quinta-feira, 30 de abril de 2009

ANIMISMO



Animismo:
é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, « de onde recolhe as impressões de que se vê possuída ». As forças da natureza, como o sol, a chuva, o trovão, o relâmpago e etc, sempre exerceram um grande fascínio sobre o homem, principalmente no primitivo, que por não os compreender, passou a acreditar que eram deuses, e que eles podiam intervir na vida dos homens, conseqüentemente, deveriam ser venerados e cultuados, como forma de atrair-lhes a proteção. Este é o fundamento do animismo, que pode ser considerada como a primeira manifestação religiosa do ser humano. Inicialmente denominado de fetichismo, pela sua ligação com rituais de feitiçaria, apenas na segunda metade do século XIX é que foi reconhecido como animismo. Segundo Tylor o animismo é o primeiro estágio da evolução do pensamento religioso, que evolui para o politeísmo e posteriormente amadurece ao chegar ao monoteísmo.Tylor afirma que devido à experiência do adormecimento, das doenças, da morte e principalmente dos sonhos é que o homem primitivo desenvolveu a crença na existência da alma, e que a mesma podia atuar com independência e sobreviver após a morte. Mais tarde por analogia também foi atribuída a existência da alma em animais e plantas. Idéia da existência da alma imortal em homens, animais e plantas; As divindades são imortalizadas em lendas e estão ligadas aos elementos da natureza (ar, água, fogo, terra).

Seguidores: 350 milhões no mundo.

Caracteristicas: A presença de homens santos ou de mulheres santas em cerimônias, os curandeiros, as visões, os transes, a feitiçaria; O culto é realizado ao ar livre com a utilização dos elementos da natureza, como animais, uma pedra ou árvore; No animismo a presença divina está em toda parte;

Doutrina: É a primeira etapa da evolução do pensamento religioso que continua pelo politeísmo até culminar no monoteísmo.
Os animais acreditam que todas as coisas são animadas por espíritos: Tudo é sagrado. Eles também acreditam num Deus único.

Localização: Em proporções diferentes, encontram-se em todos os continentes .

O animismo é sem dúvida a prova concreta de que o homem possui uma forte ligação com Deus e que mesmo sem compreendê-lo, e mesmo sem ter quem o ensine, o homem busca intuitivamente a Deus, percebendo a grandeza do universo e a grandeza do Ser que tudo criou e que de tudo cuida. ( esse e o nosso chavão )

Fonte: http://www.faylumissoes.org

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O sertão do Piauí clama por vida!


A igreja não tem olhado para o Piauí como um campo branco pronto para a colheita. No Piauí existe a maior porcentagem de pessoas que não conhecem a Jesus no Brasil (90,02%), e conseqüentemente depois do Vaticano, o território mais católico do mundo (somos 6,02% de evangélicos no Piauí ou aproximadamente 171 mil pessoas).

Existe uma necessidade urgente da Igreja Brasileira de se levantar, e fazer algo pelo Estado do Piauí, não podemos fazer de conta que esta tudo bem… Não podemos fechar os olhos em relação às necessidades espirituais do povo do Piauí.

Conforme o Censo de 2000 o Piauí tinha 10(dez) de suas cidades entre as 100(cem) mais católicas do País com uma população de apenas 1% professando a fé evangélica. Eram elas: (Amarante, Aroazes, Barreiras do Piauí, Bocaína, José de Freitas, Miguel Alves, Monsenhor Hipólito, Novo Oriente do Piauí, Palmeira do Piauí e Palmeirais). Hoje entre as 50 cidades mais católicas do Brasil o Piauí figura com apenas 04(quatro) e são elas: Santo Inácio (99,33%), Nova Santa Rita (99,93%), Nossa Senhora de Nazaré (99,14%) e São Francisco de Assis do Piauí (98,69%).

“E a terra seca se tornará em lagos, e a terra sedenta em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos.” Isaias 35:7

Percorrendo varias cidades do Piauí com Impactos pude perceber a carência do povo em conhecer a Deus, as pessoas conhecem todo tipo de coisa menos o amor de Deus. As estatísticas são piores quando se conhece cada cidade pessoalmente, é necessário que a igreja faça algo urgente para mudar essa história.

Aqui usamos um ditado que diz assim: O povo conhece Genésio, e não conhece Jesus.

Infelizmente a igreja no Piauí tem gasto seus dias com discussões doutrinárias a cerca de usos e costumes, e tem deixado de cumprir a sua missão como igreja do Senhor.

