixo da linha nacional de pobreza. Apenas metade da população é alfabetizada.

A escravidão não foi oficialmente abolida até 1980; há ainda as acusações de bolsões de escravidão no interior. O sistema no qual o país se divide também dá margem para a escravidão: há tribos de guerreiros, tribos de músicos e tribos de escravos.

Subdivisões

A Mauritânia está dividida em doze regiões (régions) e um distrito capital, que por sua vez estão subdivididos em 44 departamentos (département). As regiões, o distrito capital (em ordem alfabética), juntamente com suas capitais, são:(as respectivas capitais estão entre parênteses):

  1. Adrar (Atar)
  2. Assaba (Kiffa)
  3. Brakna (Aleg)
  4. Dakhlet Nouadhibou (Nouadhibou)
  5. Gorgol (Kaédi)
  6. Guidimaka (Sélibaby)
  7. Hodh ech Chargui (Náma)
  8. Hodh el Gharbi (Aioun El Atrouss)
  9. Inchiri (Akjoujt)
  10. Nouakchott (Nouakchott) - Distrito da Capital
  11. Tagant (Tidjikdja)
  12. Tiris Zemmour (Zouérat)
  13. Trarza (Rosso)


A Igreja

O cristianismo chegou à Mauritânia no início do século XX por meio de padres católicos e missionários. Os cristãos não chegam a 1% da população, somando apenas cerca de mil pessoas.

Há protestantes na capital, mas eles não têm sido capazes de iniciar nenhum trabalho de peso no país. A maior parte da atividade evangelística é dirigida a trabalhadores imigrantes da África subsaariana.

Não há igreja liderada por mauritanos. Os cristãos do país não conhecem muito do cristianismo, e têm princípios bastante influenciados pelo islamismo.

Há missionários no país. Todos eles estão envolvidos com o trabalho de organizações não governamentais (ONGs), ou possuem um emprego secular para garantir seu sustento.


A perseguição aos cristãos

As leis proíbem os mauritanos de ouvir o evangelho ou de se converter ao cristianismo. O governo se encarrega de manter o cristianismo longe do povo.

A lei diz que a apostasia (abandono do islamismo) resultará na morte do convertido, embora essa sentença não tenha sido executada (formalmente) nos últimos anos.

Há também artigos na lei de imprensa que restringem a impressão, a distribuição e a importação de materiais religiosos não-islâmicos, embora a posse pessoal desses materiais não seja ilegal.

A divisão da sociedade em tribos e castas dificulta ainda mais a vida dos convertidos. A tribo da qual o indivíduo faz parte é mais importante do que o país, pois as tribos existem bem antes de o país se formar. A atitude de se converter ao cristianismo é vista pela tribo como uma negação dos valores e da identidade do grupo. Isso faz com que alguns não queiram se converter, e que os convertidos não queiram revelar sua nova fé.

Novos convertidos são rejeitados pela família e pela tribo, e membros da tribo podem ser encontrados em praticamente qualquer lugar. As pessoas de origem cristã também sofrem opressão severa em sua comunidade.


Motivos de oração

1. Interceda pela jovem Igreja mauritana. Ore para que os cristãos amadureçam em sua fé. Algumas tentações, como dinheiro, podem influenciá-los a não manter seu coração puro e firme em Jesus.

2. Culturalmente, há muitas diferenças entre os grupos étnicos que compõem a população mauritana. Ore para que os líderes cristãos de diferentes etnias consigam superar as diferenças e se unirem no trabalho, tendo Jesus como exemplo.

3. A Igreja enfrenta muitas restrições em suas atividades. Ore para que o governo reveja sua posição e sustente a garantia constitucional de liberdade religiosa, permitindo a conversão de muçulmanos ao cristianismo sem ameaçá-los de morte.

4. Os cristãos sofrem com a miséria da nação. Ore para que cristãos estrangeiros ajudem a Mauritânia por meio de programas de desenvolvimento econômico e comunitário, o que poderia gerar boas relações entre a igreja e o governo.

5. A Igreja está diminuindo numericamente. Ore e peça que os poucos cristãos nativos, direcionados por Deus, tornem-se evangelistas ousados e compartilhem sua fé com outros mauritanos.

