quarta-feira, 24 de setembro de 2008

LIBÉRIA



Fundada por ex-escravos africanos dos Estados Unidos - Libéria significa país dos libertos -, é a única nação da África não colonizada por europeus, além da Etiópia. Os descendentes dos escravos (3% da população) formam hoje a elite do país. A maior parte dos habitantes vive sob precárias condições. O analfabetismo e a mortalidade infantil estão entre os mais altos do mundo. Essa situação é ainda agravada pela guerra civil, que, entre 1989 e 1996, deixa mais de 200 mil mortos e milhares de refugiados em países vizinhos. Libéria é uma pequena república na costa oeste da África. O país foi influenciado em muitas formas pelos Estados Unidos. Esta influência tem suas origens em 1822, nos esforços da Sociedade Americana de Colonização que passa a enviar escravos libertos para a região. Em 1924, a cidade de Providence recebeu o nome de Monróvia, em homenagem ao presidente James Monroe, dos EUA. Para os africanos da América, este país tem significado histórico. Libéria é a república mais antiga da África, estabelecida pelos escravos africanos vindos dos Estados Unidos e que obtiveram a liberdade. Isso transformou o país num modelo para outras colônias africanas que buscavam a independência naquela mesma época. A Libéria limita-se ao norte com Serra Leoa e Guiné, ao leste com a Costa do Marfim e ao sul com o oceano Atlântico. É um Estado independente desde 1847. Tem uma superfície de 97.754 km². Sua capital é Monróvia, que também é o principal porto do país. Libéria possui uma população de 2.825.000 habitantes (est. 1993). Calcula-se que a Libéria possua mais de 600 mil refugiados.

Território e recursos
A costa da Libéria se estende do rio Mano, no oeste, até o rio Cavally, no leste. A partir de uma estreita planície litorânea, o terreno se eleva, estendendo-se por um planalto de contorno mal definido em direção às montanhas do interior. O ponto mais elevado é o monte Wutivi, com 1.381 m. O clima é equatorial chuvoso. A capital, Monróvia, banhada pelo oceano Atlântico, é uma das cidades mais úmidas da África. Em direção ao interior, o clima torna-se mais seco, em parte por causa dos ventos provenientes do Saara . Na porção leste se localiza o Parque Nacional Sapo, cuja atração são os hipopótamos anãos. Os principais produtos econômicos - minério de ferro, borracha e madeira - são explorados por empresas estrangeiras e destinados à exportação. Com exceção de uma faixa de terras de savana e manguezais nas proximidades do litoral, quase a metade do país é coberta pela floresta tropical nativa. O ambiente geográfico do país é ideal para o extrativismo vegetal de plantas adaptadas ao calor e umidade como as seringueiras da qual se extraem-se o látex para a produção de borracha, cacau, café, palmeiras e bananas. O país também é rico em vida selvagem. Embora o clima do país seja quente o ano inteiro, Libéria tem duas estações distintas: a estação seca, de novembro a abril; e a estação chuvosa, de maio a outubro.

Economia
O cultivo da terra é a principal atividade econômica da Libéria, importante para 35,6% da população. No país são cultivados principalmente o arroz, a mandioca, cana-de-açúcar, palmeiras (para extração de óleo), bananas, batatas e seringueiras. A economia liberiana é altamente dependente da exportação de matérias-primas. A borracha foi a primeira e principal colheita de exportação. As primeiras plantações liberianas da seringueira foram estabelecidas pelos britânicos em 1904.
As mais importantes culturas agrícolas destinadas ao comércio são o café e o cacau. A palmeira, de que se extrai o azeite empregado na produção de sabão e fibras, é o produto florestal mais importante. No início dos anos de 1960, a exploração do ferro, atualmente o principal produto de exportação, substituiu a produção de borracha, anteriormente a principal indústria. A marinha mercante da Libéria possui uma das maiores frotas de petroleiros do mundo devido aos baixos custos de registro.
A unidade monetária é o Dólar liberiano. O dólar americano também tem curso legal, sendo a moeda preferida nas transações comerciais.
Na Libéria também se encontram depósitos ricos em minerais, como o minério de ferro, ouro, diamante, barita e cianita, que também formam um importante grupo de produtos para exportação. A exploração madeireira formam uma terceira exportação principal.
Desde a década de 50 a rede de estradas foram grandemente ampliadas em áreas remotas. A maioria das estradas existentes foram construídas para satisfazerem as necessidades de escoamento das grandes plantações.