Chegou à hora de agir como crentes maduros e cheios do amor de Deus para que possamos ver todos os povos livres para juntos louvarmos, e adorar Ao Único que é Digno.

Precisamos como Igreja do Senhor nos levantar e fazer resplandecer a LUZ que vem do Trono de Deus.

Como Igreja temos o dever, e a obrigação de preparar o Caminho do Senhor!

João Batista Já fez a parte dele! E nós o que temos feito?

Fonte: Cruzada Água Viva Para o Sertão - http://aguavivaparaosertao.wordpress.com

NOTÍCIAS LUSÓFONAS


Amados, apresentamos aqui a dica de um excelente site com notícias de todos os países lusófonos (onde é falada a língua portuguesa):

É o Notícias Lusófonas - http://www.noticiaslusofonas.com/

domingo, 19 de abril de 2009

Preso por aceitar Jesus

Saudita vai para prisão após publicar em blog que deixava o islã para ficar com Cristo.

Um saudita de 28 anos chamado Hamoud Saleh Al-Amri foi preso em janeiro pelo Governo da Arábia Saudita após publicar em seu blog que havia decidido deixar o islamismo e começar a seguir a Jesus Cristo, informa o Assist News Service.


Além disso, o site pessoal deste homem - www.christforsaudi.blogspot.com - foi retirado do ar após algum tempo. Amri diz que o responsável por este ato de censura é o Governo.


“As autoridades sauditas obstruíram o acesso a seu blog dentro de Arábia Saudita”, informa a entidade cristã Middle East Concern.


Atualmente, Amri está solto. No entanto, sua liberdade só foi obtida após a ação de entidades de direitos humanos.


“A relativa leniência das autoridades sauditas neste caso surpreenderam alguns analistas, considerando a franca desaprovação de Amri ao regime e sua reivindicação explícita de deixar o islã”, diz a Middle East Concern.


Fonte: http://www.cristianismohoje.com.br

sábado, 11 de abril de 2009

POVOS NÃO ALCANÇADOS: Os Thais

Ruínas de templo budista na Tailândia

Seriam Eles Predestinados ao Budismo?

Embora politicamente livres e fiéis às tradições budistas, a maioria se constitui de adoradores de espíritos.

Creme doce tempera o chá tailandês. Temperos quentes em arroz cozido umedecem o paladar. Seus rostos são saudáveis e risonhos. Seus olhos são negros e brilhantes. Sua frase predileta é: Sabay, sabay, khun thaiteh - agradável e bela é a vida de um tailandês. Possuem voz tranqüila, são pessoas muito agradáveis e seus ancestrais povoaram a planície central da Tailândia.


Os mais de 61 milhões de tailandeses são um povo bonito, que parece não perceber a dádiva da beleza que Deus lhes concedeu.


História


Thai, palavra que lhes deu origem ao nome, significa "livre". Este povo, majoritário da Tailândia, tem orgulho de sua História de liberdade há mais de mil anos. Para permanecerem livres, porém, os tailandeses às vezes tiveram que entregar seus bens, suas terras e suas almas.


Seus ancestrais eram originários de China central e se chamavam Tais. Migraram para o sudeste da Ásia por volta dos anos 1000 a 1300 de nossa era, e estabeleceram um reino chamado Sião, nos anos 1500. O ocidente tem retratado as terras exuberantes do Sião em musicais populares como "Terra dos sorrisos" e "O Rei e eu".


A Tailândia foi o único país do sudeste asiático que não se deixou colonizar. Nos anos 1800 as astutas negociações dos reis da Tailândia jogaram as potências coloniais Inglaterra e Holanda, uma contra a outra. Parte do território tailandês foi negociado, a fim de permitir que o país continuasse livre.


Tailandeses de hoje


São uma força extraordinária na economia do sudeste asiático. Entretanto, para conquistar este status comercial, tiveram que se desfazer de grande parte de seus recursos naturais, inclusive as últimas reservas mundiais de teca, uma madeira asiática nobre. Como resultado, a inundação e erosão dos solos expulsou para as cidades muitas famílias rurais, principalmente para a já superpovoada Bangkok.


Bangkok é uma megalópole de 5,62 milhões de habitantes, recortada de canais poluídos, lindos parques, cintilante vida noturna, centros de negócios chineses, favelas imensas e prostíbulos que proporcionam bons negócios turísticos.