Fontes dos textos: http://www.portasabertas.org.br , http://pt.wikipedia.org (adaptados)

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FOTOS

Mesquita Central na capital do país, Nouakchott

'Subúrbios' da capital, Nouakchott

Crianças muçulmanas

Feira em Atar

Pescadores



quinta-feira, 30 de julho de 2009

Para tirar os dicionários da “Idade da Pedra”

*
Wordnik


A quantidade de ferramentas ligadas a idiomas é bem grande. O Urban Dictionary talvez seja uma das mais famosas. É um dicionário apenas de gírias em inglês, daquelas que ainda estão em guetos e, claro, ainda não foram catalogadas por nenhum dicionário.
De cabeça, lembro também do Save The Words, site do Dicionário Oxford, que tenta evitar que palavras em inglês caiam em desuso.
Hoje, o LifeHacker apresentou o Wordnik, que é um dicionário online inglês-inglês bem detalhista. Além de fornecer o significado e a pronúncia do termo, ele mostra seus relacionamentos com fotos no Flickr e um gráfico que indica o quanto uma palavra é utilizada (o termo “computer”, por exemplo, teve um pico de uso dos anos 90 para cá).
Chama a atenção que o site foi criado por Erin McKean, da editora da Universidade de Oxford e palestrante da conferência TED, que acredita que os dicionários online ainda estão na Idade da Pedra.
O Wordnik talvez não seja o derradeiro na área, mas mostra para onde os dicionários online devem caminhar, tem previsão de lançamento de uma API pública para quem quiser fazer mashups com todos os termos.

Fonte: http://www.tiagodoria.ig.com.br

sábado, 25 de julho de 2009

O Deus do Alcorão e o Deus da Bíblia

*
Mesquita no Brás, em São Paulo

Por: Apologetic Index
Tradução: Stephen Adams

No livro, The Compact Guide to World Religions, Dean Halverson compara e contrasta os dois conceitos de Deus como visto no Alcorão e a Bíblia:

As Semelhanças

Ambos são Um.


Ambos são Criadores transcendentes do Universo.


Ambos são soberanos.


Ambos são onipotentes.


Falou à humanidade por mensageiros ou profetas, por anjos, e pela palavra escrita.


Ambos sabem em íntimo detalhe os pensamentos e ações de homens.


Ambos julgarão o ímpios.

As Diferenças

O Deus do Alcorão é uma unidade singular; mas o Deus da Bíblia é uma unidade composta que é uma pessoa em essência e três em posição (Mt. 28:19; Jo. 10:30; At. 5:3-4).


O Deus do Alcorão não é um pai, e ele não gerou nenhum filho (Sura 19:88-92; 112:3); mas o Deus da Bíblia é uma triunidade que existiu eternamente como Pai, Filho, e Espírito Santo (Mt. 28:19; Lc. 3:21-22; Jo. 5:18).


Pelo Alcorão, Deus entrou na história por um mundo que é uma palavra que é escrita; mas por Jesus Cristo, Deus entrou na história pelo Verbo, que é uma Pessoa (Jo. 1:1; Cl. 1:15-20; Hb. 1:2-3; 1 Jo. 1:1-3; 4:9-10).


O Deus do Alcorão "não aprecia os iníquos" (Sura 3:140, Ali), nem ama "quem é traiçoeiro, pecador" (Sura 4:107, Ali); mas "Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Rm. 5:8).


"Alá os castigará por seus pecados" (Surah 5:49, Ali,; também veja as Suras 4:168-169; 7:179; 9:2; 40:10); mas o Deus da Bíblia "não tem prazer na morte dos ímpios" (Ez. 18:23) e "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (IIPd. 3:9).


O padrão do julgamento para o Deus do Alcorão é que nossas boas ações têm que exceder em valor nossas más ações (Suras 7:8-9; 21:47); mas o padrão do Deus da Bíblia não é nada menos que perfeição completa medida pelo santo caráter de Deus (Mt. 5:48; Rm. 3:23).


O Deus do Alcorão providenciou um mensageiro, Maomé, que advertiu do juízo iminente de Alá (Suras 2:119; 5:19; 7:184, 188,; 15:89-90) e que declarou que "Nenhum portador de um fardo poderá levar o fardo de outro" (Suras 17:15; 35:18, Ali); mas o Deus da Bíblia providenciou um Salvador sem pecado, Jesus, que levou nossos pecados e suportou a ira de Deus em nosso lugar (Mt. 20:28; 26:28; Lc. 22:37; Jo. 3:16; 10:9-11; IICo. 5:21; Gl. 3:13; ITs. 5:9-10).