População e forma de governo
A população da Libéria é constituída por 16 grupos étnicos pertencentes aos grupos lingüísticos mandê e aos descendentes de escravos libertados que se estabeleceram na área. Como já dito anteriormente, sua população é de 2.825.000 habitantes, dos quais 25% são estrangeiros refugiados.
Monróvia, com uma população (1986) de 465.000 habitantes, é a maior cidade. Também se destacam Buchanan, com 24.000 habitantes, Harper, Harbel e Yekepa. O inglês é o idioma oficial, embora seja falado por apenas um quinto da população. O restante fala várias línguas africanas.
A Libéria é uma república que se baseia na constituição de 1983 aprovada pelo referendo popular de 1984. Em janeiro de 1990, forças rebeldes desencadearam uma guerra civil.

História
Os portugueses são os primeiros europeus a aportar na costa liberiana. A região fica conhecida como Costa da Pimenta por causa da produção de pimenta-malagueta. As etnias nativas descendem de tribos do sul do Saara. Nos séculos XVI e XVII, os impérios coloniais que se formavam no continente africano não conseguem anexar a Libéria. No início do século XIX, os habitantes da Costa da Pimenta são escravizados em enviados para várias partes do continente americano. Em 1816 é criada, nos EUA, a Sociedade Americana de Colonização, a fim de enviar escravos libertados de volta à África. O primeiro grupo chega à região em 1822 e funda Monróvia, em homenagem ao presidente James Monroe, dos EUA. Em 1847, Joseph Jenkins Robert, governador da comunidade de negros norte-americanos na Libéria, nascido nos EUA, proclama a independência da República e torna-se seu primeiro presidente. A constituição promulgada foi inspirada na dos Estados Unidos. A Libéria se tornou um país independente em julho de 1847. O apoio americano permitiu uma série de acordos com a Inglaterra (1885) e com a França, países que determinaram suas fronteiras definitivas. De 1850 a 1920, o país perde terras para as colônias vizinhas e vê a economia declinar, mas recusa a proposta de tutela estrangeira.
Em 1943, William V. S. Tubman foi eleito presidente da república, sendo sucedido por William R. Tolbert, em 1971. Sob seu mandato, a Libéria perdeu o caráter de país dependente dos Estados Unidos.
A Libéria permanece estável até o fim dos anos 70, quando cresce a oposição ao governo e surge a Aliança Progressista da Libéria. Em 1979, o aumento do preço do arroz causa saques e desordens. Em abril de 1980, o sargento Samuel Doe derruba o governo, executa o presidente, William Tolbert Jr., suspende a Constituição e assume os poderes legislativo e executivo. Doe adota políticas voltadas para a população pobre. Após denúncia de irregularidade nas eleições e uma tentativa de golpe militar, guerrilheiros da Frente Patriótica Nacional (NPFL), liderada por um ex-integrante do governo, Charles Taylor, iniciam a luta contra o governo, em 1989.
Devido à pressão exercida por alguns países, o governo de Doe promulgou uma nova constituição que permitia aos partidos políticos retornarem à legalidade.
Os rebeldes invadem Monróvia em julho de 1990 e logo é criada uma dissidência, a Frente Patriótica Nacional Independente (INPFL), liderada por Yormie Johnson. O presidente Doe é preso e executado pela INPFL, em setembro. Surgem novos grupos armados. Um milhão e meio de liberianos fogem para o exterior. Vários acordos de paz são desrespeitados. Um novo acordo, em 1995, leva à instalação do Conselho de Estado da Libéria. Trata-se de um órgão executivo de transição, formado por um presidente sem partido político, Wilton Sankawulo, e por representantes das facções que participaram da guerra civil. Em abril de 1996, o Conselho de Estado ordena a prisão de um de seus membros, Roosevelt Johnson - líder de uma das facções em luta -, acusado de assassinato. A decisão leva ao reinício dos combates em Monróvia, e milhares de pessoas abandonam o país. Em agosto é assinado novo acordo de paz, que estabelece eleições para 1997 sob a condição de que os grupos rivais sejam desarmados.
Em setembro de 1996, Ruth Perry torna-se a primeira mulher chefe de um Estado africano, ao assumir a presidência do Conselho de Estado. A desmobilização e o desarmamento da guerrilha são feitos com sucesso. Taylor dissolve a NPFL, que passa a se chamar Partido Patriótico Nacional (NPP). Em julho de 1997, Taylor vence por larga margem a eleição presidencial, considerada legítima pela força de paz enviada pela Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental e pela ONU. Termina em setembro o mandato da missão da ONU, iniciado em 1993, para monitorar o cessar-fogo. O número de mortos na guerra civil é estimado em 150 mil. A normalização da situação política permite a repatriação de 200 mil refugiados em 1998 - de um total de 480 mil, que se encontravam em países vizinhos. Outros 150 mil liberianos que procuraram proteção na capital, Monróvia, durante a guerra, recebem ultimato das autoridades para retornar para suas residências no interior do país.
Em setembro de 1998, 50 pessoas morrem em Monróvia em conflitos causados por uma nova tentativa da polícia de prender o oposicionista Roosevelt Johnson. Desde sua posse, o governo de Taylor é acusado de assassinar vários oposicionistas.