Religião


Há um ditado na Tailândia que diz: "Ser tailandês é ser budista".
Os tailandeses também acreditam que todo mundo deve reencarnar como tailandês, a fim de chegar ao Nirvana, estado de pureza a ser alcançado pelos budistas. Entretanto, longe de ser uma garantia, ninguém tem certeza de que possa alcançar este estado. Os budistas vivem em estado de passiva resignação espiritual. Para eles, a própria vida é uma ilusão, sem nenhum valor, e o homem está fadado aos círculos infindáveis das reencarnações. O chamado Budismo Therevada é ateu. Também é conhecido como Mahayana, "Barco Menor" e "Caminho dos Anciãos". Deus não existe e o homem não tem alma. Portanto, o Budismo não consegue satisfazer as necessidades espirituais. Muitos tailandeses praticam o Budismo como atividade cultural.

Adoração aos espíritos


Para conseguir poder espiritual adotam os velhos rituais do animismo - os espíritos a que chamam de Fi.
Adornada com enfeites budistas, a adoração aos espíritos se baseia no medo. Todo Fi deve ser servido e respeitado, seja ele o espírito de um rio, de uma árvore, de uma plantação de arroz, ou de uma casa.
Estes espíritos exercem realmente grande domínio sobre os tailandeses. Muitos venderam suas próprias almas - que para o budismo de nada vale - a estes espíritos, a fim de poderem controlar o destino.
Durante 2500 anos os tailandeses permaneceram livres politicamente, e continuam a buscar a liberdade e o significado da vida no materialismo e no Budismo. Oremos para que consigam realmente libertar-se.

Os tailandeses continuam não alcançados


Missionários católicos portugueses levaram o cristianismo à Tailândia há 500 anos. Missionários protestantes chegaram lá em 1830. Hoje em dia existem mais de 70 missões na Tailândia e cerca de 1030 missionários.
O cristianismo floresceu entre os grupos tribais montanheses da Tailândia. Mas os da etnia tailandesa nunca responderam satisfatoriamente, de modo a sustentarem uma igreja independente. Menos de 1% dos tailandeses são cristãos. O Cristianismo ainda é visto como ocidental, ou chinês. E para eles, ser estrangeiro não é bom.

Acordos e muita transigência tornaram o evangelismo ineficaz na pequena igreja tailandesa. A liderança chinesa ou sino-tailandesa inibe e participação da etnia tailandesa.

Os tailandeses não responderam


Mesmo tendo a Bíblia, igrejas e missionários, os tailandeses continuam sendo um povo não alcançado, porque não responderam ao Evangelho.

Oremos pelos tailandeses


- Para que Deus use acontecimentos internacionais e econômicos para mostrar-lhes a verdadeira liberdade e que as respostas não se encontram no budismo, na adoração Fi, ou no materialismo. Ore para que os negócios com cristãos mostrem aos tailandeses o valor do indivíduo.
- A música tailandesa é profundamente triste, o que mostra a angústia no coração deste povo risonho. Ore para que a música cultural do cristianismo possa ser divulgada nos 14 programas de rádio cristãos existentes na Tailândia.
- O principal problema dos tailandeses se concentra no fato de que eles não aceitam a existência da alma. Privados deste real valor, os tailandeses facilmente se vendem aos espíritos, filosofias e práticas budistas, e vendem seu povo e sua terra por lucros de curto prazo. Ore para que livro cristão e material educativo infantil possa alcançar a infância tailandesa, antes que a doutrina budista a prive dos verdadeiros valores.
- Ore para que sejam as forças do mal sejam expulsas e assim cesse a falsa liberdade que os leva à prostituição.
- Ore para que os tailandeses ouçam o Evangelho como mensagem de esperança e não como credo de estrangeiros.

Depois destas coisas olhei, e vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Apocalipse 7.9

Fonte: Missão Evangélica Global
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ALGUMAS FOTOS


A culinária tailandesa é muito rica e exótica

Alguns pontos são verdadeiros paraísos turísticos

Navegação num dos muitos rios do país

Vista da capital da Tailândia, Bangkok

sábado, 4 de abril de 2009

ARGÉLIA

Bandeira da Argélia

Localização geográfica


Costa de Argel, a capital do país

A Argélia é um país do norte de África, limitado a norte pelo Mar Mediterrâneo (através do qual se avizinha de Espanha e da ilha italiana da Sardenha), a leste pela Tunísia e pela Líbia, a sul pelo Níger e pelo Mali e a oeste pela Mauritânia, pelo Saara Ocidental e por Marrocos. A capital é a maior cidade: Argel.