Fonte: LOGOS Apologética

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ÁGUAS VIVAS - Antologia de Poesia Evangélica para download

*

Amados irmãos e leitores
, é com imenso prazer que trago até vocês mais uma antologia poética. ÁGUAS VIVAS é um e-book gratuito, uma antologia reunindo textos de 10 poetas evangélicos contemporâneos, apresentando autores relativamente pouco conhecidos ao lado de outros já consagrados, como o Pr. Israel Belo de Azevedo, Pr. Josué Ebenézer e o Prof. Noélio Duarte, membros Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB), e o bardo português João Tomaz Parreira, entre outros.

Leia alguns trechos da apresentação:

Águas Vivas, mais que uma simples antologia poética, nasce como um oportuno projeto, que visa a aproximar ainda mais leitores e poetas evangélicos contemporâneos. Por um lado divulgando a poesia evangélica e incentivando a produção de bons autores, e por outro, apresentando ao leitor um breve, mas significativo panorama da obra destes bravos bardos que têm na fé evangélica e no manejo das palavras o traço de sua união. E projeto ainda porque meu objetivo, se o Senhor assim o permitir, é organizar de tempos em tempos novos volumes desta antologia, contemplando a obra de muitos outros autores.
... ... ...
Tenha uma boa leitura, e sinta-se livre para compartilhar este livro eletrônico com seus amigos, irmãos e contatos, mas lembre-se: a obra não pode ser comercializada de nenhuma maneira, estando liberada sob uma licença Creative Commons.”

Em ordem alfabética, os autores que compõem este livro são: Brissos Lino, Gilberto Celeti, Giovanni C. A. de Araújo, Israel Belo de Azevedo, J. T. Parreira, Josué Ebenézer, Luiz Flor dos Santos, Noélio Duarte, Sammis Reachers e Wolodymir Boruszewski (Wolô).

São 163 páginas, em formato PDF. Para você baixar, divulgar e compartilhar à vontade.

Para baixar o livro, Clique Aqui.
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Irmãos, estejam livres para reproduzirem este post em seus blogs, e/ou disponibilizarem este livro para download direto a partir de seus blogs e sites, sejam pessoais ou institucionais, sem a necessidade de prévia autorização.

Sammis Reachers, org.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

De zero para 1 milhão – uma breve história do evangelho no Nepal


Há 60 anos não havia presença cristã reconhecida no Nepal.

Em 1952, o rei hindu convidou profissionais para irem, trabalharem e contribuírem com o desenvolvimento do seu país em cinco áreas: educação, saúde, desenvolvimento comunitário, engenharia e ciência florestal.

O rei foi muito claro em suas expectativas: os profissionais deveriam trabalhar em suas diferentes áreas, mas eram proibidos de qualquer atividade de proselitismo.

Como algumas outras organizações, a Interserve passou pela porta aberta e enviou profissionais missionários para o Nepal.

Qual a situação da igreja nepalesa hoje? De zero passou para mais de um milhão de cristãos. Como isso foi possível?! Não existe qualquer lei no mundo que proíba alguém de fazer amizades, de ser um profissional do modo como Jesus seria e de responder perguntas sobre sua própria fé. Com o testemunho de vida daqueles profissionais, o evangelho penetrou a cultura e se estabeleceu. Nasceu uma igreja nacional – não estereotipada no padrão ocidental.

Interserve (http://www.interserve.org/brazil/index.htm) – vidas e comunidades transformadas pelo encontro com Jesus Cristo.

Fonte: http://www.aftb.org.br/


sábado, 18 de julho de 2009

Concurso para a FUNAI


O Ministério do Planejamento autorizou, nesta semana, a realização de um concurso público para 425 oportunidades na Fundação Nacional do Índio (Funai). As chances serão distribuídas pelas funções de auxiliar em indigenismo (75 vagas para alfabetizados), agente indigenismo (150 oportunidades para quem tem nível intermediário) e indigenista especializado (200 chances para candidatos com nível superior completo). A Funai tem o prazo de até seis meses para lançar o edital e dar início à seleção.

Fonte: Jornal Extra

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