Em março de 2000 o governo fecha duas emissoras de rádio independentes: Star Radio, financiada por uma organização não governamental suíça, e Radio Veritas, da Igreja Católica. Em agosto, quatro jornalistas que trabalhavam para um canal de TV britânico são presos e acusados de espionagem. Depois de uma campanha internacional, que mobiliza personalidades como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela e o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, eles são libertados.
Em abril de 1999, o presidente Taylor é acusado pelo governo de Serra Leoa de dar apoio aos rebeldes deste país. Em agosto, a Libéria decreta estado de emergência em regiões do norte, para conter focos guerrilheiros, e acusa o governo da Guiné de apoiar os rebeldes. A tensão entre os dois países aumenta durante o ano 2000 por causa desses conflitos.Em maio do mesmo ano, Taylor negocia com rebeldes de Serra Leoa a libertação de funcionários da ONU que eram reféns do grupo guerrilheiro. No mês seguinte, o governo britânico convence a União Européia a suspender o pagamento da primeira parte de um pacote de 55 milhões de dólares de ajuda à Libéria.

Em julho de 2003, o grupo Liberianos Unidos pela Reconciliação e a Democracia entram em conflito sangrento contra as tropas do governo do Presidente Charles Taylor.
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Para maiores informações:
Patrick Johnstone, INTERCESSÃO MUNDIAL
Enciclopédia Multimídia Microsoft ENCARTA
Almanaque ABRIL, editora Abril
Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
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SITUAÇÃO MISSIONÁRIA

A desastrosa guerra civil fez dos números a seguir projeções especulativas. Talvez 200.000 foram mortos e 1.000.000 fugiram para os países vizinhos.
A Libéria foi fundada como um país cristão. Ainda continua a liberdade religiosa na teoria, mas na prática existe pressão sobre os cristãos para que se enquadrem nas sociedades ocultas secretas. Os dados seguintes são estimativas. Muitos cristãos nominais e muitos muçulmanos fugiram do pais.
Religiões tradicionais: 49,4%. Desse índice, talvez 10 a 15% dizem ser cristãos. Há sociedades secretas forte mente enraizadas no país e são poucos liberianos que não estão envolvidos com essas sociedades.
Muçulmanos: 13,3%. A maioria entre as etnias mandigo e vai.
Baha’i: 0,3%.
Cristãos: 37%. Nominais: 12%. Filiados: 25%. Crescimento: 6,2%.
:: Protestantes: 20,6%. Filiados: 16,4%. Crescimento: 6,2%.
:: Católicos Romanos: 3%. Filiados: 2,4%. Crescimento: 10,8%.
Missionários evangélicos/protestantes:
Para a Libéria: aproximadamente 172. Em 2000, muitos não eram residentes ou ministravam de fora do país.
Da Libéria: estimados 30. Desconhecidos por causa da situação política.
Povos:
Existem 16 grupos étnicos principais divididos em três famílias de línguas. Esses números incluem os refugiados nas terras vizinhas.
Mande: 47%. 12 grupos étnicos. Os maiores: kpelle - 487.000, gio - 200.000, mano - 178.000, loma - 142.000; mande/mandingo - 98.000; vai - 78.000, gbandi - 71.000.
Kru: 40,5%. Mais de 18 grupos étnicos. Os maiores: bassa 348.000; grebo (7 linguas) 223.000; klao 184.000; krahn 95.000.
Atlântico ocidental: 7,5%. Kissi - 101.000; gola - 99.000. Outros: 2,7%. Libaneses - 25.000; outros africanos ocidentais.
Não tribais: 2,3%. De língua inglesa.
Todas as línguas: 34.
Línguas com as Escrituras: 1 Bíblia, 10 Novos Testamentos, 7 porções.