HISTÓRIA

A Argélia tem sido habitada pelos berberes desde pelo menos 10.000 a.C. A partir de 1.000 a.C. os cartagineses passaram a exercer influência sobre os berberes ao instalarem assentamentos ao longo da costa. Os primeiros reinos berberes começaram a surgir, destacando-se o reino da Numídia, e aproveitaram a oportunidade oferecida pelas guerras púnicas para se tornarem independentes de Cartago. Sua independência, no entanto, não durou muito já que em 200 a.C. eles foram anexados por Roma, então uma república. Com a queda do Império Romano do Ocidente os berberesVândalos que por sua vez foram expulsos pelos bizantinos. Com sua vitória o Império Bizantino manteve, ainda que com dificuldades, o domínio sobre a parte leste do país até a chegada dos Árabes no século VIII. tornaram-se independentes outra vez retomando o controle da maior parte do seu antigo território, com exceção de algumas zonas que foram ocupadas pelos

A Argélia foi anexada ao Império Otomano por Khair-ad-Don e seu irmão Aruj que estabeleceram as atuais fronteiras argelinas ao norte e fizeram da costa uma importante base de corsários. As atividades dos corsários atingiram seu pico por volta do século XVII. Ataques constantes a navios norte americanos no mediterrâneo resultaram na primeira e segunda guerra berbere. Sob o pretexto de falta de respeito para com seu cônsul a França invade a Argélia em 1830. A forte resistência de personalidades locais e da população dificultou a tarefa da França, que só no século XX obtém o completo controle do país.

Mesmo antes da obtenção efetiva desse controle, a França já havia tornado a Argélia parte integrante de seu território, uma situação que só acabaria com o colapso da Quarta República. Milhares de colonizadores da França, Itália, Espanha e Malta se mudaram para a Argélia para cultivar as planícies costeiras e morar nas melhores partes das cidades argelinas, beneficiando-se do confisco de terras populares realizado pelo governo francês. Pessoas de descendência européia (conhecidos como pieds-noirs), assim como judeus argelinos eram considerados cidadãos franceses, enquanto que a maioria da população muçulmana argelina não era coberta pelas leis francesas, não tinha cidadania francesa e não tinha direito a voto. A crise social chegou ao seu limite neste período, com índices de analfabetismo subindo cada vez mais enquanto que a tomada de terras desapropriou boa parte da população.

A Argélia é obrigada a enfrentar uma guerra prolongada de libertação em virtude da resistência dos colonos franceses (apelidados na metrópole de pieds noirs, ou pés pretos), que dominam as melhores terras. Em 1947, a França estende a cidadania francesa aos argelinos e permite o acesso dos muçulmanos aos postos governamentais, mas os franceses da Argélia resistem a qualquer concessão aos nativos. Nesse mesmo ano é fundada a Frente de Libertação Nacional (FLN), para organizar a luta pela independência. Uma campanha de atentados antiárabes (1950-1953) desencadeada por colonos direitistas, tem como reação da FLN uma onda de atentados nas cidades e guerra de guerrilha no campo. Em 1958, rebeldes exilados fundam no Cairo um governo provisório republicano. A intervenção de tropas de elite da metrópole (Legião Estrangeira e pára-quedistas) amplia a guerra. Ações terroristas, tortura e deportações caracterizam a ação militar da França. Os nacionalistas e oficiais ultradireitistas dão um golpe militar na Argélia em 1958. No ano seguinte o presidente francês, Charles de Gaulle, concede autodeterminação aos argelinos. Mas a guerra se intensifica em 1961, pela entrada em ação da organização terrorista de direita OAS (Organização do Exército Secreto), comandada pelo general Salan, um dos protagonistas do golpe de 1958. Ao terrorismo da OAS a FLN responde com mais terrorismo. Nesse mesmo ano fracassam as negociações franco-argelinas, por discordâncias em torno do aproveitamento do petróleo descoberto em 1945. Em 1962 é acertado o Armistício de Evian, com o reconhecimento da independênciaFrança em troca de garantias aos franceses na Argélia. A República Popular Democrática da Argélia é proclamada após eleições em que a FLN apresenta-se como partido único. Ben Bella torna-se presidente. argelina pela


POLÍTICA

A Argélia é governada sob a Constituição de 1976, a qual foi revisada inúmeras vezes. O poder Executivo é liderado pelo Presidente, que é eleito pelo voto popular para um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro é indicado pelo presidente. O Parlamento bicameral consiste em 380 cadeiras para a Assembléia Nacional Popular e 144 assentos no Conselho de Nações. O sistema legal argelino é baseado nas leis francesa e islâmica.