MOTIVOS DE LOUVOR
O final da luta em 1996 e a paz relativa têm permitido alguma recuperação para os sofrimentos da população.

MOTIVOS DE ORAÇÃO
A extração de minério de ferro e diamantes, exportação de borracha, madeira, café e uma grande frota mercante de bandeira de conveniência, podem fazer esse país próspero. Não obstante, anos de corrupção institucionalizada, controle comercial pelos libaneses, e o controle da política, exclusivo das elites, impediram um desenvolvimento adequado. A destruição da economia pela guerra civil levará décadas para consertar.
Em 1847 a Libéria foi o primeiro país africano a se tornar independente. O domínio dos liberianos de origem americana terminou com o golpe de 1980. O governo militar se tornou cada vez mais instável. Corrupção maciça e repressão dos povos mano e gio provocou a revolução de 1989 liderada por Charles Taylor. A guerra mergulhou o país numa orgia de mortes inter-tribais, com três exércitos paralelos lutando pelo poder. A intervenção militar dos Estados Africanos Ocidentais (ECOWAS) provocou um custoso impasse, com as forças da ECOMOG liderada pelos nigerianos controlando a capital Monróvia e as forças de Taylor controlando grande parte do interior.
1. A sangrenta guerra civil é um câncer político que está envenenando muito da África ocidental. O impasse militar com o aumento de mortes, sofrimento e 50% da população vivendo como refugiados fez com que uma solução urgente deva ser encontrada. Ambição pelo poder, profundos ódios étnicos, e divisões entre os países da África ocidental impedem uma estratégia futura. Ore por humildade ou remoção de todos os lideres que prolongam a agonia pare ganhos egocêntricos e que outros sejam levantados pare trazer a paz e encorajar a recuperação.
2. O cristianismo tem se comprometido com o mal em uma escala alarmante. A importação da maçonaria pelos amigos colonizadores fundida com as sociedades secretas nativas tribais tornou-se uma influência penetrante, que tem corrompido e comprometido políticos e quase sodas as denominações, quer tradicionais, evangélicos ou pentecostais. Estagnação, falha do evangelho em não entrar no interior da Libéria, falta de preocupação pelo perdido, e impotência espiritual tão generalizada nas igrejas são por causa da transigência com o pecado, feitiçaria, alcoolismo e poligamia entre os “cristãos”. Durante a guerra, os cristãos que se recusavam a se comprometer foram perseguidos em algumas áreas. Ore pare que essas forças espirituais sejam neutralizadas, e por um novo dia de liberdade e poder no Espírito Santo para a igreja.
3. Existem sinais de esperança. A agonia da nação tem levado os cristãos a orar e a se dedicarem ao evangelho. Os cristãos têm tido libertações miraculosas, soldados se arrependeram de crimes horríveis e tem havido reavivamentos localizados no meio da tristeza. A Associação de Evangélicos se reagrupou e começou a traçar planos para a futura reconstrução e evangelização. Ore para que das chamas apareça uma igreja purificada e reavivada que possa ser uma força para a reconciliação entre os grupos étnicos e para a completa evangelização do país.
4. A reabilitação e reconstrução necessitarão anos de assistência internacional. Um consórcio de agências missionárias e igrejas , a Associação de Saúde Cristã da Libéria (CHAL), já está desenvolvendo programas de ajuda, clinicas de saúde, projetos de reabilitação, aconselhamento de crianças traumatizadas, e cuidado dos órfãos. Ore pelos missionários e nacionais envolvidos nesses ministérios e pelas missões de ajuda cristã que têm se reunido para levantar sustento para eles.
5. Ministérios entre os jovens praticamente paralisaram. Toda uma geração de crianças cresceu entre os horrores da guerra, com pouca escolaridade e com muita pouca chance de ouvir o evangelho. Ore pare que a YFC (Mocidade pare Cristo) e SU reiniciem logo seus ministérios, e pela IFES, que tem continuado com um ministério para aqueles em aflição. Muitas crianças foram abandonadas e ficaram órfãs e muitas outras forçadas a serem soldados, mesmo aquelas com somente oito anos de idade. Ore pelos cristãos que estão procurando aconselhar e reabilitar os muitos traumatizados por essas experiências.