Após a independência, a Frente de Libertação Nacional (FLN) torna-se o único partido do país. Após os motins de outubro de 1988 o multipartidarismo é instaurado. O país conta com mais de 30 partidos políticos, porém o mais importante c

ontinua sendo a FLN. A imprensa argelina obteve uma relativa independência nos anos 90, apesar do assassinato de vários jornalistas. Em contrapartida, o Estado manteve seu monopólio no setor audiovisual. Desde 2004, a imprensa enfrenta novamente uma pressão das autoridades. A década de terrorismo entre 1992 e fim dos anos 90 custou a vida de vários jornalistas, intelectuais e agentes de Estado. 1992 é o ano da instauração do estado de urgência. Esta foi decretada pelo Exército após a vitória dos islamistas do FIS (Frente Islâmica de Salvação) nas eleições legislativas. Em 1999,

e novamente em 2005, a política de paz e segurança nacional levada a cabo pelo presidente Bouteflika tenta erradicar os focos radicais.


SUBDIVISÕES

A Argélia é dividida em 48 wilayas. Além da capital, as maiores cidades incluem Annaba, Blida, Constantina, Mostaganem, Oran, Setif, Sidi Bel Abbes, Skikda e Tlemcen.


GEOGRAFIA

A Argélia tem duas regiões geográficas principais, a região norte, e a região do deserto do Saara, na região ao sul do país. A região norte é formada por quatro zonas: uma pequena faixa de planícieMediterrâneo; a região da cadeia de montanhas do Atlas, que possuem um clima mediterrâneo e solo fértil abundante; a região semi-árida e parcamente povoada do Chotts, o qual contém lagos salgados (chotts) e onde se localizam em maior número os criadores de ovelhas e cabras; e a região das montanhas do Atlas do Saara, uma série de montanhas e massivos, também sendo uma região semi-árida e usada essencialmente como pastagem. O rio Chéliff é o maior do país. acompanhando a costa do

O norte argelino está sujeito a terremotos e, como em 1954, 198

0 e 2003, pode devastar, matar e ferir milhares de pessoas.

A maioria região árida do Saara é coberta com cascalhos e pedras, com pouca vegetação; há também grandes áreas de dunas de areia no norte e no leste. Alguns oásis importantes são: Touggourt, Biskra, Chenachane, In Zize, e Tin Rerhoh.

A maior parte da área costeira da Argélia é acidentada, por vezes mesmo montanhosa, e há poucos bons portos. A área imediatamente a sul da costa,

conhecida como o Tell, é fértil. Mais para sul situam-se os montes Atlas e o deserto do Saara. Argel, Oran e Constantina são as principais cidades.

O clima da Argélia é árido e quente, se bem que o clima da costa seja suave, e os invernos nas áreas montanhosas possam ser rigorosos. A Argélia é afectada pelo siroco, um vento quente e carregado de pó e areia, especialmente comum no verão.


ECONOMIA

O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem a sétima maior reserva de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.

As finanças argelinas em 2000 e 2001 beneficiaram dos aumentos nos preços do petróleo e de uma política fiscal apertada por parte do governo, que levou a um grande aumento no excedente comercial, a máximos históricos nas reservas de divis

as e a uma redução na dívida externa. Os esforços do governo para diversificar a economia através da atracção de investimento estrangeiro e doméstico fora do sector energético tem tido pouco sucesso na redução do elevado nível de desemprego e na melhoria do nível de vida. Em 2001, o governo assinou um Tratado de Associação c

om a União Europeia que irá, eventualmente, baixar as tarifas e aumentar as trocas comerciais. A dívida externa da Argélia foi em 2004 de 21,9 bilhões de dólares, contra US$ 24 bilhões em 2000.


DEMOGRAFIA

A população da Argélia é de 32 818 500 habitantes (est. Julho 2003), o que corresponde a uma densidade de 13,78 hab./km². Estima-se que em 2025 a população seja cerca de 44 milhões de habitantes. A esperança média de vida atinge 71 anos. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,704 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,687 (2001).

Em termos de composição étnica, dominam os berberes (80%) e árabes (20%). A língua oficial é o árabe, cuja variedade coloquial é falada por 83% da população. A principal língua berbere é o kabila (30%). A religião maioritariamente praticada é a muçulmana.


CULTURA

Universidade de Bejaia

A grande maioria dos argelinos são descendentes de árabes e berberes; os berberes, a partir do século VII adotaram a língua árabe e o islamismo dos poucos árabes que habitavam a região.

Atualmente o árabe é a língua principal. Cerca de 15% da população ainda fala a língua berbere; estes habitantes vivem maioritariamente nas regiões do norte, mas também incluem os tuaregues do Saara. O francês é largamente falado, e cerca de 1% da população argelina é descendente européia (antes da independência os europeus eram 10% da população).

A questão da língua é um problema crucial na Argélia, devido à política de arabização feita pelo Estado e devido à resistência dos falantes da língua berbere e dos favoráveis ao uso do francês. Nem a língua berbere nem o francês não possuem o status de língua oficial, já que o presidente Abdelaziz Bouteflika negou tal status ao berbere em 2002 e novamente em setembro de 2005, o que causou grande revolta e um boicote por parte dos berberes ao referendo pela paz e conciliação nacional, realizado em 29 de setembro de 2005.

Fonte dos textos: http://pt.wikipedia.org

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FOTOS


Hotel de luxo na capital do país


Um projeto do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer na Argélia: a universidade de Constantine


Mesquita


Vista da cidade de Oran, uma das maiores do país


sábado, 28 de março de 2009

VODU


Aos interessados em saber mais sobre vodu, segue uma relação de obras interessantes e alguns sites:
  • Dicionário de religiões, crenças e ocultismo, de Nichols & Mather, Editora Vida, 2000.
  • O império das seitas, de Walter Martin, Editora Betânia, 1993.
  • Entendendo o oculto, de Mcdowell & Stewart, Editora Candeia, 1996.
  • Os fatos sobre os espíritos guias, de Ankerberg & Weldon, Chamada da Meia-Noite, 1996.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Países que falam a língua portuguesa


A língua portuguesa é a quinta mais falada e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e o castelhano. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam Português, o Brasil responde por cerca de 80% desse total.

Diante disso, no mundo a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Diante da grandiosidade da língua, em países do MERCOSUL é obrigatório o ensino do português como disciplina escolar.

Existem ainda lugares que utilizam a língua de forma não oficial, assim o idioma é falado por uma restrita parcela da população, são eles: Macau, Goa (um estado da Índia) e Timor Leste na Oceania.

A dispersão da língua em distintos continentes deve-se principalmente pela política de expansão de Portugal, especialmente nos séculos XV e XVI, quando ocorreu a exploração de uma grande quantidade de colônias, sendo assim, a língua da metrópole foi introduzida e logo se juntou com as culturas locais formando uma diversidade de dialetos, essa nova forma de falar o português fora da Pátria mãe era denominada de criolo.

O português é oriundo do latim vulgar (usado pelo povo essa variação era apenas falada) língua que os romanos inseriram em uma região ao norte da Península Ibérica chamada de Lusitânia. A partir da invasão dos romanos na região, praticamente todos os povos começaram a usar o latim, salvo o povo basco, nesse processo teve início a constituição do espanhol, português e o galego.

Em sua essência é uma língua românica, ou seja, ibérico-românico, que deu origem também ao castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.

O português se diferencia por meio da variedade de dialetos e subdialetos e no âmbito internacional, pois a língua é classificada em português brasileiro e europeu.

A partir de 2009 se inicia a unificação ortográfica da língua, através do Novo Acordo Ortográfico.

Uma vez unificado, o português auxiliará a inserção dos países que falam a língua na comunidade das nações desenvolvidas, pois algumas publicações deixam de circular internacionalmente porque dependem de "versão". Um dos principais problemas que as novas regras vão acarretar, no entanto, será o custo da reimpressão de livros.

O português tem duas grafias oficiais, o que dificulta o estabelecimento da língua como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU) . A ortografia-padrão facilitará o intercâmbio cultural entre os países que falam português. Livros, inclusive os científicos, e materiais didáticos poderão circular livremente entre os países, sem necessidade de revisão, como já acontece em países que falam espanhol. Além disso, haverá padronização do ensino de português ao redor do mundo.

Vale lembrar que as mudanças serão apenas na ortografia, permanecem as pronúncias típicas de cada país.

Caso você você queira baixar o texto completo do Novo Acordo Ortográfico, Clique Aqui.
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FONTES:

http://www.mundoeducacao.com.br
http://veja.abril.com.br
(textos adaptados)

Um novo blog para a Poesia Evangélica: LIRICOLETIVO


Caros irmãos e leitores, é com prazer que comunico o nascimento de mais um projeto visando incentivar e divulgar a poesia evangélica: O blog Liricoletivo (http://liricoletivo.blogspot.com), um blog coletivo dedicado totalmente à poesia e aos poetas evangélicos.