6. Os líderes espirituais treinados são poucos. Muitos tiveram que fugir ou serem mortos; a maior parte do treinamento bíblico parou ou está lutando para sobreviver com recursos e pessoal limitado. Ore pela volta das escolas bíblicas denominacionais e interdenominacionais, entre essas últimas está o Colégio Monróvia e África Bíblica. Ore pare que uma nova geração de líderes se levante e que sem temor pregue todo o evangelho sem nenhum comprometimento.
7. A rápida expansão do islamismo diminuiu. A ajuda dos muçulmanos mandingo para o governo anterior, principalmente krahn, e sua relativa riqueza, provocou uma cruel resposta das outras tribos. Quase todos os mandingos foram mortos ou fugiram para a Guiné, e mais de mil mesquitas foram destruídas ou danificadas. A Libéria era para ter sido um grande centro para crescimento do islamismo na África ocidental, um dos fatores que provocou a guerra. A SIM, através da Rádio ELWA, começou a ver o princípio da resposta entre os mandingo. Ore pela evangelização dessas comunidades de refugiados.
8. Os povos menos alcançados. De todos os povos nativos da Libéria, somente três têm maioria cristã, apesar da considerável exposição ao evangelho. A maioria ainda segue as religiões tradicionais; alguns são muçulmanos. Existem 16 povos nos quais não existe ainda um movimento nativo de implantação de igrejas viável, em crescimento. Ore por:
a) Grupos muçulmanos: os vai (CRWM) no oeste e mende e manya (SIM) das fronteiras norte são em grande parte muçulmanos com poucos cristãos ativos.
b) Povos tradicionais com influência muçulmana em crescimento: os dewoin (8.000) perto de Monróvia e os gbandi no norte. Ambos estão se voltando pare o islamismo, e a pequena comunidade cristã está encolhendo (SIM).
c) Povos com fortes poderes fetichistas e onde ainda precisa acontecer um encontro de poder com um evangelho vitorioso: os icrahn no nordeste (9% cristãos, AoG, SBC) e grebo no leste (AoG, NTM).
d) As igrejas africanas independentes: elas são numerosas e muito sincréticas, mas abertas para um ensino sensível. A CRWM tem um ministério entre eles, ajudando-os para uma fé mais bíblica.
9. Os missionários têm tido uma longa, dura e penosa luta para plantar igrejas no interior. A doença, diversidade de línguas, fetichismo enraizado; tudo isso tem prejudicado a obra. Alguns missionários católicos e protestantes perderam suas vidas no conflito. A maioria teve que deixar o país, mas alguns ministram em Monróvia e entre as grandes comunidades de refugiados nas terras vizinhas. Ore pela volta dos estrangeiros para reconstruir a obra estabelecida com tanto sacrifício no passado e também pare ajudar a igreja liberiana a completar a evangelização de todos os povos. As maiores missões antes da guerra eram: SIM (64), Metodistas Unidos (51), NTM (41), Missão-Mid Batista (36), Tradutores da Bíblia Luteranos (36), Luteranos Norte Americanos (34), SBC (34), CRWM (16). Esses números foram reduzidos desde então. As nações que mais contribuem com missionários: EUA, Alemanha e Suécia.
10. Ministérios de ajuda cristã.
a) O trabalho de tradução da Bíblia foi severamente prejudicado pela guerra. Ore pelos Tradutores Luteranos da Bíblia e seus sete projetos de tradução bem como aqueles da WEC (Missão Amém) e outros. b) Literatura cristã. Muitos pastores e cristãos perderam tudo que possuíam, e há falta de Bíblias, Novos Testamentos e literatura cristã.
c) Rádio cristã. Até sua destruição em 1990, a Rádio ELWA da SIM era a estação mais conhecida da África, com 270 horas semanais em transmissões para 44 línguas. Louve a Deus pelos anos de semeadura e ministério de discipulado. Em 1993 somente um pequeno transmissor de baixa potência estava operando em Monróvia. Estão sendo feitos planos para dois grandes transmissores para transmissões em 25 línguas. Ore por essa realização, provisão de equipamentos, fundos e também paz e segurança para permitir a volta deste ministério.
d) O filme JESUS foi visto pela maioria da população e tem causado um impacto de conversão entre os muçulmanos. Ele está disponível em quatro idiomas e outros onze estão em estágio de produção.

FONTE DOS TEXTOS: Missão SEMIPA - www.semipa.org.br
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FOTOS



Crianças


Vila de pescadores


A violência: uma constante




3 fotos da capital do País, Monróvia

www.semipa.org.br

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