São diversos poetas, de diferentes gerações e fazeres poéticos, que têm atuado (isoladamente) pela internet, em blogs e sites, agora congregados num espaço franco e que, além de incentivo e divulgação, propicia um intercâmbio de idéias e iniciativas.

O Blog começou esta semana, mas já conta com 7 poetas colaboradores, e outros serão convidados.

Visite. Divulgue. Comente. Apóie essa idéia!


Uma palinha do que já foi publicado:


Coroa de espinhos

Coroa de espinhos
Cravada na fronte
Derrama no Linho
Com sangue pesponte
Abre o caminho
Além do horizonte
Ele sozinho
Madeiro no monte
Sangue era vinho
Água era fonte
A todos filhinhos
Escreva e conte
Foi mais que carinho
Amor foi a ponte.

Camilo Borges



O Milénio

O leão não será mais rápido que o boi
em busca de pastagens
o cordeiro e o pássaro
nascerão de uma fórmula poética
e o lobo
o beijo terá na sua boca
Os jogos dos meninos
serão com as aves
uma pomba e uma águia
navegarão
em águas de branco lôdo
Um anjo passará
em forma lírica
ao mundo o seu desejo.

João Tomaz Parreira



Confissão e agradecimento de um ex-inimigo

Dos que amam a Ti:

pude estar perto a eles,

e conhecê-los.



Apertaram minha mão

sem importar com o odor do pecado.

Comi-lhes do pão,

e , defronte e dentre a

meus olhos,

cansados ossos,

me disseram:


"Irmão".

Sammis Reachers

terça-feira, 17 de março de 2009

MAIS DE 40 MILHÕES DE CRIANÇAS AFRICANAS SÃO ÓRFÃS


Um desafio para o amanhã.

A Cruz Vermelha lançou uma campanha alertando que "um tsunami silencioso" está destruindo toda uma geração de crianças africanas que contraíram o vírus HIV ou perderam os pais devido à doença.A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estima que 12,3 milhões de crianças africanas já perderam pai e/ou mãe devido à Aids, e que a cifra pode dobrar até 2010.
Outras crianças precisam cuidar dos pais doentes, incapazes de manterem a família, o que prejudica as chances de que esses meninos e meninas tenham educação decente - tornam-se, portanto, mais vulneráveis a abusos e à prostituição, segundo a Cruz Vermelha. "Um silencioso tsunami está varrendo toda uma geração, deixando milhões de crianças sob risco", disse Emma Kundishora, da Cruz Vermelha do Zimbábue, em nota.
ONGs dizem que a enorme mobilização global para ajudar as vítimas do tsunami de dezembro na Ásia acabou retirando dinheiro que iria para programas na África. "Se não fizermos algo hoje, perderemos os administradores, os líderes empresariais, os trabalhadores e os clientes de amanhã. Temos de começar a investir nessas crianças agora", disse Kundishora.
A campanha será realizada em dez países do sul da África e terá como objetivo ampliar as medidas de prevenção contra a Aids e os programas de apoio e tratamento doméstico para crianças soropositivas mantidos pela Cruz Vermelha. A entidade pediu maior coordenação com outras organizações para melhorar o atendimento dado a órfãos da Aids dentro das suas próprias comunidades.
"Algumas crianças têm pais em estado terminal e, portanto, precisam cuidar delas, e às vezes estão também doentes. Outras crianças têm trauma psicológico", disse Cynthia Mpati, diretora do programa governamental sul-africano de merenda escolar, durante o lançamento da campanha em Johanesburgo.
A Aids já deixou mais de 4 milhões de crianças órfãs no sul da África, que é o epicentro da epidemia global da doença. A África do Sul tem o maior contingente mundial de infectados -- 5 dos 45 milhões de habitantes. Logo ao lado, a pequena Suazilândia tem a maior taxa mundial de infecção -- dois em cada cinco adultos estão contaminados com o HIV.

Especialistas dizem que a Aids está afetando todos os níveis da vida comunitária e econômica, matando trabalhadores qualificados e arrimos de família nas fases mais produtivas das suas vidas e privando comunidades rurais de lavradores e de técnicas normalmente transmitidas de geração em geração. "Se não prepararmos as crianças, não vamos treiná-las. É o futuro da força de trabalho que está em jogo", disse Françoise Le Goff, diretora da Cruz Vermelha no sul da África, em um curta-metragem sobre os efeitos devastadores da Aids sobre as crianças.

NIGÉRIA TEM OITO MILHÕES DE ÓRFÃOS

O número de órfãos na Nigéria se aproxima de oito milhões e registra um aumento constante, principalmente por causa da pandemia de HIV-Aids, denunciou nesta quarta-feira o Unicef em razão do Dia Mundial da Criança Africana. A data, celebrada pela ONU todo 16 de junho, é comemorada este ano sob o lema: "Os órfãos da África - nossa responsabilidade coletiva".
"Na Nigéria, uma rápida avaliação dos órfãos e das crianças vulneráveis, realizada em 2004, revelou que havia cerca de sete milhões de crianças que haviam perdido pelo menos um dos pais em 2003. Um ano depois, o número havia aumentado em 800.000", afirmou Christine Jaulmes, porta-voz do Unicef.
"Deles, cerca de 1,8 milhão são órfãos da Aids e com a rápida propagação do vírus, o número de órfãos poderia chegar a 8,2 milhões em 2010", acrescentou. A Nigéria é o país mais populoso da África, com 130 milhões de habitantes, dos quais a maioria vive com menos de um dólar por dia, segundo a ONU. O Unicef destaca que em 2004 havia 43 milhões de órfãos em toda a África subsaariana, número que representa um aumento de mais de um terço com relação a 1990.

Fonte: Agência France Presse

via http://www.amigosdaafrica.org/

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ditadura espionou missionários



Documentos mostram que regime militar interferiu na ação das agências cristãs que atuavam entre indígenas.


O regime militar brasileiro, que perdurou entre 1964 e 1985, espionou os missionários cristãos que atuavam entre os povos indígenas. A informação consta de um calhamaço de documentos guardados havia 30 anos na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) e que, desde janeiro, estão abertos à consulta. São 92 caixas de material – relatórios, cartas, fotos e textos confidenciais – contendo um histórico de como o Estado brasileiro vigiou a ação de obreiros cristãos, sobretudo católicos, durante a ditadura. Grande parte dos documentos foi produzida pela extinta Assessoria de Segurança e Informações, um braço do famigerado Serviço Nacional de Informações, o SNI.

O principal alvo das investigações dos arapongas foi o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão vinculado à Igreja Católica Romana. Fundado em 1972, o órgão foi severamente vigiado durante o governo do então presidente Ernesto Geisel (1974-1979), o quarto general a chefiar o país. A rede de informações ia desde o alto escalão da Funai, passava pelas delegacias regionais do órgão e pelos capitães de postos indígenas. O “dossiê Cimi” engloba em torno de 2 mil páginas. Num dos documentos, o general de Exército Ismarth de Araújo Oliveira, que presidiu a Funai durante a gestão de Geisel, queixou-se dos bispos católicos Pedro Casaldáliga e Tomás Balduíno, co-fundadores do Cimi, classificando-os como a “ala esquerdista da igreja” e acusando-os de usar o índio como instrumento, “criando agitação em áreas tranquilas”.

O Conselho de Missão entre Índios, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), não tem conhecimento oficial de espionagem de pastores que trabalharam em áreas indígenas no período da ditadura militar. Mas está registrado nos arquivos da IECLB, que abriu, inclusive, processo administrativo para apurar suas causas, a expulsão, em 1979, do casal de missionários Roberto e Lori Altmann da Aldeia Indígena 7 de Setembro, no Parque Aripuanã, localizada entre o município de mesmo nome, no Mato Grosso, e Cacoal (RO).

“O motivo alegado para a nossa expulsão era a de que não correspondíamos ao que a Funai esperava do trabalho de missionários e também a suposta incompatibilidade com funcionários do órgão na área”, disse o pastor Roberto em depoimento à Agência Latino-americana e Caribenha de Comunicação. Lori e Roberto desenvolviam, então, o chamado pastorado de convivência na comunidade indígena suruí. “Nós passamos a morar na aldeia 7 de Setembro, dentro do Posto da Funai, e isso gerou tensões”, avalia Roberto Altmann.

Tanto o Cimi quanto as missões ligadas à Associação das Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) demonstraram interesse em conhecer na íntegra os documentos relativos ao período. No entender dos obreiros cristãos envolvidos na ação missionária com os povos indígenas, a postura do Estado brasileiro durante o período pode ajudar a compreender a atual política da Funai e de órgãos oficiais em relação à questão. Nos últimos anos, diversos entraves legais têm sido impostos às agências missionárias.

Fonte: Portal CRISTIANISMO HOJE - www.cristianismohoje.com.br/

(Com reportagem da Agência Latino-americana e Caribenha de Comunicação – ALC)
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